25 setembro 2007

Bons Amigos

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

Machado de Assis

15 comentários:

philos disse...

Agora vou ficar de bico fechado, para não começar a "barafunda" toda outra vez. Já parece a lei do eterno retorno.

Estudo Geral disse...

Não é caso para tanto. Não me tinha dito que ia enviar uma estória? O debate do Movimento das Forças Interrogativas já fechou. Se quiser propôr um tema para debate também pode ser. Teremos todo o prazer.

Anónimo disse...

Recordo o hermético enunciado de "não há rosa sem espinhos, mas por cada espinho que retirarmos mais à mão nos fica a rosa" como mensagem filosófica para o atingir do conhecimento ou da verdade.
Não conheço a obra de Machado de Assis, mas a sua visão do espinho e da rosa compreende uma perspectiva de amizade limpída e transparente significando no fundo a essência da amizade: aceitarmos os outros como a nós mesmos, com defeitos, virtudes e hesitações. A perfeição não existe, aspira-se; o verdeiro amigo não se conquista, aceita-se.
Tem razão o autor; amigo é cumplicidade...

Flávio Meireles

Estudo Geral disse...

Obrigado.

philos disse...

Bom dia, aqui estou eu, restabelecida da crise do vestuário. Ainda hoje enviarei a estória. Em relação ao debate do MFI, muito honrada fico em puder propôr um tema. Que tal sobre a recente Revisão de Leis do Código Penal? Obrigada por tudo e paz aos homens de boa vontade.

Teresa.

Estudo Geral disse...

Vamos a ele. Constrói um textinho para enquadramento do debate?

philos disse...

Terei muito prazer em o fazer. Enviá-lo-ei amanhã sem falta. Obrigada.

Teresa.

philos disse...

Esqueci-me de lhe perguntar se recebeu a estória que lhe mandei e se achou interessante?
Ciao. (ando a aprender italiano)

P.S. Já consegui traduzir uma canção, que está no meu cantinho. Fique bem.

Teresa.

Estudo Geral disse...

Teresa, a estória não chegou cá! O e-mail para onde deve manadar é: vedros.alhos@gmail.com .

Quanto ao debate do MFI deve ter em conta duas coisas: que pouca gente dominará/conhecerá com rigor a nova lei do Código Penal; e que pouca gente poderá interessar-se pelo tema. Mas, se é o tema escolhido, vamos em frente.

philos disse...

Estive a pensar e tenho de admitir que terá razão. Não é fácil falar sobre um assunto que não se domina, pois esse facto intimida as pessoas, inibindo-as de colaborar.

Mas eu só me lembro de assuntos um tanto polémicos.
Pensei por exemplo, no que aconteceu ontem durante a entrevista de Santana Lopes na Sic, numa perspectiva de apurar o que de facto é verdadeiramente importante.

Colocando de parte a ideologia política, focando apenas o que aconteceu. Dá para entender?
Não sei se estou indo no caminho certo.

Teresa.

philos disse...

Ah, esqueci de dizer que já enviei o conto para o e-mail certo. obrigada.

Estudo Geral disse...

Teresa, reflicta sobre o assunto e faça como achar melhor. O que decidir, estará bem decidido. Para já, temos o conto para digerir, mas que não se perca o ânimo.

philos disse...

Obrigada pela confiança. Porquê "digerir"? Devido à mensagem transmitida?

P.S. Obrigada pela publicação da estória do meu amigo João. Adorei.

Estudo Geral disse...

Digerir no sentido ler com atenção a estória que enviou. Obrigado.

Anónimo disse...

Caros amigos !

Realidade ou ficção é um pouco a história de todos nós.
Vendam-se ilusões, inventem-se oráculos ou faça-se a apologia da liberdade, tudo se dilui na espiral da indízivel natureza humana.

Dissequemos e reflictamos sobre esta história singular...

José F.