31 maio 2009

Luís Vaz de Camões (1524?-1580)

"Conforme o amor que tiverdes, assim o entendimento dos meus versos."

"Em Camões existe uma ambiguidade: Amor a uma mulher que é simultaneamente divina. A mulher é tratada como semidiva. A mulher como mediadora para uma experiência do divino. A mulher como aquilo que do plano divino desce ao plano humano."

"Encontra-se também em Camões, um amor mais fino que não quer encontrar o objecto do desejo: o desejado sem consumação é sempre mais perfeito - o amor saudoso".

"A Mulher, o Amor e a Saudade são os objectos da poesia camoneana."

Apontamentos das aulas de Filosofia em Portugal I, Prof. Paulo Borges.

5 comentários:

Anónimo disse...

Camões era, e é, um sedutor.
Ao que parece, as damas sentiam-se atraídas por ele. Talvez pelo seu lado boémio e incoformado, talvez pelas bonitas palavras que proferia....
E hoje continuamos a deixar-nos seduzir pelos seus poemas de amor e não só....lembro-me de um, em especial, porque quando o li (em determinado momento da minha vida) me identificava com a suas palavras:
"No mundo vi sempre passar
os bons graves tormentos..." - chamava-se "O Desconserto do Mundo"

É claro que o tema do post segue outros meandros, mas os pensamentos por vezes, afastam-nos dos objectivos e, "ramificam-se" em várias direcções....e quando damos por nós, estamos a léguas do inicio da questão.
Então, podemos afirmar (tal como para as conversas), os pensamentos são como as cerejas...
Boa Tarde
bjs

Anónimo disse...

Como me disse ontem um amigo: "Quem come cerejas, bebe cervejas e beija velhas, não come, nem bebe, nem beija".

Anónimo disse...

Essa não conhecia.
Pois eu como cerejas, bebo cervejas e até beijo velhas...mas não compreedo a analogia....

Anónimo disse...

E eu também. Adoro cerejas, tem vezes que gosto muito de cervejas e tantos beijos que dou em velhas.

Mas quando falou em cerejas, e as cerejas são como as palavras, lembrei-me do provérbio que o meu amigo me contou ontem. Não o conhecia, não lhe achei sentido, mas caiu-me no goto. Acho que foi a maneira como foi dito... Esse meu amigo é uma jóia rara, e diz coisas que, mesmo sem sentido, só tem igual na música das ondas do mar.

Depois de lhe mandar o provérbio, reparei que tinha ficado uma coisa por dizer: Será que não encontra o dito poema do Camões para se poder ler na íntegra?

Bjs.

Anónimo disse...

Li agora o seu comentário, e reparei que já tinha encontrado o poema. É um pouco diferente dos poemas que estamos habituados a ler de Camões, pelo menos aqueles que a maioria das pessoas conhecem.
Bjhs