Se reparar na listagem dos títulos que faço separo-os em Livros e Livrinhos.
Os Livros estão todos editados, embora não sejam de circulação comercial. As edições são de vários tipos como pode ver nas referências bibliográficas, mas podem dividir-se entre edições em papel e edição digital (os de poesia editados neste príoprio blogue).
Os Livrinhos são todos editados pela casa (CEAV - Casa de Estudos de Alhos Vedros)e têm uma tiragem muito pequenina que se traduz em ofertas para os amigos. De facto, desde há muitos anos tenho o hábito de, geralmente, pelo Natal oferecer livros aos amigos com algumas coisas que fui nescrevendo durante esse ano.
Resumindo:
Não tenho nada publicado em editoras de nome, nem com significativas distribuições comerciais. Sinto que as coisas estão bem assim e, por isso, pouco fiz para que elas fossem de outra maneira. E, provavelmente, mesmo que tentasse não teria conseguido grande coisa...
Portanto, trata-se de uma escrita muito experimental, de poucas pretensões, mas sem vergonha suficiente para que não se possa mostrar. Fui claro?
Ainda bem que me pôs a questão não fosse alguém criar falsas expectativas. Bem haja.
Mas essa é a "minha" livraria. Fico sempre a bater um papinho com o empregado, que é um tipo bem porreirinho. O que lhe disse eu em relação aos erros...é uma vergonha!!! gau
Estou com a sensação que em relação aos erros estamos a falar de coisas distintas...Não interessa.
Já quanto à Livraria temos gostos comuns e, isso sim, é muito importante. O fulaninho que chama empregado é dono e mais que porreirinho, para mim, é um Amigo.
Bem, pode-lhe perguntar se ele ainda tem algum dos meus livros.
Sempre pensei que era o empregado da livraria. Eu e ele temos um amigo comum, que também pinta e que costumava ter algumas telas dele lá expostas. Falo do João Mendão.
Quanto ao seu amigo, tenho dele uma opinião muito positiva.Gosto de lhe pedir opinião sobre os livros. E quando eu estudava, chegou a deixar-me fotocopiar partes de livros.
Hei-de lá passar sim senhor! Mas sabe, descobri que, afinal, tenho um livro seu aqui em casa; chama-se: "Do Convento" e outro de A. da Silva "namorando o amanhã". Começo a acreditar que o mundo é mesmo pequeno... gau
Património Histórico e Museologia. Para aceder clique na imagem.
O Pássaro Azul
António Tapadinhas, óleo s/ tela
O Pintor
Numa doce manhã um suave regresso qualquer coisa que há no ar, um passarinho azul está pairando, esvoaçando a cantarolar, dá uma volta uma volta e meia e quando volteia pousa no seu olhar
No coração que meigo e terno bate está uma ideia feita uma aguarela, amarela que volteia na tela e do meio do branco vazio que era nada um passarinho azul que sai correndo através da manhã
Feito um pedacinho de lã vai voando, cantarolando da fantasia que foi um dia da suadade de partir, do regresso até que encontra uma outra tela um outro olhar uma ideia feita um arco íris qualquer coisa que está no ar.
Luis Santos
P.S.: Foi a partir deste poema que o António Tapadinhas pintou o Pássaro Azul.
LUZ
Procuram as palavras o sentido que não podem explicar. Como se pode entender, ao escrever, Branca Luz Puríssima?
Luz Azul
foto lcs
Passar o Azul
Céu de azul pinta o pássaro ao voar, Acrobacias do seu cantar entoa, Mais alto estende-se o areal em baixo, Que em jacto falcão faz deslumbrar quem olha.
Percorrida a sorte, ser ave é: Transpor ao homem o delírio voador, No nu cintilante do desvio humano.
Poça de água que brilha Em ritual de garça chama. E pouso do pássaro á luz resplandece, A quem lhe dá de beber.
Suor de quem voa Não suam criaturas do céu, Trespassando no horizonte Pessoas que em sonhos se elevam, E que em terra, transpiram Ao ver o pássaro que dentro delas preserva.
11 comentários:
Interessante a capa. O Luís tem imensos livros publicados. Estão à venda em qualquer livraria?
gal
Se reparar na listagem dos títulos que faço separo-os em Livros e Livrinhos.
Os Livros estão todos editados, embora não sejam de circulação comercial. As edições são de vários tipos como pode ver nas referências bibliográficas, mas podem dividir-se entre edições em papel e edição digital (os de poesia editados neste príoprio blogue).
Os Livrinhos são todos editados pela casa (CEAV - Casa de Estudos de Alhos Vedros)e têm uma tiragem muito pequenina que se traduz em ofertas para os amigos. De facto, desde há muitos anos tenho o hábito de, geralmente, pelo Natal oferecer livros aos amigos com algumas coisas que fui nescrevendo durante esse ano.
Resumindo:
Não tenho nada publicado em editoras de nome, nem com significativas distribuições comerciais. Sinto que as coisas estão bem assim e, por isso, pouco fiz para que elas fossem de outra maneira. E, provavelmente, mesmo que tentasse não teria conseguido grande coisa...
Portanto, trata-se de uma escrita muito experimental, de poucas pretensões, mas sem vergonha suficiente para que não se possa mostrar. Fui claro?
Ainda bem que me pôs a questão não fosse alguém criar falsas expectativas. Bem haja.
claríssimo (leva acento?)!!! E ainda bem que não tem vergonha de mostrar o que escreve, Luis.
bj
gau
Quanto ao acento, na generalidade leva, mas neste caso não. O que também altera a sonoridade da leitura. Reparou?
Luis
Vá à Livraria Uni Verso, em Setúbal, por detrás da Câmara Municipal. Se tiver curiosidade, lá talvez encontre alguma coisa da minha autoria.
Mas essa é a "minha" livraria. Fico sempre a bater um papinho com o empregado, que é um tipo bem porreirinho.
O que lhe disse eu em relação aos erros...é uma vergonha!!!
gau
Estou com a sensação que em relação aos erros estamos a falar de coisas distintas...Não interessa.
Já quanto à Livraria temos gostos comuns e, isso sim, é muito importante. O fulaninho que chama empregado é dono e mais que porreirinho, para mim, é um Amigo.
Bem, pode-lhe perguntar se ele ainda tem algum dos meus livros.
Sempre pensei que era o empregado da livraria. Eu e ele temos um amigo comum, que também pinta e que costumava ter algumas telas dele lá expostas. Falo do João Mendão.
Quanto ao seu amigo, tenho dele uma opinião muito positiva.Gosto de lhe pedir opinião sobre os livros. E quando eu estudava, chegou a deixar-me fotocopiar partes de livros.
Hei-de lá passar sim senhor! Mas sabe, descobri que, afinal, tenho um livro seu aqui em casa; chama-se: "Do Convento" e outro de A. da Silva "namorando o amanhã". Começo a acreditar que o mundo é mesmo pequeno...
gau
Tem lá um outro, porventura, mais interessante que se chama "O Estandarte da Paz". Acho que o João Raposo ainda lá o tem.
Conheço o João Mendão. Gosto muito das suas esguias bailarinas e das flautas mágicas sopradas pela brisa da tarde...
Luis, acho que num momento qualquer da minha vida já me devo ter cruzado consigo...
Também começo a achar que sim. Bem, logo se verá...
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