Olhas-me nos olhos e eu fico sem graça. As palavras que me dizes, sem falares, atordoam-me sempre que me olhas, assim, nos olhos.
Os teus amigos pulam à nossa volta, riem com os seus imaculados dentes brancos, perseguem uma bola rota estrada acima, galhofam com o malai.
Mas tu olhas-me nos olhos e eu fico sem graça. És linda, pequena ternura de Baucau! És linda! Não sei o teu nome, tampouco conheço a tua voz. Sei apenas que o vermelho no teu braço não é sangue, que os tempos agora são outros.
Imagino que tenhas uma fé inabalável no futuro do teu país, que sejas tão pobre como o resto do teu povo, que anseies por um Timor-Leste próspero e sem armas. Talvez sonhes até ser mulher estudada, mãe de muitos olhos negros, feliz.
Um dia hei-de voltar, ternura, nem que velho e cansado esteja, à tua aldeia feita cidade. Hei-de sorrir ao ver esses caracóis esvoaçarem ao vento, soltos e livres. Hei-de cruzar-me contigo nessa ladeira, encontrar-te mulher estudada, mãe de muitos olhos negros, feliz. E hei-de saber que és tu, porque um olhar assim não se esquece.
Fonte
Olhares de um Andarilho Fotografias de viagem com histórias. Reais ou adocicadas. Os olhares de um andarilho pelo mundo, numa viagem sem fim à vista
http://feeds.feedburner.com/OlharesDeUmAndarilho
http://andarilhar.blogspot.com/2006/05/esse-teu-olhar.html
30 maio 2006
Queimaduras
Num curso de "AGENTE DE SAÚDE COMUNITÁRIA" ensinaram que, na hora da queimadura, seja lá a extensão que for, a primeira providência é colocar a parte afectada debaixo de água fria corrente até que o calor diminua e pare de queimar as muitas camadas de pele e, depois, passar clara de ovo, levemente batida, só para que ela seja mais fácil de aplicar.
Pois pasmem vocês: uma amiga ao aquecer a água, deixou passar do ponto, já estava em ebulição e, quando pegou a chaleira, queimou uma grande parte da mão. Colocou então a mão debaixo da torneira, bastante tempo, para tirar aquele calor inicial, porque a dor era violenta. Então, abriu 2 ovos e separou as claras, bateu um pouco, e ficou com a mão naquela coisinha chata, que era a clara.
Estava tão queimada a mão que, assim que ela colocava a clara em cima, secava e ficava uma película que depois ficou sabendo que era colágeno natural. Ficou bom tempo colocando camadas de claras na mão. À tarde, não sentiu mais dor alguma e no dia seguinte apenas havia a marca vermelha arroxeada onde havia queimado.
Pensou que ficaria com uma cicatriz horrível mas, para sua surpresa, depois de 10 dias estava sem nenhuma marca do acontecido, nada. Nem a cor da pele mudou, aquela parte queimada foi totalmente recuperada pelo colágeno existente na clarade ovo que, na verdade, é uma placenta e é cheia de vitaminas.
Pois pasmem vocês: uma amiga ao aquecer a água, deixou passar do ponto, já estava em ebulição e, quando pegou a chaleira, queimou uma grande parte da mão. Colocou então a mão debaixo da torneira, bastante tempo, para tirar aquele calor inicial, porque a dor era violenta. Então, abriu 2 ovos e separou as claras, bateu um pouco, e ficou com a mão naquela coisinha chata, que era a clara.
Estava tão queimada a mão que, assim que ela colocava a clara em cima, secava e ficava uma película que depois ficou sabendo que era colágeno natural. Ficou bom tempo colocando camadas de claras na mão. À tarde, não sentiu mais dor alguma e no dia seguinte apenas havia a marca vermelha arroxeada onde havia queimado.
Pensou que ficaria com uma cicatriz horrível mas, para sua surpresa, depois de 10 dias estava sem nenhuma marca do acontecido, nada. Nem a cor da pele mudou, aquela parte queimada foi totalmente recuperada pelo colágeno existente na clarade ovo que, na verdade, é uma placenta e é cheia de vitaminas.
28 maio 2006
Mézinhas Caseiras
É um ser adorável o Frei Francisco. Um contador de histórias. Com uma missão evangelizadora de 25 anos em Moçambique. Curou-se a graves problemas que tinha na próstata e a uma obstrução num dos ventrílocos do coração com um xarope à base de aloés vera, feito à moda dos Franciscanos do Convento do Largo da Luz, em Lisboa.
27 maio 2006
25 maio 2006
Dia 7 de Junho, pelas 17 horas, na sala 2 do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, terá lugar o lançamento do livro de António Medeiros (ISCTE), Dois lados de um rio: Nacionalismo e Etnografias na Galiza e em Portugal, editado pela Imprensa de Ciências Sociais.
