No blog de estudante português na Suécia http://uniupp.blogspot.com/2006/02/semana-da-galiza.html li:
Semana da Galiza em Braga
um evento organizado pelo núcleo de Braga da ATTAC-Potugal com a participação da Associação de Amizade Galiza-Portugal e do Movimento de Defesa da Língua e que propõe revigorar os laços entre o povo galego e os portugueses.
Diz o criador do Blog que
Apesar do que os devaneios franquistas em Espanha e o políticamente correcto em Portugal possam levar a pensar, a verdade é que os portugueses e os galegos, mais do que irmãos, são povos gémeos. Isto porque a ascensão do Condado Portucalense à categoria de reino independente em 1143 foi o culminar de um processo de autonomização daquilo que era na prática a Galiza sul. Por outras palavras, os portugueses nasceram como galegos que constituiram a sua própria autonomia. De tal modo que a língua falada dos dois lados do rio Minho era o galego-português, a língua comum usada pelo povo, feita idioma oficial do reino por D. Dinis e na qual ele próprio escreveu, uma língua distinta do leonês (hoje também conhecido como mirandês) e do castelhano.Malgrado o que o nacionalismo espanhol e a falta de vontade em Portugal possam ter feito, os laços que nos unem à Galiza continuam vivos - incluindo o uso do galego-português moderno a norte do rio Minho - mas são laços que precisam de ser nutridos, revigorados e mantidos pelo trabalho tanto dos galegos, como dos portugueses. Entre os dias 18 e 26 de Março, vai ter lugar em Braga algo que contribui para esse esforço: a Semana da Galiza!
Margarida Castro
dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br
12 março 2006
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3 comentários:
Para além das afinidades linguísticas, o galaico-portugês, os galegos muito têm feito para preservar a sua cultura e tradições. Seria bom que a semana galega se estendesse a outras cidades e vilas históricas tais como Alhos Vedros
Aqui na Casa de Estudos já se vai estendendo. Esperemos que a onda cresça como têm crescido os Dialogos Lusófonos.
SEMANA DA GALIZA: PALESTRA DE Â. CRISTÓVÃO hdez2005
Pode ser de interesse para alguns foreiros a seguinte...:
...
PALESTRA DE ÂNGELO CRISTÓVÃO [Secretário da Associação de Amizade
Galiza-Portugal: www.lusografia.org ]
CONFERÊNCIA E DEBATE SOBRE «O MOVIMENTO ASSOCIATIVO COMO ELEMENTO DE
DEFESA DA LÍNGUA NA GALIZA».- SEMANA DA GALIZA EM BRAGA, BIBLIOTECA
LÚCIO CRAVEIRO DA SILVA (18 DE MARÇO DE 2006)
Participo em representação da ASSOCIAÇÃO DE AMIZADE GALIZA-PORTUGAL.
Em seu nome agradeço o convite dos organizadores desta SEMANA DA
GALIZA EM BRAGA. Provavelmente não serei capaz, nos próximos minutos,
de dar toda a informação que seria desejável. É por isto que fico ao
vosso dispor para esclarecer, no debate posterior, as dúvidas que
puderem ficar.
O tema desta palestra é "O associativismo na defesa da língua na
Galiza". Se há uma associação indispensável num evento cultural em
Braga relacionado com a língua e Galiza, é as Irmandades da Fala da
Galiza e Portugal. Amizade Galiza-Portugal e outras entidades sempre
temos colaborado na realização de edições conjuntas com as IF, dando
como resultado nos últimos 20 anos a promoção de 4 revistas
internacionais editadas nesta cidade (Nós, Temas do Ensino e O Ensino
e Cadernos do Povo), e mais de 70 livros em diversas coleções (poesia,
ensaio, teatro, antologias, atas de congressos, etc). A não esquecer:
o grupo de professores e artistas bracarenses no entorno das
Irmandades da Fala promoveu, também, a participação da «Delegação de
Observadores da Galiza» nos Acordos Ortográficos. Em Braga realizámos
conjuntamente, também vários congressos, promovémos um grupo poético e
constituímos a GERAÇÃO DA LUSOFONIA, reunindo sob este epíteto os
escritores galegos que, desde a década de 80, assumimos o discurso da
unidade da língua e escrita comum da nossa língua. Contudo, se algum
ano pode ser salientado como fundacional, este é 1990, com dois textos
de um simbolismo especial: o volume Mátria da Palavra (Incipit Líber
da Lusofonia), da coleção Cadernos do Povo, e o volume VI dos Temas do
Ensino de Linguística, Sociolinguística e Literatura, sob o
esclarecido título Ressurgimento galego, essa lusofonia.
Permitam-me também contextualizar brevemente esta Semana da Galiza em
Braga que nos trouxe hoje aqui. Não é esta uma atividade isolada na
história, pois faz parte de uma trajectória de relacionamento iniciada
há duas décadas de que me sinto, pessoalmente, co-partícipe.
