16 agosto 2009

Apontamentos Filosóficos


José Marinho, Teoria do Ser, 1961

. Um Absoluto que está para lá de toda a experiência da relação: não cria, nem é criado. Como a experiência de alguma que é constante, vertical, sem princípio nem fim, sem nascimento nem morte. Uma visão universalista.

A Visão Unívoca - Os olhos com que se vê é os olhos com que se está cego. O Espírito ou a Visão Unívoca é de uma união e cisão simultânea - o uno que cinde e a cisão que une. A ambiguidade da Visão Unívoca como intrínseca à própria existência.


Agostinho da Silva, A Comédia Latina, 1952

. A experiência mística como aparecimento da unidade absoluta, onde a dualidade existia. A experiência religiosa como a possibilidade de um A-deus, eventualmente, como um abandonar de Deus para chegar a Deus. A transcensão da própria religião.


Eudoro de Sousa, Origem da Poesia e da Filosofia (...?), Imprensa Nacional - Casa da Moeda, (?)

. Os primeiros homens, os primitivos, caracterizavam-se por uma indistinção entre 3 planos: Divindade, Humanidade, Animalidade. Há uma expriência religiosa primordial em que não há nomeação. Os primeiros rituais não têm relação com o intelecto, mas sim com o corpo. A experiência primordial é dançante.

O Homem que procura mediações é um homem que está no plano do profano, que está ainda separado e que se quer religar. Valoriza-se essa maneira de ser do homem primitivo.

(aulas de Filosofia em Portugal I, Prof. Paulo Borges)

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