A apresentação da obra será feita por Brian O’Neill e José Manuel Sobral.
22 maio 2006
20 maio 2006
Agostinho da Silva - Carta XI
Um bilhetinho de vosso irmão servidor
Brasil e China se encontrarão na África, vindo um pelo lado do Atlântico de São Tomé, chevando a outra, depois de Índias e Índico, à ilha que foi outrora capital de Moçambique e será, daí por diante, capital de tôda a vaga que se levante no Mar das Índias e de tôdas as terras que êle, como experiência ou sonho, de algum modo animar. Será, de ambos os povos que vêm, uma invasão de oferta, de solidariedade e de aprendizagem própria. Brasil trará às Áfricas do melhor que tiver aparecido na América ou na Europa, não daquilo que serviu no passado para abater e explorar. Também com o que vier do Oriente, com sua economia de produzir e distribuir com igualdade, tudo apurado ainda na travessia que teve de fazer da velha Rússia para chegar ao Atlântico Norte, erguerá a África ao universo uma face limpa e nova, com êste também iluminado naquela atmosfera de alma que virá de se terem fundido o Taoismo de Lao-Tsu e o Franciscanismo do jovial criador de Assis. O mundo, discípulo de África, mestra do ser e do fazer, lhe será fiel e, num fim que se repetirá, a Transporta à criatividade pura, em que também cada um de nós mergulhará, ainda porventura com a perfeita paz de não termos consciência do que formos criando. E talvez, de quando em quando, outro irmão servidor vos diga que assim realizaram seu ideal, e para tudo o que vive, os portugueses de tempo antigo que só ansiavam pelo êxtase eterno perante o Divino, de existência a um tempo real e imaginária, com o triunfo de tôda a Poesia que a criança é ao nascer e a liberdade que será para todos e o gratíssimo prazer de uma vida que não será paga, mas de fôrça criada e de amor gozada.
QUADRINHAS DE QUANDO EM QUANDO
Quadrinha à Trindade de Belmonte e Cabral
Criatividade pura
sustenta o fruto no braço
me ensina Êle o que será
o mundo que ao todo enlaço.
Comentários de história portuguesa
Pois venha Alcacer Quibir
bastante à nossa maneira
a nos firmar nesta terra
o triunfo da bandeira
Com as armas conquistadas
pelos mouros marroquinos
foram abater-se impérios
que deram servos ladinos
que chegaram ao Brasil
onde índio não trabalhava
deram dinheiro às Europas
cuja sorte começava
na batalha prosseguida
mataram pobre sultão
que doutra forma traria
por seus diferentes fados
para invadir tôda a Ibéria
os turcos seus aliados
também morreu nosso rei
levando Filipe ousado
a nunca ser rei do povo
mas só parceiro de Estado
e foi por meio da derrota
que se firmou a vitória
que um dia a todos dará
ser de eterno não de história.
PÁGINA DAS ODES BREVES
Ode Breve ao Einstein
Só Causa das causas sabe
causa de causa sem causa
e por isso a matemática
em seu não ser se dá pausa.
Se não se conhece a máquina
nem se lhe mexe em rodinha
pois quem sabe se era dela
fôrça que a máquina tinha.
Portanto digo com Gandhi
quem decide que decida
e nem vou tomar morfina
que a dor faz parte da vida.
Brasil e China se encontrarão na África, vindo um pelo lado do Atlântico de São Tomé, chevando a outra, depois de Índias e Índico, à ilha que foi outrora capital de Moçambique e será, daí por diante, capital de tôda a vaga que se levante no Mar das Índias e de tôdas as terras que êle, como experiência ou sonho, de algum modo animar. Será, de ambos os povos que vêm, uma invasão de oferta, de solidariedade e de aprendizagem própria. Brasil trará às Áfricas do melhor que tiver aparecido na América ou na Europa, não daquilo que serviu no passado para abater e explorar. Também com o que vier do Oriente, com sua economia de produzir e distribuir com igualdade, tudo apurado ainda na travessia que teve de fazer da velha Rússia para chegar ao Atlântico Norte, erguerá a África ao universo uma face limpa e nova, com êste também iluminado naquela atmosfera de alma que virá de se terem fundido o Taoismo de Lao-Tsu e o Franciscanismo do jovial criador de Assis. O mundo, discípulo de África, mestra do ser e do fazer, lhe será fiel e, num fim que se repetirá, a Transporta à criatividade pura, em que também cada um de nós mergulhará, ainda porventura com a perfeita paz de não termos consciência do que formos criando. E talvez, de quando em quando, outro irmão servidor vos diga que assim realizaram seu ideal, e para tudo o que vive, os portugueses de tempo antigo que só ansiavam pelo êxtase eterno perante o Divino, de existência a um tempo real e imaginária, com o triunfo de tôda a Poesia que a criança é ao nascer e a liberdade que será para todos e o gratíssimo prazer de uma vida que não será paga, mas de fôrça criada e de amor gozada.
