28 setembro 2008

Bailado

Notinha: O título é nosso.

27 setembro 2008

O Espírito dos Pássaros

O ESPÍRITO DOS PÁSSAROS

Autor
Luis Carlos dos Santos

Fotografia interior de
Raul Costa

Edição do autor
1ª edição/Agosto de 2007

Editora
Casa de Estudos de Alhos Vedros


INTRODUÇÃO

Na sua eterna liberdade, o Pássaro Azul, ser que dá título ao primeiro conto deste livrinho, voando, veio até Alhos Vedros. Decerto por sentir alguma familiaridade com o lugar. A mim que me foi dada a honra e o prazer de ser seu anfitrião na sua passagem pela terra, disso deverei dar testemunho.

Alhos Vedros é terra de pássaros, também de pombos, e eu não podendo fugir ao sítio em que nasci e cresci, por razões que não vêm agora ao caso, sempre tive fortes ligações a uns e a outros.

Por etimologia, em parte por mim inventada, Alhos Vedros significa Homens Velhos com Asas. Uns dizem que a etimologia, polémica, da palavra remonta ao latim, outros que nem tanto, mas para mim encontro-lhe razão nessa singela definição. É verdade que não sou por ela o único responsável, mas livro à frente perceberão porquê.

Como, de vez em quando, vou gastando o meu tempo desta vida rascunhando algumas palavras, de repente percebi que tinha nas mãos um pequeno livro sobre os ditos pássaros. Todos reais, embora uns mais facilmente perceptíveis do que os outros. Nada foi fruto de arquitectada imaginação, bem pelo contrário, o livrinho é todo ele bem real.

Um livro sobre pássaros, dizia, esses misteriosos entes, mais que não seja pela facilidade com que desafiam a gravidade, em relações que atravessam muitas vezes a existência humana, num mundo mágico, desconhecido, incompreensível, bem diferente daquele que nos é dado pelo dia a dia da vida moderna, urbana, ocidental, globalizada.

No fundo, creio, que este Espírito dos Pássaros trata, sobretudo, de uma lição sobre a conquista da Liberdade, aspecto da vida que tanta importância tem para nós, onde os pássaros se constituem como uma boa fonte de inspiração. Espero que a contribuição seja efectiva e que possamos ser bem sucedidos.


Pedras D’El Rei, Tavira.

O Largo da Graça

6. Pobreza

Ao cruzar-me com o "Prós e Contras" da rtp1 tive a possibilidade de ouvir um conjunto de bons comentários sobre a pobreza, um problema gravíssimo do País que envergonha o Presidente da República!!!

Pude concluir que há unanimidade quanto à necessiade de combater e resolver o problema. Mas como?

É aqui que surgem algumas diferenças políticas entre os agentes sociais... Todos de acordo que a solução é multi-factorial: necessiade de compromisso do Estado, políticas sócio-económicas (e macroeconómicas) adequadas, maior consciência cívica de todos - e logo também de políticos, patrões e sindicatos (necessidade de investimento na educação).

Constatar que 19% da população é pobre e 2/3 dos pobres são desempregados e empregados de baixos salários (o que é espantoso). Dizer que não fazem parte destas estatísticas os endividados pelo crédito bancário, o que no dizer da DECO são muitos.

Reconhecer que se faz um bom esforço no país em termos de solidariedade social, mas que não existe alternativa a ter de se fazer um esforço maior. Temos de resolver o problema desses 2/3 o mais rápido possível para logo atacar os outros. É, em grande parte, um problema de agenda política.

Saber que no mundo o problema assume contornos muito maiores entre os países menos desenvolvidos e que devemos participar activamente na definição de políticas macro-económicas (como ajudar a concretizar os objectivos das Nações Unidas que pretendia em 2000 a redução, a curto prazo, da pobreza para metade...).

Nós por cá, estamos como estamos, e não há milagres. Temos muitas limitações e muito por crescer. Mas lá chegaremos, creio. Temos é que nos pôr a caminho... mas como? E para onde? Onde queremos chegar?E já agora, enquanto vamos pensando nos pobres do mundo e do país, digam-me lá algumas coisas que possamos fazer para ajudar os pobres que temos aqui ao pé da porta. Por onde devemos começar? Qual é o caminho mais curto?