Em 1988, o contacto pessoal com estudantes da Faculdade de Letras do
Porto, entre os que estava Manuel Loff, da AEFLUP, conduziu à
realização de umas jornadas de actividades para o relacionamento entre
estudantes, nesse local universitário. Lá tivemos conhecimento da
queima das fitas e tivemos a experiência de, pela primeira vez, dormir
numa república dentro da República Portuguesa. Essa Semana do Porto
foi seguida pela Semana Braga-Galiza de 3 a 9 de Abril de 1989,
organizada desta parte da raia pela Associação Académica da
Universidade do Minho, e da parte de cima da raia, por Iolanda Aldrei,
Ângelo Brea e eu mesmo. Lá estivemos mais de 100 estudantes galegos
participando em conferências, debates e outras actividades culturais,
numa semana de experiências muito frutíferas. Esta, por sua vez, teve
continuidade noutra Semana Cultural em Ourense, onde a participação
foi também numerosa, de ambos os lados da raia.
A AAG-P é uma entidade cultural nascida em 1980 na Galiza e tem como
fim fundamental «...fomentar as relações culturais entre a Galiza e
Portugal, por ser dois Povos da mesma área cultural, linguística e
literária, com interesses comuns» (Artigo 2 dos Estatutos). Integrada
por pessoas lusófonas, a sua atividade desenvolve-se nos dois Estados
ibéricos em colaboração com outras entidades culturais e instituições.
Os seus membros participam em congressos, encontros e debates sobre
questões de culturas lusófonas em geral, e da língua portuguesa em
particular, no desenvolvimento dos objetivos marcados nos estatutos:
«O fomento das belas artes e a realização de estudos, trabalhos e
investigações etnográficas, sociológicas, económicas...»
Em temas de língua, a linha de atuação foi sempre a integração da
Galiza na Lusofonia. Assim, apoiou a Comissão Galega do Acordo
Ortográfico, nos Acordos do Rio de Janeiro e Lisboa. O Prof. Dr.
António Gil Hernández, membro da nossa Associação, participou nas
sessões de trabalho que conduziram ao Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa em 1990.
Em 1993 criou-se, no seio da Associação, o Instituto de Estudos
Luso-Galaicos (I.E.L-G), que tem como objetivos, além dos próprios da
Associação, a prospecção da situação lusófona da Galiza (espanhola) e
a projeção da Lusofonia na Galiza e desde a Galiza, com especial
ênfase na situação da língua.
Mantém a página web www.lusografia.org/amizadegp em que são publicados
artigos e informações relativos à língua portuguesa na Galiza.
Para além das publicações em forma de livros e artigos, realizadas
pelos nossos associados noutras editoras, como as do Presidente,
Xavier Vilhar Trilho (A remodelação federal-confederal do reino da
Espanha), ou por António Gil (Silêncio Ergueito, Luzes e espírito,
Baralha de Sonhos, ou a edição crítica do livro de João Vicente
Biqueira, Poesia e Ensaio), a associação tem uma linha editorial própria.
Em 2003 começou a organização dos «Seminários de Política
Linguística». Durante a realização do Segundo, em 2004, a associação
lançou o livro Do latim às Línguas Nacionais: introdução à história
social das línguas europeias, do sociólogo Lluís Aracil, de que sou
organizador. A edição de 2006 (que terá lugar em Santiago de
Compostela, em 28, 29 e 30 de Março), está dedicada ao estudo e
difusão da obra do sociolinguista António Gil, que lançará o seu
último livro Temas de Linguística Política, que já pode adquirir-se na
Livraria Minho [DE BRAGA]. Este lançamento foi adiantado para o Sábado
25, pelas 15 horas, na Casa dos Crivos, numa ato que será apresentado
pelo escritor e tradutor Mário Herrero.
A AAG-P colabora com outras associações lusófonas, quer na edição de
livros e revistas, quer na realização de diversas atividades cívicas e
académicas.
- 2000: Em Santiago de Compostela, «IV Congresso Internacional de
Língua, Cultura e Literaturas Lusófonas: Galiza, Portugal, Brasil,
Palop-Timor», de 13 a 15 de Setembro de 2000, junto com as Irmandades
da Fala da Galiza e Portugal e a Associação Galega de Escritores (AGE).