QUADRINHAS DE QUANDO EM QUANDO
Quadrinha à Trindade de Belmonte e Cabral
Criatividade pura
sustenta o fruto no braço
me ensina Êle o que será
o mundo que ao todo enlaço.
Comentários de história portuguesa
Pois venha Alcacer Quibir
bastante à nossa maneira
a nos firmar nesta terra
o triunfo da bandeira
Com as armas conquistadas
pelos mouros marroquinos
foram abater-se impérios
que deram servos ladinos
que chegaram ao Brasil
onde índio não trabalhava
deram dinheiro às Europas
cuja sorte começava
na batalha prosseguida
mataram pobre sultão
que doutra forma traria
por seus diferentes fados
para invadir tôda a Ibéria
os turcos seus aliados
também morreu nosso rei
levando Filipe ousado
a nunca ser rei do povo
mas só parceiro de Estado
e foi por meio da derrota
que se firmou a vitória
que um dia a todos dará
ser de eterno não de história.
PÁGINA DAS ODES BREVES
Ode Breve ao Einstein
Só Causa das causas sabe
causa de causa sem causa
e por isso a matemática
em seu não ser se dá pausa.
Se não se conhece a máquina
nem se lhe mexe em rodinha
pois quem sabe se era dela
fôrça que a máquina tinha.
Portanto digo com Gandhi
quem decide que decida
e nem vou tomar morfina
que a dor faz parte da vida.
"Amargos Doces Sucessivos Agoras"
Vi palavras iradas saídas de certas bocas
Como chamas ardentes
Chamuscando as orlas de meus ouvidos
Apanhados despreparados...
Ouvi passos trocados à toa mal dados
Tão desgovernadamente direccionados
Que até a mim confundiam
Desorientando-me por completo...
Captei intenções dúbias
Contidas de duplo sentido
Que tanto resultariam em bem ou em nada
Podendo construir ou arruinar visões...
Senti pensamentos profundos
Postos a descoberto pela sina
Lidos na palma da mão
Por uma leitora de destinos incertos...
Rompi com o preconceito
Rasgando a pele do corpo inteiro
Cortando aos pedaços cada conceito
Rasurando preceito ante preceito...
Provei o gosto amargo da tristeza
Adociquei os momentos com mel
Cobri o passado com chantili
Recordando-me tão somente dos agoras avante...
Saboreei o trago do futuro ainda porvir
Bebi-o de uma só vez em só golada
Inclinando a botija de barro cozido garganta abaixo
Como se ainda recordasse o Mistério da Taça do Graal...
Por onde todos beberemos todos os momentos de Glória...
Em Homenagem aos Homens que só pensam na Paz como o aspecto mais importante e prioritário, para o Planeta Terra e para a População Humana, cada vez menos armada...
Escrito por manuel de sousa, em Luanda, Angola, a 19 de Maio de 2006...
18 maio 2006
Aditivos
No outono de 2002, foi publicado o primeiro estudo patrocinado pelo governo da Grã-Bretanha para encontrar a relação existente entre colorantes e conservantes artificiais e problemas de comportamento.
Durante duas semanas, 277 crianças com três anos de idade beberam suco de fruta acrescido de 20 ml de colorantes artificiais (E102, E110, E122, E124) e um conservante artificial (E211). Em seguida as crianças tomaram suco de frutas sem colorantes e conservantes durante mais duas semanas.
Os pais controlaram as crianças durante todo o mês e preencheram um questionário detalhado sobre o comportamento dos filhos. As respostas mostraram que: os colorantes e o conservante artificiais aumentaram muito a hiperatividade; a remoção das substâncias provocou uma melhora significativa do comportamento; todas as crianças se beneficiaram da remoção, não apenas aquelas que já apresentavam hiperatividade.
Os pesquisadores do Centro Britânico de Asma e Alergia, na ilha de Wight, salientam os benefícios sociais e a redução de custos que poderiam ser conseguidos pela remoção de colorantes e aditivos alimentares que, em alguns países, já estão proibidos.
Colorantes e condimentos artificiais não têm outro objetivo do que tornar alimentos - sem gosto e com aspecto pouco apetitoso - mais saborosos e atraentes, principalmente para crianças. Esses alimentos geralmente não têm valor nutritivo, contêm muita gordura, sal ou açúcar e incluem sobremesas, doces, salgadinhos, milk-shakes, cereais matinais e diversas guloseimas.
