5.
A Ilha
Neste nobre estremenho lugar
onde vêm as águas do Tejo
trazidas pelo vaivém do mar
existe uma pequena vila
em si, tão só e tranquila
dando forma aos pensamentos
desde o princípio dos tempos
Nesta vila há uma ilha
que a voz mansa dessas águas
chama de eterna maravilha,
num momento mais insensato
chamaram-lhe "Ilha do Rato",
mas eu nos meus sonhos a cores
chamo-lhe de "Ilha dos Amores"
Foi ela que em tempos de outrora
sussurrou aos ouvidos do rei
que se tinha chegado a Hora,
sentira curiosidade ao pensar
em quais os caminhos do mar,
e o João I, também por causa do Dinis,
lá foi fazer o que ela quis
E à nossa ilha em homenagem
o Camões escreveu um canto
deixou Pessoa uma mensagem,
e um dia através dela, por certo,
se há-de revelar o Encoberto
como nos contou com carinho
o bom amigo Agostinho
Esta ilha tem uma vila
e esta vila tem um grupo
que vai em direcção ao Absoluto,
ela em si lá vai estando
os amigos a vão rendilhando
e quem distraído passa
nem vê que ela está cheia de Graça.
29 setembro 2007
Aulas de Técnicas de Relaxamento e Meditação
Local: Sociedade Portuguesa de Naturalogia R. do Alecrim, 38-3º, Lisboa (Metro Baixa-Chiado)
Horário: às 4ªs feiras, das 19h00 às 20h00 e quinzenalmente aos Sábados, das 16h00 às 17h30 (por favor, informe-se regularmente das datas)
Início: 4ª feira, dia 3 de Outubro 2007
Preço: 35 € / mês
Máximo de inscrições: 20
Objectivo: A prática, de forma contínua e regular, intensifica a eficácia, física e energética, dos exercícios. Conteúdo das aulas: exercícios respiratórios, relaxamento, música, exercícios taoistas, Tai Chi e Meditação.
Através destes exercícios obtemos maior tranquilidade, paz mental, tónus muscular, flexibilidade, equilíbrio interior e exterior, bem estar físico, emocional e mental. Todas elas são práticas simples e eficazes que podemos aplicar no quotidiano, transformando o stress em bem estar, contribuindo assim para uma melhor saúde.
Material: roupa confortável, meias, 1 manta.
Paula Soveral
tlm: 93.6423440
www.paulasoveral.net
Horário: às 4ªs feiras, das 19h00 às 20h00 e quinzenalmente aos Sábados, das 16h00 às 17h30 (por favor, informe-se regularmente das datas)
Início: 4ª feira, dia 3 de Outubro 2007
Preço: 35 € / mês
Máximo de inscrições: 20
Objectivo: A prática, de forma contínua e regular, intensifica a eficácia, física e energética, dos exercícios. Conteúdo das aulas: exercícios respiratórios, relaxamento, música, exercícios taoistas, Tai Chi e Meditação.
Através destes exercícios obtemos maior tranquilidade, paz mental, tónus muscular, flexibilidade, equilíbrio interior e exterior, bem estar físico, emocional e mental. Todas elas são práticas simples e eficazes que podemos aplicar no quotidiano, transformando o stress em bem estar, contribuindo assim para uma melhor saúde.
Material: roupa confortável, meias, 1 manta.
Paula Soveral
tlm: 93.6423440
www.paulasoveral.net
28 setembro 2007
...Tudo isto é Fado
O PODER DO BOM CORAÇÃO
EU SEI que o assunto Dalai Lama já perdeu toda a pica e que nunca teve sequer a da novela da vida real dos McCann , mas eu insisto em premir essa tecla, por mais que neste momento esteja a ser imposta pela excitação social uma cruzada cheia de cobras e lagartos sobre a reformulação das leis penais no nosso país, na sequência da entrada em vigor do novo CPC. A sanha é tanta que nem as contas às milionarisses do Mourinho conseguem diluir o fel. No meio da refrega, percebe-se claramente que há menino guerreiro que, nunca tendo lido sequer a capa deste ou de qualquer outro código, bota, tal-qual fosse um expert, discurso na especialidade, bolçando generalidades bacocas sem qualquer objectividade nem suporte no real, apoiando-se antes na demagogia mais primária e no populismo militante de que mais share se espera; todo um discurso tornado de arremedo e de toma lá que é democrático, tudo embrulhado em susto, que é o melhor condimento para a manipulação das massas que, aliás, adoram ser manipuladas. Se o não fossem e não adorassem sê-lo, então estaria errado o conceito de massas, porque a regra para a farinha-povo é a mesma, mutatis mutandis da farinha-pão e da massa lubificante .
