28 fevereiro 2007
Lua Vermelha
Eclipse Lunar – dia 3 de Março, próximo.
Fonte: NASA
A história completa você encontra em:
http://science.nasa.gov/headlines/y2007/12feb_lunareclipse.htm?list983137
Autor e editor: Dr. Tony Phillips – Crédito: http://science.nasa.gov/
O charme desse eclipse vem da Terra. Nosso planeta é grande o suficiente para encobrir o Sol inteiro, mas, curiosamente, não causará escuridão completa. Raios de luz do Sol vão aparecer nas bordas da curvatura da Terra, filtrados pela atmosfera. Visto da Lua, a borda da curvatura da Terra se ilumina como um anel de fogo vermelho de um por de Sol – uma das vistas mais belas do sistema solar. Esse próximo eclipse acontecerá dia 3 de Março. Aqui da Terra, infelizmente, não podemos ver esse anel vermelho ao redor da Terra, mas poderemos ver a nuvem vermelha que se produzirá na Lua. Daqui, a Lua aparecerá vermelha. O solo da Lua ficará vermelho durante o eclipse.
Luas nascentes podem aparecer vermelhas devido a nuvens ou poluição, mas essa Lua será extraordinariamente vermelha somente durante o eclipse lunar. Para vê-la nascer nessa noite, encontre um lugar onde possa apreciar o Sol descer e depois se volte para o lado contrário, e uma Lua vermelha aparecerá diante dos seus olhos.
Tenha um bom encontro!!!
Fonte: NASA
A história completa você encontra em:
http://science.nasa.gov/headlines/y2007/12feb_lunareclipse.htm?list983137
Autor e editor: Dr. Tony Phillips – Crédito: http://science.nasa.gov/
O charme desse eclipse vem da Terra. Nosso planeta é grande o suficiente para encobrir o Sol inteiro, mas, curiosamente, não causará escuridão completa. Raios de luz do Sol vão aparecer nas bordas da curvatura da Terra, filtrados pela atmosfera. Visto da Lua, a borda da curvatura da Terra se ilumina como um anel de fogo vermelho de um por de Sol – uma das vistas mais belas do sistema solar. Esse próximo eclipse acontecerá dia 3 de Março. Aqui da Terra, infelizmente, não podemos ver esse anel vermelho ao redor da Terra, mas poderemos ver a nuvem vermelha que se produzirá na Lua. Daqui, a Lua aparecerá vermelha. O solo da Lua ficará vermelho durante o eclipse.
Luas nascentes podem aparecer vermelhas devido a nuvens ou poluição, mas essa Lua será extraordinariamente vermelha somente durante o eclipse lunar. Para vê-la nascer nessa noite, encontre um lugar onde possa apreciar o Sol descer e depois se volte para o lado contrário, e uma Lua vermelha aparecerá diante dos seus olhos.
Tenha um bom encontro!!!
25 fevereiro 2007
Estórias do Arco da Velha
Quando eu era miúdo, lembro-me da minha avó me dizer que aquela mancha escura que se vê na lua era um homem com um molho de silvas ás costas, por castigo de ter trabalhado aos domingos...
23 fevereiro 2007
Eclipse Total da Lua
Lua «desaparece» totalmente a 3 de Março
Os portugueses vão poder assistir no primeiro sábado de Março, se as condições do céu o permitirem, ao primeiro eclipse total da Lua desde 2004, visível em toda a Europa, África e Ásia ocidental.
O fenómeno terá início às 21h30 (hora TMG e de Lisboa) de 03 de Março, depois da Lua entrar em penumbra às 20h18, e terminará à 01:20 dessa noite, com o eclipse total a ocorrer entre 22h44 e as 23h58, precisou à agência Lusa a astrónoma Albertina do Campo, do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).
in, Ciência Hoje, Revista Digital
20 fevereiro 2007
O samba da Mangueira 2007 (que também esteve nos escolhidos do desfile de Alhos Vedros)
UMA HOMENAGEM A PORTUGAL E À LUSOFONIA
A apresentação a que tivemos a oportunidade de assistir, promovida pela Estação Primeira de Mangueira, foi emocionante e de grande valor promocional para a nossa língua. Quando tomamos conhecimento do tema que a referida e tradicional escola de samba do Rio de Janeiro iria trazer para a Passarela do Samba, ficamos preocupados, pois, diante da importância e da abrangência do enredo, desejaríamos que ele fosse desenvolvido de forma global, não esquecendo as suas origens, analisando sua evolução e divulgando a sua importância no mundo, como a 6a. mais importante e a 3a. língua européia mais falada em todos os continentes.
A nossa preocupação não tinha razão de ser: a Estação Primeira de Mangueira apresentou-nos um espetáculo raro e extraordinário, começando por abordar a origem do latim, na região italiana do Lácio, ou seja, das primórdias raízes do idioma, enveredando pelas terras onde a língua se expandiu com a epopéia das navegações portuguesas, demonstrando as influências e o enriquecimento que obteve no contacto com as civilizações e povos que foram encontrando e trazendo à língua de Camões novos vocábulos, novas expressões e formas diferentes de pronúncia. Não deixou de mencionar o enriquecimento obtido no contacto com as línguas indígenas e a cultura africana, donde provém muitas das palavras que usamos habitualmente no nosso quotidiano.
