Ele toca muito bem
Eu conto do que sei
E aí vamos os três
Fora de moda
Com uma canção de roda - Bis
Ganharemos o dia
Teremos as ruas em nós
Bem diferente das vezes
Em que estamos sós
Esperando por vós
Com uma canção de roda - Bis
E que bom vai ser
Mais uma vez
Ver o sol nascer
Com toda a magia
De mais um dia
E que bom vai ser
Ver o sol nascer
Com uma canção de roda - Bis
28 setembro 2005
Essas tuas mamas
Essas tuas mamas (pápárápárá)
Essas tuas mamas
Dão-me umas ganas
De me agarrar ás tuas mamas
E tu a noite inteira a passar
Pelo meio do bar Refrão
E eu a pensar
Em me agarrar ás tuas mamas
Essas tuas mamas
Essas tuas mamas
Deliciosas
Por baixo das minhas mamas
Rimam como prosas
(REFRÂO)
Roçaste as tuas mamas nas minhas costas
E fiquei todo suado
Tudo por causa dessas mamas
Tudo por causa dessas mamas
(REFRÂO)
Essas tuas mamas
Dão-me umas ganas
De me agarrar ás tuas mamas
E tu a noite inteira a passar
Pelo meio do bar Refrão
E eu a pensar
Em me agarrar ás tuas mamas
Essas tuas mamas
Essas tuas mamas
Deliciosas
Por baixo das minhas mamas
Rimam como prosas
(REFRÂO)
Roçaste as tuas mamas nas minhas costas
E fiquei todo suado
Tudo por causa dessas mamas
Tudo por causa dessas mamas
(REFRÂO)
Sara
Sara,
Ó Mestre Sara,
Olha que o tempo
Corre sempre sem parar,
E mesmo que um dia
Tu não possas sarar,
Sem ti p'ra mim, não faz sentido,
Tu para mim, tu és sem fim
Amigo,
Ó meu amigo,
Olha que o vento vem de um tempo
Bom para sararar,
E mesmo que um dia
Tu não possas parar,
Tu para mim, és mesmo assim,
Tu para mim, tu és sem fim
Amigo,
Ó meu amigo,
Olha que o tempo
Corre sempre sem parar
Ó Mestre Sara,
Olha que o tempo
Corre sempre sem parar,
E mesmo que um dia
Tu não possas sarar,
Sem ti p'ra mim, não faz sentido,
Tu para mim, tu és sem fim
Amigo,
Ó meu amigo,
Olha que o vento vem de um tempo
Bom para sararar,
E mesmo que um dia
Tu não possas parar,
Tu para mim, és mesmo assim,
Tu para mim, tu és sem fim
Amigo,
Ó meu amigo,
Olha que o tempo
Corre sempre sem parar
A menina que tem luz
Quis o destino que um dia
Eu lhe pudesse tocar
E melhor compreendesse
Aquela luz do seu olhar
Foi então que pude ver
Que escondida na beleza
Era igual a quantidade
E o tamanho da tristeza
Chegou-me também a graça
Pelo corpo iluminado
E nem sequer me importei
Por não se ter demorado
Continuo então intrigado
Por, no sonho que eu supus,
Ter descoberto o segredo
Da menina que tem luz
Três luas se volveram
Só desencontros ocorreram
Neste aflito coração
Sem rumo, sem paz, solidão
Na verdade vos digo
Conheço bem essa menina
E todos os dias ela passa
Com um ar cheio de graça
Naquela rua tão divina
Eu lhe pudesse tocar
E melhor compreendesse
Aquela luz do seu olhar
Foi então que pude ver
Que escondida na beleza
Era igual a quantidade
E o tamanho da tristeza
Chegou-me também a graça
Pelo corpo iluminado
E nem sequer me importei
Por não se ter demorado
Continuo então intrigado
Por, no sonho que eu supus,
Ter descoberto o segredo
Da menina que tem luz
Três luas se volveram
Só desencontros ocorreram
Neste aflito coração
Sem rumo, sem paz, solidão
Na verdade vos digo
Conheço bem essa menina
E todos os dias ela passa
Com um ar cheio de graça
Naquela rua tão divina
A Marcha de Alhos Vedros
Hoje há festa em Alhos Vedros
estalam foguetes no ar
estala a lenha na fogueira
viva a marcha popular
Cruza o céu a serpentina
e o nosso povo está contente
vai sonhando a Velhinha
que será menina para sempre
E se a política faz a divisão
esta gente só quer a união
e para lá da linha vai brincar
com o Recreativo Familiar
Já lá vem o Arroteense
e o grupo vai aumentar
mais o Clube do Vinhense
e viva a marcha popular
Logo o CRI se apaixonou
o Chico Pires até corou
e a CACAV, Barra Cheia e Companhia
foram buscar a Academia
Ao ver o povo reunido
a Câmara chamou os arquitectos
marcou data para o discurso
prometeu mais três projectos
estalam foguetes no ar
estala a lenha na fogueira
viva a marcha popular
Cruza o céu a serpentina
e o nosso povo está contente
vai sonhando a Velhinha
que será menina para sempre
E se a política faz a divisão
esta gente só quer a união
e para lá da linha vai brincar
com o Recreativo Familiar
Já lá vem o Arroteense
e o grupo vai aumentar
mais o Clube do Vinhense
e viva a marcha popular
Logo o CRI se apaixonou
o Chico Pires até corou
e a CACAV, Barra Cheia e Companhia
foram buscar a Academia
Ao ver o povo reunido
a Câmara chamou os arquitectos
marcou data para o discurso
prometeu mais três projectos
26 setembro 2005
23 setembro 2005
O Interno Feminino

(...)