Perante estas disposições legais, vindas da Assembleia da República e derivadas do acordo PS-PSD, compreendo perfeitamente os engulhos causados aos juízes e aos procuradores, já que lhes aumenta o trabalho, apela a maior perspicácia e justiça e lhes dificulta o à-vontade com que, por dá cá aquela palha, toma lá preventiva que o povo aplaude. Todavia, se fizerem um acto de contrição, ficar-lhes-á claro que o passo agora dado, se de algum modo peca é pela timidez; é um passo pequeno, mas sem sombra de dúvida louvável, que nos proporciona finalmente começarmos a afastar-nos dos hábitos e concepções medievas e inquisitoriais que a tanta gente vinha infernizando a vida, servindo apenas para alimentar os instintos primários e o sadomasoquismo das massas populares. Eis o caminho para o poder do que é justo.
Também se percebe a profunda perturbação dos olhares dos agentes de investigação viciados em prender para investigar. Vão ter de mudar de mentalidade e de procedimentos «tradicionais» e trabalhar mais, melhor e mais depressa. Se lhes faltam os meios, então que os exijam. Assim atingiremos o poder da boa investigação.
Mas voltemos à vaca fria: durante o encontro inter-religioso na mesquita de Lisboa, dizia o Dalai Lama, contrariando o pensamento mais comum dos opinion maker de serviço permanente: « Depois do 11 de Setembro, algumas pessoas passaram a ideia de que o islão é todo feito à imagem e semelhança dos terroristas, por estes se assumirem como muçulmanos, acusação totalmente errada e profundamente injusta; eu sou um defensor do islão; há pessoas mal-intencionadas em todas as religiões ». Mas isto, todavia, não seria o mais contrariante para o pensamento ditatorial vigente ao serviço do terrorismo do bem. O Dalai Lama permitiu-se aconselhar os líderes políticos ocidentais a CONVERSAR com Bin Laden, para saber o que é que ele quer verdadeiramente. O que ele disse foi quase ipsis verbis o que Mário Soares, aliás presente como presidente da Comissão para a Igualdade Religiosa, disse há bastante tempo, numa entrevista televisiva, o que lhe valeu dos do costume o epíteto de amigo dos terroristas.
Na Assembleia da República, a coisa não correu melhor aos empunhadores de canetas rombas e câmara desfocadas. Os do costume, expressando ao Dalai Lama, de boca aberta que nem basbaques, o «paradoxo» da presença de Jorge Machado em representação do PCP, receberam o seguinte remoque: «Ele é um comunista muito novo; eu sou um velho marxista, ele é um novo marxista».
Para tais desmandos só vejo uma solução: um novo encontro das Lages . Há que bombardear o Dalai Lama, que esse é o poder dos compassivos bushianos, gente sem alma e sem coração.
Abdul Cadre
Jornal do Barreiro
23/9/07
EU SEI que o assunto Dalai Lama já perdeu toda a pica e que nunca teve sequer a da novela da vida real dos McCann , mas eu insisto em premir essa tecla, por mais que neste momento esteja a ser imposta pela excitação social uma cruzada cheia de cobras e lagartos sobre a reformulação das leis penais no nosso país, na sequência da entrada em vigor do novo CPC. A sanha é tanta que nem as contas às milionarisses do Mourinho conseguem diluir o fel. No meio da refrega, percebe-se claramente que há menino guerreiro que, nunca tendo lido sequer a capa deste ou de qualquer outro código, bota, tal-qual fosse um expert, discurso na especialidade, bolçando generalidades bacocas sem qualquer objectividade nem suporte no real, apoiando-se antes na demagogia mais primária e no populismo militante de que mais share se espera; todo um discurso tornado de arremedo e de toma lá que é democrático, tudo embrulhado em susto, que é o melhor condimento para a manipulação das massas que, aliás, adoram ser manipuladas. Se o não fossem e não adorassem sê-lo, então estaria errado o conceito de massas, porque a regra para a farinha-povo é a mesma, mutatis mutandis da farinha-pão e da massa lubificante .
Perante estas disposições legais, vindas da Assembleia da República e derivadas do acordo PS-PSD, compreendo perfeitamente os engulhos causados aos juízes e aos procuradores, já que lhes aumenta o trabalho, apela a maior perspicácia e justiça e lhes dificulta o à-vontade com que, por dá cá aquela palha, toma lá preventiva que o povo aplaude. Todavia, se fizerem um acto de contrição, ficar-lhes-á claro que o passo agora dado, se de algum modo peca é pela timidez; é um passo pequeno, mas sem sombra de dúvida louvável, que nos proporciona finalmente começarmos a afastar-nos dos hábitos e concepções medievas e inquisitoriais que a tanta gente vinha infernizando a vida, servindo apenas para alimentar os instintos primários e o sadomasoquismo das massas populares. Eis o caminho para o poder do que é justo.
Também se percebe a profunda perturbação dos olhares dos agentes de investigação viciados em prender para investigar. Vão ter de mudar de mentalidade e de procedimentos «tradicionais» e trabalhar mais, melhor e mais depressa. Se lhes faltam os meios, então que os exijam. Assim atingiremos o poder da boa investigação.