Foi uma digna apresentação do que hoje é a língua portuguesa, dignificando a lusofonia e realçando a importância do Brasil nesse contexto como maior e principal elemento dessa comunidade linguística e que precisa ser mencionada e divulgada a nível mundial. O desfile encerra-se com a apresentação de uma alegoria homenageando o Museu da Língua Portuguesa, digno representante dessa promoção cultural que deverá se espalhar pelos oito países que possuem o português como sua língua oficial. Começa no Lácio e encerra-se na Estação da Luz. O mundo passou a ter mais informações sobre o que a língua portuguesa representa.
Deve-se ressaltar que essa divulgação atinge quase todo o planeta, pois os desfiles da Marquês de Sapucaí são transmitidos por uma imensa cadeia de televisões e atinge, não somente os letrados e intelectuais que já desfrutam de informações privilegiadas sobre a importância da língua portuguesa, mas também e principalmente a massa popular, que às vezes desconhece a história, a riqueza e a importância de sua fala e de suas origens.
Está de parabéns o carnaval carioca e a Estação Primeira de Mangueira por nos premiar com tão belo rico e abrangente desfile.
Eduardo Neves Moreira
Presidente do Elos Clube do Rio de Janeiro
Vice-Presidente da Academia Luso-Brasileira de Letras
in, dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br
enviado por Clivania Teixeira
A apresentação a que tivemos a oportunidade de assistir, promovida pela Estação Primeira de Mangueira, foi emocionante e de grande valor promocional para a nossa língua. Quando tomamos conhecimento do tema que a referida e tradicional escola de samba do Rio de Janeiro iria trazer para a Passarela do Samba, ficamos preocupados, pois, diante da importância e da abrangência do enredo, desejaríamos que ele fosse desenvolvido de forma global, não esquecendo as suas origens, analisando sua evolução e divulgando a sua importância no mundo, como a 6a. mais importante e a 3a. língua européia mais falada em todos os continentes.
A nossa preocupação não tinha razão de ser: a Estação Primeira de Mangueira apresentou-nos um espetáculo raro e extraordinário, começando por abordar a origem do latim, na região italiana do Lácio, ou seja, das primórdias raízes do idioma, enveredando pelas terras onde a língua se expandiu com a epopéia das navegações portuguesas, demonstrando as influências e o enriquecimento que obteve no contacto com as civilizações e povos que foram encontrando e trazendo à língua de Camões novos vocábulos, novas expressões e formas diferentes de pronúncia. Não deixou de mencionar o enriquecimento obtido no contacto com as línguas indígenas e a cultura africana, donde provém muitas das palavras que usamos habitualmente no nosso quotidiano.
Foi uma digna apresentação do que hoje é a língua portuguesa, dignificando a lusofonia e realçando a importância do Brasil nesse contexto como maior e principal elemento dessa comunidade linguística e que precisa ser mencionada e divulgada a nível mundial. O desfile encerra-se com a apresentação de uma alegoria homenageando o Museu da Língua Portuguesa, digno representante dessa promoção cultural que deverá se espalhar pelos oito países que possuem o português como sua língua oficial. Começa no Lácio e encerra-se na Estação da Luz. O mundo passou a ter mais informações sobre o que a língua portuguesa representa.
Deve-se ressaltar que essa divulgação atinge quase todo o planeta, pois os desfiles da Marquês de Sapucaí são transmitidos por uma imensa cadeia de televisões e atinge, não somente os letrados e intelectuais que já desfrutam de informações privilegiadas sobre a importância da língua portuguesa, mas também e principalmente a massa popular, que às vezes desconhece a história, a riqueza e a importância de sua fala e de suas origens.
Está de parabéns o carnaval carioca e a Estação Primeira de Mangueira por nos premiar com tão belo rico e abrangente desfile.
Eduardo Neves Moreira
Presidente do Elos Clube do Rio de Janeiro
Vice-Presidente da Academia Luso-Brasileira de Letras
in, dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br
enviado por Clivania Teixeira
18 fevereiro 2007
"Emancipação feminina não é sinónimo de masculinização. Não hajam confusões. A emancipação fará todo o sentido, ao abrigo de uma natureza acentuadamente feminina, bem distinta dos traços que caracterizam a masculinidade, e que ao invés de diminuirem o erotismo nas relações entre sexos só o poderão dignificar, porque maior será o respeito entre os parceiros."
(...)
Rodrigues
in, O Largo da Graça( http://lagra.blogspot.com ), debate sobre Emancipação Feminina vs. Erotismo, Fev. 2007.
(...)
Rodrigues
in, O Largo da Graça( http://lagra.blogspot.com ), debate sobre Emancipação Feminina vs. Erotismo, Fev. 2007.
