Na próxima sexta-feira, dia 4 de Julho, pelas 21 horas, teremos no Moinho de Maré do Cais Velho, em Alhos Vedros, o lançamento da Revista Nova Águia. A organização do evento está a cargo da Escola Aberta Agostinho da Silva (CACAV) e de alguns elementos do MIL (Movimento Internacional Lusófono) local. Estão confirmadas as presenças do Prof. Paulo Borges e de Renato Epifânio, ambos membros da direcção da Revista.
Estamos todos convidados.
29 junho 2008
27 junho 2008
VALEA PENA VER!!!
Ganhou o prémio de melhor desenho latino-americano.
http://www.laboratoriodedesenhos.com.br/corrente_page.htm
(BASTA CLICAR)
http://www.laboratoriodedesenhos.com.br/corrente_page.htm
(BASTA CLICAR)
26 junho 2008
24 junho 2008
Vi-te hoje de manhã.
23 junho 2008
"Da Lusitanidade à Lusofonia"...
Lisboa - O Observatório da Língua Portuguesa, organismo dedicado à promoção e acompanhamento de questões relacionadas com a língua portuguesa, sediado em Portugal, vai esta semana apresentar publicamente pela primeira vez os seus estatutos, num evento que terá lugar em Lisboa na próxima terça-feira. A constituição e apresentação pública dos estatutos do Observatório da Língua Portuguesa será feita às 18h de terça-feira, na Fundação Cidade Lisboa, com a presença do secretário executivo da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Luís Fonseca. A sessão servirá também para o lançamento da obra "Da lusitanidade à lusofonia", de Fernando Cristóvão. A apresentação do livro será feita por Roberto Carneiro. Mais informações em www.observatoriolp.com.
My Sweet Lord
Abram o anexo... e deixem-se envolver pela música de George Harrison...curtam vendo o filho dele, Eric Clapton, Paul, Ringo e um mundo de artistas do mais alto nível, interpretando essa música que é ícone do final dos anos 60...
Peace & Love enquanto todos se voltavam, ou melhor, se revoltavam com a Guerra do Vietnam, George fazia sua viagem espiritual e mostrava através de sua música que Deus, Krishna, Buda, Alá, enfim, sempre são a mesma filosofia:
"AMOR AO PRÓXIMO"
Este show foi uma homenagem ao George Harrison, dois anos após a sua morte. No violão, Eric Clapton, no outro, o filho de Harrison (é a cara do pai), no piano Paul McCartney, na 1.ª bateria Ringo Star, na segunda Phill Collins, na guitarra Tom Petty, no órgão e vocal Billy Preston.
Ouçam e vejam.
(texto e clip enviado por Manuel Henrique)
Peace & Love enquanto todos se voltavam, ou melhor, se revoltavam com a Guerra do Vietnam, George fazia sua viagem espiritual e mostrava através de sua música que Deus, Krishna, Buda, Alá, enfim, sempre são a mesma filosofia:
"AMOR AO PRÓXIMO"
Este show foi uma homenagem ao George Harrison, dois anos após a sua morte. No violão, Eric Clapton, no outro, o filho de Harrison (é a cara do pai), no piano Paul McCartney, na 1.ª bateria Ringo Star, na segunda Phill Collins, na guitarra Tom Petty, no órgão e vocal Billy Preston.
Ouçam e vejam.
(texto e clip enviado por Manuel Henrique)
22 junho 2008
21 junho 2008
20 junho 2008
Pura casualidade?...
No mês de agosto de 2001, Moshê (nome fictício), um bem sucedido empresário judeu, viajou para Israel a negócios. Na quinta feira, dia nove, entre uma reunião e outra, oempresário aproveitou para ir fazer um lanche rápido em uma pizzaria na esquina das ruas Yafo e Mêlech George no centro de Jerusalém.
O estabelecimento estava superlotado. Logo ao entrar na pizzaria, Moshê percebeu que teria que esperar muito tempo numa enorme fila, se realmente desejasse comer alguma coisa - mas ele não dispunha de tanto tempo. Indeciso e impaciente, pôs-se a ziguezaguear por perto do balcão de pedidos, esperando que alguma solução caísse do céu.
Percebendo a angústia do estrangeiro, um israelense perguntou-lhe se ele aceitaria entrar na fila na sua frente. Mais do que agradecido, Moshê aceitou. Fez seu pedido, comeu rapidamente e saiu em direção à sua próxima reunião. Menos de dois minutos após ter saído, ele ouviu um estrondo aterrorizador. Assustado, perguntou a um rapaz que vinha pelo mesmo caminho que ele acabara de percorrer o que acontecera. O jovem disse que um homem-bomba acabara de detonar uma bomba na pizzaria...
Moshê ficou branco. Por apenas dois minutos ele escapara do atentado. Imediatamente lembrou do homem israelense que lhe oferecera o lugar na fila. Certamente ele ainda estava na pizzaria e agora poderia estar morto.
Atemorizado, correu para o local do atentado para verificar se aquele homem necessitava de ajuda. Mas encontrou uma situação caótica no local. Além do terrorista de vinte e três anos, dezoito pessoas morreram e outras noventa pessoas ficaram feridas, algumas em condições críticas.
As cadeiras do restaurante estavam espalhadas pela calçada. Pessoas gritavam e acotovelavam-se na rua, algumas em pânico, outras tentando ajudar de alguma forma. Entre feridos e mortos estendidos pelo chão, vítimas ensangüentadas eram socorridas por policiais e voluntários.
Moshê procurou seu 'salvador' entre as sirenes sem fim, mas não conseguiu encontrá-lo. Ele decidiu que tentaria de todas as formas saber o que acontecera com o israelense, se ele precisava de alguma ajuda.
O senso de gratidão fez com que esquecesse da importante reunião que o aguardava. Ele começou a percorrer os hospitais da região, para onde tinham sido levados os feridos no atentado. Finalmente encontrou o israelense num leito de um dos hospitais. Ele estava ferido, mas não corria risco de vida. Moshê conversou com o filho daquele homem, que já estava acompanhando seu pai, e contou tudo o que acontecera. Disse que faria tudo que fosse preciso por ele. Que estava extremamente grato àquele homem e que lhe devia sua vida.
Depois de alguns momentos, Moshê se despediu do rapaz e deixou seu cartão com ele. Caso seu pai necessitasse de qualquer tipo de ajuda, o jovem não deveria hesitar em comunicá-lo. Quase um mês depois, Moshê recebeu um telefonema em seu escritório em Nova Iorque daquele rapaz, contando que seu pai precisava de uma operação de emergência. Segundo especialistas, o melhor hospital para fazer aquela delicada cirurgia fica em Boston, Massachussets.
Moshê não hesitou. Arrumou tudo para que a cirurgia fosse realizada dentro de poucos dias.Além disso, fez questão de ir pessoalmente receber e acompanhar seu amigo em Boston, que fica a uma hora de avião de Nova Iorque. Talvez outra pessoa não tivesse feito tantos esforços apenas pelo senso de gratidão. Mas não Moshê. Ele se sentia profundamente grato, mesmo um mês após o atentado. E ele sabia como retribuir um favor.
Naquela manhã de terça-feira, Moshê foi pessoalmente acompanhar seu amigo - e deixou de ir trabalhar. Sendo assim, pouco antes das nove horas da manhã, naquele dia onze de setembro de 2001. Moshê não estava no seu escritório no 101º andar do World Trade Center Twin Towers.
O estabelecimento estava superlotado. Logo ao entrar na pizzaria, Moshê percebeu que teria que esperar muito tempo numa enorme fila, se realmente desejasse comer alguma coisa - mas ele não dispunha de tanto tempo. Indeciso e impaciente, pôs-se a ziguezaguear por perto do balcão de pedidos, esperando que alguma solução caísse do céu.
Percebendo a angústia do estrangeiro, um israelense perguntou-lhe se ele aceitaria entrar na fila na sua frente. Mais do que agradecido, Moshê aceitou. Fez seu pedido, comeu rapidamente e saiu em direção à sua próxima reunião. Menos de dois minutos após ter saído, ele ouviu um estrondo aterrorizador. Assustado, perguntou a um rapaz que vinha pelo mesmo caminho que ele acabara de percorrer o que acontecera. O jovem disse que um homem-bomba acabara de detonar uma bomba na pizzaria...
Moshê ficou branco. Por apenas dois minutos ele escapara do atentado. Imediatamente lembrou do homem israelense que lhe oferecera o lugar na fila. Certamente ele ainda estava na pizzaria e agora poderia estar morto.
Atemorizado, correu para o local do atentado para verificar se aquele homem necessitava de ajuda. Mas encontrou uma situação caótica no local. Além do terrorista de vinte e três anos, dezoito pessoas morreram e outras noventa pessoas ficaram feridas, algumas em condições críticas.
As cadeiras do restaurante estavam espalhadas pela calçada. Pessoas gritavam e acotovelavam-se na rua, algumas em pânico, outras tentando ajudar de alguma forma. Entre feridos e mortos estendidos pelo chão, vítimas ensangüentadas eram socorridas por policiais e voluntários.
Moshê procurou seu 'salvador' entre as sirenes sem fim, mas não conseguiu encontrá-lo. Ele decidiu que tentaria de todas as formas saber o que acontecera com o israelense, se ele precisava de alguma ajuda.
O senso de gratidão fez com que esquecesse da importante reunião que o aguardava. Ele começou a percorrer os hospitais da região, para onde tinham sido levados os feridos no atentado. Finalmente encontrou o israelense num leito de um dos hospitais. Ele estava ferido, mas não corria risco de vida. Moshê conversou com o filho daquele homem, que já estava acompanhando seu pai, e contou tudo o que acontecera. Disse que faria tudo que fosse preciso por ele. Que estava extremamente grato àquele homem e que lhe devia sua vida.
Depois de alguns momentos, Moshê se despediu do rapaz e deixou seu cartão com ele. Caso seu pai necessitasse de qualquer tipo de ajuda, o jovem não deveria hesitar em comunicá-lo. Quase um mês depois, Moshê recebeu um telefonema em seu escritório em Nova Iorque daquele rapaz, contando que seu pai precisava de uma operação de emergência. Segundo especialistas, o melhor hospital para fazer aquela delicada cirurgia fica em Boston, Massachussets.
Moshê não hesitou. Arrumou tudo para que a cirurgia fosse realizada dentro de poucos dias.Além disso, fez questão de ir pessoalmente receber e acompanhar seu amigo em Boston, que fica a uma hora de avião de Nova Iorque. Talvez outra pessoa não tivesse feito tantos esforços apenas pelo senso de gratidão. Mas não Moshê. Ele se sentia profundamente grato, mesmo um mês após o atentado. E ele sabia como retribuir um favor.
Naquela manhã de terça-feira, Moshê foi pessoalmente acompanhar seu amigo - e deixou de ir trabalhar. Sendo assim, pouco antes das nove horas da manhã, naquele dia onze de setembro de 2001. Moshê não estava no seu escritório no 101º andar do World Trade Center Twin Towers.
Cuidado com os telemóveis...
Para quem passa horas ao telemóvel é bom que vejam isto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Como fazer pipocas com telemóveis
Calculem como os nossos cérebros são 'cozinhados' enquanto falamos…Vejam, porque é impressionante.
Como fazer pipocas com telemóveis Link:
http://sorisomail.com/email/1963/como-fazer-pipocas-com-telemoveis.html
Como fazer pipocas com telemóveis
Calculem como os nossos cérebros são 'cozinhados' enquanto falamos…Vejam, porque é impressionante.
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http://sorisomail.com/email/1963/como-fazer-pipocas-com-telemoveis.html
19 junho 2008
Imagem Fantástica
17 junho 2008
16 junho 2008
13 junho 2008
Navegar é Preciso
Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
"Navegar é preciso; viver não é preciso".
Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário;
o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida;
nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso
tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.
Fernando António Nogueira Pessoa
Para muitos literatos nacionais e estrangeiros é o maior poeta português. Nasceu no dia em que se comemora o Dia de Santo Antonio de Lisboa, e por isso recebeu o seu nome. Era filho de um continental e de uma açoriana. Tinha sangue fidalgo e judeu. Recebeu influência educacional inglesa, mas tinha uma alma plural e mística, essencialmente portuguesa.
(mensagem enviada por
Maria Eduarda Fagundes
Uberaba, Brasil, 12/06/08)
in, dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br
Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
"Navegar é preciso; viver não é preciso".
Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário;
o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida;
nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso
tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.
Fernando António Nogueira Pessoa
Para muitos literatos nacionais e estrangeiros é o maior poeta português. Nasceu no dia em que se comemora o Dia de Santo Antonio de Lisboa, e por isso recebeu o seu nome. Era filho de um continental e de uma açoriana. Tinha sangue fidalgo e judeu. Recebeu influência educacional inglesa, mas tinha uma alma plural e mística, essencialmente portuguesa.
(mensagem enviada por
Maria Eduarda Fagundes
Uberaba, Brasil, 12/06/08)
in, dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br
10 junho 2008
Luis Vaz de Camões (1524?-1580)
Existe um CD ROM da Edição Original d’Os Lusíadas que recomendo muito.Trata-se de um trabalho, do prof K David Jackson, Yale University, que resultou de muitas décadas de sua dedicação ao estudo da obra do POETA maior da língua portuguesa.
Na data em que Camões é homenageado, em muitas latitudes da língua portuguesa e noutras mais (10 de Junho de 1572 é a data do falecimento de Luís de Camões) , por gerações e gerações de admiradores de sua obra, presenteio os amigos com o texto que se segue.
Na introdução do CD ROM da Edição Original d’Os Lusíadas(encontra-se à venda em algumas livrarias) , que acompanhou o número 9 da revista Portuguese Literary & Cultural Studies, da Universidade de Massachusetts Dartmouth, David Jackson apresenta-nos o processo da edição d’Os Lusíadas.
Vamos mais uma vez ler o que nos diz David Jackson sobre a obra que mais projetou Camões e a aventura dos navegantes portugueses, descobridores dos caminhos do mar no Universo.
É que como David me disse há alguns anos , a grandeza da obra de Camões é o fato, de ainda hoje, ele nos sensibilizar ao falar "clara e diretamente sobre os temas e problemas humanos que nos preocupam. Camões conseguiu juntar idéias e experiências muito diferentes, tais como o saber clássico e mítico com as viagens de exploração e conquista; as pretensões humanas com as lições do classicismo,a viagem de Vasco da Gama com a de Ulisses. E conseguiu entender a própria experiência poeticamente, em termos dos grandes arquétipos da experiência humana, que expressou com muita originalidade, honestidade e arte."
E vamos ler e divulgar Camões! Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.
Um abraço,
Margarida
(dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br)
Na data em que Camões é homenageado, em muitas latitudes da língua portuguesa e noutras mais (10 de Junho de 1572 é a data do falecimento de Luís de Camões) , por gerações e gerações de admiradores de sua obra, presenteio os amigos com o texto que se segue.
Na introdução do CD ROM da Edição Original d’Os Lusíadas(encontra-se à venda em algumas livrarias) , que acompanhou o número 9 da revista Portuguese Literary & Cultural Studies, da Universidade de Massachusetts Dartmouth, David Jackson apresenta-nos o processo da edição d’Os Lusíadas.
Vamos mais uma vez ler o que nos diz David Jackson sobre a obra que mais projetou Camões e a aventura dos navegantes portugueses, descobridores dos caminhos do mar no Universo.
É que como David me disse há alguns anos , a grandeza da obra de Camões é o fato, de ainda hoje, ele nos sensibilizar ao falar "clara e diretamente sobre os temas e problemas humanos que nos preocupam. Camões conseguiu juntar idéias e experiências muito diferentes, tais como o saber clássico e mítico com as viagens de exploração e conquista; as pretensões humanas com as lições do classicismo,a viagem de Vasco da Gama com a de Ulisses. E conseguiu entender a própria experiência poeticamente, em termos dos grandes arquétipos da experiência humana, que expressou com muita originalidade, honestidade e arte."
E vamos ler e divulgar Camões! Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.
Um abraço,
Margarida
(dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br)
06 junho 2008
O Primeiro Contacto
Ao sobrevoar a floresta, indigenistas encontram no Acre as malocas de uma tribo indígena até hoje desconhecida, por Klester Cavalcanti
Achados dessa natureza são quase inacreditáveis numa época em que satélites em órbita da Terra conseguem esquadrinhar cada metro quadrado da superfície. A Amazônia é a última região do planeta onde ainda vivem grupos humanos completamente desconhecidos. Até o começo do século era comum a descoberta de novas tribos na África, na Austrália e em ilhas do Pacífico. Hoje, muitas delas continuam bastante isoladas, mas são todas conhecidas e bem estudadas pelos antropólogos. Na Amazônia é diferente. Ali ainda existem comunidades cujo único conhecimento da chamada civilização tecnológica se limita ao ronco dos motores dos aviões que, esporadicamente, sobrevoam suas áreas. Vivem em estágio bastante primitivo, caçando, pescando e, em alguns casos, cultivando pequenas roças. As estimativas indicam que dos 270 grupos indígenas existentes no Brasil 55 nunca tiveram um contato formal com indigenistas. Essas tribos recebem da Funai a vaga denominação de "índios isolados". As poucas informações disponíveis sobre elas são relatos feitos por colonos ou caboclos ribeirinhos que vivem em áreas relativamente próximas ou por equipes da Funai que sobrevoam a área das tribos para confirmar sua existência.
leia mais em http://veja.abril.com.br/100698/p_076.html
Há poucos dias ocorreu na divisa do Brasil com o Peru uma dessas descobertas que alimentam o fascínio e a curiosidade a respeito da Amazônia no mundo inteiro. Depois de sobrevoar durante quatro dias uma área de floresta densa e inacessível por terra, uma equipe da Funai vislumbrou entre a copa das árvores doze construções alongadas, com cerca de 15 metros de comprimento cada. Observadas do alto, pareciam enormes casulos. Eram as malocas de uma tribo indígena até então completamente desconhecida. Por enquanto, toda a informação que se tem a respeito desses índios são as fotos aéreas de suas malocas. Estima-se que ali viva um grupo de 200 pessoas, mas ninguém sabe que nome dão à tribo, que língua falam, a que etnia pertencem e quais são seus hábitos e costumes.
Achados dessa natureza são quase inacreditáveis numa época em que satélites em órbita da Terra conseguem esquadrinhar cada metro quadrado da superfície. A Amazônia é a última região do planeta onde ainda vivem grupos humanos completamente desconhecidos. Até o começo do século era comum a descoberta de novas tribos na África, na Austrália e em ilhas do Pacífico. Hoje, muitas delas continuam bastante isoladas, mas são todas conhecidas e bem estudadas pelos antropólogos. Na Amazônia é diferente. Ali ainda existem comunidades cujo único conhecimento da chamada civilização tecnológica se limita ao ronco dos motores dos aviões que, esporadicamente, sobrevoam suas áreas. Vivem em estágio bastante primitivo, caçando, pescando e, em alguns casos, cultivando pequenas roças. As estimativas indicam que dos 270 grupos indígenas existentes no Brasil 55 nunca tiveram um contato formal com indigenistas. Essas tribos recebem da Funai a vaga denominação de "índios isolados". As poucas informações disponíveis sobre elas são relatos feitos por colonos ou caboclos ribeirinhos que vivem em áreas relativamente próximas ou por equipes da Funai que sobrevoam a área das tribos para confirmar sua existência.
leia mais em http://veja.abril.com.br/100698/p_076.html
04 junho 2008
Encontro de silêncio e oração pelas vítimas de catástrofes naturais e violações dos direitos humanos
No seguimento do comunicado conjunto emitido pela União Budista Portuguesa, Casa da Cultura do Tibete e Grupo de Apoio ao Tibete, vimos por este meio apelar à participação de todos no encontro de silêncio e oração pelas vítimas de catástrofes naturais e violações dos direitos humanos, que se realizará já no próximo Domingo, pelas 11 horas.
Será um encontro inter e trans-religioso, aberto a crentes e descrentes, em que os presentes são convidados a meditarem ou orarem durante uma hora, em silêncio, de acordo com a sua própria consciência ou prática espiritual.
Data: 8 Junho 2008
Hora: 11h00
Local: União Budista Portuguesa - Calçada da Ajuda, 246- 1º D
No seguimento do comunicado conjunto emitido pela União Budista Portuguesa, Casa da Cultura do Tibete e Grupo de Apoio ao Tibete, vimos por este meio apelar à participação de todos no encontro de silêncio e oração pelas vítimas de catástrofes naturais e violações dos direitos humanos, que se realizará já no próximo Domingo, pelas 11 horas.
Será um encontro inter e trans-religioso, aberto a crentes e descrentes, em que os presentes são convidados a meditarem ou orarem durante uma hora, em silêncio, de acordo com a sua própria consciência ou prática espiritual.
Data: 8 Junho 2008
Hora: 11h00
Local: União Budista Portuguesa - Calçada da Ajuda, 246- 1º D
02 junho 2008
ALHOS VEDROS NUNCA ESQUECERÁ!
Lamentamos a demolição da estação de Alhos Vedros, antes de mais pelo que o acto revela de insensibilidade para as questões do património cultural e da possibilidade de este ser utilizado como um recurso do desenvolvimento económico e social. Na verdade, o património é a matéria-prima da actividade turística em todo e qualquer país rico. Para além disso, que já é muito, a preservação da memória eleva a cultura dos povos, um dos factores que faz com que as populações sejam livres.
Só por demagogia ou ignorância se pode dizer que a modernização colide com a preservação do património.
Não sendo isso verdadeiro em termos genéricos, como o prova a conservação a que se assiste nos países mais desenvolvidos, também o não é neste caso específico da electrificação da linha do Alentejo, na medida em que a REFER dispunha de espaço próprio e suficiente para construir a nova infra-estrutura na faixa de terreno que vai para lá do antigo armazém de cargas e descargas. Acresce o facto de ter sido isso precisamente que se fez, e bem, na estação do Pinhal Novo.
Por tudo isto, só podemos considerar que a destruição em causa se tratou de um acto bárbaro. A população desta Vila foi vítima de um atentado contra a sua memória e valores culturais.
O nosso propósito era o da conservação e negociação entre as diversas partes implicadas, para que houvesse uma conjugação de esforços no sentido de se encontrar uma solução que fizesse do edifício desactivado um equipamento capaz de, por um lado, constituir uma mais valia para esta localidade e, por outro lado, permanecer enquanto cartão de visita para todos os que pela via férrea chegam aqui.
A nossa atitude, dirão alguns, pecou por tardia. A esses diremos que não pudemos agir mais cedo, porque de nada tivemos conhecimento. As responsabilidades por esse desconhecimento, por essa falta de informação, deverão ser apuradas, pois só assim será possível extrair lições que poderão ser úteis no futuro, na defesa e preservação do património - cada vez mais exíguo – e que, por isso mesmo, importa preservar.
Repudiamos por isso a manifesta falta de vontade para o diálogo e informação por parte da direcção da REFER, para com a população de Alhos Vedros.
Lamentamos também a insensibilidade ou incompetência daqueles que, sendo representantes de uma população, permitiram semelhante incúria.
Esperamos que nas ruínas daquele antigo equipamento esteja o alerta para que haja sensibilidade para a ideia de que o património cultural é uma riqueza das populações e, ao mesmo tempo também, para a necessidade de que as populações possam ser convenientemente informadas, e de preferência consultadas, em casos e decisões semelhantes.
Alhos Vedros nunca esquecerá o que aqui se passou e jamais perdoaremos aos responsáveis.
Congratulamo-nos com o empenho das pessoas, que por duas noites se dispuseram a permanecer de madrugada junto da velha estação e sublinhamos o grande exemplo de civismo dado em todo este processo.
A população de Alhos Vedros deverá, de uma vez por todas, ter parte activa na gestão dos espaços e equipamentos da nossa terra..
Movimento de Cidadãos Para a Defesa e Preservação da Estação de Alhos Vedros
Só por demagogia ou ignorância se pode dizer que a modernização colide com a preservação do património.
Não sendo isso verdadeiro em termos genéricos, como o prova a conservação a que se assiste nos países mais desenvolvidos, também o não é neste caso específico da electrificação da linha do Alentejo, na medida em que a REFER dispunha de espaço próprio e suficiente para construir a nova infra-estrutura na faixa de terreno que vai para lá do antigo armazém de cargas e descargas. Acresce o facto de ter sido isso precisamente que se fez, e bem, na estação do Pinhal Novo.
Por tudo isto, só podemos considerar que a destruição em causa se tratou de um acto bárbaro. A população desta Vila foi vítima de um atentado contra a sua memória e valores culturais.
O nosso propósito era o da conservação e negociação entre as diversas partes implicadas, para que houvesse uma conjugação de esforços no sentido de se encontrar uma solução que fizesse do edifício desactivado um equipamento capaz de, por um lado, constituir uma mais valia para esta localidade e, por outro lado, permanecer enquanto cartão de visita para todos os que pela via férrea chegam aqui.
A nossa atitude, dirão alguns, pecou por tardia. A esses diremos que não pudemos agir mais cedo, porque de nada tivemos conhecimento. As responsabilidades por esse desconhecimento, por essa falta de informação, deverão ser apuradas, pois só assim será possível extrair lições que poderão ser úteis no futuro, na defesa e preservação do património - cada vez mais exíguo – e que, por isso mesmo, importa preservar.
Repudiamos por isso a manifesta falta de vontade para o diálogo e informação por parte da direcção da REFER, para com a população de Alhos Vedros.
Lamentamos também a insensibilidade ou incompetência daqueles que, sendo representantes de uma população, permitiram semelhante incúria.
Esperamos que nas ruínas daquele antigo equipamento esteja o alerta para que haja sensibilidade para a ideia de que o património cultural é uma riqueza das populações e, ao mesmo tempo também, para a necessidade de que as populações possam ser convenientemente informadas, e de preferência consultadas, em casos e decisões semelhantes.
Alhos Vedros nunca esquecerá o que aqui se passou e jamais perdoaremos aos responsáveis.
Congratulamo-nos com o empenho das pessoas, que por duas noites se dispuseram a permanecer de madrugada junto da velha estação e sublinhamos o grande exemplo de civismo dado em todo este processo.
A população de Alhos Vedros deverá, de uma vez por todas, ter parte activa na gestão dos espaços e equipamentos da nossa terra..
Movimento de Cidadãos Para a Defesa e Preservação da Estação de Alhos Vedros
01 junho 2008
Poemas que dão música
14. Um outro porto
Já tantas vezes parti com vontade de ficar
já tantas vezes fiquei com desejo de voltar
já tantas vezes quis regressar e fiquei
quem sabe passos decisivos que nunca dei,
agora chega
Vivi a pensar em ir embora
deixar tudo, largar tudo, e que era lá
o lugar do sonho, da alegria, da vitória
areias de uma praia onde faria a minha história,
já não tem sentido
Afinal a história não era minha
se existe um lugar porquê tanta procura
se podemos ir por dentro porquê ir por fora
se está tudo tão sereno para quê ir embora,
o meu lugar é aqui
Se podemos estar sempre a chegar para quê partir?
(P:S.: Magia: poemas que dão música. Basta clicar em cima do poema...)
Já tantas vezes parti com vontade de ficar
já tantas vezes fiquei com desejo de voltar
já tantas vezes quis regressar e fiquei
quem sabe passos decisivos que nunca dei,
agora chega
Vivi a pensar em ir embora
deixar tudo, largar tudo, e que era lá
o lugar do sonho, da alegria, da vitória
areias de uma praia onde faria a minha história,
já não tem sentido
Afinal a história não era minha
se existe um lugar porquê tanta procura
se podemos ir por dentro porquê ir por fora
se está tudo tão sereno para quê ir embora,
o meu lugar é aqui
Se podemos estar sempre a chegar para quê partir?
(P:S.: Magia: poemas que dão música. Basta clicar em cima do poema...)
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