
15 dezembro 2005

A razão primordial de tudo é o Amor, na sua presença, na sua ausência, na ilusão da sua presença, na ilusão da sua ausência.
O universo, as estrelas, os planetas, a ciência, os deuses, a matéria, o etéreo, a vida, a ausência da vida, a história, os sentidos, os objectivos, expectativas, medos, as derrotas, as vitórias, a paz, a guerra, tudo dança em torno do Amor.
Ele é o núcleo central de todos os fenômenos, de todos os comportamentos, todas as reacções.
É a força primordial que origina atracção e movimento. Dele nasce a matéria e o tempo, Mãe e Pai de toda vida.
Auschwitz, 5 de Dezembro...
(texto enviado pela amiga Paula Soveral)
O universo, as estrelas, os planetas, a ciência, os deuses, a matéria, o etéreo, a vida, a ausência da vida, a história, os sentidos, os objectivos, expectativas, medos, as derrotas, as vitórias, a paz, a guerra, tudo dança em torno do Amor.
Ele é o núcleo central de todos os fenômenos, de todos os comportamentos, todas as reacções.
É a força primordial que origina atracção e movimento. Dele nasce a matéria e o tempo, Mãe e Pai de toda vida.
Auschwitz, 5 de Dezembro...
(texto enviado pela amiga Paula Soveral)

Português pode ser língua oficial na ONU 14/12/2005 Já conta com 16 mil assinaturas a petição para tornar a língua portuguesa idioma oficial na Organização das Nações Unidas (ONU). O texto, de autoria do Elos Clube Internacional da Comunidade Lusíada, fundamenta a solicitação apresentando dados que ressaltam a importância, para o mundo, do idioma português, falado por mais de 250 milhões de pessoas. Trata-se da 5ª língua mais falada no mundo em números absolutos e da 3ª entre as consideradas línguas universais de cultura. O português é ainda um dos 4 idiomas falados nos seis continentes que compõem o globo. (...)
in, http://www.brasilportugal.org.br
13 dezembro 2005
"Um Abraço À Vela" - Do Rio de Janeiro, Brasil, a Luanda, Angola...
Um pequeno grupo de três amantes do mar, do Brasil e de Angola, estão a projetar uma viagem a Angola, num veleiro, entre o Rio de Janeiro e as cidades de Namibe e Luanda, a capital angolana.
Data prevista para levantar ferro e soltar velas: 03 de Dezembro próximo.
Esta travessia do Atlântico tem como finalidade, não só o desporto em si mesmo, como rever a terra em que o “capitão” da embarcação viveu em criança, hoje distinto Professor Livre Docente da Faculdade de Medicina da USP, Dr. José Guilherme Pereira Caldas, e ainda, pelo seu lado, aproveitar para prestar homenagem a seu pai, um dos fundadores da Faculdade de Medicina de Luanda.
O segundo tripulante, também médico neuroradiologista, Dr. Mateus Miranda Barbosa, paulista e o mais jovem da tripulação, é um desportista muito conhecido no Brasil pelas suas muitas conquistas internacionais de jiu-jitsu, entre as quais se destaca ter sido campeão mundial de peso e absoluto em 1998.
O terceiro, Francisco Gomes de Amorim, radicado no Brasil há trinta anos, viveu em Angola mais de vinte, onde velejou bastante, e leva a “missão”, além da logística de suprimentos e navegação, de ser portador de um abraço que cariocas e paulistas pretendem mandar aos habitantes das duas citadas cidades, configurado na presença dos três velejadores e ainda num pequeno “presente” que o Prefeito do Rio de Janeiro quis aproveitar para mandar aos seus colegas de Angola.
Será a ligação entre o Brasil e a terra que maior número de indivíduos para aqui mandou nos tempos antigos, e que constituem talvez a maior base da nossa população.
A viagem não tem qualquer fim lucrativo, muito menos político. Não tem patrocínio, mas necessitará de alguns apoios, basicamente no que se refere aos contatos via rádio para recebimento de informações sobre meteorologia, navegação, previsões, dados pretéritos, climatologia, e talvez algum material que a experiência e conhecimentos que a Marinha do Brasil e diversos radioamadores nos vão prestar.
