30 outubro 2009

"Virginity Hymen"

Um kit para simular a virgindade está à venda na Internet e está a causar polémica no mundo muçulmano onde os homens continuam a exigir que as mulheres sejam virgens antes do casamento. A invenção japonesa simula a perda de sangue durante a primeira relação sexual.

Por apenas 29,5 dólares ou cerca de 20 euros está à venda um kit na Internet que simula a virgindade. De invenção japonesa e comercializado pela empresa chinesa Gigimo, ao ser colocado na vagina 20 minutos antes da relação sexual, dilata dentro do corpo com o calor humano. Quando houver penetração, deita um líquido vermelho idêntico ao sangue para simular a ruptura do hímen.

No site da Gigimo, diz que «com este produto, você pode ter a sua primeira noite de volta a qualquer hora», garantindo «Acrescente alguns gemidos e você não será descoberta».

Segundo diário espanhol «El Pais», este produto já está a gerar polémica no Egipto onde um grupo de teólogos, imãns e activistas mobilizou-se contra a venda deste kit, exigindo a sua proibição, alegando que «expandem o vício e animam as raparigas a manter relações ilícitas por saberem que podem recupera a sua virgindade».

26 outubro 2009

Um guerreiro da luz, antes de entrar num combate importante, pergunta a si mesmo: "até que ponto desenvolvi a minha habilidade?".

Ele sabe que as batalhas que travou no passado acabaram sempre por lhe ensinar alguma coisa. Entretanto, muitos destes ensinamentos fizeram o guerreiro sofrer além do necessário. Mais de uma vez, ele perdeu o seu tempo lutando por uma mentira. E sofreu por pessoas que não estavam à altura do seu amor.

Os vencedores não repetem o mesmo erro. Por isso, o guerreiro só arrisca o seu coração por algo que valha a pena.

Paulo Coelho, Manual do Guerreiro da Luz. Cascais: Ed. Pergaminho, p.26.

21 outubro 2009

Menina e Menino

Maria Luis, 6 anos, desenho a esferográfica
Nota importante: O leve enrugamento na superfície do papel, aqui oculto, mas muito nítido no original, deve-se à ocorrência de um tremor de terra.

20 outubro 2009

17 outubro 2009

A diferença entre conhecimento e sabedoria

Dois discípulos procuraram um mestre para saber a diferença entre Conhecimento e Sabedoria.
O mestre disse-lhes: Amanhã, bem cedo, coloquem dentro dos sapatos vinte grãos de feijão, dez em cada pé. Subam, em seguida, a montanha que se encontra junto a esta aldeia, até o ponto mais elevado, com os grãos dentro dos sapatos.

No dia seguinte os jovens discípulos começaram a subir o monte. Lá pela metade um deles estava padecendo de grande sofrimento: seus pés estavam doloridos e ele reclamava muito.
O outro subia naturalmente a montanha. Quando chegaram ao topo um estava com o semblante marcado pela dor; o outro, sorridente.

Então, o que mais sofreu durante a subida perguntou ao colega: - Como você conseguiu realizar a tarefa do mestre com alegria, enquanto para mim foi uma verdadeira tortura?
O companheiro respondeu: - Meu caro colega, ontem à noite cozinhei os vinte grãos de feijão.

(autor desconhecido)

Yes, we can (a versão portuguesa é imbatível)


16 outubro 2009

Eliminar o medo
Amor à Verdade
Eliminar ambição - Lei do Silêncio
Compaixão - Pureza de Alma

"Não olheis para trás e não vos preocupeis com o que está adiante. Estejais disponíveis sempre e preparai-vos para o contacto directo"