(Food Magazin, 1.11.02 / Greenhealthwatch, 2002 nº 23)
Durante duas semanas, 277 crianças com três anos de idade beberam suco de fruta acrescido de 20 ml de colorantes artificiais (E102, E110, E122, E124) e um conservante artificial (E211). Em seguida as crianças tomaram suco de frutas sem colorantes e conservantes durante mais duas semanas.
Os pais controlaram as crianças durante todo o mês e preencheram um questionário detalhado sobre o comportamento dos filhos. As respostas mostraram que: os colorantes e o conservante artificiais aumentaram muito a hiperatividade; a remoção das substâncias provocou uma melhora significativa do comportamento; todas as crianças se beneficiaram da remoção, não apenas aquelas que já apresentavam hiperatividade.
Os pesquisadores do Centro Britânico de Asma e Alergia, na ilha de Wight, salientam os benefícios sociais e a redução de custos que poderiam ser conseguidos pela remoção de colorantes e aditivos alimentares que, em alguns países, já estão proibidos.
Colorantes e condimentos artificiais não têm outro objetivo do que tornar alimentos - sem gosto e com aspecto pouco apetitoso - mais saborosos e atraentes, principalmente para crianças. Esses alimentos geralmente não têm valor nutritivo, contêm muita gordura, sal ou açúcar e incluem sobremesas, doces, salgadinhos, milk-shakes, cereais matinais e diversas guloseimas.
(Food Magazin, 1.11.02 / Greenhealthwatch, 2002 nº 23)
16 maio 2006
Galiza mais perto
A Galiza, região autonômica da Espanha, e irmã dos povos de língua portuguesa, no último ano, depois das eleições de 20 de Junho, em que a maioria absoluta passou a ser liderada pelo Partido Socialista, iniciou um novo caminho no ãmbito das relações com o mundo lusófono, porque a atual liderança política é mais sensível à importancia de manter as ligações profundas de história, de cultura e de língua, elos que se estendem, provávelmente, à área ambiental, econômica, científica, do desenvolvimento, etc.
Esta mudança, que se adivinha e já se concretiza em várias iniciativas, deve-se não só às diferentes concepções ideológicas e políticas, como culturais, sociais e de mentalidade.
A relevância deste comentário é tanto maior, quando refletirmos que exatamente a concepção ideológica e política dos Governos pode ser ou não mobilizadora dos intercâmbios , cooperação, troca de experiências e abertura ao diálogo entre comunidades. Até porque o diálogo depende muito da consciência da identidade profunda entre as partes. Dificuldades desta natureza surgem na concretização de muitos intercâmbios. Falta de visão e apoio político?!
Mas a Galiza está mais próxima . Agora tem o Observatorio Galego da Lusofonía (Ogalus)
http://www.igadi.org/index.html)
do Instituto Galego de Análise e Documentação Internacional
Margarida Castro
Esta mudança, que se adivinha e já se concretiza em várias iniciativas, deve-se não só às diferentes concepções ideológicas e políticas, como culturais, sociais e de mentalidade.
A relevância deste comentário é tanto maior, quando refletirmos que exatamente a concepção ideológica e política dos Governos pode ser ou não mobilizadora dos intercâmbios , cooperação, troca de experiências e abertura ao diálogo entre comunidades. Até porque o diálogo depende muito da consciência da identidade profunda entre as partes. Dificuldades desta natureza surgem na concretização de muitos intercâmbios. Falta de visão e apoio político?!
Mas a Galiza está mais próxima . Agora tem o Observatorio Galego da Lusofonía (Ogalus)
http://www.igadi.org/index.html)
do Instituto Galego de Análise e Documentação Internacional
Margarida Castro
Grupo dos Amigos de Olivença
www.olivenca.org
Divulgação 04-2006
205.º Aniversário da Ocupação de Olivença
No dia 20 de Maio de 2006, passam 205 anos sobre a usurpação da Praça portuguesa de Olivença pelos exércitos de Godoy.Recordando a data e o seu significado, o GAO leva a efeito nesse dia, em Lisboa, um conjunto de iniciativas, de que destacamos:- 11:00 horas, Missa na Igreja de S. Domingos, em memória dos oliventinos e de todos portugueses que se destacaram na defesa da Causa de OlivençaPortuguesa.- 13:00 horas, Almoço num restaurante da Baixa.- 16:00 horas, entrega de uma Carta na Embaixada de Espanha (no Consulado, Av.ª da Liberdade).
Convidam-se todos os Amigos de Olivença, todos os Portugueses, a comparecer e dar o seu apoio!Contamos com a presença e participação de todos!