- 2003: Comunicado conjunto de diversas entidades culturais, «A
reforma ortográfica e a língua na Galiza», em defesa da unidade da
língua. - 2004: «Proposta de reforma do Estatuto de Autonomia da
Galiza», de modo a garantir os direitos linguísticos dos cidadãos
http://www.proposta2004.tk/
- 2004: Representação conjunta da Galiza (com o MDL e AGAL) no Foro
Social Europeu de Londres, em que se expôs a situação da língua na Galiza
- 2005: «Petição ao Parlamento Europeu» http://www.peticao-pe.tk , em
que se solicita «Que as instituições europeias se abstenham de
promover a segregação linguística das minorias nacionais, e seja
reafirmada a unidade da língua portuguesa, nacional ou oficial na
Galiza, Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e
Príncipe, Moçambique e Timor Lorosae». Em 1 de Janeiro de 2006 a RTP
emitiu durante no «Jornal da Tarde», uma reportagem de 8 minutos sobre
esta campanha -em que ainda estão a trabalhar as entidades promotoras,
AAG-P e MDL. O vídeo é acessível na excelente página da internet do
professor Celso Álvarez Cáccamo:
http://www.udc.es/dep/lx/cac/vo/20060101IT/index.htm
A Petição ao Parlamento Europeu, campanha que continua activa, já tem
dado o seu primeiro fruto: A Comissão admitiu a nossa petição e, sem
pronunciar-se sobre o fundo da questão, transmitiu-na à Comissão de
Cultura, que a deve ter em conta para a elaboração das suas políticas.
O primeiro parágrafo desta petição diz o seguinte:
1. A língua da Galiza, ou galego, sob o nome de português, já é língua
oficial do Parlamento Europeu, e os cidadãos espanhóis lusófonos que
se reconheçam como tais podem usá-la nas instituições europeias. Um
claro exemplo é o representado pelos ex-deputados galegos que, durante
as anteriores legislaturas, decidiram usar, oralmente e por escrito, a
língua da Galiza nas suas intervenções: os Sres. José Posada e Camilo
Nogueira (ver:
http://www.empresas.mundo-r.com/31088W0001/language.htm ), que
falaram e escreveram habitualmente o português com sotaque e léxico da
Galiza, foram traduzidos para as outras línguas pelos funcionários que
no Parlamento Europeu realizam traduções da língua portuguesa. Em
consequência, os representantes europeus dos estados espanhol e
português têm a obriga, por respeito aos seus respetivos cidadãos, de
chegar a um acordo sobre os usos do português nas instituições europeias.
Comentarei brevemente: é doutrina tradicional no galeguismo, até
meados do século XX, a consideração do galego como a mesma língua
portuguesa, não uma língua diferenciada. O nominalismo não é um
argumento válido para a demonstração da existência de uma nova língua.
Utilizar a expressão "galego" para o português da Galiza, é tão
legítimo como dizer "brasileiro" para a língua portuguesa falada no
Brasil, com uma diferença, a língua de que falamos nasceu no
território da antiga Gallaecia, que abrangia amplamente o condado
bracarense. Nos fins da década de 70 o saudoso professor Rodrigues
Lapa propunha a assunção do português e dos autores clássicos
portugueses para corrigir a péssima situação do galego. A agressiva
reação protagonizada pelo galeguismo oficial contra estas propostas,
pressagiava o desastre actual em que estamos mergulhados. O português
galego acha-se numa situação crítica, com uma perda de utentes em
progressão a favor do castelhano e uma incapacidade dos âmbitos
oficiais e para-oficiais de imprimir uma mudança de rumo. O modelo do
galego como língua popular e as consignas a ele associadas resultaram
um fracasso patente. Quando Lapa explicitava a necessidade de
recuperar a distinção entre fala e língua de cultura, estava a lembrar
um dos critérios por que se constituíram as línguas nacionais, o mesmo
que está implícito em todos os manuais e gramáticas das línguas
europeias, o mesmo do Curso de Linguística Geral de Ferdinand de
Saussure, por exemplo.
Essa concepção do galego como língua popular, no sentido contrário ao
das línguas nacionais, foi o contexto para a produção e generalização
de diversas falácias que pesam como lousas no processo de normalização
linguística. Lembremos apenas duas:
"PRIMEIRO NORMALIZAR, E DEPOIS NORMATIVIZAR". O erro desta consigna é
colossal. O argumento consiste em, primeiramente, estender o uso da
língua e, posteriormente, ensinar a falá-la e escrevê-la. Esta ideia
atingiu na Galiza uma ampla difusão e aceitação, tácita e explícita,
sob a consideração da correção linguística como aspecto prescindível,
acessório ou secundário. Na prática, e nas condições sociolinguísticas
que sofremos, a aceitação desta consigna implica que o castelhano (que
continua a ser quase a única língua de alfabetização), simplesmente
continue a ser o critério de correção para os utentes galegos. A
gravidade da consigma "Primeiro normalizar, depois normativizar", não
assenta na vontade (melhor ou pior) dos que sinceramente acreditavam
nela, mas no facto de dar continuidade à situação de dominação do
castelhano como língua de cultura na Galiza. O problema não é a
incorreção linguística generalizada nos ambientes culturais, que
alastra por toda a parte na Galiza, o que podia corrigir-se
simplesmente aprendendo; o problema radica na incapacidade para
perceber essa necessidade de correção. Por esta e por outras razões, é
evidente que o galego não é nem será nunca uma língua nacional
diferente da portuguesa: o galaico-castelhano patrocinado pelas
instituições oficiais foi concebido exactamente no sentido contrário.
