Aquele que interroga engana-se,
Quem responde engana-se.
O Buda
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Património Histórico e Museologia. Para aceder clique na imagem.
António Tapadinhas, óleo s/ tela
Procuram as palavras o sentido
que não podem explicar.
Como se pode entender,
ao escrever,
Branca Luz Puríssima?
foto lcs
Céu de azul pinta o pássaro ao voar,
Acrobacias do seu cantar entoa,
Mais alto estende-se o areal em baixo,
Que em jacto falcão faz deslumbrar quem olha.
Percorrida a sorte, ser ave é:
Transpor ao homem o delírio voador,
No nu cintilante do desvio humano.
Poça de água que brilha
Em ritual de garça chama.
E pouso do pássaro á luz resplandece,
A quem lhe dá de beber.
Suor de quem voa
Não suam criaturas do céu,
Trespassando no horizonte
Pessoas que em sonhos se elevam,
E que em terra, transpiram
Ao ver o pássaro que dentro delas preserva.
Ao meu amigo Luis Carlos
Diogo Correia
foto lcs
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O Pássaro Azul
António Tapadinhas, óleo s/ tela
O Pintor
Numa doce manhã
um suave regresso
qualquer coisa que há no ar,
um passarinho azul
está pairando, esvoaçando
a cantarolar, dá uma volta
uma volta e meia
e quando volteia pousa no seu olhar
No coração que meigo e terno bate
está uma ideia
feita uma aguarela, amarela
que volteia na tela
e do meio do branco vazio
que era nada
um passarinho azul que sai
correndo através da manhã
Feito um pedacinho de lã
vai voando, cantarolando
da fantasia que foi um dia
da suadade de partir, do regresso
até que encontra uma outra tela
um outro olhar
uma ideia feita um arco íris
qualquer coisa que está no ar.
Luis Santos
P.S.: Foi a partir deste poema que o António Tapadinhas pintou o Pássaro Azul.
um suave regresso
qualquer coisa que há no ar,
um passarinho azul
está pairando, esvoaçando
a cantarolar, dá uma volta
uma volta e meia
e quando volteia pousa no seu olhar
No coração que meigo e terno bate
está uma ideia
feita uma aguarela, amarela
que volteia na tela
e do meio do branco vazio
que era nada
um passarinho azul que sai
correndo através da manhã
Feito um pedacinho de lã
vai voando, cantarolando
da fantasia que foi um dia
da suadade de partir, do regresso
até que encontra uma outra tela
um outro olhar
uma ideia feita um arco íris
qualquer coisa que está no ar.
Luis Santos
P.S.: Foi a partir deste poema que o António Tapadinhas pintou o Pássaro Azul.
LUZ
Procuram as palavras o sentido
que não podem explicar.
Como se pode entender,
ao escrever,
Branca Luz Puríssima?
Luz Azul
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Passar o Azul
Céu de azul pinta o pássaro ao voar,
Acrobacias do seu cantar entoa,
Mais alto estende-se o areal em baixo,
Que em jacto falcão faz deslumbrar quem olha.
Percorrida a sorte, ser ave é:
Transpor ao homem o delírio voador,
No nu cintilante do desvio humano.
Poça de água que brilha
Em ritual de garça chama.
E pouso do pássaro á luz resplandece,
A quem lhe dá de beber.
Suor de quem voa
Não suam criaturas do céu,
Trespassando no horizonte
Pessoas que em sonhos se elevam,
E que em terra, transpiram
Ao ver o pássaro que dentro delas preserva.
Ao meu amigo Luis Carlos
Diogo Correia
PÁSSARO DE LUZ
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Livros do Autor
- 1.Ciências Naturais - Dicionário Escolar. Lisboa: Texto Editora, 1993 (c/ José Augusto Batista)
- 2.Do Convento. Setúbal: Livraria Uni Verso Editora, 1996 (250 ex.).
- 3.O Estandarte da Paz. Setúbal: Livraria Uni Verso Editora, 2003 (250ex.).
