05 setembro 2008

O Largo da Graça


3. Alimentação

Ontem estive com o meu amigo Jorge. Jantámos juntos. E disse-me ele: "O pessoal come demais. Já reparaste que bastava eliminar a carne e o peixe ao pequeno almoço e ao jantar para reduzir a mais de metade o sacrifício animal?"
"E como podia eu deixar de concordar?!"

A alimentação tradicional que temos por cá tem séculos atrás de séculos. Ora, se nós somos também o que comemos, então estamos bem cristalizados naquilo que somos. Ou não?

Com o tempo tudo muda, até os hábitos alimentares. Mas tem mudado devagar e não necessariamente para melhor. É verdade que nestes tempos que correm está tudo a mudar mais depressa, embora como sabemos o espaço que passa e o tempo que mede, dependa do posicionamento de quem observa...

Ao lado da alimentação tradicional podemos pensar numa alimentação... vegetariana. Mas logo algumas perguntas se vão chegando:
1) Será que depois de tantos séculos a comer mais do mesmo, se deverá (e poderá) mudar de um dia para o outro?
2)E que alterações no comportamento, e na saúde, poderemos esperar?
3) Será uma alimentação vegetariana ( à boa maneira dos carneiros, dos cavalos e dos elefantes) mais apaziguadora para a mente, o espírito e a alma?

Eu comprometo-me. Sejamos as próprias ideias. "Semeemos a doutrina e sejamos apóstolos pela praxis".

Até logo.

Luis Santos

P.S. O título continua a ter música. Desta vez vem o Rão Kyao, mas tem mais...

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