do Brasil, Francisco G. de Amorim
O AQUECIMENTO GLOBAL
O tema da atualidade. Mais importante do que a guerra no Iraque, Congo ou Darfur, a produção atômica no Irão e Coréia do Norte, mais ainda do que a fome no mundo. Estes ou aqueles podem morrer. Para quê o mundo preocupar-se, se daqui a um século, que passa num instantinho, vai estar tudo virado do avesso? Que esperem, enquanto os vivaços aproveitam e continuarão a vender armas.
Dizem os sábios, e bota sábio nisto, que os bons vinhos Merlot e Pinot Noir não tarda serão produzidos na Escócia, enquanto na região de Borgonha e Bordéus o café, os cocos e as bananas vão fazer a festa, que as cidades ribeirinhas vão ficar inundadas, porque daqui a 100 anos o nível do mar deve subir uns sessenta centímetros, os ursos polares desaparecerão, bem como umas quantas espécies de focas, etc., e mais etc.
Felizmente eu não estava vivo há 65 milhões de anos quando desapareceram os dinossauros. Já imaginaram, o pessoal todo a apontar para mim porque não salvei aqueles bichinhos?
Depois que o aquecimento estiver bem mais quentinho, vem a glaciação. Toda a Europa a norte dos Pirineus coberta de gelo. Como há 20.000 anos. Aí o vinho volta a ser produzido no Iraque, Egito e Sahara (as melhores marcas serão Sadamm - vinho forte e escuro, Cleópatra - doce como o vinho do Porto, e Kadaffi - de garrafa enfeitada, para turistas), os cocos, o café e as bananas retornam ao hemisfério sul, os pobres de hoje serão os ricos de amanhã, com os europeus do norte a esmolar com os seus Rolls-Royce conservados a 40° negativos, bem com o palácio de Buckinham, o Louvre e a porta de Brandenburg onde, in illo tempore houve um muro a separar a Europa, como ainda há na Palestina e entre os EUA e México.
É o ciclo da vida. Aquece, arrefece, congela, descongela, sobem uns povos, baixam outros, os séculos e os milênios passam e os homens querem encontrar sábias explicações humanas para aquilo que faz parte da vida e são os desígnios do Criador. Terremotos, tsunamis, vulcões, dilúvios, etc., só que agora o homem está a ajudar um pouco a acelerar esse processo.
A maioria culpa o CO2 por todo o mal do planeta, para descarregarem em cima dos EUA, enquanto outros homens de ciência entendem que o maior mal é o vapor de água na atmosfera. Há quem afirme que a salvação da energia elétrica está nas usinas nucleares, que expelem toneladas de vapor de água que se vai misturar ao tal CO2 para ajudar a aumentar o buraco de ozono, outros ainda culpam a devastação das florestas, que não devem representar hoje nem 0,5% do que terão sido há uns milhares anos (como o Sahara), e por aí vai o choro da ciência.
Mas a renovação da face da Terra... isso é mais complicado. Não se renova a face da nossa Terra sem que primeiro nos renovemos interiormente. No espírito. No Espírito, que dá a Vida. Se nos renovarmos e entendermos de verdade que somos todos da mesma família, todos os seres viventes, e que assim nos devemos respeitar e entre ajudar, então podemos ter a certeza de que é possível renovar a face da Terra.
Mas quem vai querer isso tendo os cofres a receber constantemente toneladas de ouro?
Onde mandar o ouro o Espírito será repelido.
7 abr. 07
11 abril 2007
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