Luis Santos

Notinha: Como sempre o título tem música... vale a pena. A pena?

25 setembro 2008

Nós e o Rio (e-book)

Introdução

Este livrinho é, na sua maior parte, o resultado de um conjunto de textos que foram publicados no jornal “O Rio”, sob a direcção de Mestre Brito Apolónia, e no qual eu próprio integrei o Conselho Redactorial, embora apenas durante uns escassos seis meses. O tempo suficiente, porém, para ficar com um cheirinho do que é fazer um jornal, tendo-se traduzido numa experiência bastante enriquecedora. Até pelo prazer de ter estado juntos nessa aventura com o amigo António Tapadinhas.

Todos os textos aqui apresentados, à excepção de um ou outro, foram produzidos entre Outubro de 2003 e Setembro de 2005. São o caso, por exemplo, dos dois poemas que iniciam as duas partes do livro, cuja escolha se deve, sobretudo, a razões de ordem estética. Existem muitos textos escritos antes desse mês de 2003 que também teria interesse apresentá-los aqui, mas que para já, por razões de indisponibilidade pessoal, não integrarão o livrinho. Ficará, suponho, para uma próxima oportunidade.

O livro tem duas partes distintas. A primeira, Estórias daqui contadas por lá, constitui-se por textos que foram escritos a pensar no lugar em que vivo, Alhos Vedros, e nalguns casos na região circundante, com particular destaque para o Concelho da Moita. São textos que constituem reflexões sobre algumas reconhecidas carências locais, ao nível de certas infra-estruturas, e que, neste sentido, não passam de um mero dever de participação cívica, ou se quisermos, nalgumas simbólicas ideias que podem ajudar o poder autárquico a cumprir o seu dever.

A segunda parte, Estórias de lá contadas aqui, é constituída por textos de âmbito mais alargado, concretamente por reflexões feitas sobre o tema da Lusofonia e, portanto, sobretudo dirigido ao mundo que fala a Língua Portuguesa, ou seja, aos países, aos governos e às comunidades espalhados pelo mundo que quis o destino herdassem estes verbos próprios para comunicarem.

Aqui o local e o mundo se entrelaçam, globalizando-se o local e onde o global se localiza, e dão expressão a uma forma de pensamento que não é mais do que a necessidade de alimentação da nossa alma conjunta, sempre com a Língua Portuguesa no epicentro desta espiral em forma de livro. Estando conscientes, porém, que nós não existimos sem os outros, e a quem todo o respeito é devido, mas sentindo necessidade de afirmar o que somos e o que é nosso, ponto de partida para uma conversa que se quer duradoira e fraterna, onde seja possível todos viverem em paz, com satisfação de corpo e de espírito, e numa transcendental dimensão de vida que conjuntamente teremos de conquistar.

24 setembro 2008

Ciências Naturais - Dicionário Escolar

Introdução

Seja bem-vindo ao Mundo das Ciências Naturais ou Ciências da Natureza, tal como são entendidas nos curricula do Ensino Básico.
Uma das grandes dificuldades de acesso a esse mundo passa pela complexidade de certos termos e conceitos, cujo significado nem sempre é facilmente apreendido pelos alunos.
Que melhor forma de os ajudar a entender e, assim, ajudar o professor a transmitir as suas ideias, que através de um Dicionário temático?
Professores e alunos disporão, assim, de uma fonte de informação de rápido e simples acesso, que poderá constituir-se num útil companheiro de pesquisa para trabalhos individuais e em grupo. Os pais encontrarão neste Dicionário um valioso instrumento auxiliar para o sucesso educativo dos filhos.
Procurámos incluir todos os termos indispensáveis à correcta assimilação de conhecimentos pelos alunos do Ensino Básico, desde os mais tradicionais aos mais actualizados e plurissignificativos, relacionando-os entre si e com o Mundo Natural.
Esperamos assim contribuir positivamente para essa tão difícil relação como é a do aprender/ensinar.
Uma última palavra, de agradecimento, a todos os profissionais da Texto Editora que participaram na elaboração deste Dicionário.

