25 fevereiro 2009

Explosão raios gama com potência nunca antes observada (ver mais)

Radiação gama ou raio gama (γ) é um tipo de radiação eletromagnética produzida geralmente por elementos radioativos, processos subatômicos como a aniquilação de um par pósitron-elétron. Este tipo de radiação tão energética também é produzido em fenômenos astrofísicos de grande violência. Possui comprimento de onda de alguns picometros até comprimentos mais ínfimos como 10-15/10-18 metros.

Por causa das altas energias que possuem, os raios gama constituem um tipo de radiação ionizante capaz de penetrar na matéria mais profundamente que a radiação alfa ou beta. Devido à sua elevada energia, podem causar danos no núcleo das células, por isso usados para esterilizar equipamentos médicos e alimentos.

A energia deste tipo de radiação é medida em Megaelétron-volts (MeV). Um Mev corresponde a fótons gama de comprimentos de onda inferiores a 10 - 11 metros ou frequências superiores a 1019 Hz.

Os raios gama são produzidos na passagem de um nucleon de um nível excitado para outro de menor energia e, na desintegração de isótopos radioativos. Estão geralmente associados com a energia nuclear e aos reatores nucleares. A radioatividade se encontra no nosso meio natural, desde os raios cósmicos que bombardeiam a Terra provenientes do Sol e das Galáxias de fora do nosso sistema solar, até alguns isótopos radioativos que fazem parte do nosso meio natural.

Os raios gama produzidos no espaço não chegam à superfície da Terra, pois são absorvidos na parte mais alta da atmosfera. Para observar o universo nestas frequências, é necessária a utilização de balões de grande altitude ou observatórios espaciais. Em ambos os casos se utiliza o efeito Compton para detectar os raios gama. Estes raios são produzidos em fenômenos astrofísicos de alta energia como em explosões de supernovas ou núcleos de galáxias ativas.

Em astrofísica se denominam erupções de raios gama (Gamma Ray Bursts) as fontes de raios gama que duram alguns segundos ou algumas poucas horas, sendo sucedidas por um brilho decrescente da fonte em raios X. Ocorrem em posições aleatórias do céu e sua origem permanece ainda sob discussão científica. Em todo caso parecem constituir os fenômenos mais energéticos do universo.

A radiação gama é usada nos exames da medicina nuclear, nomeadamente nas Tomografias por Emissão de Positrões (PET). Ela é detectável com uma câmera gama.

A radiação gama ficou mais conhecida depois que Stan Lee, criou o personagem das histórias em quadrinhos Marvel, o Hulk; representado por um homem chamado Bruce Banner que foi atingido por Raios Gama e que toda vez que fica com raiva vira um monstro denominado Hulk.

(in, Wikipédia)

24 fevereiro 2009

"Vale tudo, seja quem for que lá esteja, desde magistrados a outros
juristas, não se pode falar em justiça desportiva, mas em prevalência
manifesta de interesses e de poderes"
RTP, 08 Julho 2008

"Uma senhora que furtou um pó de arroz num supermecado foi detida e
julgada. Furtar ou desviar centenas de milhões de euros de um banco
ainda se vai ver se é crime"
JN, 28 Dezembro 2008

Marinho Pinto (Bastonário da Ordem dos Advogados)

The path of loneliness


Raul Costa
http://www.pbase.com/aliusvetus/image/109423150
www.pbase.com/aliusvetus

20 fevereiro 2009

O Tempo da Língua (Ensaios), 2002


INTRÓITO

40 ANOS

Hoje faço 40 anos. Talvez uns quantos menos, talvez uns quantos mais, mas pelo calendário são mesmo 40 anos. Hoje, 22 de Agosto, dia da Virgem Santa, mãe de Deus, segundo o calendário católico. Entre os árabes, os indús, os chineses, os judeus, talvez seja um dia como qualquer outro.

