Um arrepio permanente ! É impossível, aqui, não sermos ele. Ou, sobretudo, o antes dele. Vale a pena ousar, perseverar. O depois ..., bem, já será mais difícil mas, ... a gente pode tentar. Este foi o anexo que, em tempos, tentei mandar e falhei. M.João
É efectivamente um vídeo circulante há poucos meses na Net, e que encerra na minha simples opinião uma mensagem profunda, que mais do que acicatar o amor-próprio ou desnudar o reino da aparência, sobreeleva o princípio da potencialidade e do acto. Todos os seres humanos possuem em si qualidades únicas, de natureza inata ou adquirida, capazes, suspensos ou omissos de manifestação conforme o jardim que os acolher. A verdadeira amizade é aquela que nos permite em liberdade, expressar sem inibição ou vaidade o que somos ou gostaríamos na sucessão do tempo de poder ter sido. Por detrás duma gargalhada ou da timidez dum sorriso existem sempre anseios imortais. Porque todos somos diferentes, mesmo amando e gostando de ser amados. Depois há o desiderato da vontade, tantas vezes latente ou condicionado na ironia da necessidade. Como a máxima estóica de Séneca: "Não é porque as coisas são difíceis que nós não ousamos; é por nós não ousarmos que elas são difíceis".
Património Histórico e Museologia. Para aceder clique na imagem.
O Pássaro Azul
António Tapadinhas, óleo s/ tela
O Pintor
Numa doce manhã um suave regresso qualquer coisa que há no ar, um passarinho azul está pairando, esvoaçando a cantarolar, dá uma volta uma volta e meia e quando volteia pousa no seu olhar
No coração que meigo e terno bate está uma ideia feita uma aguarela, amarela que volteia na tela e do meio do branco vazio que era nada um passarinho azul que sai correndo através da manhã
Feito um pedacinho de lã vai voando, cantarolando da fantasia que foi um dia da suadade de partir, do regresso até que encontra uma outra tela um outro olhar uma ideia feita um arco íris qualquer coisa que está no ar.
Luis Santos
P.S.: Foi a partir deste poema que o António Tapadinhas pintou o Pássaro Azul.
LUZ
Procuram as palavras o sentido que não podem explicar. Como se pode entender, ao escrever, Branca Luz Puríssima?
Luz Azul
foto lcs
Passar o Azul
Céu de azul pinta o pássaro ao voar, Acrobacias do seu cantar entoa, Mais alto estende-se o areal em baixo, Que em jacto falcão faz deslumbrar quem olha.
Percorrida a sorte, ser ave é: Transpor ao homem o delírio voador, No nu cintilante do desvio humano.
Poça de água que brilha Em ritual de garça chama. E pouso do pássaro á luz resplandece, A quem lhe dá de beber.
Suor de quem voa Não suam criaturas do céu, Trespassando no horizonte Pessoas que em sonhos se elevam, E que em terra, transpiram Ao ver o pássaro que dentro delas preserva.
5 comentários:
Já conhecia. É simplesmente maravilhosoooo!
Um arrepio permanente !
É impossível, aqui, não sermos ele.
Ou, sobretudo, o antes dele.
Vale a pena ousar, perseverar.
O depois ..., bem, já será mais difícil mas, ... a gente pode tentar.
Este foi o anexo que, em tempos, tentei mandar e falhei.
M.João
ESTOU EMOCIONADO...
A questão não é só ousar, é também a forma com que o somos capazes de fazer... porque há vários níveis de emoções.
É efectivamente um vídeo circulante há poucos meses na Net, e que encerra na minha simples opinião uma mensagem profunda, que mais do que acicatar o amor-próprio ou desnudar o reino da aparência, sobreeleva o princípio da potencialidade e do acto. Todos os seres humanos possuem em si qualidades únicas, de natureza inata ou adquirida, capazes, suspensos ou omissos de manifestação conforme o jardim que os acolher. A verdadeira amizade é aquela que nos permite em liberdade, expressar sem inibição ou vaidade o que somos ou gostaríamos na sucessão do tempo de poder ter sido. Por detrás duma gargalhada ou da timidez dum sorriso existem sempre anseios imortais. Porque todos somos diferentes, mesmo amando e gostando de ser amados.
Depois há o desiderato da vontade, tantas vezes latente ou condicionado na ironia da necessidade. Como a máxima estóica de Séneca: "Não é porque as coisas são difíceis que nós não ousamos; é por nós não ousarmos que elas são difíceis".
Flávio M.
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