O barco está equipado com GPS, rádio HF/VHF/UHF, leme automático, e demais instrumentos básicos, incluindo radar, de pouca utilidade, e a fundamental balsa automática de salvamento, que pedimos à Senhora dos Navegantes que nunca seja utilizada!
Tudo quanto nos possa ser disponibilizado para o bom sucesso da viagem, que se estima em cerca de sessenta dias, ida e volta, incluindo a rápida estadia em terras angolanas e uma parada pouco mais que técnica, no regresso, em Santa Helena, será altamente apreciado e agradecido.
Vamos levar um abraço entre gentes iguais, que um largo “rio” chamado Atlântico separa, que o passado afastou e que, cada vez mais têm que se unir.
O nome a dar a esta viagem, de que pensamos dar suficiente divulgação, será
“Um abraço à Vela”!
Que bons mares e ventos nos levem e tragam de volta, e que bons e fortes abraços possam ser trocados, e ainda que tenhamos a sorte de encontrar naquela grande terra de Angola, alguns amigos que o destino nos obrigou a lá deixar há muitos anos.
Francisco Gomes de Amorim
Rio de Janeiro – Brasil
Data prevista para levantar ferro e soltar velas: 03 de Dezembro próximo.
Esta travessia do Atlântico tem como finalidade, não só o desporto em si mesmo, como rever a terra em que o “capitão” da embarcação viveu em criança, hoje distinto Professor Livre Docente da Faculdade de Medicina da USP, Dr. José Guilherme Pereira Caldas, e ainda, pelo seu lado, aproveitar para prestar homenagem a seu pai, um dos fundadores da Faculdade de Medicina de Luanda.
O segundo tripulante, também médico neuroradiologista, Dr. Mateus Miranda Barbosa, paulista e o mais jovem da tripulação, é um desportista muito conhecido no Brasil pelas suas muitas conquistas internacionais de jiu-jitsu, entre as quais se destaca ter sido campeão mundial de peso e absoluto em 1998.
O terceiro, Francisco Gomes de Amorim, radicado no Brasil há trinta anos, viveu em Angola mais de vinte, onde velejou bastante, e leva a “missão”, além da logística de suprimentos e navegação, de ser portador de um abraço que cariocas e paulistas pretendem mandar aos habitantes das duas citadas cidades, configurado na presença dos três velejadores e ainda num pequeno “presente” que o Prefeito do Rio de Janeiro quis aproveitar para mandar aos seus colegas de Angola.
Será a ligação entre o Brasil e a terra que maior número de indivíduos para aqui mandou nos tempos antigos, e que constituem talvez a maior base da nossa população.
A viagem não tem qualquer fim lucrativo, muito menos político. Não tem patrocínio, mas necessitará de alguns apoios, basicamente no que se refere aos contatos via rádio para recebimento de informações sobre meteorologia, navegação, previsões, dados pretéritos, climatologia, e talvez algum material que a experiência e conhecimentos que a Marinha do Brasil e diversos radioamadores nos vão prestar.
O barco está equipado com GPS, rádio HF/VHF/UHF, leme automático, e demais instrumentos básicos, incluindo radar, de pouca utilidade, e a fundamental balsa automática de salvamento, que pedimos à Senhora dos Navegantes que nunca seja utilizada!
Tudo quanto nos possa ser disponibilizado para o bom sucesso da viagem, que se estima em cerca de sessenta dias, ida e volta, incluindo a rápida estadia em terras angolanas e uma parada pouco mais que técnica, no regresso, em Santa Helena, será altamente apreciado e agradecido.
Vamos levar um abraço entre gentes iguais, que um largo “rio” chamado Atlântico separa, que o passado afastou e que, cada vez mais têm que se unir.
O nome a dar a esta viagem, de que pensamos dar suficiente divulgação, será
“Um abraço à Vela”!
Que bons mares e ventos nos levem e tragam de volta, e que bons e fortes abraços possam ser trocados, e ainda que tenhamos a sorte de encontrar naquela grande terra de Angola, alguns amigos que o destino nos obrigou a lá deixar há muitos anos.