A Construção da Pessoa

Sumário

Esta tese de mestrado tem como principal objecto de investigação dois grandes modelos pedagógicos inovadores, o Movimento da Educação Nova e o Movimento da Escola Moderna, e a sua importância na construção da “pessoa”.

Sendo uma tese construída na área de Educação para a Cidadania, num contexto de Educação e Desenvolvimento, faremos, em primeiro lugar, uma contextualização nas problemáticas do desenvolvimento, da cidadania e da educação. Conjuntamente com estas três temáticas abordaremos o conceito de liberdade, tal como ele se vem desenvolvendo desde o início da Modernidade, passando pela Revolução Francesa, analisando o seu desenvolvimento à luz das democracias liberais e, por fim, como ele se tem vindo a relacionar com os sistemas educativos.

Em seguida, num contexto de Educação para a Cidadania definiremos a noção de “pessoa”. Para tal, veremos como o exercício da cidadania se caracteriza por uma variabilidade no tempo e no espaço, e analisaremos o caminho percorrido pelo pensamento científico para chegar a esta noção de “pessoa”.

Depois, investigaremos como se desenvolveram o Movimento da Educação Nova e o Movimento da Escola Moderna, quais as relações entre si e quais as principais diferenças para com o sistema tradicional de ensino.

Por fim, cruzaremos os resultados a que chegámos com a noção de “pessoa” e tiraremos as respectivas conclusões.

23 setembro 2008

que maravilha


O Estandarte da Paz

Desenho da Capa: A Árore do Amor, de José Batista
INTRODUÇÃO
O Estandarte da Paz é um conjunto de quatro ensaios que foram crescendo sem nenhuma outra preocupação que não o gosto da escrita e o pensar livremente sobre a vida e o mundo. Neste sentido constitui-se simplesmente como um expressar de opiniões não fechadas em si e absolutamente abertas à mudança e ao outro. Tanto assim que dois deles já conheceram publicação num outro livro, Do Convento, editado pela mesma editora, mas que sofreram alterações e acrescentos face a esta nova edição

Quatro ensaios que não têm uma ligação directa entre si, mas que tão pouco são autónomos, pois que há uma unidade perfeitamente identificável no seu conjunto. Talvez se possa dizer, em síntese, que o seu epicentro se situa entre o inevitável debate político e um sentido orientador de existência que ganha sentido numa abertura ao fenómeno religioso.

A Revolução de Abril de 1974 em Portugal, o gosto pelo debate das ideias, o amor pela beleza da vida e por viver, Alhos Vedros, os amigos, a religião,. Caetano Veloso, a Antropologia e as Ciências Sociais, as grandes transformações científicas e técnicas da segunda metade do último século, a queda do muro de Berlim, a falência dos regimes socialistas a leste, Agostinho da Silva e Portugal, são algumas das particularidades que foram conduzindo o autor.

E, pronto, que seja útil.
SANTOS, Luis Carlos dos (2003) O Estandarte da Paz. Setúbal: Livraria Uni Verso Editora, 91 pgs.

Desenho da Capa: Maria Eduarda da Rosa

Meus caros amigos

Como um amigo me disse que essa coisa dos partidos políticos o chateava um bocado, e como não pude deixar de concordar, penso que
É a hora
de começarmos a pensar, sem pressas, numa nova Ordem em Portugal, para exemplo do mundo. Uma nova Ordem que se preocupe, por exemplo, em trocar essas patetices das guerras e das violentas agressões à natureza, por uma maior qualidade de vida.
Como sabemos que as grandes mudanças não acontecem de um momento para o outro, temos de fazer um pouco como o rei João I quando se veio resguardar de uma peste para Alhos Vedros. Ou seja, pôr as coisas em marcha e esperar calmamente pelos resultados. Para ele foi a conquista de Ceuta, primeiríssima etapa dos Descobrimentos que haveria de virar o mundo ao avesso. Parece que tudo começou ali no Largo da Graça, no Palácio da Graça, onde nasceu e cresceu o Márinho da Graça, irmão do Manuel Tavares.
Ora, não sendo nós reis, nem pessoas de grandes ambições, bem pelo contrário, poderemos perguntar-nos por onde iremos começar, se isto é tudo tão grande e nós somos tão pequeninos.
Eu, por mim, e logo que fosse possível, propunha umas ligeiríssimas alterações ao hino nacional. Assim, nos dois versos em que se diz "ás armas, ás armas" deverá passar a dizer-se "aos sonhos, aos sonhos"; e no último verso onde se diz "contra os canhões marchar, marchar", deverá pôr-se "contra os canhões vamos votar".
O que é que vocês acham?