Mas em religião como no resto o que valerá mesmo será pensar em termos universais. A melhor religião será aquela que as consiga pensar a todas, esbatendo as diferenças que se foram acentuando ao longo dos anos. Tal como em termos de economia – que ela seja também global, de forma a que com mais facilidade se distribuam as riquezas, para que todos possam viver de barriguinha e espírito cheio, o que até agora, infelizmente, não tem sido possível. Nem sequer em termos locais quanto mais. O melhor talvez fosse conseguir uma economia religiosa, desta vez sem meter por meio inquisições, as tais que se auto-designaram de santas.

E por falar em local e global, de acordo com o agora muito na moda “pensar global, agir local”, eu que até não sou de modas, mas já que sou Português de Portugal, e que por cá fui ficando, guardarei particular respeito e devoção por Maria, e por seu filho, o Cristo, a quem pedirei bençãos para todos os povos de Língua Portuguesa, e para os Portugueses em particular, porque é sobretudo em Português que me consigo fazer entender. Mas nunca esquecendo todos os outros, brancos, pretos, amarelos. Todos terão lugar num coração sagrado, cada um à sua maneira.

Guardo também um carinho especial pelo Espírito Santo, porque é através dele que chego directamente a Deus, sem intermediários. Enfim, talvez de vez em quando uns anjos, uns arcanjos, uns querubins ou serafins, me dêm uma boa ajudinha. E, já agora, aproveito para lhes recordar como estes últimos anos de trabalho têm sido, por vezes, muito duros, porque pode ser que haja maneira de facilitar um pouquinho. Amén.

O culto do Espírito Santo, não esqueçamos, introduzido em Portugal pelo digníssimo rei D. Dinis e por sua esposa, a Rainha Santa Isabel, e também por um abade que veio consigo de Aragão, de seu nome Joaquim de Flora, se a memória não me falha, como tão bem nos descreve António Quadros e também nos vai recordando Agostinho da Silva, através dos escritos que nos legaram. O rei D. Dinis, o tal que protegeu a Ordem do Templo, em Portugal, no seio da qual, ao que parece, se começaram a pensar as Descobertas, já se chamando então Ordem de Cristo, nome bem apropriado porque, sobretudo, de expansão da fé cristã se tratou, como muito bem pudémos testemunhar agora com o discurso do bispo de Timor, Ximenes Belo, na abertura do Congresso do CNRT (Concelho Nacional da Resistência Timorense), ou com a tentativa de conciliação que a Igreja Católica tem vindo a fazer em Angola, em mais uma tentativa de terminar com a guerra civil que não deveria sequer ter começado.

É por ele, D. Dinis, que hoje falamos Português. Foi ele que no século XIII a oficializou como Língua Portuguesa. É ela o principal marco da nossa identidade, e quando digo nossa refiro-me a todos os que espalhados pelos quatro cantos do mundo comunicam através dela.

Foi bom, foi mau? Deveria ter sido assim, deveria ter sido assado? Daqui para a frente terá de ser melhor? Sem dúvida e quem souber que o diga, sempre sem esquecer o amor e o respeito que merece cada qual.

NÓS

19 fevereiro 2009

Truques Saudáveis

As universidades de Harvard e Cambridge publicaram recentemente um compêndio com 20 conselhos saudáveis para melhorar a qualidade de vida de forma prática e habitual, eis 3 deles:

-salpicar canela no café (mantém baixo o colesterol e estáveis os níveis de açúcar no sangue).

-fazer refeições coloridas como o arco-íris. Comer uma variedade de vermelho, laranja, amarelo, verde, roxo e branco em frutas e vegetais, cria uma melhor mistura de antioxidantes, vitaminas e minerais.

-comer como um passarinho. A semente de girassol as sementes de sésamo nas saladas e cereais são nutrientes e antioxidantes. E comer nozes entre as refeições reduz o risco de diabetes.

(...)

P.S.: E as outras? Basta pedir.

17 fevereiro 2009

A vida é para compartilhar (clique aqui)

A operadora de telefonia celular T-Mobile, que atua na Europa e nos Estados Unidos, organizou uma ação muito bacana na Liverpool Street Station, uma grande estação de metro em Londres. O intuito era gravar uma propaganda com o lema "Life´s for Sharing" (A vida é para compartilhar).
Cerca de 350 dançarinos profissionais fizeram uma performance de três minutos apresentando vários ritmos musicais. Muita gente que estava na estação dançou junto.