Francisco Gomes de Amorim
Rio de Janeiro – Brasil
10 dezembro 2005
Petição para Língua Portuguesa Oficial na ONU
Lusófonos !
No seguimento da petição dirigida à FIFA para que remodelasse o site sobre o Alemanha_2006, de modo a incluir a Língua Portuguesa como uma das opções de escolha de idioma, entretanto aceite e já em funcionamento, foi criada outra petição no site Petition OnLine, desta vez chamando a atenção das Nações Unidas para o mesmo efeito.
A Língua de Camões é Língua Oficial nos países constituintes da CPLP - Comunidade De Países De Língua Portuguesa, falada por perto de 200 milhões de pessoas; só este facto incontornável seria o bastante para que todos os organismos de carácter universalista se dignassem a respeità-la, e dar-lhe as condições e a visibilidade a que tem direito; é um direito inalienável, que toda a Comunidade Lusófona deve defender e fazer respeitar.
Para além disso, como se não bastasse, é preciso ter em conta, e afirmar permanentemente, que ela também é falada em muitos outros países não Lusófonos, onde existem grandes comunidades de falantes da língua, quer eles sejam portugueses, brasileiros, guineenses, cabo-verdianos, são-tomenses, angolanos, moçambicanos, timorenses, galegos, macaenses ou goeses; e estes, estando ou não deslocados, continuam a pertencer a esta grande Comunidade De Língua Portuguesa. Como exemplo, refiro os países seguintes :
África Do Sul, 300.000
Alemanha, 170.000
Argentina, 32.000
Austrália, 12.000
Bélgica, 70.000
Canadá, 415.000
Espanha, 70.000
E. Unidos, 2.280.000
França, 808.000
Grécia, 2.500
Holanda, 11.000
Israel, 13.000
Itália, 16.800
Japão, 170.000
Luxemburgo, 150.000
Paraguai, 325.000
Reino Unido, 100.000
Suécia, 7.000
Suiça, 157.000
Uruguai, 15.000
Venezuela, 400.000
Zimbabwe, 2.000
(números aproximados - meramente indicativos)
Com esta listagem não esgotamos a presença da Língua Portuguesa no mundo; mas é uma demonstração clara e inequívoca de que a Língua Portuguesa é uma língua universal de facto, e também o deve ser de direito. Por tudo isto, ela deve passar a ser uma das línguas oficiais nas Nações Unidas.Não se acanhe, dê mais força à razão ! Não desdenhe, e assine a petição ! Endereço da petição : Português Nas Nações Unidas
""""
A petição já vai com (quase) 15.000 assinaturas; segundo parece são precisas 20.000 assinaturas para apresentar a petição na ONU, portanto só faltam perto de 5.000 assinaturas para este efeito.
Estima-se que sejam 250 milhões os falantes da língua espalhados pelo mundo; mesmo considerando que muitos não têm, infelizmente, acesso à Internet, as assinaturas que faltam representam umas poucas gotas neste mar imenso...
Estou convicto que a Lusofonia vai dar a si própria uma boa prenda de Natal...
"Não se acanhe, dê mais força à razão !
Não desdenhe, e assine a petição !"
- - - - - - - - - - -
Um abraço
Carlos Pereira
(retirado de dialogos_lusofonos@yhaoogrupos.com.br )
No seguimento da petição dirigida à FIFA para que remodelasse o site sobre o Alemanha_2006, de modo a incluir a Língua Portuguesa como uma das opções de escolha de idioma, entretanto aceite e já em funcionamento, foi criada outra petição no site Petition OnLine, desta vez chamando a atenção das Nações Unidas para o mesmo efeito.
A Língua de Camões é Língua Oficial nos países constituintes da CPLP - Comunidade De Países De Língua Portuguesa, falada por perto de 200 milhões de pessoas; só este facto incontornável seria o bastante para que todos os organismos de carácter universalista se dignassem a respeità-la, e dar-lhe as condições e a visibilidade a que tem direito; é um direito inalienável, que toda a Comunidade Lusófona deve defender e fazer respeitar.