Lx., 07-05-2006.SI/GAO
Divulgação 04-2006
205.º Aniversário da Ocupação de Olivença
No dia 20 de Maio de 2006, passam 205 anos sobre a usurpação da Praça portuguesa de Olivença pelos exércitos de Godoy.Recordando a data e o seu significado, o GAO leva a efeito nesse dia, em Lisboa, um conjunto de iniciativas, de que destacamos:- 11:00 horas, Missa na Igreja de S. Domingos, em memória dos oliventinos e de todos portugueses que se destacaram na defesa da Causa de OlivençaPortuguesa.- 13:00 horas, Almoço num restaurante da Baixa.- 16:00 horas, entrega de uma Carta na Embaixada de Espanha (no Consulado, Av.ª da Liberdade).
Convidam-se todos os Amigos de Olivença, todos os Portugueses, a comparecer e dar o seu apoio!Contamos com a presença e participação de todos!
Lx., 07-05-2006.SI/GAO
15 maio 2006
Maria João Pires regressa
Maria João Pires está apta a voltar a encantar-nos com a sua música. Bom regresso e que a Beira Interior aproveite o melhor possível, com admiração e agradecimento, a oportunidade que está nos dá, de a podermos ouvir ao vivo, na nossa Beira.in: Público de 5/5/2006Em SalamancaPianista Maria João Pires regressa aos palcos a 27 de Junho 04.05.2006 - 18h11 LusaA pianista Maria João Pires regressará aos palcos dia 27 de Junho em Salamanca, Espanha, depois de problemas cardíacos que a obrigaram a uns meses de descanso absoluto, noticia hoje a agência EFE.Em Março, a pianista sofreu um enfarte do miocárdio, em Salamanca, quando descansava após três actuações em Madrid, com que abriria a sua digressão europeia, entretanto suspensa.A pianista assegurou hoje em Salamanca que se encontra "bem" de saúde e confirmou o seu regresso aos palcos dia 27 de Junho, no âmbito do programa de concertos "Un mundo en armonía", que serão interpretados em conjunto com o Coro Infantil da Fundación Caja Duero e o Coro de Belgais.O programa compõe-se de quatro concertos que se realizarão em Salamanca e em Castelo Branco.
(in, http://asp3.blogspot.com)
(in, http://asp3.blogspot.com)
14 maio 2006
11 maio 2006
Banalidades Desprezadas
(...)
Não nos submetermos à rotina dos dias apenas nos exige que vivamos de propósito. Para viver de propósito é necessário que nos perguntemos todos os dias: será que gastei bem os meus vinte e quatro talentos de ontem? que vou fazer com os que tenho para hoje?
Mas não vale a pena lamentar os desperdícios; o tempo passado não se recupera, a única utilidade que pode ter é servir-nos de aviso para aquilo que não queremos para o único tempo que existe: o presente. Também não vale a pena atormentarmo-nos com o amanhã; o amanhã começa precisamente na acção de cada dia.
Não vale a pena termo-nos em muito boa conta, nem vale a pena o contrário. No primeiro caso, enganamo-nos a entender o mundo, pensando que ele gira à nossa volta, que o nosso umbigo é o umbigo do mundo; no segundo caso, a severidade com que nos julguemos é uma ameaça ainda maior para aqueles com quem nos relacionemos.
O grande mal do mundo é a ignorância que temos dele e essa ignorância começa na que temos de nós próprios.
Por nos ignorarmos, procuramos corresponder a padrões que nos são exteriores, imitamos «o que está a dar», auto-iludimo-nos e somos estrangeiros para nós próprios. Esta auto-clonagem e abastardamento do ser por fusão com a aparência leva-nos a não perceber que a riqueza do mundo está na diferença, na pluralidade; não na uniformidade, na unicidade, na indiferenciação. E a lepra polírtica e social da contrafacção em uso a que chamam democracia contribui para essa confusão, tornando-nos a todos seres apagados, indiferentes e egoistas.
Se jurássemos e cumprissemos ser fiés inabaláveis a nós próprios, no momento em que todos o fôssemos o mundo mudava. Porque não nos cumprimos, o mundo não se cumpre, ou antes, cumpre-se como imundo.
Pax Profundis
Abdul Cadre
PS:
E não nos esqueçamos: todos os tiranos sem excepção, por mais cruéis que possam parecer, são sempre inocentes; todos os escravos e todas as presumidas vítimas são culpados, relapsos e incorrigíveis. Os tiranos cumprem-se e lucram com isso; os outros contribuem para que os primeiros se cumpram e nada lucram.
dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br
Não nos submetermos à rotina dos dias apenas nos exige que vivamos de propósito. Para viver de propósito é necessário que nos perguntemos todos os dias: será que gastei bem os meus vinte e quatro talentos de ontem? que vou fazer com os que tenho para hoje?