Trigueirinho

13 outubro 2009

Depressão e Fitoterapia

pessoas com dor crónica têm mais facilidade em desenvolver depressão

Na área de fitos, o primeiro nome que primeiro vem à lembrança no tratamento da depressão é Erva de São João (hipericum perfuratum), considerada por muitos o prozac natural. E não é para menos. Sua eficiência já atestada em laboratórios europeus tem ajudado a milhões em todo o mundo. Um texto publicado no British Medical Journal cita 23 pesquisas que demonstram que o antidepressivo natural não provoca efeitos colaterais sérios.
Ao lado da Erva de São João, vem a conhecida Passiflora, erva calmante que reduz a ansiedade e protege nervos enfraquecidos. O conhecido Doutor Earl Mindel conhecido autor na área de fitoterápicos coloca Passiflora como um dos melhores tranqüilizantes da Natureza e informa que a erva funciona rapidamente sendo excelente coadjuvante no tratamento de ansiedade e depressão.
Estes e outros produtos naturais encontram-se disponíveis em farmácias homeopáticas e casas de produtos naturais, embora os profissionais de saúde recomendem que todo medicamento, mesmo os naturais, não devem ser utilizados sem recomendação ou prescrição específica.

O que fazer por si próprio
Há outros passos que você pode dar para entender e enfrentar seu problema depressivo. Aqui alguns deles.
1 Faça terapia. O terapeuta poderá ajudá-lo a encontrar um caminho para mudar as circunstâncias.
2. Faça exercícios regularmente – pelo menos três vezes por semana.
3. Pratique dieta saudável, com aporte suficiente de vitamina B6 e B12, tiamina, ácido fólico, magnésio, ferro, zinco e ômega 3 e 6. Elimine alimentos que provoquem alergia; aumente o consumo de frutos e vegetais de cor escura, faça eliminação diária, afaste-se de glúten, use dieta equilibrada.
4. Consuma alimentos que auxiliem a elevar seus níveis de serotonina. Bons exemplos: aveia, leite, massas e outros alimentos ricos em carboidratos.
5. Observe-se a aprenda a dizer “não”.
6. Faça desintoxicação regularmente. O processo é muito útil para limpar o organismo de poluentes e certos metais absorvidos da atmosfera e que podem contribuir para os sintomas depressivos.

10 outubro 2009

Curso de Escutatória, Rubem Alves

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular.

Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma". Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.

Parafraseio o Alberto Caeiro: "Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma". Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...

Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios. Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, abrindo vazios de silêncio, expulsando todas as idéias estranhas). Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades.

Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado".

Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou".

Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada. O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou". E assim vai a reunião. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.Eu comecei a ouvir.

Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras. A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa.

No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar. Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.

Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.

09 outubro 2009

06 outubro 2009

A Flor

“Pede-se a uma criança: Desenhe uma flor! Dá-se-lhe papel e lápis. A criança vai sentar-se no outro canto da sala onde não há mais ninguém. Passado algum tempo o papel está cheio de linhas. Umas numa direcção, outras noutras; umas mais carregadas, outras mais leves; umas mais fáceis, outras mais custosas. A criança quis tanta força em certas linhas que o papel quase não resistiu.
Outras eram tão delicadas que apenas o peso do lápis já era demais.
Depois a criança vem mostrar essas linhas às pessoas: Uma flor!
Contudo, a palavra flor andou por dentro da criança, da cabeça para o coração e do coração para a cabeça, à procura das linhas com que se faz uma flor, e a criança pôs no papel algumas dessas linhas, ou todas. Talvez as tivesse posto fora dos seus lugares, mas, são aquelas as linhas com que Deus faz uma flor!”

"A Flor", Almada Negreiros
in Antologia de Poesia Portuguesa, Volume II, pg 1616

05 outubro 2009

04 outubro 2009

Dados sobre a Língua Portuguesa na América

A língua portuguesa está a crescer em importância. Graças ao Brasil, está a ser ensinado em todo o Mercosul. Mais de 180 milhões de pessoas no Brasil usam o Português como língua principal, mas também há falantes de Português como primeira língua na Argentina, na Bolívia, no Paraguai e no Uruguai, onde surgiu um dialecto híbrido conhecido como “Portunhol”. Também é falado na Venezuela. Podem ser encontrados quase dois milhões de falantes na América do Norte (principalmente nos Estados Unidos, Canadá, Bermudas e Antígua e Barbuda). Na zona das Antilhas e do Suriname surgem dois crioulos que contêm um considerável acervo lexical de origem portuguesa. São eles o Papiamento (do port. papear) e o Saramacano.

in, dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br

02 outubro 2009

Jardim Zoológico de Lisboa

foto de Guilherme Silva
para o amigo Luis Carlos com estima e amizade