16 fevereiro 2009

Triângulos em cima de quadrados

88
A inteligência, o pensamento, o raciocínio, a reflexão, a consciência, a alma, a parte de cima, o cimo do monte. A cabeça (toda ela), o sono, o sonho, o bem e o mal, por dentro e por fora, o princípio e o fim, o céu, o Universo, o Paraíso, o silêncio, a respiração do universo, a Música, a Índia, os Himalaias, o Sol, o Ter, o D, o Velho.

888/515
O coração, o amor, o bem-querer, a amizade, a oração, a calma, o estar à vontade, o pisar do caminho devagarinho, o olhar as pedras do chão, o pé descalço, o princípio, a ponta da seta, o perdão, o seu irmão (e a traição), a evangelização, Portugal, Bethlem, o Palácio de Belém, a Terra, o peixe, o aprender e o ensinar, o acordar, o existir, o C, o Novo.

44
O fogo, o fumo, a água, as unhas, o ramo da oliveira, o azeite, a verdade, o meio, a pomba (branca), a paz, as asas, o cordão-de-prata, o ar, o éter, o mar, a ligação, a ponte, o transporte, a transcendência, o vermelho, o verde e o amarelo, a vigília, o espírito, o voo, a corda, S. Francisco de Assis, a poesia, a pobreza, o ser, a corda, o E, o Entretanto.

22/8
O branco, a luz, o brilho, a pureza, a virgindade, a inocência, as crianças, Valinhos, a Rainha Santa, a munlher, a beleza, a Musa Única, a mãe, as mãos, a caridade, o dizer sim, a salvadora, toda a compreensão, as lágrimas, a ascenção, a lua, o M, Ela.

13 fevereiro 2009

Capa: A Árvore do Amor, de José Batista


Abelha Rainha

Faz a cama, ajeita o travesseiro
abre a janela do quarto
no pensamento a novela da noite
e vai já pensando no almoço

Esfrega o chão da cozinha
os joelhos bem vincados
e arruma a loiça já lavada
quando a neta Rita reclama
a esfregar os olhos, a chamar
com o cu sentado na cama

Tem a roupa para lavar
alguma outra a estender
e mais ainda para vincar
liga o ferro, aquece o leite
a Ritinha no braço sentada

Lava a sala toda inteira
tira o pó do espelho
dá a volta na janela
mete a mesa, assa o peixe
e chega atrasada ao almoço

Já tem mais loiça para lavar
e tem a netinha para deitar
já lhe deu toda a papinha
mudou a fralda, pôs o creme
leva um sorriso no olhar
e vai tratar da cozinha

Levanta a toalha, guarda a toalha
arruma a loiça
tira do chão os miolos do pão
ajeita o "napron" de renda herdado
o que lhe traz à memória o passado
a imagem da sua mãe, ainda há pouco levada

Senta um bocadinho a descansar
e pensa na vida, mas vem-lhe à cabeça o jantar
pensa no filho, pensa na filha
e também no neto Tomás:
"Ora, ontem comemos pescada
e também perna de porco assada,
logo à noite farei bacalhau
ou será melhor sopa de feijão?"

Acabou por ser bacalhau com grão
antes esfregou os azulejos
desinfectou a sanita
quando acorda da sesta a neta Rita
é a alegria que volta
muitos beijinhos há-de dar
prepara a papa, põe a mesa
e ajeita bem a cadeirinha
não vá ela cair

Chega o seu homem para jantar
cansado
mais um longo dia de trabalho passado
mas ainda um sorriso lhe traz
já ao fim de tantos anos

Só falta lavar e arrumar
toda a loiça do jantar
não fora o resto da roupa para passar
faltam 4 ou 5 peças,
e há ainda que regar as flores
que é já hora de ir deitar
porque amanhã é de novo dia
da Abelha Rainha.

10 fevereiro 2009

Amor é...

- Fazer Amor a toda a hora.

