23 janeiro 2009

Paixões no Presente, Saudades do Futuro (Poemas), 1995



Agarro o pensamento
e paro por um pequeno momento
o tempo.
Dobro e redobro o papelinho,
guardo (a ideia) na carteira
e espero que a inspiração
dure a semana inteira.


Janeiro de 1995

4 comentários:

Anónimo disse...

Bravo, Luis

Seus poemas são como pães na mesa (faminta) do mundo. Que sejam eternos.

Prazer!

Abçs,

Benny Franklin
Belém - Brasil

Anónimo disse...

Benny, obrigado pela sua atenção. Eu de nitroglicerina pura, expressão que me ficou da minha rápida passagem pelo seu blogue, percebo pouco, mas lá que a dimensão poética é de largo calibre, disso não me ficaram dúvidas. Mande mais.

Abraço,
Luis Santos
Alhos Vedros - Portugal.

Anónimo disse...

Uma sensibilidade irradiante,
um olhar fixo no horizonte,
em viagem onirica permanente.
Abçs,
Vítor

Anónimo disse...

Poemas existem que não são mais do que o espelho da alma. E eu não sei o que é, mas o que leio é muito bom.

Palavras que me fazem regressar à memória uma canção do Represas que ainda há pouco ouvi e que muito gostei:
"O voo é largo, é longa a rota
quando é amargo um beijo adoça
e um abraço reconforta
descemos sempre à nossa porta".

De uma canção muito bonita que dá como nome O voo da garça". Parecem-me versos que estão à altura dos seus e que, por isso, os ofereço.

Aquele Abraço.