O Mundo está globalizado e pode traduzir-se pela metáfora da "aldeia glogal", dado sobretudo o grande desenvolvimento das tecnologias da informação e da comunicação, entre outras. A Globalização, ou de outra forma, a "ocidentalização" do mundo, vai alargando a sua organização capitalista e neo-liberal de forma hegemónica ao mundo inteiro.
O Socialismo quase na generalidade ruiu, e embora alguma inspiração socialista ainda vá resistindo, não me parece que a alternativa passe verdadeiramente por aí. O que será? Eu vou continuar a chamar-lhe Socialismo de Mercado, à falta de melhor designação, mais à moda dos Chineses.Naturalmente, que muito do que é realmente digno, continua a estar fora desta nova ordem mundial... Mas o que é isso do realmente digno?
(…)
Mas cuidado amigos, há uma confusão que não se deve fazer: a pobreza não é consequência directa, ou exclusiva, da globalização do mundo. É verdade que o fosso entre países ricos e países pobres tem aumentado nesta recente conjuntura económica. Mas também será verdade que nunca a democratização do mundo foi tão grande, o que também significa que o ideal de uma distribuição mais igualitária das riquezas mundiais, das ajudas ao desenvolvimento, do apoio nas grandes crises, é agora mais efectivo que nunca.
Mas qual o melhor caminho para a erradicação da pobreza, ou pelo menos de uma diminuição significativa dos elevados níveis de pobreza? E, simultaneamente, quais são as vantagens de não ter excessivos bens materiais como é tão típico das classes média/alta de hoje?
Luís Rodrigues dos Santos,
Debate s/ a Globalização,
http://lagra.blogspot.com
26 janeiro 2007
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