08 fevereiro 2009

Seguindo o Amor, texto de Khalil Gibran (clique aqui)

5 comentários:

Anónimo disse...

Pergunta-me.....

Pergunta-me
se ainda és o meu fogo...
se acendes ainda
o minuto de cinza
se despertas
a ave magoada
que se queda
na árvore do meu sangue

Pergunta-me
se o vento não traz nada
se o vento tudo arrasta
se na quietude do lago
repousaram a fúria
e o tropel de mil cavalos

Pergunta-me
se te voltei a encontrar
de todas as vezes que me detive
junto das pontes enevoadas
e se eras tu
quem eu via
na infinita dispersão do meu ser
se eras tu
que reunias pedaços do meu poema
reconstruindo
a folha rasgada
na minha mão descrente

Qualquer coisa pergunta-me
qualquer coisa uma tolice
um mistério indecifrável
simplesmente
para que eu saiba
que queres ainda saber
para que mesmo sem te responder
saibas o que te quero dizer... !

Mia Couto

Anónimo disse...

Cá vai então: quando é que me dás o prazer da tua presença?

Anónimo disse...

Achei que era outra forma de seguir o amor. Devem existir muitas...

Anónimo disse...

De cereteza existirão muitas... infinitamente muitas. E, pronto, assim sendo, pergunta-me tu.

Anónimo disse...

Gosto da simbologia dos silêncios.
Entretanto,vou esperar pelo próximo post.