Mas voltemos à vaca fria: durante o encontro inter-religioso na mesquita de Lisboa, dizia o Dalai Lama, contrariando o pensamento mais comum dos opinion maker de serviço permanente: « Depois do 11 de Setembro, algumas pessoas passaram a ideia de que o islão é todo feito à imagem e semelhança dos terroristas, por estes se assumirem como muçulmanos, acusação totalmente errada e profundamente injusta; eu sou um defensor do islão; há pessoas mal-intencionadas em todas as religiões ». Mas isto, todavia, não seria o mais contrariante para o pensamento ditatorial vigente ao serviço do terrorismo do bem. O Dalai Lama permitiu-se aconselhar os líderes políticos ocidentais a CONVERSAR com Bin Laden, para saber o que é que ele quer verdadeiramente. O que ele disse foi quase ipsis verbis o que Mário Soares, aliás presente como presidente da Comissão para a Igualdade Religiosa, disse há bastante tempo, numa entrevista televisiva, o que lhe valeu dos do costume o epíteto de amigo dos terroristas.
Na Assembleia da República, a coisa não correu melhor aos empunhadores de canetas rombas e câmara desfocadas. Os do costume, expressando ao Dalai Lama, de boca aberta que nem basbaques, o «paradoxo» da presença de Jorge Machado em representação do PCP, receberam o seguinte remoque: «Ele é um comunista muito novo; eu sou um velho marxista, ele é um novo marxista».
Para tais desmandos só vejo uma solução: um novo encontro das Lages . Há que bombardear o Dalai Lama, que esse é o poder dos compassivos bushianos, gente sem alma e sem coração.
Abdul Cadre
Jornal do Barreiro
23/9/07
27 setembro 2007
O Buda e o Budismo no Ocidente e na Cultura Portuguesa
Colóquio Internacional "O Buda e o Budismo no Ocidente e na Cultura Portuguesa",
3 e 4 de Outubro
O Colóquio culmina as actividades associadas à segunda visita de Sua Santidade o XIV Dalai Lama a Portugal, pretendendo continuar a atenção que, desde a presença de Sua Santidade na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, em 2001, o projecto "A Filosofia e as Grandes Religiões do Mundo" tem dado ao pensamento oriental, cujo modesto estudo a nível académico tanto contrasta com a pioneira relação da história e da cultura portuguesas com as culturas do Oriente.
Reunindo investigadores de vários países, instituições e áreas científicas, o Colóquio visa reflectir alguns aspectos mais salientes da multiforme presença, influência e recepção do Dharma do Buda no Ocidente e, mais especificamente, na cultura portuguesa, sobretudo contemporânea. Ainda pouco conhecidos, eles mostram, sem sacrifício das diferenças e a partir delas mesmas, o equívoco de se falar de um Ocidente e de um Oriente como entidades distintas ou culturas e espiritualidades separadas por um abismo intransponível. Baste recordar que todo o Ocidente medieval cristão acolheu e venerou a história da vida do Buda como a de um santo cristão, Josaphat (derivado de Bodhisattva), celebrado durante muito tempo, a 27 de Novembro, no martirológio romano.
No que respeita à cultura portuguesa, e num momento em que estão ainda por publicar e estudar os muitos manuscritos inéditos que reflectem os contactos dos nossos missionários com as culturas orientais e budistas, pode-se desde já verificar que pelo menos os séculos XIX e XX estão impregnados de um diálogo profundo e explícito, a nível filosófico e literário mas não só, com a figura do Buda e algumas experiências ou questões fundamentais da tradição budista como o nirvana, a vacuidade, a ilusão e a compaixão universal.
O presente Colóquio visa contribuir para o estudo científico e crítico de uma tradição hoje crescentemente presente no Ocidente como um interlocutor e referência fundamental da nossa experiência humana e cultural.
Devido ao número limitado de lugares aconselha-se inscrição prévia: joanaluis@aim.com / http://budismo.com.sapo.pt
Programa
3 de Outubro
9.30 - Abertura
10.00 - Conferência: Fabrice Midal (Univ. Paris VIII) - Quelles sont les difficultés que rencontre le bouddhisme en Occident et qui menacent son implantation ?
10.30 - 10.45 - Debate
10.45 - 11.00 - Intervalo
11.00 - 12.00 José Calazans (Centro de Estudos em Ciência das Religiões), As Fábulas de Esopo na Tradição Ocidental. Estudo comparativo das fábulas indianas (budistas) e gregas, tradução e adaptação ao Latim e línguas europeiasRicardo Ventura (Univ. Lisboa), Afinidades entre disciplina estóica e dharma do Buda: esboço de um estudoMafalda Blanc (Univ. Lisboa), Sentido metafísico da doutrina budista da vacuidade
12.00 - 12.15 - Debate
12.15 - 13.00 João Beato (Univ. Açores), O Oriente na cosmologia d' Os Lusíadas António Coelho Teixeira (União Budista Portuguesa), O simbolismo na arte budista: repercussões na cultura portuguesa ?