- 4.A Educação Nova, a Escola Moderna e a Construção da Pessoa. Monte da caparica: Faculdade de Ciências e Tecnologia, 2003 (tese de mestrado).
- 5.Nós e o Rio - Estórias de Cá e de Lá e-book). Alhos Vedros: Edições Casa de Estudos (CEAV), 2007 (10 ex.).
- 6. O Espírito dos Pássaros (e-book). Alhos Vedros: Edições Casa de Estudos (CEAV), 2008 (20ex.).
- 7.Uma Língua de Fogo (poesia). Alhos Vedros: Blogue-Revista “Pássaro Azul” (http://ceav.blogspot.com), Set./2007-Fev./2008).
- 8.Tudo (poesia). Alhos Vedros: Blogue-Revista “Pássaro Azul (http://ceav.blogspot.com), Março-Julho/2008.
- 9. O Largo da Graça (20 curtos ensaios). Alhos Vedros: Blogue-Revista "O Pássaro Azul" (http://ceav.blogspot.com), Agosto-Dezembro/2008.
LIVRINHOS - EDIÇÕES CEAV (Casa de Estudos de Alhos Vedros)
- 1. Paixões no Presente, Saudades do Futuro (Poemas), 1995, 54pgs.
- 2. A Empresa do Futuro (Estatutos), 1995, 8pgs..
- 3. Oxitocina (Poesia e Prosa), 1996, 20pgs..
- 4. Viagens (Poesia/Prosa), 1998, 24pgs.
- 5. Uma Ilha no Tecto do Mundo (prosa e Poesia), 1999, 32pgs.
- 6. O Último Natal de Um Milénio (Poesia e Prosa), 2000, 16pgs.
- 7. O Tempo da Língua (Ensaio), 2002, 32pgs.
- 8. Muro de Histórias (Poesia), 2002.
- 9. O Interno Feminino (Poesia/Prosa ilustradas), 2003.
- 10. Um Pombal na Varanda (Conto), 2005.
- 11. O Largo da Graça (Ensaios), 2008.
LIVROS NÃO PUBLICADOS
- 1. O J. J., 1988/1989 (romance).
- 2. Velha escola que nos matas, 1993 (ensaio).
PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS
- 1. Bolinando (Poesias ilustradas), Edições CACAV, 1994.
- 2. Poetas Nossos Munícipes (Poesia), Edições Câmara Municipal da Moita, 1997.
- 3. Sonhos (Contos), Edições CACAV, 1999.
- 4. Poesia em Maré Viva (Poesias ilustradas), Edições CACAV, 2001.
A MELHOR CANÇÃO
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7 comentários:
é verdade....e parece complicado...
como questionar então de uma forma susceptível de não criar enganos?
e no mesmo sentido, como responder sem que nos enganemos?
e então?!? o que parece não é, e o que é não parece???!!??
talvez começar por confrontarmo-nos com os nossos dilemas e
paradigmas, seja o primeiro passo; ou então, complicar porquê? - as coisas são bem simples...
diga lá prof, o que é que pensa????
(é isto que eu quero perguntar???
- este post criou-me uma dúvida permanente...)
e às vezes peida-se
O segundo comentário é mais fácil de responder, porque tem a ver com a ingestão de cerveja em excesso, e outros produtos afins que com alguma frequência criam diarreia mental.
Quanto ao primeiro comentário, dizer que estou de acordo: as coisas são bem simples. Tudo é muito simples, mas nós somos muito complicados.
Pois é. A primeira reação é sempre de complicar, quando deveríamos começar por simplificar.
Pensamentos muito estruturadinhos, habituados a pensar para encontrar respostas e hipóteses para toda e qualquer problemática, e no entanto, perante o facto mais simples somos enganados pelas nossas próprias célulazinhas cinzentas que se habituaram a descodificar redes e sistemas complexos e que, por isso mesmo,não conseguem "ler" as evidências ou a transparência das coisas simples.
É complicado. Somos complicados!
Bj
gau
Não complique.
SIMPLIFIQUE!!!
(não confundir com simplex)
A pouco e pouco lá chegaremos, creio.
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