02 abril 2006

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Agostinho da Silva observou as várias formas dos portugueses encararem a fé, a que chamava "revelação". Agostinho disse que "a terceira revelação acontecia no íntimo de cada um...sem que para isso seja necessário que renuncie à sua religião, à sua filosofia, ou sequer às meras convicções que tiver"; bastará...se disponha a escutar "aquela débil voz" que será, alteando-se, "o canto da final unidade do que sou eu, do que é o outro"
Esta, na opinião de Adriano Moreira, foi talvez a sua versão do culto do Espiríto Santo, tão vivo em regiões lusófonas, designadamente no Brasil e nos Açores.

Algumas palavras do depoimento de Adriano Moreira, O Calvário e a Ressurreição no V Império , in Agostinho da Silva e o Pensamento Luso-brasileiro, Âncora editora , 2006

(enviado por Margarida Castro dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br )

1 comentário:

Anónimo disse...

... e, no fundo, todos o sabemos...
um abraço