Caros Amigos
Somos mais ou menos uns setenta os que decidimos, tendo contribuido com os tais quinhentos escudos para as despesas de porte, trazer-vos hoje a primeira da série de dez Folhinhas a que tendes direito, assim iniciando renovar aquele ideário do Povo Português cuja Festa no dia em que se celebrava o Espírito Santo, isto é da Plenitude de Deus ou da Revelação de como é Divino o mundo, incluia, em Universo já sacralizado, a coroação de uma criança como Imperador ou Modêlo Supremo, uma comida gratuita e a abertura, ou supressão da cadeia da terra.
Como os da Festa foram todos expulsos, para a Guiné ou para o Brasil, aí pelos séculos XV e XVI, pensámos que já era tempo de regresso e de contínuo afirmar que um dia será a vida gratuita, que teremos em tôda a criança um candidato a modêlo de vida e que não haverá mais ninguém metido nas prisões, externas ou internas.
Nada será de um dia para o outro, mas iremos à nossa tarefa com tôda a calma, experimentando, poucos como somos, tornarmo-nos um tanto contagiosos e reaver o tesouro que se perdeu, mas de que ainda há lembrança nos Açores e muita prática no Brasil, com o nome de Culto do Divino. Aceitaremos que nos tratem de loucos, mas lhes asseguraremos que será sempre com todo juizo que realizaremos a loucura. Doutras vezes vos diremos, com nossa reduzida força, como iniciar a supressão das cadeias, como poderemos guardar tôda a vida a poesia com que nascemos, e saber como venerar, como adorar, e como cumprir, o Divino do Universo.
Devemos ainda dizer-vos que levamos conosco todos os que já anteriomente nos ajudaram a que sempre fizéssemos as coisas de modo a que a experiência fôsse possivel para todos. Talvez de quando em quando vos exporemos outras idéas. Porque afinal tudo isto é só uma tentativa de alicerce de império: Império de Servir.
Crescente do 4. de 93
Quadrinha de quando em quando
Pois é Império pioneiro Euro afro Brasileiro
e, se houver tempo, talvez
Nipo Sino Tailandês
Notinha:
E Tailandês por amor
de Malaca e de Timor
29 janeiro 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário