Profetizar que Portugal vai construir na Terra o V Império, porque já tinham havido Quatro, depois de ele já estar construído, não tem, digamos, nada de muito especial, não fora o facto de ter sido declarado ao arrepio da Santa Inquisição´.
Por outro lado, ser amigo dos índios escravos e protegê-los contra o poder instituído dos colonos, naquele tempo, parece-nos sem dúvida coisa de um homem de coragem e de coerência de princípios, capaz de arriscar a própria vida na defesa dos direitos dos mais desfavorecidos.
Sabemos como é difícil hoje aos homens cultos dizerem aos nossos governantes que é uma vergonha nacional, a maioria dos imigrantes (embora não necessariamente) a trabalhar em Portugal serem sonegados de parte significativa dos seus direitos laborais, nas horas de trabalho, no vencimento, na segurança social, relembrando tempos passados.
Mas é evidente que isto dito hoje, pelo menos nalguns países democráticos, não tem paralelo com aqueles outros tempos...
Não percebo as causas da sua cisão. Espero não ter contibruido nos comentários mais jocosos aqui trocados para a sua dissidência. "Forgive me", se p.ex. nalguns contos das Estórias me possa ter tornado inconveniente. Parece-me efectivamente uma voz feminina (Teresa), mas mesmo sendo heterónimo é "surely" uma voz diferente. Reconsidere....pois não me esqueci da expectativa sobre o 2º capítulo da sua 1ª história. Será que a ficção "disturbes" os corações ocos ?
Entendo, como na doutrina do Padre António Vieira, que prega o "Bem" quem o recebeu e já o personificou, mesmo num fugaz momento. Estamos entre pessoas de bem. Acredito que "o amor da amizade" (Philos)seja suficientemente forte para permanecer entre nós. Neste "blog" e na vida....
Onde anda a "semear" a confusão? Faz cá falta, sabe? Mas, não me atormente, ok? Não se aproveite para me "espremer" outra vez por causa do famigerado 2º capítulo, senão "temos a burra nas couves". Conhece por ventura esta expressão? Se não sabe, pergunte, alguém lhe há-de explicar, decerto. Fique bem.
Tem razão em tudo o que diz. Mas eu também acho que por vezes a expressão, "sejais bom, mas não sejais parvo", de minha autoria, se aplica na perfeição. Por isso, por vezes mas vale desistir, do que persistir. Mas, não era o caso desta vez. Fique bem.
Património Histórico e Museologia. Para aceder clique na imagem.
O Pássaro Azul
António Tapadinhas, óleo s/ tela
O Pintor
Numa doce manhã um suave regresso qualquer coisa que há no ar, um passarinho azul está pairando, esvoaçando a cantarolar, dá uma volta uma volta e meia e quando volteia pousa no seu olhar
No coração que meigo e terno bate está uma ideia feita uma aguarela, amarela que volteia na tela e do meio do branco vazio que era nada um passarinho azul que sai correndo através da manhã
Feito um pedacinho de lã vai voando, cantarolando da fantasia que foi um dia da suadade de partir, do regresso até que encontra uma outra tela um outro olhar uma ideia feita um arco íris qualquer coisa que está no ar.
Luis Santos
P.S.: Foi a partir deste poema que o António Tapadinhas pintou o Pássaro Azul.
LUZ
Procuram as palavras o sentido que não podem explicar. Como se pode entender, ao escrever, Branca Luz Puríssima?
Luz Azul
foto lcs
Passar o Azul
Céu de azul pinta o pássaro ao voar, Acrobacias do seu cantar entoa, Mais alto estende-se o areal em baixo, Que em jacto falcão faz deslumbrar quem olha.
Percorrida a sorte, ser ave é: Transpor ao homem o delírio voador, No nu cintilante do desvio humano.
Poça de água que brilha Em ritual de garça chama. E pouso do pássaro á luz resplandece, A quem lhe dá de beber.
Suor de quem voa Não suam criaturas do céu, Trespassando no horizonte Pessoas que em sonhos se elevam, E que em terra, transpiram Ao ver o pássaro que dentro delas preserva.
6 comentários:
Profetizar que Portugal vai construir na Terra o V Império, porque já tinham havido Quatro, depois de ele já estar construído, não tem, digamos, nada de muito especial, não fora o facto de ter sido declarado ao arrepio da Santa Inquisição´.
Por outro lado, ser amigo dos índios escravos e protegê-los contra o poder instituído dos colonos, naquele tempo, parece-nos sem dúvida coisa de um homem de coragem e de coerência de princípios, capaz de arriscar a própria vida na defesa dos direitos dos mais desfavorecidos.
Sabemos como é difícil hoje aos homens cultos dizerem aos nossos governantes que é uma vergonha nacional, a maioria dos imigrantes (embora não necessariamente) a trabalhar em Portugal serem sonegados de parte significativa dos seus direitos laborais, nas horas de trabalho, no vencimento, na segurança social, relembrando tempos passados.
Mas é evidente que isto dito hoje, pelo menos nalguns países democráticos, não tem paralelo com aqueles outros tempos...
Luis Santos
Não parem jamais de fazer aquilo que apregoam, ou seja o bem. Este é o meu último contributo.Obrigada.
Teresa.
Why Philos ?
Não percebo as causas da sua cisão. Espero não ter contibruido nos comentários mais jocosos aqui trocados para a sua dissidência. "Forgive me", se p.ex. nalguns contos das Estórias me possa ter tornado inconveniente.
Parece-me efectivamente uma voz feminina (Teresa), mas mesmo sendo heterónimo é "surely" uma voz diferente.
Reconsidere....pois não me esqueci da expectativa sobre o 2º capítulo da sua 1ª história. Será que a ficção "disturbes" os corações ocos ?
Eduardo P.
Entendo, como na doutrina do Padre António Vieira, que prega o "Bem" quem o recebeu e já o personificou, mesmo num fugaz momento.
Estamos entre pessoas de bem. Acredito que "o amor da amizade" (Philos)seja suficientemente forte para permanecer entre nós.
Neste "blog" e na vida....
Why Eduardo:
Onde anda a "semear" a confusão? Faz cá falta, sabe? Mas, não me atormente, ok? Não se aproveite para me "espremer" outra vez por causa do famigerado 2º capítulo, senão "temos a burra nas couves". Conhece por ventura esta expressão? Se não sabe, pergunte, alguém lhe há-de explicar, decerto. Fique bem.
Cumprimentos.
Teresa.
Flávio:
Tem razão em tudo o que diz. Mas eu também acho que por vezes a expressão, "sejais bom, mas não sejais parvo", de minha autoria, se aplica na perfeição. Por isso, por vezes mas vale desistir, do que persistir. Mas, não era o caso desta vez. Fique bem.
Cumprimentos.
Teresa.
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