Ok! Ora bemmm... as rosas têm muitas pétalas..hummm...não!!!!! as rosas têm espinhos. Eu também!! as rosas têm uma vida efémera,e eu...Também....
por aqui não vale apena ir.
Recomeço: As rosas precisam de terra, eu preciso da terra; As rosas precisam de água, moi aussi; E de sol, e de sombra e da noite, e euuuuu tambémmm!!!!!! Assim simmm! Pronto...
Deverá perguntar-se, portanto, qual a relação entre Rosas de Janeiro, milagrosas, com a terra e com a água, com o sol, a sombra e a noite?
Se encontrarmos a relação talvez deixe essa coisa dos espinhos e da vida efémera.
Ora, em Janeiro, as noites são grandes, o sol não chega muito forte, a terra está fria e húmida, e tudo somado dá-nos uma conjuntura climática muito pouco propícia a rosas. Não é natural haver rosas em Janeiro.
Então, se as rosas eram um subterfúgio, porque será que elas luziram no regaço?
Património Histórico e Museologia. Para aceder clique na imagem.
O Pássaro Azul
António Tapadinhas, óleo s/ tela
O Pintor
Numa doce manhã um suave regresso qualquer coisa que há no ar, um passarinho azul está pairando, esvoaçando a cantarolar, dá uma volta uma volta e meia e quando volteia pousa no seu olhar
No coração que meigo e terno bate está uma ideia feita uma aguarela, amarela que volteia na tela e do meio do branco vazio que era nada um passarinho azul que sai correndo através da manhã
Feito um pedacinho de lã vai voando, cantarolando da fantasia que foi um dia da suadade de partir, do regresso até que encontra uma outra tela um outro olhar uma ideia feita um arco íris qualquer coisa que está no ar.
Luis Santos
P.S.: Foi a partir deste poema que o António Tapadinhas pintou o Pássaro Azul.
LUZ
Procuram as palavras o sentido que não podem explicar. Como se pode entender, ao escrever, Branca Luz Puríssima?
Luz Azul
foto lcs
Passar o Azul
Céu de azul pinta o pássaro ao voar, Acrobacias do seu cantar entoa, Mais alto estende-se o areal em baixo, Que em jacto falcão faz deslumbrar quem olha.
Percorrida a sorte, ser ave é: Transpor ao homem o delírio voador, No nu cintilante do desvio humano.
Poça de água que brilha Em ritual de garça chama. E pouso do pássaro á luz resplandece, A quem lhe dá de beber.
Suor de quem voa Não suam criaturas do céu, Trespassando no horizonte Pessoas que em sonhos se elevam, E que em terra, transpiram Ao ver o pássaro que dentro delas preserva.
8 comentários:
porquê as de janeiro e não as de fevereiro???
Porque as de Janeiro são milagrosas...
E porquê??? São rosas do mesmo signo que yo!
Isso significa que já existe alguma coisa em comum... Se pensar bem vai ver que há mais. Ora, revele lá as suas reflexões sobre o tema.
Ok!
Ora bemmm... as rosas têm muitas pétalas..hummm...não!!!!! as rosas têm espinhos. Eu também!!
as rosas têm uma vida efémera,e eu...Também....
por aqui não vale apena ir.
Recomeço:
As rosas precisam de terra, eu preciso da terra;
As rosas precisam de água, moi aussi;
E de sol, e de sombra e da noite, e euuuuu tambémmm!!!!!!
Assim simmm!
Pronto...
Trés bien.
Deverá perguntar-se, portanto, qual a relação entre Rosas de Janeiro, milagrosas, com a terra e com a água, com o sol, a sombra e a noite?
Se encontrarmos a relação talvez deixe essa coisa dos espinhos e da vida efémera.
Ora, em Janeiro, as noites são grandes, o sol não chega muito forte, a terra está fria e húmida, e tudo somado dá-nos uma conjuntura climática muito pouco propícia a rosas. Não é natural haver rosas em Janeiro.
Então, se as rosas eram um subterfúgio, porque será que elas luziram no regaço?
hummm!?!
"(...)
-Não há cravos em janeiro, menos rosas de toucar. Mostrai cá minha rainha o que vai nesse avental????
-Pois aqui está meu senhor, perdoai se vos menti, são as esmolas para os meus pobres que tantos há por aí.
D.Isabel abre o regaço e cai uma chuva de rosas.
-Oh que rosas tão bonitas saoem dessas mãos tão nobres!! Perdoai-me minha santa e ide ver os vossos pobres."
(final de "o milagre da rosas" in livro de leitura da 2ª classe- 1968/69.)
Pois quando chegar a janeiro, vou fotografar as minhas rosas e provar-lhe que há rosas em janeiro. Há pois!!!
mais... vou enviar-lhe uma coisa para ver.
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