Mas não vale a pena lamentar os desperdícios; o tempo passado não se recupera, a única utilidade que pode ter é servir-nos de aviso para aquilo que não queremos para o único tempo que existe: o presente. Também não vale a pena atormentarmo-nos com o amanhã; o amanhã começa precisamente na acção de cada dia.
Não vale a pena termo-nos em muito boa conta, nem vale a pena o contrário. No primeiro caso, enganamo-nos a entender o mundo, pensando que ele gira à nossa volta, que o nosso umbigo é o umbigo do mundo; no segundo caso, a severidade com que nos julguemos é uma ameaça ainda maior para aqueles com quem nos relacionemos.
O grande mal do mundo é a ignorância que temos dele e essa ignorância começa na que temos de nós próprios.
Por nos ignorarmos, procuramos corresponder a padrões que nos são exteriores, imitamos «o que está a dar», auto-iludimo-nos e somos estrangeiros para nós próprios. Esta auto-clonagem e abastardamento do ser por fusão com a aparência leva-nos a não perceber que a riqueza do mundo está na diferença, na pluralidade; não na uniformidade, na unicidade, na indiferenciação. E a lepra polírtica e social da contrafacção em uso a que chamam democracia contribui para essa confusão, tornando-nos a todos seres apagados, indiferentes e egoistas.
Se jurássemos e cumprissemos ser fiés inabaláveis a nós próprios, no momento em que todos o fôssemos o mundo mudava. Porque não nos cumprimos, o mundo não se cumpre, ou antes, cumpre-se como imundo.
Pax Profundis
Abdul Cadre
PS:
E não nos esqueçamos: todos os tiranos sem excepção, por mais cruéis que possam parecer, são sempre inocentes; todos os escravos e todas as presumidas vítimas são culpados, relapsos e incorrigíveis. Os tiranos cumprem-se e lucram com isso; os outros contribuem para que os primeiros se cumpram e nada lucram.
dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br
07 maio 2006
Atlas
Platão conta uma versão mais metafísica da história de Atlântida em “Critias”. Aí ele descreve o continente perdido como o reino de Poseidon, o deus do mar. Essa Atlântida era uma sociedade nobre, sofisticada, que reinou em paz por séculos, até que seu povo tornou-se complacente e cobiçoso. Raivoso com sua queda da graça, Zeus escolheu puni-los, destruindo a Atlântida.
De acordo com Platão, Poseidon teve cinco pares de gêmeos com mulheres mortais. Poseidon designou o mais velho de seus filhos, Atlas, o Titan, como governador desta bela ilha. Atlas tornou-se a personificação das montanhas ou pilares que sustentavam o céu. Platão descreveu como uma vasta ilha-continente, a oeste do Mediterrâneo, rodeada pelo Oceano Atlântico. A palavra grega Atlantis (Atlântida) significa - a ilha de Atlas -, assim como a palavra Atlântico significa –o oceano de Atlas.
in, http://www.crystalinks.com
05 maio 2006
Agostinho da Silva - Carta X
Meus caros
Como vos escrevo quando ainda decorre em Salvador da Bahia a Cimeira Ibero Americana, não quero deixar de vos dizer que sinto muita pena de que lá não se tenha proposto a criação de um Centro de Estudos Ibero Americanos, ou em Timor, o que seria melhor, ou em lugar apropriado das Filipinas, ou até, para sermos de todo ousados, na própria ilha da Páscoa, onde houve Indonésios, e já com especial interesse e colaboração do Chile. Mas um dia haverá.
Por agora, e pulando para os Atlânticos, o que vos participo é que não vejo grandes possibilidades de sairem depressa as Folhinhas de que se tomou compromisso, vosso e meu, para se expedirem por vossa conta. Como acima de tudo vos quero livres para todo o voo que vos apetecer ou a que sejais impelidos de dentro, peço que mo digam todos aqueles que desejam a devolução da ajuda gasta e que me autorizem a fazê-lo os que preferem que tudo seja depositado, para o que der e vier, no Fundo Dom Dinis que tem sua sede e base no Montepio Geral. Todos de acôrdo?
Crescente de Julho de 93.
China. Do “Livro do Tao”. Sec. III a.C.
O homem ao nascer é brando e frágil,
o torna a morte duro e rígido;
nascem árvores, ervas, brandas, frágeis,
rijas e sêcas as torna a morte.
O duro e rígido à morte levam,
o brando flectir conduz à vida.
Talvez não vença o forte exército,
mas flectirá a alta árvore.
Dureza e rigidez são inferiores,
superiores o ser brando e flectir.
Como vos escrevo quando ainda decorre em Salvador da Bahia a Cimeira Ibero Americana, não quero deixar de vos dizer que sinto muita pena de que lá não se tenha proposto a criação de um Centro de Estudos Ibero Americanos, ou em Timor, o que seria melhor, ou em lugar apropriado das Filipinas, ou até, para sermos de todo ousados, na própria ilha da Páscoa, onde houve Indonésios, e já com especial interesse e colaboração do Chile. Mas um dia haverá.
Por agora, e pulando para os Atlânticos, o que vos participo é que não vejo grandes possibilidades de sairem depressa as Folhinhas de que se tomou compromisso, vosso e meu, para se expedirem por vossa conta. Como acima de tudo vos quero livres para todo o voo que vos apetecer ou a que sejais impelidos de dentro, peço que mo digam todos aqueles que desejam a devolução da ajuda gasta e que me autorizem a fazê-lo os que preferem que tudo seja depositado, para o que der e vier, no Fundo Dom Dinis que tem sua sede e base no Montepio Geral. Todos de acôrdo?
Crescente de Julho de 93.
China. Do “Livro do Tao”. Sec. III a.C.
O homem ao nascer é brando e frágil,
o torna a morte duro e rígido;
nascem árvores, ervas, brandas, frágeis,
rijas e sêcas as torna a morte.
O duro e rígido à morte levam,
o brando flectir conduz à vida.
Talvez não vença o forte exército,
mas flectirá a alta árvore.
Dureza e rigidez são inferiores,
superiores o ser brando e flectir.
04 maio 2006
Parlamento Europeu exclui Língua Portuguesa
O Parlamento Europeu aprovou hoje, numa mini-sessão plenária em Bruxelas, a adopção de um "indicador europeu de competência linguística" que não contempla a língua portuguesa, o que suscitou a oposição dos eurodeputados portugueses.
O relatório sobre a promoção do multilinguismo e a aprendizagem de línguas na União Europeia (UE) apoia a proposta da Comissão Europeia de introduzirum indicador de conhecimentos linguísticos, comum a todos os Estados membros, com vista a "medir o conjunto dos conhecimentos de línguas estrangeiras".
A ideia remonta ao Conselho Europeu de Barcelona de Março de 2002, no qual os chefes de Estado e de Governo solicitaram a melhoria da aprendizagem das habilitações básicas através do ensino de, pelo menos, duas línguas estrangeiras, numa lógica de facilitar a comunicação e mobilidade no seio da UE, e a adopção de um indicador de conhecimentos linguísticos.
A proposta da Comissão prevê que a avaliação dos conhecimentos linguísticos se faça, numa primeira fase, nas cinco línguas mais ensinadas na UE (inglês,francês, alemão, espanhol e italiano) e, eventualmente, mais tarde, num maior leque de línguas.
A introdução deste instrumento mereceu o apoio da maioria da assembleia, ainda que o Parlamento Europeu defenda o alargamento o mais rapidamente possível da avaliação a outras línguas oficiais.
A exclusão do português deste indicador de competência suscitou a oposição da generalidade das forças políticas portuguesas, que sublinharam o facto dea língua portuguesa ser falada por 200 milhões de pessoas, o que a torna na terceira língua da UE mais utilizada no Mundo.
Os deputados portugueses manifestam-se favoráveis à promoção do multilinguismo, mas contestam o critério de selecção utilizada e o que classificam como "discriminação" do português.
O relatório foi aprovado, na generalidade, com 435 votos a favor, 22 contra e 23 abstenções.
<http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1255406&idCanal=74>
O relatório sobre a promoção do multilinguismo e a aprendizagem de línguas na União Europeia (UE) apoia a proposta da Comissão Europeia de introduzirum indicador de conhecimentos linguísticos, comum a todos os Estados membros, com vista a "medir o conjunto dos conhecimentos de línguas estrangeiras".
A ideia remonta ao Conselho Europeu de Barcelona de Março de 2002, no qual os chefes de Estado e de Governo solicitaram a melhoria da aprendizagem das habilitações básicas através do ensino de, pelo menos, duas línguas estrangeiras, numa lógica de facilitar a comunicação e mobilidade no seio da UE, e a adopção de um indicador de conhecimentos linguísticos.
A proposta da Comissão prevê que a avaliação dos conhecimentos linguísticos se faça, numa primeira fase, nas cinco línguas mais ensinadas na UE (inglês,francês, alemão, espanhol e italiano) e, eventualmente, mais tarde, num maior leque de línguas.
A introdução deste instrumento mereceu o apoio da maioria da assembleia, ainda que o Parlamento Europeu defenda o alargamento o mais rapidamente possível da avaliação a outras línguas oficiais.
