21 fevereiro 2006

Edições da Casa de Estudos

Nós e o Rio
Estórias de Cá e de Lá

Luis Santos

Edições Casa de Estudos de Alhos Vedros

(livro de crónicas em suporte digital)

a Alhos Vedros,
à Língua Portuguesa,
ao Mundo.

Introdução

Este livrinho é, na sua maior parte, o resultado de um conjunto de textos que foram publicados no jornal “O Rio”, sob a direcção de Mestre Brito Apolónia, e no qual eu próprio integrei o Conselho Redactorial, embora apenas durante uns escassos seis meses. O tempo suficiente, porém, para ficar com um cheirinho do que é fazer um jornal, tendo-se traduzido numa experiência bastante enriquecedora. Até pelo prazer de ter estado junto nessa aventura com o amigo António Tapadinhas.

Todos os textos aqui apresentados, à excepção de um ou outro, foram produzidos entre Outubro de 2003 e Setembro de 2005. São o caso, por exemplo, dos dois poemas que iniciam as duas partes do livro, cuja escolha se deve, sobretudo, a razões de ordem estética. Existem muitos textos escritos antes desse mês de 2003 que também teria interesse apresentá-los aqui, mas que para já, por razões de indisponibilidade pessoal, não integrarão o livrinho. Ficará, suponho, para uma próxima oportunidade.

O livro tem duas partes distintas. A primeira, Estórias daqui contadas por lá, constitui-se por textos que foram escritos a pensar no lugar em que vivo, Alhos Vedros, e nalguns casos na região circundante, com particular destaque para o Concelho da Moita. São textos que constituem reflexões sobre algumas reconhecidas carências locais, ao nível de certas infra-estruturas, e que, neste sentido, não passam de um mero dever de participação cívica, ou se quisermos, nalgumas simbólicas ideias que podem ajudar o poder autárquico a cumprir o seu dever.

A segunda parte, Estórias de lá contadas aqui, é constituída por textos de âmbito mais alargado, concretamente por reflexões feitas sobre o tema da Lusofonia e, portanto, sobretudo dirigido ao mundo que fala a Língua Portuguesa, ou seja, aos países, aos governos e às comunidades espalhados pelo mundo que quis o destino herdassem estes verbos próprios para comunicarem.

Aqui o local e o mundo se entrelaçam, globalizando-se o local e onde o global se localiza, e dão expressão a uma forma de pensamento que não é mais do que a necessidade de alimentação da nossa alma conjunta, sempre com a Língua Portuguesa no epicentro desta espiral em forma de livro. Estando conscientes, porém, que nós não existimos sem os outros, e a quem todo o respeito é devido, mas sentindo necessidade de afirmar o que somos e o que é nosso, ponto de partida para uma conversa que se quer duradoira e fraterna, onde seja possível todos viverem em paz, com satisfação de corpo e de espírito, e numa transcendental dimensão de vida que conjuntamente teremos de conquistar.










4 comentários:

jm disse...

Parabéns pelo livrinho e pelo texto.

Anónimo disse...

Impressão minha ou a foto é... minha !!!

Anónimo disse...

Teria todo o gosto em referir a autoria da foto. Acontece que não conheço ninguém que se chame AV1. Mas se quiser identificar-se terei todo o prazer...

Anónimo disse...

Lá se foi outro comentário !
A liberdade de expressão às cucuias...
Prometo que não volto a chatear, era só para confirmar o que já sabia.