15/5/94

in, SANTOS, Luis Carlos dos (2006) Do Convento. Setúbal: Livraria Uni Verso Editora, 54 pgs.


Semana Vegetariana

PROGRAMAÇÃO
da Sociedade Portuguesa de Naturalogia

2ª f, 29 Set.

19h00 Conferência “Compatibilidades Alimentares”, pelo Dr. António Cardoso, Vice-Presidente da Direcção da SPN, licenciado em Físico-Química.
Há misturas de alimentos totalmente incompatíveis e outras muito benéficas. Saiba quais!

20h30 Visionamento de filme / documentário sobre Vegetarianismo, seguido de debate (Iniciativa da AVP - Associação Vegetariana Portuguesa).

3ª f, 30 Set.

19h00 Conferência “As Vitaminas”, pelo Dr. António Cardoso, Vice-Presidente da Direcção da SPN, licenciado em Físico-Química.
Como se obtêm e preservam as vitaminas.

20h30 Conferência “Ómega-3 e Ómega-6: precisamos mesmo de peixe na nossa alimentação?”, por João Santos, co-fundador da Associação Vegetariana Portuguesa.
Os ácidos gordos ómega-3 e ómega-6 são nutrientes essenciais para o corpo e existem nos alimentos de origem vegetal, saiba quais deve consumir e em que quantidades.

4ª f, 1 Out. - Dia Mundial do Vegetarianismo

19h00 Início do Curso de Relaxamento e Meditação, por Paula Soveral, Terapeuta e Professora de Meditação, Vice-Presidente da Direcção Técnica da SPN.
Aula gratuita, seguida de lanche vegano gratuito para os participantes.
Inscrições obrigatórias até 2 dias antes para 213463335.
Com a prática da Meditação o sistema nervoso modifica-se, a mente torna-se mais clara, o coração abre-se, obtemos maior tranquilidade, paz mental, tónus muscular, flexibilidade, equilíbrio interior e exterior, bem estar físico, emocional e mental. Todas elas são práticas simples e eficazes que podemos aplicar no quotidiano, transformando o stress em bem estar, contribuindo assim para uma melhor saúde e ficarmos mais centrados. Atreva-se a experimentar e sentir a diferença da "lufa-lufa" do dia a dia!

20h30 Conferência "Produtos Alimentares Tradicionais e Fermentados, sua Produção e Uso", pelo Prof. Dr. Joaquim Reis, licenciado e Mestre em Engenharia Mecânica pelo IST e doutorado na área de Informática pelo ISCTE, actualmente professor universitário de Informática no ISCTE e um dos formadores do curso de Macrobiótica do Instituto Macrobiótico de Portugal.
O que é a fermentação de um alimento natural? Saiba mais sobre a vitalidade dos alimentos fermentados e sua importância na manutenção de uma boa saúde.

5ª f, 2 Out.

19h00 Conferência "A História dos Vegetarianismos, de um século ao outro", pelo Prof. Carlos Ventura, Naturólogo e Presidente da Direcção Técnica da SPN.
A história dos vários vegetarianismos ao longo de um século até aos dias de hoje.

20h30 Conferência "A Saúde ao Sabor da Música", pelo Prof. Luis Garcez, Acupunctor e professor de Música.
Ao sabor da música, uma tertúlia descontraída sobre vários aspectos da saúde e da alimentação natural. A importância da música e do ambiente enquanto comemos.

6ª f, 3 Out.

19h00 Conferência “Alimentação Viva”, por Ireneu Vicente.
Ao serem demasiado cozinhados, os alimentos perdem a maior parte dos nutrientes, sobretudo vitaminas. Cada vez mais se impõe incluir alimentos crus de boa qualidade na nossa alimentação.