17 fevereiro 2007
16 fevereiro 2007
15 fevereiro 2007
14 fevereiro 2007
Acenda uma vela contra a pornografia infantil
A luta contra a pornografia infantil na Internet está a correr o mundo através da campanha «on-line»: “Acenda um Milhão de Velas”. O objectivo é conseguir o máximo de assinaturas “para pressionar políticos, instituições financeiras, fornecedores de serviços de Internet e companhias de tecnologia a eliminar a viabilidade de existência de uma indústria de pornografia infantil na web”.
Para quem quiser ajudar nesta causa, que afecta mais de 20 mil crianças diariamente, a mensagem da petição é clara: “Nós não precisamos do seu dinheiro, apenas queremos que acenda uma vela. Eles têm o poder de trabalhar juntos. Nós temos o poder de faze-los agir”.
Acender o primeiro milhão de velas em menos de quatro meses era o objectivo inicial da campanha, propósito que foi conseguido em menos de 60 dias. Para participar basta aceder ao sítio oficial da petição e deixar o seu nome, nacionalidade e endereço de correio electrónico.
A petição está a ser acompanhada por um vídeo, que anuncia os dados mais importantes sobre a pornografia infantil na Internet. Actualmente “existem mais de 100 mil sítios, que publicam cerca de um milhão de imagens de adolescentes e milhares de crianças a serem sujeitas a algum tipo de abuso e exploração sexual”.
O vídeo revela ainda que a pornografia através da Internet é uma indústria multimilionária, estimando-se que movimente verbas muito superiores à venda de música «on-line».
Paula Cosme Pinto
in, Jornal Expresso (on-line)
Vídeo Clique aqui para ver no Youtube o vídeo "Light a Million Candles"
Link Sítio oficial da campanha "Light a Million Candles"
Para quem quiser ajudar nesta causa, que afecta mais de 20 mil crianças diariamente, a mensagem da petição é clara: “Nós não precisamos do seu dinheiro, apenas queremos que acenda uma vela. Eles têm o poder de trabalhar juntos. Nós temos o poder de faze-los agir”.
Acender o primeiro milhão de velas em menos de quatro meses era o objectivo inicial da campanha, propósito que foi conseguido em menos de 60 dias. Para participar basta aceder ao sítio oficial da petição e deixar o seu nome, nacionalidade e endereço de correio electrónico.
A petição está a ser acompanhada por um vídeo, que anuncia os dados mais importantes sobre a pornografia infantil na Internet. Actualmente “existem mais de 100 mil sítios, que publicam cerca de um milhão de imagens de adolescentes e milhares de crianças a serem sujeitas a algum tipo de abuso e exploração sexual”.
O vídeo revela ainda que a pornografia através da Internet é uma indústria multimilionária, estimando-se que movimente verbas muito superiores à venda de música «on-line».
Paula Cosme Pinto
in, Jornal Expresso (on-line)
Vídeo Clique aqui para ver no Youtube o vídeo "Light a Million Candles"
Link Sítio oficial da campanha "Light a Million Candles"
13 fevereiro 2007
Língua que dá samba
Especialistas analisam música que a Mangueira levará a Sapucaí, homenagem ao idioma português que faz referências a Olavo Bilac e Fernando Pessoa. Monique Cardoso escreve para o “Jornal do Brasil”:É quase um milagre um país grande como o Brasil, com tamanha mistura de raças e culturas, falar um único idioma. Apesar dos neologismos, estrangeirismo e do internetês, a língua portuguesa sobrevive e mantém o lirismo herdado da carta de Caminha.
O idioma, que traz palavras únicas no mundo, como saudade e luar, promete levantar a nação mangueirense na Marquês de Sapucaí no domingo de Carnaval, quando a Estação Primeira passar. Seu rimado enredo, /Minha pátria é minha língua, Mangueira meu grande amor. Meu samba vai ao Lácio e colhe a última flor/, foi capaz até de desarmar - e apaixonar - acadêmicos e intelectuais, que costumam tapar os ouvidos aos sambas da avenida.“Milhares de brasileiros, portugueses, africanos e integrantes da comunidade lusófona, nas arquibancadas, nas telas das TVs e via internet terão a sua emoção mobilizada na direção do idioma comum, elo de identificação e de aproximação”, vibra o acadêmico Domício Proença Filho, que desfila no carro da Academia Brasileira de Letras e se acabou no ensaio técnico no sambódromo.
A convite do JB, Proença e outros amantes do idioma de Camões analisaram o samba da verde-e-rosa. Todos destacam a oportunidade de popularizar a história do português, falado por cerca de 250 milhões de pessoas no mundo.
“Louve-se a idéia de focalizar a língua portuguesa numa situação de prazer, descontração e poderoso envolvimento, como o Carnaval”, elogia a coordenadora do doutorado em português da Uerj, Maria Teresa Pereira. “A língua pátria chega rapidamente aos corações e mentes, na cadência de um samba.”