13.00 -13.15 - Debate
13.15 - 15.00 - Pausa para almoço
15.00 - 16.20José Eduardo Franco (CLEPUL), Visões jesuíticas do Budismo no século XVII: o caso da Apologia do JapãoRui Lopo (União Budista Portuguesa), Budismo e orientalismo no Portugal românticoPaulo Feitais (Escola Secundária Leal da Câmara), Antero de Quental e Agostinho da Silva: análise hermenáutica de uma fluência destinal,a propósito do Budismo e do OrienteMiguel Real (CLEPUL), A Visão do Budismo em Eça de Queirós
16.20 - 16.40 - Debate
16.40 - 17.00 - Intervalo
17.00 - 18.00Duarte Drumond Braga (Univ. Lisboa), O ensaio Nirvana (interpretação psicopatológica dum dogma) de Manuel Laranjeira e a Cultura PortuguesaRomana Valente Pinho (Univ. Lisboa), Aproximações entre o 'Nirvana' e o 'Uno Unificante': a interpretação budista de António Sérgio ?Fátima Valverde (Univ. Évora), "Línguas de Fogo" de Paulo Borges e a exaltação do Infinito Esplendor
18.00 -18.20 - Debate
18.20 -19.00 Manuel Cândido Pimentel (Univ. Católica Portuguesa), Leonardo Coimbra e o Budismo: Afinidades de metafísica religiosaHenrique Jales Ribeiro (Univ. Coimbra), O Budismo revisitado de Antero de Quental e de Leonardo Coimbra
19.00 - 19.20 - Debate
19.30 - Apresentação de O Buda e o Budismo no Ocidente e na Cultura Portuguesa (org. Paulo Borges e Duarte Braga, Lisboa, Ésquilo, 2007).
4 de Outubro
10.00 - Conferência: Markus Gabriel (Univ. Heidelberg), O Budismo enquanto movimento anti-mitológico na "filosofia da mitologia" de Schelling
10.30 - 10.45 - Debate
10.45 - 11.00 - Intervalo
11.00 - 12.00 Carlos Silva (Univ. Católica Portuguesa), Perplexidade face à dukkha universal Bruno Béu de Carvalho (Univ. Lisboa), Arthur Schopenhauer: visões do sofrimento e da libertaçãoCarlos Fernandes da Silva (Univ. Aveiro) - Budismo e ciências do comportamento
12.00 - 12.15 - Debate
12.15 - 13.15 António Cândido Franco (Univ. Évora), Buda e o Budismo em Teixeira de PascoaesAntonio Cardiello (Univ. Pádua / Univ. Lisboa), O perguntar soteriológico em Fernando Pessoa no seio da epoché budistaRute Gaspar (Escola Superior de Educação - Coimbra), Indícios das seis Paramitas na arte vídeo em Portugal ?
13.15 -13.30 - Debate
13.30 - 15.00 - Pausa para almoço
15.00 - 16.20José Eduardo Reis (Univ. Trás-os-Montes e Alto Douro), "Porque veio o Alberto Caeiro do Ocidente?"Julieta Andrade (Univ. Lisboa), "Sei a verdade e sou feliz". Ciência e prática da felicidade em Alberto Caeiro.Jorge Rivera (Univ. Évora), Da "santa-sabedoria" à "assumpção do Nada" - José Marinho e os caminhos da experiência meditativaAmon Pinho (Univ. São Paulo), Budismo e ecumenismo em Agostinho da Silva
16.20 - 16.40 - Debate
16.40 - 17.00 - Intervalo
17.00 - 18.20Ângela Almeida (CLEPUL), A simbólica do Budismo na obra e no pensamento de Natália CorreiaAnnabela Rita (Univ. Lisboa), Casimiro de Brito: entre a palavra e o silêncioCarlos João Correia (Univ. Lisboa), O Budismo sem crençasPaulo Borges (Univ. Lisboa), Mestre Eckhart e Longchenpa: Nada e Vacuidade
18.20 - 18.40 - Debate e Encerramento
Organização: Carlos João Correia e Paulo Borges (Projecto "A Filosofia e as Grandes Religiões do Mundo"), com o apoio da Comissão Dalai Lama Lisboa 2007 (www.dalailamalisboa2007.com) e da União Budista Portuguesa (www.uniaobudista.pt)
3 e 4 de Outubro
O Colóquio culmina as actividades associadas à segunda visita de Sua Santidade o XIV Dalai Lama a Portugal, pretendendo continuar a atenção que, desde a presença de Sua Santidade na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, em 2001, o projecto "A Filosofia e as Grandes Religiões do Mundo" tem dado ao pensamento oriental, cujo modesto estudo a nível académico tanto contrasta com a pioneira relação da história e da cultura portuguesas com as culturas do Oriente.