(publicado no livrinho "Uma Ilha no Tecto do Mundo" que em baixo se dá notícia).

Uma Ilha no Tecto do Mundo (Prosa e Poesia), 1999


Ilha do Pessegueiro, Porto Covo
Foto lcs

...UMA ROSA!

Nem relógio, nem agenda
já sei
vou dar-lhe como prenda
um livro
escrito por mim,
ou uma flor?
O mundo inteiro
talvez não
um botão de rosa
sim, é isso, uma rosa
mas em prosa caduca também não
tem de ser em poema,
vou vasculhar na gramática
uma regra fora do esquema
um sítio, numa ilha escondida
um índio, um sonho
de uma floresta
uma clareira no monte
uma fonte de água límpida
enfim, uma rosa que é tudo
que é esposa e trabalho
que é filhos e de-lírio
uma flor de lis do Luis.

Uma rosa, cor-de-rosa, bendita
sem espinhos
e dar-lhe-ei beijinhos
nem me importa o que diga o mundo
será um fruto do futuro tornado presente
um presente feito um tempo antecipado
um ser encontrado
adorado e agradecidamente amoroso
um fogo feito pomba em festa
uma dança, um transe, uma ternura
que vai direitinha a ti
de mim.

(desta feita, dedicada a um anónimo!)

06 fevereiro 2009

05 fevereiro 2009

1. Partidas

PASSEIO EM ALENQUER

Dia 4 de Julho (de 1998), dia da Rainha Santa Isabel, fui visitar Alenquer. A intenção primeira era tentar encontrar os livros (as crónicas) da Rainha feitas por Frei Manuel da Esperança (séc. XVII) e por Correia de Lacerda, bispo do Porto (séc. ?). Alenquer era terra de rainhas, pois era habitual cada vez que havia um novo rei, ela ser doada à respectiva Rainha. Pelo menos, com muitas delas assim aconteceu.

Foi em Alenquer que a Rainha Isabel, no século XIV, iniciou o culto popular do Espírito Santo, tendo também mandado construir uma igreja, a do Espírito Santo, edificação essa envolta em certo mistério. Diz a lenda que a Rainha Santa sonhou que Deus queria que ela mandasse construir essa igreja num determinado lugar, e logo se tornou essa a intenção da rainha. Acontece que quando ela chegou ao local indicado no sonho, já estavam feitas as primeiras “infraestruturas”, os caboucos, sem que ninguém tivesse conhecimento de tal trabalho. As obras continuaram e decidiu um dia Isabel ofertar a todos os Mestres Pedreiros, e restantes, uma rosa que muito respeitosamente todos guardaram. Quando, no fim do dia, acabaram o trabalho, qual não foi o espanto dos Mestres ao verem que no lugar de cada rosa estava um bordão de ouro. As rosas tinham-se transformado em bordões de ouro, constituindo-se como um outro milagre da Santa Rainha.

O principal objectivo do passeio, As Crónicas da Rainha, não vieram porque lá não existem, embora tivesse conseguido outros textos que passaram a constituir os primeiros de um Dossier que comecei a organizar. Cumpriu-se, no entanto, um outro objectivo que foi o de conhecer Alenquer. Bonita vila, em vale encaixada, dividida entre a Vila Baixa e a Vila Alta, dada a súbita diferença de altitudes dos seus lugares. Terra antiga com vestígios pré-históricos, por onde passaram Romanos e Mouros, que mistura o ar da sua velhice com um trânsito intenso dada a sua proximidade com Lisboa.

A igreja do Espírito Santo, a tal mandada edificar pela Rainha, é uma muito simples igreja, onde no altar principal está Cristo na cruz, havendo ainda dois outros altares laterais, estando uma imagem da Virgem, à esquerda, e uma também bonita imagem da Rainha, à direita.

Tive ainda oportunidade de visitar o Museu Arqueológico (e único) da vila, onde estão depositados os vestígios que assinalam a sua antiguidade, ao que parece todos fruto do trabalho de um Hipólito arqueólogo, e que se estendem desde o Paleolítico até à Idade Média, num conjunto de artefactos muito interessantes, donde gostaria de destacar uns colares em contas de pedra, do Neolítico, como ornamento utilizado por feiticeiros e mágicos e, posteriormente, de sacerdotes.

