A Galiza, região autonômica da Espanha, e irmã dos povos de língua portuguesa, no último ano, depois das eleições de 20 de Junho, em que a maioria absoluta passou a ser liderada pelo Partido Socialista, iniciou um novo caminho no ãmbito das relações com o mundo lusófono, porque a atual liderança política é mais sensível à importancia de manter as ligações profundas de história, de cultura e de língua, elos que se estendem, provávelmente, à área ambiental, econômica, científica, do desenvolvimento, etc.
Esta mudança, que se adivinha e já se concretiza em várias iniciativas, deve-se não só às diferentes concepções ideológicas e políticas, como culturais, sociais e de mentalidade.
A relevância deste comentário é tanto maior, quando refletirmos que exatamente a concepção ideológica e política dos Governos pode ser ou não mobilizadora dos intercâmbios , cooperação, troca de experiências e abertura ao diálogo entre comunidades. Até porque o diálogo depende muito da consciência da identidade profunda entre as partes. Dificuldades desta natureza surgem na concretização de muitos intercâmbios. Falta de visão e apoio político?!
Mas a Galiza está mais próxima . Agora tem o Observatorio Galego da Lusofonía (Ogalus)
http://www.igadi.org/index.html)
do Instituto Galego de Análise e Documentação Internacional
Margarida Castro
16 maio 2006
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