Composto por Lequinho, Junior Fionda, Aníbal e Amendoím, o samba-enredo pergunta logo de cara "Quem sou eu?". “É provável que essa mesma pergunta tenha sido feita toda vez que o jogo entre semelhanças e diferenças instigou, causou conflito ou surpreendeu falantes com passado comum, desde a primeira estação, no Lácio, região da atual Itália, até a Estação da Luz, em São Paulo”, sugere o professor de Letras da UFRJ, Afrânio Gonçalves.
Um dos responsáveis pela montagem do Museu da Língua, na Estação da Luz, em São Paulo, e especialista em línguas indígenas, o professor Aryon Rodrigues, da UnB, adorou o neologismo “tupinambrasileirou”: “É uma referência muito criativa ao tupi e ao tupinambá. Agora poderemos afirmar que foi por essa “tupinambrasileiração” que costumamos dizer que comemos mingau e não papas.
Considerado informativo por todos os consultados, o samba traz referências aos grandes poetas, como Olavo Bilac ("Fui ao Lácio e nos meus versos canto a última flor"), Fernando Pessoa, lembrado por Caetano Veloso ("A minha pátria é minha língua"), Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito ("Às folhas secas caídas de Mangueira").“A intertextualidade é riquíssima”, comenta a coordenadora de Português do Colégio Santo Inácio, Regina Carvalho. “Clareza assim para falar da língua só encontrei em Saramago.”
A professora aproveita para acrescentar um dado histórico. O português, diferentemente do que imortalizou Bilac, não é a "última flor do Lácio", ou seja, a última língua derivada do latim.“É o romeno. Mas o samba não errou. Na época do Bilac não se sabia disso. Romeno só foi classificado como latino no século 20.”
Nuno Vasco Oliveira wrote:
To: timorcrocodilovoador@yahoogroups.com
From: Nuno Vasco Oliveira
O idioma, que traz palavras únicas no mundo, como saudade e luar, promete levantar a nação mangueirense na Marquês de Sapucaí no domingo de Carnaval, quando a Estação Primeira passar. Seu rimado enredo, /Minha pátria é minha língua, Mangueira meu grande amor. Meu samba vai ao Lácio e colhe a última flor/, foi capaz até de desarmar - e apaixonar - acadêmicos e intelectuais, que costumam tapar os ouvidos aos sambas da avenida.“Milhares de brasileiros, portugueses, africanos e integrantes da comunidade lusófona, nas arquibancadas, nas telas das TVs e via internet terão a sua emoção mobilizada na direção do idioma comum, elo de identificação e de aproximação”, vibra o acadêmico Domício Proença Filho, que desfila no carro da Academia Brasileira de Letras e se acabou no ensaio técnico no sambódromo.
A convite do JB, Proença e outros amantes do idioma de Camões analisaram o samba da verde-e-rosa. Todos destacam a oportunidade de popularizar a história do português, falado por cerca de 250 milhões de pessoas no mundo.
“Louve-se a idéia de focalizar a língua portuguesa numa situação de prazer, descontração e poderoso envolvimento, como o Carnaval”, elogia a coordenadora do doutorado em português da Uerj, Maria Teresa Pereira. “A língua pátria chega rapidamente aos corações e mentes, na cadência de um samba.”
Composto por Lequinho, Junior Fionda, Aníbal e Amendoím, o samba-enredo pergunta logo de cara "Quem sou eu?". “É provável que essa mesma pergunta tenha sido feita toda vez que o jogo entre semelhanças e diferenças instigou, causou conflito ou surpreendeu falantes com passado comum, desde a primeira estação, no Lácio, região da atual Itália, até a Estação da Luz, em São Paulo”, sugere o professor de Letras da UFRJ, Afrânio Gonçalves.
Um dos responsáveis pela montagem do Museu da Língua, na Estação da Luz, em São Paulo, e especialista em línguas indígenas, o professor Aryon Rodrigues, da UnB, adorou o neologismo “tupinambrasileirou”: “É uma referência muito criativa ao tupi e ao tupinambá. Agora poderemos afirmar que foi por essa “tupinambrasileiração” que costumamos dizer que comemos mingau e não papas.
Considerado informativo por todos os consultados, o samba traz referências aos grandes poetas, como Olavo Bilac ("Fui ao Lácio e nos meus versos canto a última flor"), Fernando Pessoa, lembrado por Caetano Veloso ("A minha pátria é minha língua"), Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito ("Às folhas secas caídas de Mangueira").“A intertextualidade é riquíssima”, comenta a coordenadora de Português do Colégio Santo Inácio, Regina Carvalho. “Clareza assim para falar da língua só encontrei em Saramago.”
A professora aproveita para acrescentar um dado histórico. O português, diferentemente do que imortalizou Bilac, não é a "última flor do Lácio", ou seja, a última língua derivada do latim.“É o romeno. Mas o samba não errou. Na época do Bilac não se sabia disso. Romeno só foi classificado como latino no século 20.”