Também Alhos Vedros merecia o seu Museu.

2. Encontros (e desencontros)

A VALSINHA E O FADO

Um dia uma valsinha encontrou o fado
ela com ar de rainha, ele com ar acanhado
e ela que gostou do que viu
primeiro corou, mas depois sorriu
ele não se fez rogado e respondeu
e foi assim que nasceu
o fado valsado

Ela estendeu a mão e ele pôs-se de lado
seu ar altivo
pronto a mostrar-lhe o que era o fado
e ela gostou e valsou
e enquanto ele, valsado, cantou o Bairro Alto
e a Canção de Lisboa
ela valsou ao som do fado

De início quando os vi
ela de braço dado
e ele naquela posição posto de lado
não me soou bem a canção,
mas agora quando penso no que ri
por sentir que em ti, fado valsado
não havia nenhum tom errado
cá estou eu, pronto e mais que pronto
também a pôr-me de lado

E termina assim a história deste encontro
no Pátio das Cantigas
entre a valsinha e o fado
em que temos, pois, um fado bem diferente
já bem melhor
e uma valsa muito mais quente
que o mundo compreendeu
e o dia amanheceu em paz

3. Chegadas

FAZER DE ALHOS VEDROS A VILA DAS 1001 ÀRVORES
E DE OUTROS TANTOS POEMAS


(Parte da Introdução ao Plano de Actividades de 1998 da Cooperativa de Animação Cultural de Alhos Vedros)

Gostaríamos de colaborar com o poder autárquico a fazer de Alhos Vedros uma terra mais verde. Como sabemos, estamos numa zona em que, inevitavelmente, os prédios se multiplicam a cada dia que passa. Só com medidas rigorosas que definam prioritariamente quais são as áreas verdes intocáveis, naturais ou a construir, poderemos evitar uma completa descaracterização desta terra.

Estamos apostados, na medida das nossas possibilidades, a participar em tal empreendimento, assim haja vontade política. Quem não gostaria de ver em Alhos Vedros a zona ribeirinha limpa de espaços artificiais, por onde se pudesse passear em paz com a Natureza, livre do cimento armado que se tem vindo a plantar por tudo que é sítio. Ou quem não gostaria de ver protegida a família de sobreiros, que foi em tempos a porta do extinto Pinhal Castanho, e que lá fosse feito um circuito de manutenção como em tempos tivémos nos “Eucaliptos”, onde cresceu agora uma zona industrial.

Gostaríamos de ver de novo o Hospital a funcionar como nos tempos em que era solicitado a dar saúde a Presidentes da República, e onde médicos e doentes não coravam de vergonha por se encontrarem num fantasma.

E a Capela da Mesiricórdia que há tanto tempo abandonada... Gostaríamos também ali de dar uma ajudinha.

Enfim, sentimo-nos disponíveis a colaborar com quem tem poder para isso, a dar um jeito na qualidade de vida de quem por aqui vive. É verdade que não temos tantas árvores, mas conseguimos vislumbrar a floresta.

Temos sido persistentes. Há uma boa dúzia de anos que temos vindo a participar na animação cultural da freguesia, em actividades de vária índole que não nos deixam envergonhados. Mais uma vez estamos de velas içadas, prontos a acolher os desafios do... rio. Contamos com a vossa ajuda.

Viagens (Poesia e Prosa), 1998


VIAGENS

Viagens alentejanas, mais propriamente.
Primeiro Grândola, depois Alcácer e Beja, e finalmente só Beja.
Viagens de um Professor em trânsito pelo Alentejo.
E se falar de viagens é falar de partidas e chegadas,
concerteza que é, sobretudo, de encontros (e desencontros) que se trata.
Por dentro e por fora as viagens continuam.

ao Luis Filipe de Almeida Gomes,
velho companheiro de viagens,
à Língua Portuguesa,
e às luzes do teatro que são as estrelas.

01 fevereiro 2009