Para além disso, como se não bastasse, é preciso ter em conta, e afirmar permanentemente, que ela também é falada em muitos outros países não Lusófonos, onde existem grandes comunidades de falantes da língua, quer eles sejam portugueses, brasileiros, guineenses, cabo-verdianos, são-tomenses, angolanos, moçambicanos, timorenses, galegos, macaenses ou goeses; e estes, estando ou não deslocados, continuam a pertencer a esta grande Comunidade De Língua Portuguesa. Como exemplo, refiro os países seguintes :
África Do Sul, 300.000
Alemanha, 170.000
Argentina, 32.000
Austrália, 12.000
Bélgica, 70.000
Canadá, 415.000
Espanha, 70.000
E. Unidos, 2.280.000
França, 808.000
Grécia, 2.500
Holanda, 11.000
Israel, 13.000
Itália, 16.800
Japão, 170.000
Luxemburgo, 150.000
Paraguai, 325.000
Reino Unido, 100.000
Suécia, 7.000
Suiça, 157.000
Uruguai, 15.000
Venezuela, 400.000
Zimbabwe, 2.000
(números aproximados - meramente indicativos)
Com esta listagem não esgotamos a presença da Língua Portuguesa no mundo; mas é uma demonstração clara e inequívoca de que a Língua Portuguesa é uma língua universal de facto, e também o deve ser de direito. Por tudo isto, ela deve passar a ser uma das línguas oficiais nas Nações Unidas.Não se acanhe, dê mais força à razão ! Não desdenhe, e assine a petição ! Endereço da petição : Português Nas Nações Unidas
""""
A petição já vai com (quase) 15.000 assinaturas; segundo parece são precisas 20.000 assinaturas para apresentar a petição na ONU, portanto só faltam perto de 5.000 assinaturas para este efeito.
Estima-se que sejam 250 milhões os falantes da língua espalhados pelo mundo; mesmo considerando que muitos não têm, infelizmente, acesso à Internet, as assinaturas que faltam representam umas poucas gotas neste mar imenso...
Estou convicto que a Lusofonia vai dar a si própria uma boa prenda de Natal...
"Não se acanhe, dê mais força à razão !
Não desdenhe, e assine a petição !"
- - - - - - - - - - -
Um abraço
Carlos Pereira
(retirado de dialogos_lusofonos@yhaoogrupos.com.br )
Mais uma carta do Agostinho
Meus Amigos
Devo dizer-vos, com toda a franqueza possíveis, que, ao contrário do que às vezes se julga, nunca pensei nada de completo, de coerente e de algum futuro, senão depois de ter reencontrado, por Jaime Cortesão e António Quadros, o chamado Culto Popular do Espírito Santo ou Culto do Divino. O que, para mim, não exclui, e por isso empreguei o reencontrar, que tenha eu próprio andado no tal século XIII, e marítimo de Algarve, pastor do Alentejo, ou já aburguesado no Pôrto, envôlto com os outros na Festa do dia de Pentecostes em que sonhava o povo português sentir-se já num Paraiso a vir, e até num Paraiso mais seguro, porquanto sem tentações. Ou então a celebrar o Culto noutros tempos mais próximos, e noutros lugares, porque houve Brasil, com os que fugiam de Portugal, e houve América do Norte, com os emigrantes, o que me leva agora a desejar que tenha o Presidente Itamar, o tão de Minas Gerais, algum pensamento de lembrança, e, por muito diferente que seja a linguagem, sejam fieis ao mesmo anseio, os de uma Presidência Casada, Bill Clinton e Dona Hilária. Ou que mais longe, pelo menos em espaço, quem sabe se na China de Deng Xaoping, se esteja avançando para a junção de duas faces, ambas visiveis e tocaveis, de um corpo perpetuamente misterioso, existente e inexistente, uma face de economia e uma face de teologia, místicas e talvez matematizaveis as duas, mas sempre com nítidos e gerais efeitos práticos. Pôsto isto assim, e acreditando num Universo sacralizavel ou de que se descobriria o Sagrado, na possibilidade de uma vida gratuita, numa defesa e desenvolvimento contínuos do Poeta que nasce em cada Criança e numa desejavel inteira liberdade de cada ser, o melhor é não o andarmos pregando, mas o pormos em prática. Como felizmente o posso fazer não ficarei com direitos de autor das Folhinhas, como não tenho ficado com os de outras publicações. São de todos os Amigos, as reproduzirão como queiram. Os tais quinhentos escudos serão só para o material e portes de quem as queira receber em casa. Sempre com muita pena de a correspondência ainda não ser gratuita. Mas, um dia, lá chegarão os CTT.