Nuno Vasco Oliveira
To: timorcrocodilovoador@yahoogroups.com
From: Nuno Vasco Oliveira
09 fevereiro 2007
08 fevereiro 2007
V Ciclo Agostiniano - Açores
CONCLUSÕES
- seguir e continuar Agostinho da Silva é simultaneamente (1) comentar a sua obra e (2) testemunhar o nosso sentimento e vivência do seu legado
(1) Quanto à primeira, foram apresentadas as seguintes ideias da antropologia e da filosofia da história agostinianas:
- tal como Agostinho da Silva nos ensinou, as grandes potencialidades do ser humano são o CONTEMPLAR, o AMAR e o CRIAR
- estas três potencialidades concretizam a emancipação global de todos os homens e do homem todo
- este projecto é simultaneamente exterior, envolvendo as dimensões económica, social e política, mas é sobretudo uma revolução interior: como dizia o professor Agostinho da Silva, o mais importante não são as ideias que temos, mas podermos SER essas ideias
- nisso consiste a compreensão do ser humano como centelha do divino e que se concretiza na Ilha dos Amores, no 5º Império e no Império do Espírito-Santo
- a concretização deste projecto de renovação manifesta-se simbolicamente nos 3 momentos fundamentais no culto popular do Espírito-Santo: o bodo, a coroação do menino e a libertação dos presos
- Agostinho da Silva é um futurista, ou seja, um homem que propõe uma nova utopia: o fim da “era do emprego”, o fim do trabalho como obrigação e a proposta do trabalho como vocação; para que isso seja possível, o ensino deveria ser permanente e gratuito, envolvendo todas as fases e envolvendo todas as actividades humanas
- ensinar é promover condições para aprender, “conhecer o mundo que há”; educar é possibilitar condições para SER, ou seja, “criar o mundo que ainda não há”
- o que distingue o homem da restante natureza é precisamente a capacidade de criar
(2) Quanto à segunda: foram dados vários testemunhos acerca das mais diversas temáticas, sugeridas implícita ou explicitamente pela obra de Agostinho
- ideia de uma consciência ecológica: necessidade de repensarmos as nossas atitudes diante do ambiente que nos cerca
- a insubmissão a todas as formas de totalitarismo ou de violência, desde a imposição de ideários políticos até à indiferença social
- o modo como a aprendizagem de certas técnicas de trabalhos manuais nos conduz à construção da nossa própria pessoa, contribuindo assim para o auto-conhecimento e a auto-superação que nos propunha o projecto agostiniano de educação e de vida
- a valorização da cultura popular e da experiência de vida, que se sobrepõe a uma pura e estéril erudição
- o século XXI será o século da queda do tabu da morte, assim como o século XX foi o da queda do tabu do sexo: a ideia de que quem ama bem, morre bem
Projectos para o futuro: definição e concretização de tempos e de espaços de SER
- instituir na Horta o costume do Cantar às Estrelas: criação artística popular e a fruição dessa criação
- promover “Encontros do Silêncio”, especialmente nas zonas da Ilha mais propícias a uma interiorização e a uma vivência íntima: vivência dos espaços, oportunidade de comunhão com a natureza e com o cosmos.
-
Porto Pim, 3 de Fevereiro de 2007
Bem Haja!
FaiAlentejo
Eduarda e Francisco
http://ciclo-agostiniano.blogspot.com/
- seguir e continuar Agostinho da Silva é simultaneamente (1) comentar a sua obra e (2) testemunhar o nosso sentimento e vivência do seu legado
(1) Quanto à primeira, foram apresentadas as seguintes ideias da antropologia e da filosofia da história agostinianas:
- tal como Agostinho da Silva nos ensinou, as grandes potencialidades do ser humano são o CONTEMPLAR, o AMAR e o CRIAR
- estas três potencialidades concretizam a emancipação global de todos os homens e do homem todo
- este projecto é simultaneamente exterior, envolvendo as dimensões económica, social e política, mas é sobretudo uma revolução interior: como dizia o professor Agostinho da Silva, o mais importante não são as ideias que temos, mas podermos SER essas ideias
- nisso consiste a compreensão do ser humano como centelha do divino e que se concretiza na Ilha dos Amores, no 5º Império e no Império do Espírito-Santo
- a concretização deste projecto de renovação manifesta-se simbolicamente nos 3 momentos fundamentais no culto popular do Espírito-Santo: o bodo, a coroação do menino e a libertação dos presos
- Agostinho da Silva é um futurista, ou seja, um homem que propõe uma nova utopia: o fim da “era do emprego”, o fim do trabalho como obrigação e a proposta do trabalho como vocação; para que isso seja possível, o ensino deveria ser permanente e gratuito, envolvendo todas as fases e envolvendo todas as actividades humanas
- ensinar é promover condições para aprender, “conhecer o mundo que há”; educar é possibilitar condições para SER, ou seja, “criar o mundo que ainda não há”
- o que distingue o homem da restante natureza é precisamente a capacidade de criar
(2) Quanto à segunda: foram dados vários testemunhos acerca das mais diversas temáticas, sugeridas implícita ou explicitamente pela obra de Agostinho
- ideia de uma consciência ecológica: necessidade de repensarmos as nossas atitudes diante do ambiente que nos cerca
- a insubmissão a todas as formas de totalitarismo ou de violência, desde a imposição de ideários políticos até à indiferença social
- o modo como a aprendizagem de certas técnicas de trabalhos manuais nos conduz à construção da nossa própria pessoa, contribuindo assim para o auto-conhecimento e a auto-superação que nos propunha o projecto agostiniano de educação e de vida
- a valorização da cultura popular e da experiência de vida, que se sobrepõe a uma pura e estéril erudição
- o século XXI será o século da queda do tabu da morte, assim como o século XX foi o da queda do tabu do sexo: a ideia de que quem ama bem, morre bem
Projectos para o futuro: definição e concretização de tempos e de espaços de SER
- instituir na Horta o costume do Cantar às Estrelas: criação artística popular e a fruição dessa criação
- promover “Encontros do Silêncio”, especialmente nas zonas da Ilha mais propícias a uma interiorização e a uma vivência íntima: vivência dos espaços, oportunidade de comunhão com a natureza e com o cosmos.