20h00 Jantar Vegetariano - contribuição: 10 € / pessoa
Inscrição e pagamento obrigatórios até 2 dias antes, para 213463335, das 12h às 19h.

Sáb, 4 Out. - Dia do Animal

10h00 Aula de culinária natural "Sabores da Índia e do Japão" por Paula Soveral, Terapeuta e Vice-Presidente da Direcção Técnica da SPN.
contribuição: 20 € / participante, com almoço incluído.
Inscrição e pagamento obrigatórios até dia 1 de Outubro.

15h00 Marcha pelo Dia do Animal, com concentração às 15h00, frente à Praça de Touros do Campo Pequeno, Lisboa, em direcção à Assembleia da República.
Por um Código de Protecção dos Animais mais moderno, eficaz, progressista e justo. (iniciativa da ANIMAL, à qual a SPN se associa).

Dom, 5 Out.

10h00 às 12h00 Oficina de Pastelaria Vegetariana para Crianças (sem ovos nem produtos lácteos), por Eunice Silva.
Contribuição: 20 €. Inscrição e pagamento obrigatórios até 2 dias antes.
Destinatários: crianças entre os 6 e os 12 anos
Traga os seus filhos para aprenderem a confeccionar pão e pastelaria da melhor qualidade sem ovos nem lactícinios! Eles adoram!

15h00 Visionamento de filme/documentário sobre vegetarianismo (Iniciativa da AVP - Associação Vegetariana Portuguesa).

16h30 Festa com Música, Dança e Alegria, pela tarde fora...Apareça e traga os seus amigos! Vamos conviver conversando, dançando e petiscando os lanchinhos veganos!

Em todos os dias da Semana Vegetariana, na SPN:

► Venda de livros sobre Vegetarianismo, a Saúde e o Bem Estar.
►Folhetos informativos sobre Vegetarianismo, sobre a SPN e as suas actividades, folhetos com sugestões de filmes e livros sobre vegetarianismo e sobre defesa dos direitos dos animais.
► Lanche vegetariano, com o valor simbólico de 3,00 €.

NB: Realçamos a necessidade das inscrições antecipadas não só por motivos de logística e organização, como por motivos ecológicos para não desperdiçar comida!

Este programa pode estar sujeito a alterações sem aviso prévio

20 setembro 2008

O Largo da Graça

5. Outra vez, o Amor

Creio que o Amor é um estado de alma.

É ao mesmo tempo um sentimento, uma atitude e uma entidade. Inclui sempre em si o Outro e o Mundo.

É assim como maravilhosa melodia de um pássaro azul, no alto de um ramo verde, numa manhã de sol de um dia de Inverno.

O Amor pode ser simultaneamente amizade, enamoramento e paixão, por um outro alguém, ou pela Humanidade inteira, universo fora.

Disse bem, Creio.

A síntese perfeita: Amar o Amor (ou Amor é mesmo Amar).

Luis Santos

Nota: O título tem música. Pixinguinha, Carinhoso. Recordando o Grupo Luso-Brasileiro "Raspa o Tacho", no Onda Jazz.

15 setembro 2008


7º Encontro Inter-Religioso de Meditação

7º Encontro Inter-Religioso de Meditação
16 de Setembro de 2008
UBP - Calçada da Ajuda 246-1º Dtº, Lisboa

É com alegria que a União Budista Portuguesa anuncia o próximo Encontro Inter-Religioso de Meditação nas instalações da sua sede em Lisboa. Convocamos assim toda a comunidade budista e não budista a associar-se a este encontro de praticantes de diferentes tradições e religiões para vivermos, em silêncio meditativo, a experiência da presença em comum perante o que para cada um for mais sagrado.

Lembramos que este encontro - cuja feliz iniciativa partiu da Comunidade Mundial para a Meditação Cristã e que foi por todas as principais comunidades religiosas portuguesas entusiasticamente recebida - corresponde plenamente ao compromisso que a União Budista Portuguesa recentemente assumiu com Sua Santidade o Dalai Lama de tudo fazer para promover a harmonia inter-religiosa em Portugal, um dos próprios empenhos fundamentais de Sua Santidade. Começaremos com breves leituras de textos representativos da espiritualidade de cada tradição, intervalados por três minutos de meditação sobre cada um, seguindo-se 25 minutos de meditação em silêncio. No final haverá a possibilidade dos participantes partilharem a sua experiência. Contamos com a vossa presença e divulgação desta experiência pioneira em Portugal.