Sirva isto também para entender a nossa falta de "armas e barões
assinalados", que Camões disse haver em Portugal: A ausência de
notáveis galegos. Existe uma expressão comum que diz: "Se não o vejo,
não acredito". A muitos, na Galiza, acontece-lhes o contrário, "Se não
o acreditam, não conseguem ver o que têm à sua frente". Necessitam
acreditar para ver.
HÁ UMAS NORMAS OFICIAIS DO GALEGO. Esta é a segunda falácia que
gostava de comentar. A galiza é uma terra de paradoxos, enganos e
absurdos tão comuns que já parecem fazer parte da paisagem. Costumam
dizer na rádio oficial da Comunidade Autónoma: "São as 4 da tarde,
hora galega". Mas por que não reconhecem que é a hora oficial
castelhana, estabelecida conforme aos interesses da economia
espanhola? O mesmo acontece com a ortografia. Dizem os promotores do
galaico-castelhano: "O N com til é uma letra galega". Todos sabemos
que é um símbolo do castelhano, digam que utilizam as letras
espanholas. Chamem as coisas pelo seu nome. No mesmo sentido, é
absurdo e até kafkiano a pretensão de existir uma norma oficial de uma
língua cujo uso depende da vontade dos utentes. Conforme às sentenças
do Tribunal Constitucional espanhol de 1986, os galegos só estamos
obrigados a conhecer o castelhano, e o uso do galego depende da
vontade dos cidadãos, que nunca podem ser obrigados a utilizá-lo. Não
pode existir normas obrigatórias para uma língua cujo uso é
estritamente voluntário. É paradoxal a insistência de muitos
nacionalistas galegos e algumas associações culturais no cumprimento
das normas castelhanistas para o galego, enquanto não estão garantidos
os mínimos direitos linguísticos dos utentes, simplesmente os direitos
civis. Isto tem relação com a campanha da Petição ao Parlamento
Europeu. O que nunca aconteceu durante a ditadura franquista, a
interferência espanhola nas questões do galego, produziu-se ao chegar
o sistema democrático sancionado pela constituição de 1978. Os mesmos
que antes perseguiam os utentes do galego, agora apropriaram-se da
língua para impedir uma aproximação do português. Trata-se de
conseguir o mesmo resultado com diferente método: antes proibiam o uso
público da nossa língua. Agora fomentam a sua castelhanização, com os
resultados que todos conhecemos.
O segundo parágrafo da Petição diz o seguinte:
2. A pertença da Galiza ao âmbito linguístico lusófono foi reconhecida
em documentos internacionais, aquando a realização dos Encontros de
Unificação Ortográfica do Rio de Janeiro (1986) e Lisboa (1990), em
que a Comissão Galega do Acordo Ortográfico -integrada por entidades
não governamentais com capacidade legal para decidirem em questões de
ortografia-, foi convidada oficialmente para participar, como
observadora, nas citadas reuniões, tendo participado na elaboração dos
citados Acordos e aderido aos documentos oficialmente aprovados, junto
das delegações dos países de língua oficial portuguesa na altura:
Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São
Tomé. Aos 20 anos voltados do Acordo do Rio de Janeiro, e 15 do Acordo
de Lisboa, o significado dessa participação transcente o das
organizações e pessoas que, como observadoras e em representação da
Galiza, estiveram presentes na Academia Brasileira de Letras e
Academia das Ciências de Lisboa. É hora de todos assumirmos,
definitivamente, o passo dado nessa altura, que significou a entrada
da Galiza na Lusofonia, como era o desejo da maior parte dos vultos do
galeguismo: Biqueira, Castelão, Guerra da Cal ou Carvalho Calero. A
nossa colaboração com outras associações e instituições assenta em
dois princípios: a aceitação do discurso da unidade da língua, e a
utilização do português comum como norma básica. Mas isto não quer
dizer que esteja tudo feito e que o nosso labor consista em receber um
trabalho perfeitamente acabado. Antes, pelo contrário, há muito a
realizar no âmbito da fixação da norma do português galego. Começando
pelo princípio, falta um modelo de oralidade, uma ortofonia que, sendo
coerente com a tradição galega, nos insira na lusofonia. Neste caso as
pronúncias do Norte de Portugal são o melhor exemplo. Também no
terreno do léxico há trabalho a fazer, na procura da recuperação do
património linguístico galego, que deverá incorporar-se aos
dicionários e gramáticas da língua portuguesa.
Muito obrigado pela vossa atenção.
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