-
Porto Pim, 3 de Fevereiro de 2007
Bem Haja!
FaiAlentejo
Eduarda e Francisco
http://ciclo-agostiniano.blogspot.com/
07 fevereiro 2007
05 fevereiro 2007
Pena de Morte: Sim ou Não?
Portugal foi pioneiro na abolição da pena de morte e na renúncia à sua execução mesmo antes de abolida.
No colóquio internacional comemorativo do centenário da abolição da pena de morte, realizado em Coimbra, em 1967, Miguel Torga e Vergílio Ferreira falaram assim:
Miguel Torga:
"A tragédia do homem, cadáver adiado, como lhe chamou Fernando Pessoa, não necessita dum remate extemporâneo no palco. É tensa bastante para dispensar um fim artificial, gizado por magarefes, megalómanos, potentados, racismos e ortodoxias. Por isso, humanos que somos, exijamos de forma inequívoca que seja dado a todos os povos um código de humanidade. Um código que garanta a cada cidadão o direito de morrer a sua própria morte".
Vergílio Ferreira:
"...E acaso o criminoso não poderá ascender à maioridade que não tem? Suprimi-lo é suprimir a possibilidade de que o absoluto conscientemente se instale nele. Suprimi-lo é suprimir o Universo que aí pode instaurar-se, porque se o nosso "eu" fecha um cerco a tudo o que existe, a nossa morte é efectivamente, depois de mortos, a morte do universo".
Se abordarmos a questão à luz da lei kármica do Induismo, ou do Budismo, etc., que tem uma relação directa com a ideia da reencarnação da alma, a condenação, a execução, ou até o apoio, devem constituir determinadas penas que não se ficarão só pelo condenado.
Embora não pertencendo a nenhum dos referidos "ismos", estando por isso mais à vontade para os referir, não temos a veleidade de simplesmente os recusar, pelo contrário, são formas de conhecimento a que gostamos de dar atenção.
Existem muitas maneiras de castigar faltas ao bem pessoal e colectivo que não passem pela pena de morte. Por exemplo, a prática de serviço comunitário, ou humanitário, é uma delas.
Acreditamos que um colectivo humano que se caracterize por um elevado nível das consciências não coexistirá com penas de morte, nem sequer enjaulamentos, quanto mais.
Pela Vida.
João Martinho e Luís Carlos
Pena de Morte: Sim ou Não?
http://lagra.blogspot.com
No colóquio internacional comemorativo do centenário da abolição da pena de morte, realizado em Coimbra, em 1967, Miguel Torga e Vergílio Ferreira falaram assim:
Miguel Torga:
"A tragédia do homem, cadáver adiado, como lhe chamou Fernando Pessoa, não necessita dum remate extemporâneo no palco. É tensa bastante para dispensar um fim artificial, gizado por magarefes, megalómanos, potentados, racismos e ortodoxias. Por isso, humanos que somos, exijamos de forma inequívoca que seja dado a todos os povos um código de humanidade. Um código que garanta a cada cidadão o direito de morrer a sua própria morte".
Vergílio Ferreira:
"...E acaso o criminoso não poderá ascender à maioridade que não tem? Suprimi-lo é suprimir a possibilidade de que o absoluto conscientemente se instale nele. Suprimi-lo é suprimir o Universo que aí pode instaurar-se, porque se o nosso "eu" fecha um cerco a tudo o que existe, a nossa morte é efectivamente, depois de mortos, a morte do universo".
Se abordarmos a questão à luz da lei kármica do Induismo, ou do Budismo, etc., que tem uma relação directa com a ideia da reencarnação da alma, a condenação, a execução, ou até o apoio, devem constituir determinadas penas que não se ficarão só pelo condenado.
Embora não pertencendo a nenhum dos referidos "ismos", estando por isso mais à vontade para os referir, não temos a veleidade de simplesmente os recusar, pelo contrário, são formas de conhecimento a que gostamos de dar atenção.