Reunindo investigadores de vários países, instituições e áreas científicas, o Colóquio visa reflectir alguns aspectos mais salientes da multiforme presença, influência e recepção do Dharma do Buda no Ocidente e, mais especificamente, na cultura portuguesa, sobretudo contemporânea. Ainda pouco conhecidos, eles mostram, sem sacrifício das diferenças e a partir delas mesmas, o equívoco de se falar de um Ocidente e de um Oriente como entidades distintas ou culturas e espiritualidades separadas por um abismo intransponível. Baste recordar que todo o Ocidente medieval cristão acolheu e venerou a história da vida do Buda como a de um santo cristão, Josaphat (derivado de Bodhisattva), celebrado durante muito tempo, a 27 de Novembro, no martirológio romano.
No que respeita à cultura portuguesa, e num momento em que estão ainda por publicar e estudar os muitos manuscritos inéditos que reflectem os contactos dos nossos missionários com as culturas orientais e budistas, pode-se desde já verificar que pelo menos os séculos XIX e XX estão impregnados de um diálogo profundo e explícito, a nível filosófico e literário mas não só, com a figura do Buda e algumas experiências ou questões fundamentais da tradição budista como o nirvana, a vacuidade, a ilusão e a compaixão universal.
O presente Colóquio visa contribuir para o estudo científico e crítico de uma tradição hoje crescentemente presente no Ocidente como um interlocutor e referência fundamental da nossa experiência humana e cultural.
Devido ao número limitado de lugares aconselha-se inscrição prévia: joanaluis@aim.com / http://budismo.com.sapo.pt
Programa
3 de Outubro
9.30 - Abertura
10.00 - Conferência: Fabrice Midal (Univ. Paris VIII) - Quelles sont les difficultés que rencontre le bouddhisme en Occident et qui menacent son implantation ?
10.30 - 10.45 - Debate
10.45 - 11.00 - Intervalo
11.00 - 12.00 José Calazans (Centro de Estudos em Ciência das Religiões), As Fábulas de Esopo na Tradição Ocidental. Estudo comparativo das fábulas indianas (budistas) e gregas, tradução e adaptação ao Latim e línguas europeiasRicardo Ventura (Univ. Lisboa), Afinidades entre disciplina estóica e dharma do Buda: esboço de um estudoMafalda Blanc (Univ. Lisboa), Sentido metafísico da doutrina budista da vacuidade
12.00 - 12.15 - Debate
12.15 - 13.00 João Beato (Univ. Açores), O Oriente na cosmologia d' Os Lusíadas António Coelho Teixeira (União Budista Portuguesa), O simbolismo na arte budista: repercussões na cultura portuguesa ?
13.00 -13.15 - Debate
13.15 - 15.00 - Pausa para almoço
15.00 - 16.20José Eduardo Franco (CLEPUL), Visões jesuíticas do Budismo no século XVII: o caso da Apologia do JapãoRui Lopo (União Budista Portuguesa), Budismo e orientalismo no Portugal românticoPaulo Feitais (Escola Secundária Leal da Câmara), Antero de Quental e Agostinho da Silva: análise hermenáutica de uma fluência destinal,a propósito do Budismo e do OrienteMiguel Real (CLEPUL), A Visão do Budismo em Eça de Queirós
16.20 - 16.40 - Debate
16.40 - 17.00 - Intervalo
17.00 - 18.00Duarte Drumond Braga (Univ. Lisboa), O ensaio Nirvana (interpretação psicopatológica dum dogma) de Manuel Laranjeira e a Cultura PortuguesaRomana Valente Pinho (Univ. Lisboa), Aproximações entre o 'Nirvana' e o 'Uno Unificante': a interpretação budista de António Sérgio ?Fátima Valverde (Univ. Évora), "Línguas de Fogo" de Paulo Borges e a exaltação do Infinito Esplendor
18.00 -18.20 - Debate
18.20 -19.00 Manuel Cândido Pimentel (Univ. Católica Portuguesa), Leonardo Coimbra e o Budismo: Afinidades de metafísica religiosaHenrique Jales Ribeiro (Univ. Coimbra), O Budismo revisitado de Antero de Quental e de Leonardo Coimbra
19.00 - 19.20 - Debate
19.30 - Apresentação de O Buda e o Budismo no Ocidente e na Cultura Portuguesa (org. Paulo Borges e Duarte Braga, Lisboa, Ésquilo, 2007).
4 de Outubro
10.00 - Conferência: Markus Gabriel (Univ. Heidelberg), O Budismo enquanto movimento anti-mitológico na "filosofia da mitologia" de Schelling
10.30 - 10.45 - Debate
10.45 - 11.00 - Intervalo
11.00 - 12.00 Carlos Silva (Univ. Católica Portuguesa), Perplexidade face à dukkha universal Bruno Béu de Carvalho (Univ. Lisboa), Arthur Schopenhauer: visões do sofrimento e da libertaçãoCarlos Fernandes da Silva (Univ. Aveiro) - Budismo e ciências do comportamento
12.00 - 12.15 - Debate
12.15 - 13.15 António Cândido Franco (Univ. Évora), Buda e o Budismo em Teixeira de PascoaesAntonio Cardiello (Univ. Pádua / Univ. Lisboa), O perguntar soteriológico em Fernando Pessoa no seio da epoché budistaRute Gaspar (Escola Superior de Educação - Coimbra), Indícios das seis Paramitas na arte vídeo em Portugal ?
