20 agosto 2009

O Mate

O lugar é a vila da Moita, no largo onde vai dar a avenida principal, ali por perto da praça de touros. Amplo largo desnudado, surreal memória adolescente. Um jantar em família e o assistir a um espectáculo de jograis. Muita gente que transborda de gente. Há também uma menina muito loura. Menina da escola, capa de um outro alguém. Não se vê. Treme o bem estar da família nuclear. Agora é intervalo. Pausa nas festividades e os figurantes que se aproximam. Recolhem-se fundos. É uma jovem mãe dos filhos amigos que praticam o mesmo desporto. Um espírito competitivo que se anuncia. Eu tenho duas valiosas moedas, grandes, redondas, vistosa liga metálica, salientes grafagens. Numa o Mate. Acabo também por dar a outra para não se centrar o olhar na primeira. Algo pouco desejável se quer esconder.


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