A exclusão do português deste indicador de competência suscitou a oposição da generalidade das forças políticas portuguesas, que sublinharam o facto dea língua portuguesa ser falada por 200 milhões de pessoas, o que a torna na terceira língua da UE mais utilizada no Mundo.
Os deputados portugueses manifestam-se favoráveis à promoção do multilinguismo, mas contestam o critério de selecção utilizada e o que classificam como "discriminação" do português.
O relatório foi aprovado, na generalidade, com 435 votos a favor, 22 contra e 23 abstenções.
<http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1255406&idCanal=74>
03 maio 2006
01 maio 2006
“Fantástico Mundo Mágico”
Mundo de fotões
Este onde vivo
De clarões atrapalhantes
A que uns chamam nomes
Outros chamam de atómico
Onde livres andam neutrinos
Sem que se lhes apanhe o traço
Nem a pouca presença
Escapando para o nada
De onde vieram
E para onde retornaram
Como fantasmas das dimensões
Entrando e saindo de lá para cá
Universo de ilusões
Este onde penso
De aparências constantes
A que uns vêem como querem
Outros amam e outros odeiam
Onde há quem acredite e quem não
Sem que se aceitem uns aos outros
Nem por sombras remotas
Escapando-se-lhes o entendimento mútuo
De quem são e se são ou não irmãos
E se haverá forma de abrir portas
Como é o propósito final
Entrando no campo da aceitação recíproca
Cosmo de visões
Este onde encarno
De facto e por consequência
A cujas leis físicas e mentais me submeto
Outros talvez não tanto
Onde existe o consenso e o contrário
Sem que isso mude ou altere o rumo
Nem modifique o destino pré-definido
Escapando hipoteticamente ao plano sequencial
De onde tudo é originado e visualizado
E de onde é tudo existencialmente pré-concebido
Como o observam e compreendem os clarividentes
Entrando no vasto Oceano da Una Alma Cósmica...
Que a tudo atribuí e imbuí de Sua Inteligência...
Escrito em Luanda, Angola, a 30 de Abril de 2006, por manuel de sousa, Dedicado aos Homens e Mulheres que transformaram este belo e paradisíaco Planeta, criando um mais vasto campo de entendimento e visão aos restante Seres em Evolução...
Ainda Dedicamos este modesto poema, a quem de forma consciente e clarividente, põe em prática ideias que contribuem para a criação de novas formas inteligentes de tratar o Meio Ambiente, os Animais e a Flora, com respeito e espírito de preservação absolutas..., no sentido de conservar e proteger a vida em todos os seus aspectos e vertentes..., para que tenhamos um Mundo colectivo e comum melhor no Futuro mais próximo...
Mundo de fotões
Este onde vivo
De clarões atrapalhantes
A que uns chamam nomes
Outros chamam de atómico
Onde livres andam neutrinos
Sem que se lhes apanhe o traço
Nem a pouca presença
Escapando para o nada
De onde vieram
E para onde retornaram
Como fantasmas das dimensões
Entrando e saindo de lá para cá
Universo de ilusões
Este onde penso
De aparências constantes
A que uns vêem como querem
Outros amam e outros odeiam
Onde há quem acredite e quem não
Sem que se aceitem uns aos outros
Nem por sombras remotas
Escapando-se-lhes o entendimento mútuo
De quem são e se são ou não irmãos
E se haverá forma de abrir portas
Como é o propósito final
Entrando no campo da aceitação recíproca
Cosmo de visões
Este onde encarno
De facto e por consequência
A cujas leis físicas e mentais me submeto
Outros talvez não tanto
Onde existe o consenso e o contrário
Sem que isso mude ou altere o rumo
Nem modifique o destino pré-definido
Escapando hipoteticamente ao plano sequencial
De onde tudo é originado e visualizado
E de onde é tudo existencialmente pré-concebido
Como o observam e compreendem os clarividentes
Entrando no vasto Oceano da Una Alma Cósmica...
Que a tudo atribuí e imbuí de Sua Inteligência...
Escrito em Luanda, Angola, a 30 de Abril de 2006, por manuel de sousa, Dedicado aos Homens e Mulheres que transformaram este belo e paradisíaco Planeta, criando um mais vasto campo de entendimento e visão aos restante Seres em Evolução...
Ainda Dedicamos este modesto poema, a quem de forma consciente e clarividente, põe em prática ideias que contribuem para a criação de novas formas inteligentes de tratar o Meio Ambiente, os Animais e a Flora, com respeito e espírito de preservação absolutas..., no sentido de conservar e proteger a vida em todos os seus aspectos e vertentes..., para que tenhamos um Mundo colectivo e comum melhor no Futuro mais próximo...
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