11 novembro 2006

A LUZ, o Tempo e a Sagração

Se soubesses que tinhas três horas para viver nesta dimensão não pouparias o bem que tens a cumprir e farias tudo para saldar os teus débitos.

Tens muitos anos de vida, mas porque não fazê-lo nos próximos tempos? Limpa a janela. Dá brilho ao teu mundo. Alegria de tudo e todos sê. Muda a relação com o Senhor do Tempo e com a Mãe do Espaço.

Ficarás enfim livre da albarda de que te encarregou o tempo, que te tem retido frente ao Adamastor, passa por ele com Amor pelo tempo que passou, saúda-o e chegarás ao Quinto Império (coração) e daí em diante, desfardado para a tua Sagração, embora já não tu, recuperas a Memória entre a Espuma e os Rochedos. A obra prima és tu, de Todas as Coisas infinitamente lembrado.

E os Amores desdobram-se recitados pelos poetas cantores, viajam pela luz deliciosa em maneira de navegar, há que tempos e planos.

Na tua sacralidade transbordaste do futuro a defesa da ideia de máscara. Era um pequenino medo que não te deixava falar como as crianças o fazem na paragem de um autocarro.

Quando abranda a fervura maquinal dos dias O que É Suave descende sobre o coração e todos os objectos resplandecem e falam conscientes a partir da sua estonteante pureza. Todos me dão os seus recados e entre eles este.

Gualdim

3 comentários:

Estudo Geral disse...

Que bonito. Obrigado.

Anónimo disse...

O mais bonito retrato que já li sobre o Universal V Império.
Parabéns.

Estudo Geral disse...

Parabéns, pois, ao Gualdim.