Sou o que sou…
Tenho o que tenho…
Vou onde vou…
Chego quando chegar…
No sentido figurado me figuro
Ao tempo estou entregue
Navego pelos mares do destino
Pairo de plano em plano
Regateio ao mínimo sinal
Refilo que nem uma vendedeira
Dou-me às nuvens efémeras do céu
Deixo-me arrastar pelos reflexos dos espelhos
Cavalgo nas cristas de alguns pensamentos esporádicos
Vou levado de ânsias demasiado apressadas
Mostro uma valentia dissimulada por gesticulas faciais
Escudo-me na língua quasi afiada de palavra fácil
Tinjo-me de mil cores misturadas numa só
Uno-me ao Mundo de forma enigmática
Fundo-me em mistérios pouco visíveis
Afundo-me em misérias palpáveis da insensibilidade alheia
Sou servido à Natureza no formato de alimento feito de pó liquefeito…
Escrito em Luanda, Angola, por manuel de Sousa, a 2 de Julho de 2007, em Homenagem aos que trabalham e labutam incansavelmente, para que se atinja maior grau de sensibilidade e consciências Humanas, sobretudo no que toca à conservação do Meio Ambiente e da Mãe Natureza e de sua rica Fauna e Flora…
03 julho 2007
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