Uma das razões que sustentaram a nossa amizade foi, sem dúvida, o facto de gostarmos de conversar. Sobre coisas das ciências, é certo, mas particularmente sobre temas metafísicos, esotéricos, a que sempre dávamos uma atenção especial.
Pois bem, hoje tive um sonho que me trouxe de volta algumas das nossas conversas.
Eu e a Sónia, no século XVI, quando do achamento e colonização do Brasil pelos Portugueses, também andámos por lá. Eu que tinha ido de Portugal, ela uma índia brasileira.
Mantivémos uma relação amorosa que acabara por cair em desgraça. Eu dadas algumas obrigações tivera de voltar, ela porque não podia vir teve de ficar. O fim haveria de ser trágico, mas essa parte da história vou isentar-me de contar.
Só sei que é essa uma das razões porque nos voltámos a reencontrar por aqui, nesta transição de século, eu ainda com um ar bem Português, ela já Portuguesa, mas ainda uma nítida ìndia, no corpo, na cara, nos cabelos. É essa uma das razões que nos trouxe de novo a estar juntos. Agora já com os corações quase pacificados, por termos trocado a Amizade pelo Amor e pelo que ele lhe tem de superior.
Assim seja.
(in, Luis Santos, O Interno Feminino, Edições CÊAV, 2003)
Desenho de autor desconhecido.
22 setembro 2005
Texto de um detido
Ao nosso redor
Washington Fernandes Luiz
Só minha cama me vê todos os dias. Só as paredes presenciam meus movimentos.
Busco o calor em meio aos lençóis e nada encontro.
O vazio reflete o que deixei em minha vida.
Pergunto a mim mesmo: Por onde anda agora?
Longe de mim, invejo a sua liberdade, você anda pela rua enquanto eu fico aqui trancado. Você distribui sorrisos a quem quiser e eu derramo lágrimas no meu travesseiro. Você vê pessoas, fala com elas...
Alguém tinha que perder. Será? Não poderíamos ganhar os dois?
Não vou julgar ninguém pelos meus erros. Pois o amor que sinto impede que eu faça qualquer julgamento.
Só posso sofrer. Não posso mais continuar aqui. Preciso reencontrar meu caminho. Preciso recuperar a mim mesmo. Tenho de retomar os meus passos, reaver meu tempo, recuperar meu espaço.
A felicidade está a um passo de mim, preciso apenas caminhar.
Os anos se passaram e eu ainda tenho o mesmo sentimento, pois o amor é um lindo jardim sempre regado com carinho, amor e compreensão.
Fonte: Jornal Recomeço 119
http://www.plinc.com.br/recomeco
Washington Fernandes Luiz
Só minha cama me vê todos os dias. Só as paredes presenciam meus movimentos.
Busco o calor em meio aos lençóis e nada encontro.
O vazio reflete o que deixei em minha vida.
Pergunto a mim mesmo: Por onde anda agora?
Longe de mim, invejo a sua liberdade, você anda pela rua enquanto eu fico aqui trancado. Você distribui sorrisos a quem quiser e eu derramo lágrimas no meu travesseiro. Você vê pessoas, fala com elas...
Alguém tinha que perder. Será? Não poderíamos ganhar os dois?
Não vou julgar ninguém pelos meus erros. Pois o amor que sinto impede que eu faça qualquer julgamento.
Só posso sofrer. Não posso mais continuar aqui. Preciso reencontrar meu caminho. Preciso recuperar a mim mesmo. Tenho de retomar os meus passos, reaver meu tempo, recuperar meu espaço.
A felicidade está a um passo de mim, preciso apenas caminhar.
Os anos se passaram e eu ainda tenho o mesmo sentimento, pois o amor é um lindo jardim sempre regado com carinho, amor e compreensão.
Fonte: Jornal Recomeço 119
http://www.plinc.com.br/recomeco
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