Existem muitas maneiras de castigar faltas ao bem pessoal e colectivo que não passem pela pena de morte. Por exemplo, a prática de serviço comunitário, ou humanitário, é uma delas.
Acreditamos que um colectivo humano que se caracterize por um elevado nível das consciências não coexistirá com penas de morte, nem sequer enjaulamentos, quanto mais.
Pela Vida.
João Martinho e Luís Carlos
Pena de Morte: Sim ou Não?
http://lagra.blogspot.com
01 fevereiro 2007
Samba enredo da Mangueira, do Carnaval de 2007
Minha pátria é minha língua,Mangueira meu grande amor. Meu sambavai ao Lácio e colhe a última flor.
QUEM SOU EU?
TENHO A MAIS BELA MANEIRA DE EXPRESSAR
SOU MANGUEIRA... UMA POESIA SINGULAR
FUI AO LÁCIO E NOS MEUS VERSOS CANTO À ÚLTIMA FLOR
QUE ESPALHOU POR VÁRIOS CONTINENTES
UM MANANCIAL DE AMOR
CARAVELAS AO MAR PARTIRAM
POR DESTINO ENCONTRARAM O BRASIL...
NOS TRAZENDO A MAIOR RIQUEZA
A NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA
SE MISTUROU COM TUPI TUPINAMBRASILEIROU
MAIS TARDE O CANTO DO NEGRO ECOOU
ASSIM A LÍNGUA SE MODIFICOU
EU VOU NOS VERSOS DE CAMÕES
ÀS FOLHAS SECAS CAÍDAS DE MANGUEIRA (BIS)
É CHAMA ETERNA DOM DA CRIAÇÃO
QUE FALA AO PULSAR DO CORAÇÃO
CANTANDO EU VOU
DO OIAPOQUE AO CHUÍ OUVIR
A MINHA PÁTRIA É MINHA LÍNGUA
IDOLATRADA OBRA-PRIMA TE FAÇO IMORTAL
SALVE... POETAS E COMPOSITORES
SALVE TAMBÉM OS ESCRITORES
QUE ENRIQUECERAM ATUA HISTÓRIA
Ó MEU BRASIL...
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL
HOJE A HERANÇA PORTUGUESA NOS CONDUZ
À ESTAÇÃO DA LUZ
VEM NO VIRA DA MANGUEIRA VEM SAMBAR
MEU IDIOMA TEM O DOM DE TRANSFORMAR (BIS)
FAZ DO PALÁCIO DO SAMBA UMA CASA PORTUGUESA
É UMA CASA PORTUGUESA COM CERTEZA
in, dialogos_lusofonos@yhaoogrupos.com.br
QUEM SOU EU?
TENHO A MAIS BELA MANEIRA DE EXPRESSAR
SOU MANGUEIRA... UMA POESIA SINGULAR
FUI AO LÁCIO E NOS MEUS VERSOS CANTO À ÚLTIMA FLOR
QUE ESPALHOU POR VÁRIOS CONTINENTES
UM MANANCIAL DE AMOR
CARAVELAS AO MAR PARTIRAM
POR DESTINO ENCONTRARAM O BRASIL...
NOS TRAZENDO A MAIOR RIQUEZA
A NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA
SE MISTUROU COM TUPI TUPINAMBRASILEIROU
MAIS TARDE O CANTO DO NEGRO ECOOU
ASSIM A LÍNGUA SE MODIFICOU
EU VOU NOS VERSOS DE CAMÕES
ÀS FOLHAS SECAS CAÍDAS DE MANGUEIRA (BIS)
É CHAMA ETERNA DOM DA CRIAÇÃO
QUE FALA AO PULSAR DO CORAÇÃO
CANTANDO EU VOU
DO OIAPOQUE AO CHUÍ OUVIR
A MINHA PÁTRIA É MINHA LÍNGUA
IDOLATRADA OBRA-PRIMA TE FAÇO IMORTAL
SALVE... POETAS E COMPOSITORES
SALVE TAMBÉM OS ESCRITORES
QUE ENRIQUECERAM ATUA HISTÓRIA
Ó MEU BRASIL...
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL
HOJE A HERANÇA PORTUGUESA NOS CONDUZ
À ESTAÇÃO DA LUZ
VEM NO VIRA DA MANGUEIRA VEM SAMBAR
MEU IDIOMA TEM O DOM DE TRANSFORMAR (BIS)
FAZ DO PALÁCIO DO SAMBA UMA CASA PORTUGUESA
É UMA CASA PORTUGUESA COM CERTEZA
in, dialogos_lusofonos@yhaoogrupos.com.br
Alimentos ricos em melatonina atrasam envelhecimento
O consumo de melatonina, uma substância produzida no cérebro pela glândula pineal e presente em muitos alimentos, entre os quais o vinho tinto, retarda os efeitos do envelhecimento, indica um novo estudo.