Para que o diálogo inter-religioso se enraíze no silêncio inter-religioso e na experiência da Paz profunda.

Pela Direcção da UBP
Paulo Borges

O programa:
- 18h30: Recepção aos participantes
- 19h00: Leitura de breves textos espirituais por parte dos representantes das diversas confissões religiosas presentes. Cada texto é seguido de 2/3 minutos de silêncio.
- 25 minutos de silencio/meditação. Cada participante é convidado a viver esse silêncio de acordo com a sua tradição espiritual.
- Oração conjunta pela paz
- Partilha de experiências – aberto a todos
- Tempo de confraternização

14 setembro 2008

Mais um lançamento da Revista "Nova Águia"

21 de Setembro - 17h00: Cine-Teatro Joaquim de Almeida (Montijo)

Castanha-do- Brasil (Castanha-do-Pará)

"Só uma castanha por dia.....não mais do que isso, garante as doses de selênio de que seu corpo precisa para preservar cada célula, pôr para fora possíveis substâncias tóxicas e viver mais."
DIOGO SPONCHIATO

Cabe na palma da sua mão, e ainda sobra um espaço e tanto, a arma que vai superproteger as unidades microscópicas do seu organismo. Em segundos, ao mastigar uma única castanha-do- pará, você recarregará os níveis de um mineral extremamente importante para uma vida longa e saudável: o selênio. A pequena oleaginosa repõe a quantidade do nutriente necessária para dar combate ao envelhecimento celular, causado pela formação natural daquelas incansáveis moléculas que danificam as células, os radicais livres.

(enviado por Paula Soveral)

13 setembro 2008

O Largo da Graça

4- Escrita e Tecnologia

Creio que as Tecnologias da Comunicação e da Informação constituem uma boa parte do espelho da sociedade globalizada.

Devia ser assim, devia ser assado? É.
Poderá vir a ser de determinada maneira? Decerto.
Mas talvez nunca da forma como cada um vai magicando no seu canto. Tudo se vai processando num equilíbrio de diferentes forças, algumas delas que nos transcendem. O Mundo é um campo em aberto de infinitas possibilidades.

O desenvolvimento tecnológico, todas as descobertas e inovações, são incrivelmente admiráveis. Carrega-se num botão e a luz acende, eleva-se o som e a folha preenche-se de ordenados caracteres. Milagre atrás de Milagre. Assim, haja a capacidade de se utilizar tudo para servir todos.

Entre-tanto, o macaco olha e quer trincar a banana, ainda que não seja sua. A vida tem riscos, os acidentes acontecem e "quem semeia ventos colhe tempestades", dizem. A forma como agimos, dizemos, escrevemos, é muitas vezes determinante naquilo que acaba por acontecer - agressão geralmente produz agressividade.

Um conselho: não sejam maldosos e não queiram para os outros o que não querem para vós. Talvez assim o medo diminua.

Desta vez as perguntas não foram muitas, mas as afirmações são todas duvidosas.

Luis Santos

Nota: O título ainda tem música

12 setembro 2008

O petróleo brasileiro, mais uma esperança de riqueza


O país, através do presidente Lula, anunciou com regozijo que mais um campo de petróleo foi achado no pré-sal. A área petrolífera se estende por 800 Km, da costa de Santa Catarina à do Espírito Santo, e se as previsões extrativas forem confirmada irá colocar o país como um dos maiores detentores de reservas de petróleo do mundo, ficando o Brasil atrás somente da Arábia Saudita, Emirados Árabes, Irã, Iraque e Kuwait , noticiou a revista Veja, desta semana.

Segundo o formador de opinião Stephen Kanitz, a euforia foi tanta que já se chamou um economista e professor da Universidade de Harward, Ricardo Hausmann, para opinar como gastar o dinheiro que ainda não se ganhou. Solenemente o presidente já antecipou que o dinheiro é para tirar o país da miséria e investir na educação. Mas não é essa a promessa que todos os governos fazem há gerações, e que nunca se realiza?