Lua Cheia de 8.3.93
P Á G I N A D A S O D E S B R E V E S
Ode breve a Mestre Sócrates
filósofo das esquinas
enquanto os grandes senhores
preferiam salas finas
era de família humilde
e decerto obediente
mais encarreirada à lógica
que treinada em dar ao dente
guerreiro foi e gostando
de muita espécie de luta
e para subir ao céu
fez escada da cicuta
o que viu como verdade
sempre a todos ensinou
mas por fim com suas manhas
a política o matou
lá está lá estará
sempre só mas não sozinho
e livre de ordenar verso
ao servidor Agostinho
Devo dizer-vos, com toda a franqueza possíveis, que, ao contrário do que às vezes se julga, nunca pensei nada de completo, de coerente e de algum futuro, senão depois de ter reencontrado, por Jaime Cortesão e António Quadros, o chamado Culto Popular do Espírito Santo ou Culto do Divino. O que, para mim, não exclui, e por isso empreguei o reencontrar, que tenha eu próprio andado no tal século XIII, e marítimo de Algarve, pastor do Alentejo, ou já aburguesado no Pôrto, envôlto com os outros na Festa do dia de Pentecostes em que sonhava o povo português sentir-se já num Paraiso a vir, e até num Paraiso mais seguro, porquanto sem tentações. Ou então a celebrar o Culto noutros tempos mais próximos, e noutros lugares, porque houve Brasil, com os que fugiam de Portugal, e houve América do Norte, com os emigrantes, o que me leva agora a desejar que tenha o Presidente Itamar, o tão de Minas Gerais, algum pensamento de lembrança, e, por muito diferente que seja a linguagem, sejam fieis ao mesmo anseio, os de uma Presidência Casada, Bill Clinton e Dona Hilária. Ou que mais longe, pelo menos em espaço, quem sabe se na China de Deng Xaoping, se esteja avançando para a junção de duas faces, ambas visiveis e tocaveis, de um corpo perpetuamente misterioso, existente e inexistente, uma face de economia e uma face de teologia, místicas e talvez matematizaveis as duas, mas sempre com nítidos e gerais efeitos práticos. Pôsto isto assim, e acreditando num Universo sacralizavel ou de que se descobriria o Sagrado, na possibilidade de uma vida gratuita, numa defesa e desenvolvimento contínuos do Poeta que nasce em cada Criança e numa desejavel inteira liberdade de cada ser, o melhor é não o andarmos pregando, mas o pormos em prática. Como felizmente o posso fazer não ficarei com direitos de autor das Folhinhas, como não tenho ficado com os de outras publicações. São de todos os Amigos, as reproduzirão como queiram. Os tais quinhentos escudos serão só para o material e portes de quem as queira receber em casa. Sempre com muita pena de a correspondência ainda não ser gratuita. Mas, um dia, lá chegarão os CTT.
Lua Cheia de 8.3.93
P Á G I N A D A S O D E S B R E V E S
Ode breve a Mestre Sócrates
filósofo das esquinas
enquanto os grandes senhores
preferiam salas finas
era de família humilde
e decerto obediente
mais encarreirada à lógica
que treinada em dar ao dente
guerreiro foi e gostando
de muita espécie de luta
e para subir ao céu
fez escada da cicuta
o que viu como verdade
sempre a todos ensinou
mas por fim com suas manhas
a política o matou
lá está lá estará
sempre só mas não sozinho
e livre de ordenar verso
ao servidor Agostinho
05 dezembro 2005
Candomblé
O Candomblé é uma religião trazida pelos escravos africanos para o Brasil. Recria muitas das crença de africanos oriundos de Angola, Nigéria, Congo, Benim, Mali e Daomé. A origem nâgo-iorubá da maioria dos escravos fez surgir as nações que se espalham pelo Brasil. As mais conhecidas são: Kêtu, Jêje, Ijexá, Mina, Xambá, entre outras.