13.15 -13.30 - Debate
13.30 - 15.00 - Pausa para almoço
15.00 - 16.20José Eduardo Reis (Univ. Trás-os-Montes e Alto Douro), "Porque veio o Alberto Caeiro do Ocidente?"Julieta Andrade (Univ. Lisboa), "Sei a verdade e sou feliz". Ciência e prática da felicidade em Alberto Caeiro.Jorge Rivera (Univ. Évora), Da "santa-sabedoria" à "assumpção do Nada" - José Marinho e os caminhos da experiência meditativaAmon Pinho (Univ. São Paulo), Budismo e ecumenismo em Agostinho da Silva
16.20 - 16.40 - Debate
16.40 - 17.00 - Intervalo
17.00 - 18.20Ângela Almeida (CLEPUL), A simbólica do Budismo na obra e no pensamento de Natália CorreiaAnnabela Rita (Univ. Lisboa), Casimiro de Brito: entre a palavra e o silêncioCarlos João Correia (Univ. Lisboa), O Budismo sem crençasPaulo Borges (Univ. Lisboa), Mestre Eckhart e Longchenpa: Nada e Vacuidade
18.20 - 18.40 - Debate e Encerramento
Organização: Carlos João Correia e Paulo Borges (Projecto "A Filosofia e as Grandes Religiões do Mundo"), com o apoio da Comissão Dalai Lama Lisboa 2007 (www.dalailamalisboa2007.com) e da União Budista Portuguesa (www.uniaobudista.pt)
26 setembro 2007
25 setembro 2007
Uma Língua de Fogo
4.
Um Poema Meio Vegetariano
Mas que grande burro este
já não sei o que fazer
bebe leite de vaca
logo pelo amanhecer
de novo fresco sai à rua
vai ver o dia a nascer
e consegue sentir a graça
daquele pessoal a correr
chega a hora do almoço
e como lhe dá que pensar
o encher da barriga
com o amigo peixe do mar
de caminho pela tardinha
com o sol no seu alvor
fecha os olhos e só contempla
as estradas do interior
fica pronto para o jantar
e a baralhar os costumes
deixa a carne de lado
e mistura-se aos legumes
à noite vai ver os amigos
bebe, fuma e fala à lua
vai para casa e sempre sente
o mistério da sua rua
e assim passam os dias
numa direcção bem definida
sentindo-se neste vogar
a doce embriaguez da vida.
Bons Amigos
Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!
Machado de Assis
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!
Machado de Assis
22 setembro 2007
21 setembro 2007
Uma Língua de Fogo
3.
Saudades do Futuro
Pretende-se
nesta mensagem Portuguesa
dizer
que ninguém é mau por natureza
O Homem procura o fel
a vida esconde o mel
bem por dentro do futuro
que eu bem vejo daqui agora,
como Pessoa sinto chegar-se a hora
dos desígnios dos Lusíadas
com chegadas sem partidas
em nonos cantos descritos
e dos sonhos do Dinis
que terão um final feliz
Seremos Pessoas de brandos actos
no lugar dos habituais maus tratos
num dom que se alargará ao mundo
se seguirmos o Vieira
ou ao contrário, como se queira
E aí, surpreendentemente, seremos imortais
apóstolos, santos e outros demais
em vez dos tristes guerreiros,
negociantes ou banqueiros
que eu bem vejo daqui agora
que se está chegando a hora
E não se preocupem com o tempo
nem com o momento presente
tudo mudará num repente
(ou pelo menos é o meu desejo,
a partir daquilo que vejo)
e com surpresa verão
numa outra dimensão
que afinal não é tempo, é gente.
lcs
Saudades do Futuro
Pretende-se
nesta mensagem Portuguesa
dizer
que ninguém é mau por natureza
O Homem procura o fel
a vida esconde o mel
bem por dentro do futuro
que eu bem vejo daqui agora,
como Pessoa sinto chegar-se a hora
dos desígnios dos Lusíadas
com chegadas sem partidas
em nonos cantos descritos
e dos sonhos do Dinis
que terão um final feliz
Seremos Pessoas de brandos actos
no lugar dos habituais maus tratos
num dom que se alargará ao mundo
se seguirmos o Vieira
ou ao contrário, como se queira
E aí, surpreendentemente, seremos imortais
apóstolos, santos e outros demais
em vez dos tristes guerreiros,
negociantes ou banqueiros
que eu bem vejo daqui agora
que se está chegando a hora
E não se preocupem com o tempo
nem com o momento presente
tudo mudará num repente
(ou pelo menos é o meu desejo,
a partir daquilo que vejo)
e com surpresa verão
numa outra dimensão
que afinal não é tempo, é gente.
lcs
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19 setembro 2007
Um Abraço à Vela
O lançamento do livro Mussulo: Um Abraço à vela, Brasil-Angola-Brasil, O realizar de um velho sonho, será no dia 22 de setembro no Club Naval de Cascais, entre as 15 e as 20 horas.
