03 outubro 2008

O Largo da Graça

7. Ir à Escola...

As nossas escolas reflectem o espírito da organização económica competitiva e concorrencial, neo-liberal, em que vivemos.

Somos aquilo que conseguimos Ser. O resultado das sucessivas reformas educativas que cada "ministro" transporta na lapela... essa tão árdua e difícil tarefa. Será?

Mudámos alguma coisa nas últimas décadas? Creio que sim.

Podemos mudar algumas coisas nos próximos anos? Creio que sim.

No horizonte vejo uma Escola que ajuda pessoas a relacionarem-se com pessoas. Que partilha, que para lá do si percebe da importância dos outros e do mundo, que aprende a estar em Paz, que ama o Amor...

E assim direi que (auxiliando-me de Sua Santidade, o Dalai Lama e do Professor Agostinho da Silva), Uma vez dotados de um precioso corpo humano, nave tão difícil de obter, não devemos amesquinhar a vida, porque senão amesquinhamos o eterno.

Mas o que é isso de ser e-terno?

Luis Santos

Nota: um título que dá poesia... clique em cima do título para ver mais.

4 comentários:

Anónimo disse...

Luís,

Depois de refletir sobre suas palavras pergunto: A Escola é o reflexo da Sociedade que temos ou é a Sociedade que é o produto da Escola?

Margarida

Anónimo disse...

Como dizem alguns sociólogos: a sociedade antecede a escola e a escola faz a sociedade. Não existem uma sem a outra e andam as duas de mãos dadas. Uma outra questão interessante a colocar: Depois de tanta reforma, porque é que fica a sensação que há coisas que pioraram bastante? Pensemos, por exemplo, nos problemas de indisciplina tão badalados nos últimos tempos.

Anónimo disse...

Luís

=O sociólogo Florestan Fernandes ,fundador da Sociologia Crítica no Brasil,que enfrentou, durante a ditadura, a grande repressão por propagar no meio universitário, um engajamento dos intelectuais, aos problemas da sociedade brasileira. Esteve exilado e voltou ao Brasil em 1972. No Brasil, guiado pela inquietude em que o tema da Educação representava em seu projeto de sociedade, participou intensamente da Campanha em Defesa da Escola Pública. Ele acreditava que a Escola podia influenciar a Sociedade.

Já o sociólogo Darci Ribeiro pensava o contrário. Para ele era a Sociedade que fazia o modelo da Escola que temos.

Julgo que o Agostinho da Silva também tem uma tese a respeito da relação Escola-Sociedade?

É bom saber o que os sociólogos pensam. Talvez no dêem mais forças para defender os valores!

Anónimo disse...

Margarida,

De acordo.

A diversidade cultural, a pluralidade de opiniões, é uma das características do género humano.

Para o Agostinho da Silva é: Tudo pela criança. São eles(as) os imperadores do mundo a haver. São eles(as) que nos devem guiar a ensinar-lhes o essencial.

Luis.