Praticado no Brasil desde o século XVIII, o Candomblé tem origem na lenda que apresenta Oduduwa como Nimrod primo de Abraão e, portanto, neto de Caim, como redentor dos Caimitas que viviam na África. Fundamenta-se na crença dos orixás, pura força e energia.
O panteão do Candomblé vai de Exu, guardião dos caminhos e mensageiro dos orixás, até Oxalá, grande criador do mundo.Cada orixá tem uma forma de representação e está ligado a um elemento da natureza. A ele correspondem também símbolos, cores, saudações em lorubá, ervas, dia de culto, animais sacrificiais, indumentária, oferendas e quizilas.
Os rituais próprios de cada orixá são observados rigidamente nos terreiros de candomblé. As principais figuras de um terreiro de candomblé são o Balalorixá e a Lalorixá (pai e mãe de santo respectivamente), que são treinados por sete anos para receberem o axé de fala e trabalharem com o jogo de búzios, processo divinatório conhecido como oráculo de Ifá. Já o filho de santo recolhe-se a um quarto no período de sete a vinte e um dias para fazer a cabeça, ao fim dos quais sai vestido luxuosamente dançando em homenagem ao seu orixá. É a saida do quarto, na feitura do santo.
O terreiro de Candomblé funciona em local onde se plantam as árvores sagradas e se enterram os axés: é o assentamento, centro de força divinamente alimentado com obrigações para manter a energia. Cada divindade tem a sua casa ou quarto e ali os filhos cuidam dele e o alimentam. São os Ilêorixás. Alguns têm sua casa do lado de fora e são os primeiros a serem saudados, como Exu. Alguns terreiros de Candomblé constroem na mata uma casa branca pequena dedicada aos mortos, ancestrais do terreiro. As mulheres não podem entrar nessa casa. A única excepção é o orixá lansã, cujo culto está associado à morte e aos ancestrais.
No Candomblé, os orixás não falam, apenas dançam. Existe um sistema de troca de energia por comida: são as oferendas ao Orixá que curia ou come através do cheiro que se espalha. A casa de Candomblé tem actividades durante toda a semana. Cada dia é dedicado a um orixá. Observam-se as seguintes datas: 2 de Fevereiro (festa de Iemanjá, rainha do mar); 23 de Abril (festa de Oxóssi, orixá caçador), 13 de Junho (festa de Ogum, senhor dos metais), 29 de Junho (festa de Xangô, orixá da justiça); 4 de Dezembro (festa de Iansã, orixá dos ventos e das tempestades); 8 de Dezembro (festa de Oxum, orixá das águas doces); 16 de Agosto (festa de Omolu, senhor do invisível).
Muito há ainda por aprender sobre o Candomblé, cuja regra de ouro é o segredo. Segundo o provérbio africano: "se a fala constrói a cidade, o silêncio edifica o mundo".
Fonte : Entrada "Candomblé"
Dicionário Temático Da LusofoniaTexto Editores
( www.textoeditores.com )
retirado do grupo "Diálogos Lusófonos"
e-mail: dialogos lusofonos@yahoogrupos.com.br
Praticado no Brasil desde o século XVIII, o Candomblé tem origem na lenda que apresenta Oduduwa como Nimrod primo de Abraão e, portanto, neto de Caim, como redentor dos Caimitas que viviam na África. Fundamenta-se na crença dos orixás, pura força e energia.
O panteão do Candomblé vai de Exu, guardião dos caminhos e mensageiro dos orixás, até Oxalá, grande criador do mundo.Cada orixá tem uma forma de representação e está ligado a um elemento da natureza. A ele correspondem também símbolos, cores, saudações em lorubá, ervas, dia de culto, animais sacrificiais, indumentária, oferendas e quizilas.
Os rituais próprios de cada orixá são observados rigidamente nos terreiros de candomblé. As principais figuras de um terreiro de candomblé são o Balalorixá e a Lalorixá (pai e mãe de santo respectivamente), que são treinados por sete anos para receberem o axé de fala e trabalharem com o jogo de búzios, processo divinatório conhecido como oráculo de Ifá. Já o filho de santo recolhe-se a um quarto no período de sete a vinte e um dias para fazer a cabeça, ao fim dos quais sai vestido luxuosamente dançando em homenagem ao seu orixá. É a saida do quarto, na feitura do santo.