"Virando Terra E Céu do Avesso"
Não se me cabem os pés no Céu
Não se me cabem as asas na Terra
Não se me cabem as barbatanas em tantos Aquários
Não sei se hei de esconder a cabeça no Subsolo
Não sei se hei de pregar sermões aos Peixes
Não sei se hei de andar sem eira nem beira pelo Deserto
Não quero sentir-me sozinho no meio do total Nada-Tudo
Não quero sentir-me obscuro por entre a Escuridão da Noite
Não quero sentir-me ensombrado pelo som dos Batuques Místicos
Não viajarei em vão ao centro da Mente Cósmica
Não viajarei em vão para além da Razão Divina
Não viajarei em vão pela palma da Mão da Criação
Não atravessarei barreiras nem entraves de um Muro Invisível
Não atravessarei barreiras impenetráveis sem Orientação Astral
Não atravessarei barreiras inexistentes no fundo da Mente Interior
Não serei eu quem porá o primeiro dedo no ar ou sequer na água
Não serei eu quem dissipará as dúvidas e as nuvens carregadas
Não serei eu quem entornará o caldo da sopa primordial…
Porque quero ser eternamente cordial e ser mais um no fim…
Escrito a 17 de Setembro de 2007, em Luanda, Angola, por manuel de sousa, em Homenagem a Sua Eminência, o Honorável Dalai Lama, por altura de sua recém terminada visita de 2 dias a Portugal, onde, ao aceitar o convite do Íman da Grande Mesquita de Lisboa, e ao lado a lado com Judeus, Cristão de diversas confissões, Budistas e com os anfitriões Muçulmanos e outros, que durante alguns instantes, juntos, oraram virados para Meca, dando um grande exemplo de tolerância religiosa e ecuménica ao Mundo, mostrando que sempre é possível Homens de Boa Vontade viverem em harmonia, compreensão e em paz…
Este acto solene, ficou ainda marcado por um especial momento de emotividade, quando um praticante da crença/rito do Espírito Santo, praticada essencialmente nos Açores (prática não aceite pela Igreja Católica), ofereceu ao Honorável Dalai Lama, uma Coroa encimada de uma Pomba em prata, representando o Espírito Santo.
A "Nova" Luanda
Niemeyer contatado para fazer projeto para "nova" Luanda
A cinco meses de completar 100 anos, o arquiteto Oscar Niemeyer foi sondado pelo governo de Angola para elaborar o projeto da nova capital daquele país. Niemeyer aceitou o convite.Da RedaçãoBrasília - O arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, autor do projeto de construção de Brasília, a capital brasileira construída há quatro décadas no planalto central do país, foi convidado pelas autoridades angolanas para desenvolver um projeto para uma nova capital de Angola, a edificar junto a Luanda.De acordo com notícia publicada na última edição da revista brasileira Veja, a cinco meses de completar 100 anos, o arquiteto Oscar Niemeyer foi sondado pelo governo de Angola para elaborar o projeto da nova capital daquele país. Niemeyer aceitou o convite. Os angolanos, segundo a Veja, disseram ao arquiteto que pretendem criar do nada uma cidade de 2 milhões de habitantes, quatro vezes maior do que Brasília, onde Niemeyer construiu alguns de seus edifícios mais conhecidos. "Depois de trabalhar na capital brasileira, ele chegou a elaborar nos anos 60 o projeto para uma cidade no deserto israelense de Neguev, mas ela nunca saiu do papel. Animado, Niemeyer espera os mapas da região da futura capital de Angola para começar a trabalhar", escreve a Veja.
in, dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br
17 setembro 2007
16 setembro 2007
Uma Língua de Fogo
2.
A Sério e a Brincar
Falar a sério
e a brincar
ser um tolo, maluco
não atinar
virar as palavras de pernas pró ar
ser professor
um senhor doutor desatinado
com o fato desengomado
escrever filosofia
fazer poesia
dizer as coisas a sério
e a brincar
rebuscar o seu mistério
rezar
procurar um pouco de paz
tão bom que era estar sempre em paz
e ter amor
fazer músicas
cantar
gostar de Cristo
não ser católico, mas ser pagão
prender o diabo na palma da mão
dizer não à guerra
voltar para trás a embrião
ficar completamente à toa
mas afinal quantos somos cada um
ó Fernando Pessoa
discutir a política
não ser de um partido político
profetizar no escuro
receber as coisas do futuro
juro que sim meu amigo
está perdido o mundo não está?
só pensas em dinheiro
pensa em ti primeiro
pensa por ti antes de nada
pensa nos outros como pensas por ti
descobrir aquilo que é seu
querer ir para o céu
conhecer o mistério da vida
a partir da altura devida
ser o resultado dos seus avós e bisavós
diminuir as drogas e o vinho
tentar descobrir o caminho
o equilíbrio da natureza
ter a certeza
tentar ter a certeza
aumentar o sorriso
ficar para sempre no Paraíso
um dia
saber que se pode ir lá ter
quando se quiser
quando se estiver pronto
ser um tonto
não ser demasiado sério
ser religioso
falar a sério e a brincar
virar o mundo de pernas para o ar.
