28 maio 2010
27 maio 2010
16 maio 2010
12 maio 2010
Latim e Português
Idiomas derivados do latim
Nós falamos atualmente um idioma derivado do Latim, língua hoje não utilizada como idioma corrente, mas que já foi muito importante. Hoje em dia ele é utilizado em expressões, como no Direito, disciplina que emprega várias palavras deste idioma.
Somente o Vaticano continua utilizando o latim como idioma oficial, e os documentos oficiais do Vaticano são escritos neste idioma ainda hoje.
Dos idiomas existentes, no mínimo oito se originaram do latim, entre eles nosso idioma, português. Os outros são italiano, espanhol, francês, catalão, provençal, galego e romeno.
Existiram outros idiomas originados no latim, mas que já foram extintos. Um exemplo é o dalmático, que era falado antigamente na região costeira da Dalmácia, localizado na Croácia.
Como surgiu o português
O português foi moldado a partir de novos sotaques ao se falar o latim, nas regiões conquistadas pelo Império Romano.
A Península Ibérica, que foi dominada e se tornou uma província romana desde o fim do século 3 a.C, foi palco destas transformações.
O latim começou a ser modificado e ganhar as características que derivaram o português durante o século 5 (período das invasões bárbaras) e o século 8 (período das invasões árabes).
No entanto, foi necessário esperar até o século 12 para que o dialeto conhecido como galego-português surgisse, com as características iniciais deste idioma.
Mais alterações foram introduzidas e o próprio idioma foi mudando durante os quatro séculos seguintes. No final deste período, o galego e o português já eram idiomas distintos.
No entanto, a língua de um povo é algo vivo, em constante mutação.
Tanto, que o português falado em Portugal contém vários termos e regras que não possuímos, assim como os outros países de língua portuguesa.
E nós, depois de sermos colonizados pelos portugueses, modificamos bastante o idioma, introduzindo palavras de origem indígena, negra e de todos os outros povos que contribuíram com a formação de nossa identidade cultural, como holandeses.
(texto do Brasil, autor desconhecido)
Nós falamos atualmente um idioma derivado do Latim, língua hoje não utilizada como idioma corrente, mas que já foi muito importante. Hoje em dia ele é utilizado em expressões, como no Direito, disciplina que emprega várias palavras deste idioma.
Somente o Vaticano continua utilizando o latim como idioma oficial, e os documentos oficiais do Vaticano são escritos neste idioma ainda hoje.
Dos idiomas existentes, no mínimo oito se originaram do latim, entre eles nosso idioma, português. Os outros são italiano, espanhol, francês, catalão, provençal, galego e romeno.
Existiram outros idiomas originados no latim, mas que já foram extintos. Um exemplo é o dalmático, que era falado antigamente na região costeira da Dalmácia, localizado na Croácia.
Como surgiu o português
O português foi moldado a partir de novos sotaques ao se falar o latim, nas regiões conquistadas pelo Império Romano.
A Península Ibérica, que foi dominada e se tornou uma província romana desde o fim do século 3 a.C, foi palco destas transformações.
O latim começou a ser modificado e ganhar as características que derivaram o português durante o século 5 (período das invasões bárbaras) e o século 8 (período das invasões árabes).
No entanto, foi necessário esperar até o século 12 para que o dialeto conhecido como galego-português surgisse, com as características iniciais deste idioma.
Mais alterações foram introduzidas e o próprio idioma foi mudando durante os quatro séculos seguintes. No final deste período, o galego e o português já eram idiomas distintos.
No entanto, a língua de um povo é algo vivo, em constante mutação.
Tanto, que o português falado em Portugal contém vários termos e regras que não possuímos, assim como os outros países de língua portuguesa.
E nós, depois de sermos colonizados pelos portugueses, modificamos bastante o idioma, introduzindo palavras de origem indígena, negra e de todos os outros povos que contribuíram com a formação de nossa identidade cultural, como holandeses.
(texto do Brasil, autor desconhecido)
11 maio 2010
Meu Primeiro Amor
Meu primeiro amor
Tão cedo acabou, só dor deixou
Nesse peito meu
Meu primeiro amor
Foi como uma flor que desabrochou
Logo morreu
Nessa solidão sem ter alegria
O que me alivia são meus tristes ais
São prantos de dor que dos olhos caem
É por que bem sei quem eu tanto amei
Não verei jamais
Saudade palavra triste quando se perde um grande amor
Na estrada longa da vida eu vou chorando a minha dor
Igual uma borboleta vagando triste por sob a flor
Teu nome sempre em meus lábios irei chamando por onde for
Você nem sequer se lembra de ouvir a voz desse sofredor
Que implora por teu carinho, só um pouquinho de seu amor.
Maria Bethânia e Caetano, juntos e ao vivo.
Composição: Herminio Gimenez
Tão cedo acabou, só dor deixou
Nesse peito meu
Meu primeiro amor
Foi como uma flor que desabrochou
Logo morreu
Nessa solidão sem ter alegria
O que me alivia são meus tristes ais
São prantos de dor que dos olhos caem
É por que bem sei quem eu tanto amei
Não verei jamais
Saudade palavra triste quando se perde um grande amor
Na estrada longa da vida eu vou chorando a minha dor
Igual uma borboleta vagando triste por sob a flor
Teu nome sempre em meus lábios irei chamando por onde for
Você nem sequer se lembra de ouvir a voz desse sofredor
Que implora por teu carinho, só um pouquinho de seu amor.
