(...)
Lembro-me que um dia fui passear
até por perto do mar
num lugar em que ele se junta com o rio.
Um passeio habitual,
da minha casa até ao rio
há toda uma parte ainda natural.
É onde eu falo com os pássaros
e canto com as árvores
e convivo com o meu amigo vento,
braços abertos para o sol
deixo fluir o pensamento,
e é dali que eu vejo tudo.
Lembro-me que um dia fui passear
até por perto do mar
num lugar em que ele se junta com o rio.
Um passeio habitual,
da minha casa até ao rio
há toda uma parte ainda natural.
É onde eu falo com os pássaros
e canto com as árvores
e convivo com o meu amigo vento,
braços abertos para o sol
deixo fluir o pensamento,
e é dali que eu vejo tudo.
(...)
in, SANTOS, Luis Carlos dos - O Espírito dos Pássaros (no prelo).
2 comentários:
Essa comunhão com a natureza, que tu tão bem descreves, é um sinal de esperança: quem a consegue atingir fica mais perto de poder comungar com o seu semelhante... Essa é a parte mais difícil...
Abraço.
António
Então, livres como os pássaros e o vento, comunguemos.
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