A Sério e a Brincar
Falar a sério
e a brincar
ser um tolo, maluco
não atinar
virar as palavras de pernas pró ar
ser professor
um senhor doutor desatinado
com o fato desengomado
escrever filosofia
fazer poesia
dizer as coisas a sério
e a brincar
rebuscar o seu mistério
rezar
procurar um pouco de paz
tão bom que era estar sempre em paz
e ter amor
fazer músicas
cantar
gostar de Cristo
não ser católico, mas ser pagão
prender o diabo na palma da mão
dizer não à guerra
voltar para trás a embrião
ficar completamente à toa
mas afinal quantos somos cada um
ó Fernando Pessoa
discutir a política
não ser de um partido político
profetizar no escuro
receber as coisas do futuro
juro que sim meu amigo
está perdido o mundo não está?
só pensas em dinheiro
pensa em ti primeiro
pensa por ti antes de nada
pensa nos outros como pensas por ti
descobrir aquilo que é seu
querer ir para o céu
conhecer o mistério da vida
a partir da altura devida
ser o resultado dos seus avós e bisavós
diminuir as drogas e o vinho
tentar descobrir o caminho
o equilíbrio da natureza
ter a certeza
tentar ter a certeza
aumentar o sorriso
ficar para sempre no Paraíso
um dia
saber que se pode ir lá ter
quando se quiser
quando se estiver pronto
ser um tonto
não ser demasiado sério
ser religioso
falar a sério e a brincar
virar o mundo de pernas para o ar.
14 setembro 2007
12 setembro 2007
Uma Língua de Fogo
1.
Agarro o pensamento
e paro por um pequeno momento
o tempo.
Dobro e redobro o papelinho,
guardo (a ideia) na carteira
e espero que a inspiração
dure a semana inteira.
lcs
Agarro o pensamento
e paro por um pequeno momento
o tempo.
Dobro e redobro o papelinho,
guardo (a ideia) na carteira
e espero que a inspiração
dure a semana inteira.
lcs
11 setembro 2007
Convite
Francisco G Amorim, neste momento em Portugal, informa que o lançamento do livro Mussulo: Um Abraço à vela, Brasil-Angola-Brasil, O realizar de um velho sonho,
será no dia 22 de setembro no Club Naval de Cascais, entre as 15 e as 20 horas.
E o Francisco Amorim confidencia-nos : vou ser entrevistado AO VIVO na SIC !!!
será no dia 22 de setembro no Club Naval de Cascais, entre as 15 e as 20 horas.
E o Francisco Amorim confidencia-nos : vou ser entrevistado AO VIVO na SIC !!!
10 setembro 2007
"Como é óbvio", e "pelas razões que são conhecidas" (a falta de coragem ?), o governo português não receberá Sua Santidade o Dalai Lama. "Como é óbvio", e "pelas razões que são conhecidas", o povo português vai receber e homenagear este Prémio Nobel da Paz, exemplo de bom coração e fonte de sabedoria e inspiração para milhões de seres humanos. Vem no próximo dia 14 de Setembro, 6ª feira, às 16.30, esperar Sua Santidade no Largo do Município, em frente à Câmara Municipal de Lisboa. Os portugueses sabem reconhecer e acolher os homens de bem !
09 setembro 2007
A Língua Portuguesa em África
Angola
O primeiro encontro das Associações da CPLP existentes em Angola teve lugar no dia 17 de Julho no CCP/IC em Luanda. Subordinado ao tema « Por uma comunoidade unida» fortalecemos as relações de amizade e de fraternidade entre os povos. A iniciativa foi organizada pela Liga dos Estudantes Universitários de Língua Oficial Portuguesa (LEU-PLOP).
Senegal
O melhor estimulo - e o maior desafio- para quem trabalha com a língua e a cultura portuguesa no Senegal é o elevado número de pessoas (mais de 16.000) que aprendem e que ensinam Português.
Fonte: www.instituto-camoes.pt
O primeiro encontro das Associações da CPLP existentes em Angola teve lugar no dia 17 de Julho no CCP/IC em Luanda. Subordinado ao tema « Por uma comunoidade unida» fortalecemos as relações de amizade e de fraternidade entre os povos. A iniciativa foi organizada pela Liga dos Estudantes Universitários de Língua Oficial Portuguesa (LEU-PLOP).
Senegal
O melhor estimulo - e o maior desafio- para quem trabalha com a língua e a cultura portuguesa no Senegal é o elevado número de pessoas (mais de 16.000) que aprendem e que ensinam Português.
Fonte: www.instituto-camoes.pt
06 setembro 2007
01 setembro 2007
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