Maria Bethânia e Caetano, juntos e ao vivo.
Composição: Herminio Gimenez
10 maio 2010
08 maio 2010
Exploração de mão-de-obra infantil na Costa do Marfim
07 maio 2010
Lusofonia em Construção
Mia Couto diz que "há línguas moçambicanas que correm o risco de desaparecer"
O escritor moçambicano considera que a "valorização da língua portuguesa não pode ser construída às expensas do rico patrimônio linguístico de Moçambique".
Maputo - O escritor moçambicano Mia Couto defendeu a equiparação das línguas moçambicanas com o português, por eventual risco de os idiomas de Moçambique desaparecerem devido à suposta redução de adeptos.
"Há línguas moçambicanas que correm o risco de desaparecer. Há escolas que continuam a proibir os estudantes de se exprimirem nas suas próprias línguas dentro do recinto escolar", disse Mia Couto, durante um encontro, em Maputo, sobre o Dia da Língua e Cultura da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), transcorrido ontem.
Mia Couto, o escritor moçambicano que mais vende e com mais livros traduzidos no mundo, lançou "Recados para dentro de Moçambique: nacionalizar todas as línguas nacionais", um "desafio" que, disse, visa "criar diversidade, sem hegemonia", entre o português e as 28 línguas moçambicanas.
O escritor moçambicano considera que a "valorização da língua portuguesa não pode ser construída às expensas do rico património linguístico de Moçambique", daí que "o desafio é criar diversidade, sem hegemonia". "Mas não creio que nos aproximemos dessa meta", frisou.
Contrariado com a introdução do novo acordo ortográfico do português, Mia Couto considera que a ideia da mudança da grafia resulta de "soluções folclóricas" e exortou a "uma certa vigilância".
"O que trago como sugestão, nesta matéria, é um apelo para uma certa vigilância. Tenhamos cautela com as soluções folclóricas, que parecerem inovadoras, mas que são apenas cópia do que fazem os vizinhos", disse Mia Couto.
A propósito do novo acordo ortográfico, o professor Lourenço do Rosário, reitor da Universidade Politécnica de Moçambique, destacou o "olhar desconfiado dos africanos" em relação às alterações da grafia portuguesa.
"Tendo sido o acordo ortográfico ou o processo de elaboração deste uma das primeiras iniciativas de reflexão comum sobre a língua, fica patente o olhar desconfiado dos africanos, sobretudo de Angola e Moçambique, quer do ponto de vista científico, quer do ponto de vista político, cujas sequelas persistem até hoje, embora com menor intensidade", considerou.
Moçambique ainda não ratificou o novo acordo ortográfico.
(in, http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=9948500&canal=403)
O escritor moçambicano considera que a "valorização da língua portuguesa não pode ser construída às expensas do rico patrimônio linguístico de Moçambique".
Maputo - O escritor moçambicano Mia Couto defendeu a equiparação das línguas moçambicanas com o português, por eventual risco de os idiomas de Moçambique desaparecerem devido à suposta redução de adeptos.
"Há línguas moçambicanas que correm o risco de desaparecer. Há escolas que continuam a proibir os estudantes de se exprimirem nas suas próprias línguas dentro do recinto escolar", disse Mia Couto, durante um encontro, em Maputo, sobre o Dia da Língua e Cultura da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), transcorrido ontem.
Mia Couto, o escritor moçambicano que mais vende e com mais livros traduzidos no mundo, lançou "Recados para dentro de Moçambique: nacionalizar todas as línguas nacionais", um "desafio" que, disse, visa "criar diversidade, sem hegemonia", entre o português e as 28 línguas moçambicanas.
O escritor moçambicano considera que a "valorização da língua portuguesa não pode ser construída às expensas do rico património linguístico de Moçambique", daí que "o desafio é criar diversidade, sem hegemonia". "Mas não creio que nos aproximemos dessa meta", frisou.
Contrariado com a introdução do novo acordo ortográfico do português, Mia Couto considera que a ideia da mudança da grafia resulta de "soluções folclóricas" e exortou a "uma certa vigilância".
"O que trago como sugestão, nesta matéria, é um apelo para uma certa vigilância. Tenhamos cautela com as soluções folclóricas, que parecerem inovadoras, mas que são apenas cópia do que fazem os vizinhos", disse Mia Couto.
A propósito do novo acordo ortográfico, o professor Lourenço do Rosário, reitor da Universidade Politécnica de Moçambique, destacou o "olhar desconfiado dos africanos" em relação às alterações da grafia portuguesa.
"Tendo sido o acordo ortográfico ou o processo de elaboração deste uma das primeiras iniciativas de reflexão comum sobre a língua, fica patente o olhar desconfiado dos africanos, sobretudo de Angola e Moçambique, quer do ponto de vista científico, quer do ponto de vista político, cujas sequelas persistem até hoje, embora com menor intensidade", considerou.
Moçambique ainda não ratificou o novo acordo ortográfico.
(in, http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=9948500&canal=403)
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