. A madeira, a cana, o ouro, as pedras preciosas, a pecuária, o café, de novo a cana e agora o petróleo. O Brasil já teve vários ciclos de riqueza extrativos e produtivos que não viraram nada para tirar a população da ignorância e da pobreza . Primeiro, segundo os historiadores, devido ao Brasil ser colônia, e depois não se sabe bem porquê. Talvez política equivocada, pressões do mercado internacional, provavelmente desvio de dinheiro, corrupção... .O certo é que ao fim e ao cabo nunca se vê o dinheiro ou o que dele foi feito. Esperemos que desta vez as mentes brilhantes deste país tenham muita calma nessa hora, na hora de saber o que fazer com tanto petróleo. Tomara que tenham parcimônia, que não explorem toda essa riqueza de só uma vez, afetando drasticamente o subsolo e pondo em risco as reservas energéticas para as gerações futuras. O Brasil tem mais opções de energia renovável e recursos econômicos diversificados que podem e devem ser explorados com equilíbrio e bom senso, respeitando o meio ambiente, para reverterem, de fato, em qualidade de vida para o brasileiro.

Maria Eduarda Fagundes
Uberaba, 11/09/08

11 setembro 2008

Evangelho segundo S. Lucas 6,27-38.

«Digo-vos, porém, a vós que me escutais: Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, abençoai os que vos amaldiçoam, rezai pelos que vos caluniam. A quem te bater numa das faces, oferece-lhe também a outra; e a quem te levar a capa, não impeças de levar também a túnica. Dá a todo aquele que te pede e, a quem se apoderar do que é teu, não lho reclames. O que quiserdes que os outros vos façam, fazei-lho vós também. Se amais os que vos amam, que agradecimento mereceis? Os pecadores também amam aqueles que os amam. Se fazeis bem aos que vos fazem bem, que agradecimento mereceis? Também os pecadores fazem o mesmo. E, se emprestais àqueles de quem esperais receber, que agradecimento mereceis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, a fim de receberem outro tanto. Vós, porém, amai os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem nada esperar em troca. Então, a vossa recompensa será grande e sereis filhos do Altíssimo, porque Ele é bom até para os ingratos e os maus. Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso.» «Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. Dai e ser-vos-á dado: uma boa medida, cheia, recalcada, transbordante será lançada no vosso regaço. A medida que usardes com os outros será usada convosco.»

Da Bíblia Sagrada

08 setembro 2008

A Pele

Parte da escultura de Fernanda Fragateiro, em Alhos Vedros.

05 setembro 2008

O Largo da Graça


3. Alimentação

Ontem estive com o meu amigo Jorge. Jantámos juntos. E disse-me ele: "O pessoal come demais. Já reparaste que bastava eliminar a carne e o peixe ao pequeno almoço e ao jantar para reduzir a mais de metade o sacrifício animal?"
"E como podia eu deixar de concordar?!"

A alimentação tradicional que temos por cá tem séculos atrás de séculos. Ora, se nós somos também o que comemos, então estamos bem cristalizados naquilo que somos. Ou não?

Com o tempo tudo muda, até os hábitos alimentares. Mas tem mudado devagar e não necessariamente para melhor. É verdade que nestes tempos que correm está tudo a mudar mais depressa, embora como sabemos o espaço que passa e o tempo que mede, dependa do posicionamento de quem observa...

Ao lado da alimentação tradicional podemos pensar numa alimentação... vegetariana. Mas logo algumas perguntas se vão chegando:
1) Será que depois de tantos séculos a comer mais do mesmo, se deverá (e poderá) mudar de um dia para o outro?
2)E que alterações no comportamento, e na saúde, poderemos esperar?
3) Será uma alimentação vegetariana ( à boa maneira dos carneiros, dos cavalos e dos elefantes) mais apaziguadora para a mente, o espírito e a alma?

Eu comprometo-me. Sejamos as próprias ideias. "Semeemos a doutrina e sejamos apóstolos pela praxis".

Até logo.

Luis Santos

P.S. O título continua a ter música. Desta vez vem o Rão Kyao, mas tem mais...