16 julho 2008


Question : The desire for liberation is also a desire, isn't it ?

NISARGADATTA Maharaj : Don't talk about liberation, talk about yourself, what you are. When you understand what you are, both knowledge and ignorance disappear. You only require knowledge so long as the ignorance is there.

------------------------------

"If one obtains and relishes the nectar of the Lord's feet, the charan-amrita, the mind can be conquered. This means that the mind will no longer hold sway over us; its mastery imposed on us from childhood will no longer oppress us... But how can such a state be attained? Only if one totally accepts the knowledge "I am" as oneself with full conviction and faith and firmly believes in the dictum I am that by I know "I am". This knowledge "I am" is the charan-amrita. Why is it called amrita - the nectar? Because... by drinking nectar, one becomes immortal. Thus, a true devotee, by abiding in the knowledge "I am" transcends the experience of death and attains immortality.""There are no conditions to fulfill. There is nothing to be done, nothing to be given up. Just look and remember, whatever you perceive is not you, nor yours. It is there in the field of your consciousness, but you are not the field and its content, nor the knower of the field. It is your idea that you have to do things that entangle you in the results of your efforts. The motive, the desire, the failure to achieve, the sense of frustration - all this holds you back. Simply look at whatever happens and know that you are beyond it."
-------------------------------

RANJIT MAHARAJ: Death is to the body. You are not the body. What comes must go, but you are ever there. Electricity doesn't worry if a bulb goes off. Put in another bulb and you get the light. You are everywhere. You are the source of everything. How can you die? Master makes you He (the Reality), no death for you. I still go ahead and say this is a dead body at the moment.Power is connected, it speaks. In a fraction of a second power can be disconnected.Be He, that's the main point.

13 julho 2008

12 julho 2008

Tudo


20. Um altar em construção

É verdade ou não
que inventaste uma nova religião
nunca foste a uma missa, nunca fizeste comunhão
depressa largaste a lei do Tao,
a pureza matemática macrobiótica,
da meditação transcendental, do Induismo, dos Vedas
a primeira abandonaste, os outros nunca tentaste.
Arreda Satanás,

É verdade que te ligaste aos espíritos antepassados
aos mortos que continuam vivos
princípios gerais de primitivos animismos,
vagueiam-te pelos pensamentos
elementos simples de livres budismos,
tu amante de diárias leituras cristãs
que tal como todos os jurados caminhos
de místicos, profetas e videntes, em ascensão
procuram as portas da libertação, da carne
anúncios de uma outra proeminência.
Arreda Satanás,

Sentes-te um Português de longe, não é?
conquistador, navegante, templário
de cruz vermelha em manto branco ao peito,
combatente não activo de Dinis
militante pacifista universal
de um lugar para a Língua Portuguesa,
um mensageiro de Isabel
que te trouxe a coroa de Rei dos Judeus
a coroa dos eleitos, do Espírito Santo
a lembrar as insígnias no alto da cruz,
um cavaleiro de Jorge
um vencedor de dragões
um sinaleiro de pombas.
Arreda Satanás,

Agora que todos juntaste é verdade ou não
que temos uma nova religião?
A religião das religiões.

Assente em rudimentar filosofia, é certo
numa pretensão de ser tudo
aprendiz de Deus entre deuses
quando se é pouco mais que nada
de fracos poderes entre os vivos
entre firmes pilares de limitados horizontes
todavia, um ser nada que não é vazio
um nada absoluto sedento de liberdade
troca-tintas de exercícios orientais, físicos e mentais
praticante de preces locais
com poderes especiais no jogo da vida

De uma Vida que em si é tudo
em curtes vegetarianas a meio tempo
curioso de práticas reikianas
buscador de apostólicas energias de cura
de revelados óleos essenciais
ou de naturais essências
que também vêm através das ciências
e do que mais estará por vir
porque tudo isto é tanto, muito pouco.

Salários Médios e Pobreza


COM(N)TENS(Ç)ÕES


DE 19 DE JULHO A 02 DE AGOSTO DE 2008
POSTO DE TURISMO DA MOITA

COM(N)TENS(Ç)ÕES

FOTOGRAFIA DE RAUL COSTA (ALIUSVETUS)

HORÁRIO
Segunda a Sexta: 9h - 12.30h ; 14h-18h
Sábados:10h-13h ; 15h-18h

Raul Costa, aliás "aliusvetus", 53 anos, natural de Peniche, informático de profissão, residente em Alhos Vedros desde 1996, assume-se como autodidacta e convictamente amador. Deu os primeiros passos ainda muito jovem no filme p/b de médio formato e posteriormente o de 35mm.
Actualmente, encontra-se totalmente rendido à fotografia digital, a qual, segundo ele próprio, lhe abriu portas para um mundo deslumbrante e “febril” de criatividade e recursos técnicos.
Tendo sido membro de várias comunidades fotográficas na Internet, tem a sua actual galeria on-line no endereço
www.pbase.com/aliusvetus.

Um amigo escreveu estas palavras sobre ele:

"Se, como é de uso dizer-se, uma imagem vale por mil palavras e se, a origem sagrada da linguagem não for refutada, logo emerge o poder imenso da fotografia. Revelação após revelação, traduzindo uma constante fixação do irrepetível momento, o tempo pára e tudo dança à volta da luz. Entre as suas sombras, os contornos da materialidade visível, cá vamos nós com as limitações que nos são intrínsecas.

Entre um determinado tipo de Pessoa (simultaneamente coisa única e todo o mundo), a Luz e a Revelação, eis a tríade por excelência da fotografia.

Conheço o Raul faz alguns anos. Os suficientes. A nossa amizade foi-se construindo numa habitual conversa que se faz no meio da rua, mesmo ali por perto de lugar nenhum, tal e qual a ilusão da vida. Fotografáveis paisagens utópicas, coloridas por calorosos sentidos humanistas, no comboio do tempo.

Sem nunca se meter em bicos de pés, o meu amigo sempre se dispõe à partilha e à dádiva. Assim, me tem feito o favor, ao longo dos anos, de livremente utilizar as suas deliciosas imagens para fins que me são próprios. Aqui e agora, em gratuita troca directa, eu lhe devolvo tudo, eternamente reconhecido pela generosidade da sua arte... de viver.

Em síntese, encontro nessas duas palavras a suprema razão que levam o Raul a oferecer-nos gentilmente, aqui e agora, este bom pedaço do seu mundo interior: a partilha e a dádiva, em prol de todos e de tudo, por um mundo que se quer mais digno.

Aproveitemos."

Luis Carlos Santos
Antropólogo, Alhos Vedros

02 julho 2008

A caminho do Cais Velho

Nos fios tensos
da pauta de metal
as andorinhas gritam
por falta de uma clave de sol.
...............
Justamente em boa hora,
relembrando os "Secos e Molhados"
(cliquem em cima do poema)