A melatonina existe em pequenas quantidades em frutos e vegetais como a cebola, a cereja e a banana, em cereais como o milho, a aveia e o arroz, em plantas aromáticas como a hortelã, a verbena, a salva e o tomilho, e no vinho tinto. O estudo foi realizado por uma equipa de investigadores espanhóis chefiada por Darío Acuña Castroviejo, director da Rede Nacional de Investigação do Envelhecimento, da Universidade de Granada. O estudo, que se baseou na análise de ratinhos normais e geneticamente modificados, concluiu que "os primeiros sinais de envelhecimento em tecidos animais começam aos cinco meses (nos ratinhos) - equivalente a 30 anos nas pessoas - por aumento dos radicais livres (oxigénio e nitrogénio), que causam uma reacção inflamatória", segundo o investigador. Esse "stress oxidativo", acrescentou, tem efeitos no sangue dos animais, já que se provou que "as células sanguíneas se tornam mais frágeis com os anos e as suas membranas mais vulneráveis a rupturas".
Neutraliizar o stress oxidativoAo administraram pequenas quantidades de melatonina nos ratinhos, os inves tigadores observaram não só que essa substância neutralizava o stress oxidativo e o processo inflamatório causado pelo envelhecimento, como retardava os seus ef eitos, aumentando por isso a longevidade. O objectivo do estudo era analisar a função mitocondrial nos ratinhos e verificar a sua capacidade mitocondrial para produzir ATP (adenosina trifosfato), uma molécula cuja missão é armazenar a energia de que cada célula necessita para realizar as suas funções. A investigação concluiu que a administração crónica de melatonina em animais a partir do momento em que deixam de produzir essa substância (aos cinco meses nos ratinhos) ajuda a contrariar todo o processo de envelhecimento. Do mesmo modo, o consumo diário de melatonina pelos humanos a partir dos 30 ou 40 anos poderá prevenir - ou pelo menos retardar - doenças relacionadas com o envelhecimento, os radicais livres e os processos inflamatórios. A melatonina, conhecida como "a hormona do sono", regula os ciclos circadianos (dormir-acordar), sendo a sua produção estimulada pela escuridão e inibida pela luz. Não estando a sua versão sintética à venda em países como Portugal e Espanha, Castroviejo recomenda que "enquanto a substância não estiver legalizada, os humanos tentem aumentar o seu consumo através da alimentação". As conclusões do estudo foram publicadas em várias revistas médicas internacionais, nomeadamente na Free Radical Research, Experimental Gerontology, Journal of Pineal Research e Frontiers in Bioscience.
in, Ciência Hoje
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=17450&op=all
A melatonina existe em pequenas quantidades em frutos e vegetais como a cebola, a cereja e a banana, em cereais como o milho, a aveia e o arroz, em plantas aromáticas como a hortelã, a verbena, a salva e o tomilho, e no vinho tinto. O estudo foi realizado por uma equipa de investigadores espanhóis chefiada por Darío Acuña Castroviejo, director da Rede Nacional de Investigação do Envelhecimento, da Universidade de Granada. O estudo, que se baseou na análise de ratinhos normais e geneticamente modificados, concluiu que "os primeiros sinais de envelhecimento em tecidos animais começam aos cinco meses (nos ratinhos) - equivalente a 30 anos nas pessoas - por aumento dos radicais livres (oxigénio e nitrogénio), que causam uma reacção inflamatória", segundo o investigador. Esse "stress oxidativo", acrescentou, tem efeitos no sangue dos animais, já que se provou que "as células sanguíneas se tornam mais frágeis com os anos e as suas membranas mais vulneráveis a rupturas".
Neutraliizar o stress oxidativoAo administraram pequenas quantidades de melatonina nos ratinhos, os inves tigadores observaram não só que essa substância neutralizava o stress oxidativo e o processo inflamatório causado pelo envelhecimento, como retardava os seus ef eitos, aumentando por isso a longevidade. O objectivo do estudo era analisar a função mitocondrial nos ratinhos e verificar a sua capacidade mitocondrial para produzir ATP (adenosina trifosfato), uma molécula cuja missão é armazenar a energia de que cada célula necessita para realizar as suas funções. A investigação concluiu que a administração crónica de melatonina em animais a partir do momento em que deixam de produzir essa substância (aos cinco meses nos ratinhos) ajuda a contrariar todo o processo de envelhecimento. Do mesmo modo, o consumo diário de melatonina pelos humanos a partir dos 30 ou 40 anos poderá prevenir - ou pelo menos retardar - doenças relacionadas com o envelhecimento, os radicais livres e os processos inflamatórios. A melatonina, conhecida como "a hormona do sono", regula os ciclos circadianos (dormir-acordar), sendo a sua produção estimulada pela escuridão e inibida pela luz. Não estando a sua versão sintética à venda em países como Portugal e Espanha, Castroviejo recomenda que "enquanto a substância não estiver legalizada, os humanos tentem aumentar o seu consumo através da alimentação". As conclusões do estudo foram publicadas em várias revistas médicas internacionais, nomeadamente na Free Radical Research, Experimental Gerontology, Journal of Pineal Research e Frontiers in Bioscience.
in, Ciência Hoje
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=17450&op=all
Subscrever:
Mensagens (Atom)