O terreiro de Candomblé funciona em local onde se plantam as árvores sagradas e se enterram os axés: é o assentamento, centro de força divinamente alimentado com obrigações para manter a energia. Cada divindade tem a sua casa ou quarto e ali os filhos cuidam dele e o alimentam. São os Ilêorixás. Alguns têm sua casa do lado de fora e são os primeiros a serem saudados, como Exu. Alguns terreiros de Candomblé constroem na mata uma casa branca pequena dedicada aos mortos, ancestrais do terreiro. As mulheres não podem entrar nessa casa. A única excepção é o orixá lansã, cujo culto está associado à morte e aos ancestrais.
No Candomblé, os orixás não falam, apenas dançam. Existe um sistema de troca de energia por comida: são as oferendas ao Orixá que curia ou come através do cheiro que se espalha. A casa de Candomblé tem actividades durante toda a semana. Cada dia é dedicado a um orixá. Observam-se as seguintes datas: 2 de Fevereiro (festa de Iemanjá, rainha do mar); 23 de Abril (festa de Oxóssi, orixá caçador), 13 de Junho (festa de Ogum, senhor dos metais), 29 de Junho (festa de Xangô, orixá da justiça); 4 de Dezembro (festa de Iansã, orixá dos ventos e das tempestades); 8 de Dezembro (festa de Oxum, orixá das águas doces); 16 de Agosto (festa de Omolu, senhor do invisível).
Muito há ainda por aprender sobre o Candomblé, cuja regra de ouro é o segredo. Segundo o provérbio africano: "se a fala constrói a cidade, o silêncio edifica o mundo".
Fonte : Entrada "Candomblé"
Dicionário Temático Da LusofoniaTexto Editores
( www.textoeditores.com )
retirado do grupo "Diálogos Lusófonos"
e-mail: dialogos lusofonos@yahoogrupos.com.br
04 dezembro 2005
Aumento do nível dos oceanos duplicou
A concentração de gases com efeito de estufa actualmente é a mais elevada dos últimos 650 mil anos revelam estudos publicados pela revista Science, que publica ainda que a subida do nível dos oceanos duplicou nos últimos 150 anos.
De acordo com investigadores europeus, uma análise de bolhas de ar preservadas no gelo antárctico a três mil metros de profundidade permitiu recuar 350 mil anos na história das emissões de gases com efeito de estufa.
Thomas Stocker, do Instituto de Física de Berna e autor de um dos estudos sublinhou que “as análises mostram que a concentração de gás carbónico (CO2) é hoje 27 por cento mais elevada que o nível mais alto registado nos últimos 650 mil anos”.
Um segundo estudo de investigadores da Universidade Rudgers, em Nova Jersey, o aumento da duplicação do ritmo de subida do nível dos oceanos desde 1850 é outra confirmação do impacto que a actividade humana tem tido na aceleração do aquecimento climático. Esta conclusão partiu de uma análise de perfurações feitas ao largo do litoral do estado de New Jersey, na costa atlântica dos Estados Unidos.
cienciapt.net
De acordo com investigadores europeus, uma análise de bolhas de ar preservadas no gelo antárctico a três mil metros de profundidade permitiu recuar 350 mil anos na história das emissões de gases com efeito de estufa.
Thomas Stocker, do Instituto de Física de Berna e autor de um dos estudos sublinhou que “as análises mostram que a concentração de gás carbónico (CO2) é hoje 27 por cento mais elevada que o nível mais alto registado nos últimos 650 mil anos”.
Um segundo estudo de investigadores da Universidade Rudgers, em Nova Jersey, o aumento da duplicação do ritmo de subida do nível dos oceanos desde 1850 é outra confirmação do impacto que a actividade humana tem tido na aceleração do aquecimento climático. Esta conclusão partiu de uma análise de perfurações feitas ao largo do litoral do estado de New Jersey, na costa atlântica dos Estados Unidos.
cienciapt.net
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