São o Universo, têm o tamanho que precisam de ter, são experimentais nos tamanhos materiais e espirituais possíveis, nos planetas em que existem, mas sem possuirem o problema que existe nas espécies dominantes, que é a possibilidade de saberem que são do tamanho do Universo e existindo apenas sendo o próprio Universo.
A existência pura é sempre menos problemática do que a existência dual das espécies dominantes, em que metade é Deus e metade é animal, sobrevivência e continuação da espécie, dualidade na procura do prazer, dor, morte ou capacidade em menor ou maior grau do descernimento do Bem e do Mal, a moralidade que está ligada a isso tudo, as religiões e os valores, a verdade que cada grupo entende ser apenas dele, é complicado, mais vale ser espécie dominada, porque estes problemas não se colocam e o acto de matar de procriar de amar ou de morrer, são naturais e divinos.
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O Pássaro Azul
António Tapadinhas, óleo s/ tela
O Pintor
Numa doce manhã um suave regresso qualquer coisa que há no ar, um passarinho azul está pairando, esvoaçando a cantarolar, dá uma volta uma volta e meia e quando volteia pousa no seu olhar
No coração que meigo e terno bate está uma ideia feita uma aguarela, amarela que volteia na tela e do meio do branco vazio que era nada um passarinho azul que sai correndo através da manhã
Feito um pedacinho de lã vai voando, cantarolando da fantasia que foi um dia da suadade de partir, do regresso até que encontra uma outra tela um outro olhar uma ideia feita um arco íris qualquer coisa que está no ar.
Luis Santos
P.S.: Foi a partir deste poema que o António Tapadinhas pintou o Pássaro Azul.
LUZ
Procuram as palavras o sentido que não podem explicar. Como se pode entender, ao escrever, Branca Luz Puríssima?
Luz Azul
foto lcs
Passar o Azul
Céu de azul pinta o pássaro ao voar, Acrobacias do seu cantar entoa, Mais alto estende-se o areal em baixo, Que em jacto falcão faz deslumbrar quem olha.
Percorrida a sorte, ser ave é: Transpor ao homem o delírio voador, No nu cintilante do desvio humano.
Poça de água que brilha Em ritual de garça chama. E pouso do pássaro á luz resplandece, A quem lhe dá de beber.
Suor de quem voa Não suam criaturas do céu, Trespassando no horizonte Pessoas que em sonhos se elevam, E que em terra, transpiram Ao ver o pássaro que dentro delas preserva.
10 comentários:
A dimensão humana, faz-nos sentir pequenos, quando temos o tamanho do Universo.
Parabéns ao Rui, por nos fazer esta tomada de atenção.
Luís Guerreiro
Quem é que tem o tamanho do Universo?
Todas as células vivas, especialmente as que estão agrupadas e formam espécies dominantes como os humanos ou as baleias, em planetas como a Terra.
No que me toca obrigado pelo elogio. E as espécies dominadas são do tamanho do quê?
São o Universo, têm o tamanho que precisam de ter, são experimentais nos tamanhos materiais e espirituais possíveis, nos planetas em que existem, mas sem possuirem o problema que existe nas espécies dominantes, que é a possibilidade de saberem que são do tamanho do Universo e existindo apenas sendo o próprio Universo.
Queres dizer que o tamanho depende do ser? Mas é um problema ou uma vantagem?
A existência pura é sempre menos problemática do que a existência dual das espécies dominantes, em que metade é Deus e metade é animal, sobrevivência e continuação da espécie, dualidade na procura do prazer, dor, morte ou capacidade em menor ou maior grau do descernimento do Bem e do Mal, a moralidade que está ligada a isso tudo, as religiões e os valores, a verdade que cada grupo entende ser apenas dele, é complicado, mais vale ser espécie dominada, porque estes problemas não se colocam e o acto de matar de procriar de amar ou de morrer, são naturais e divinos.
Qual delas escolhes para a próxima reencarnação?
Isso é treta, não há reencarnação.
Adeus.
A-Deus?
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