30 dezembro 2009
28 dezembro 2009
Somos aquilo que comemos
É muito delicada a questão da alimentação. Provavelmente, o princípio de vida de que mais directamente depende a conduta de vida humana.
A cultura portuguesa, por exemplo, tem raízes que se perdem nos tempos e tudo vai assentando, largamente, num determinado tipo de alimentação. E tal como a cultura portuguesa, toda a civilização ocidental e, por aí fora, embora não se possa generalizar a toda a humanidade.
Transformar um hábito alimentar com séculos e séculos, por exemplo, num regime vegetariano, produz tantas transformações a nível pessoal (físico e mental), familiar, social, cultural, que não vemos como aconselhar uma ruptura súbita com as profundas raízes que carregamos em comum com os nossos conterrâneos.
Nascemos num determinado lugar e a ele estamos ligados por natureza e cultura. E, desta forma, se caracteriza largamente a existência humana no planeta azul...
Mas dizer que as coisas têm sido sempre assim, não significa dizer que, assim, terão de ser eternamente. Existem variadas razões (económicas, ecológicas, éticas, religiosas), como sabemos, que justificam a adopção de um regime alimentar que possa sair fora do tradicional. Desde logo, por questões de saúde como ouvimos alguns especialistas incansavelmente repetirem. Até porque o tradicional é um saco muito grande, onde cabe muita coisa distinta.
Neste sentido, para começar, vemos como desejável um regime alimentar que, pelo menos, tenda a uma redução significativa do consumo de carne animal. Podemos utilizar várias estratégias, como sejam, deixar de comer carne animal ao pequeno almoço e ao lanche, ou consumi-la só uma vez por dia, ou deixar de o fazer um dia por semana...
Quem sabe gostemos da experiência e, assim, tendamos a uma mudança mais radical do que por tradição e inércia temos assumido.
A cultura portuguesa, por exemplo, tem raízes que se perdem nos tempos e tudo vai assentando, largamente, num determinado tipo de alimentação. E tal como a cultura portuguesa, toda a civilização ocidental e, por aí fora, embora não se possa generalizar a toda a humanidade.
Transformar um hábito alimentar com séculos e séculos, por exemplo, num regime vegetariano, produz tantas transformações a nível pessoal (físico e mental), familiar, social, cultural, que não vemos como aconselhar uma ruptura súbita com as profundas raízes que carregamos em comum com os nossos conterrâneos.
Nascemos num determinado lugar e a ele estamos ligados por natureza e cultura. E, desta forma, se caracteriza largamente a existência humana no planeta azul...
Mas dizer que as coisas têm sido sempre assim, não significa dizer que, assim, terão de ser eternamente. Existem variadas razões (económicas, ecológicas, éticas, religiosas), como sabemos, que justificam a adopção de um regime alimentar que possa sair fora do tradicional. Desde logo, por questões de saúde como ouvimos alguns especialistas incansavelmente repetirem. Até porque o tradicional é um saco muito grande, onde cabe muita coisa distinta.
Neste sentido, para começar, vemos como desejável um regime alimentar que, pelo menos, tenda a uma redução significativa do consumo de carne animal. Podemos utilizar várias estratégias, como sejam, deixar de comer carne animal ao pequeno almoço e ao lanche, ou consumi-la só uma vez por dia, ou deixar de o fazer um dia por semana...
Quem sabe gostemos da experiência e, assim, tendamos a uma mudança mais radical do que por tradição e inércia temos assumido.
26 dezembro 2009
Morre lentamente quem não viaja
Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!
Pablo Neruda
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!
Pablo Neruda
21 dezembro 2009
"Quem sou eu?"
Frequentemente, ao longo das nossas vidas, nos perguntamos "quem sou eu?" A maior parte das vezes, este tipo de interrogação corresponde a um anseio ou necessidade interna de irmos mais longe no conhecimento que temos de nós próprios ou de obtermos maior compreensão sobre a nossa natureza.
No meio da sociedade que criámos cheia de facilidades tecnológicas que nos roubam igualmente tempo, sossego e silêncio, raros são os momentos de paragem interna em que ouvindo esse suspiro interior, nos quedamos na necessidade de nos encontrarmos connosco próprios. Nesse poucos momentos, a mente tanto nos pode levar à origem do nosso nome, à terra onde nascemos, a vidas passadas ou a um breve e reconfortante encontro com a nossa alma. Podemos ir do mais óbvio ao menos evidente e as eternas questões "quem sou eu?", "de onde vim?", "porque cá estou?" podem ter lampejos de respostas mas podem também ficar na penumbra da espera.
O homem toda a vida se questionou e há-de questionar. Enquanto não se encontrar, não se reconciliar consigo mesmo, não se sentir inteiro em si e no universo que habita há-de aspirar sempre a desvendar o mistério da sua essência.
Todos os momentos são bons para esse encontro interior mas, assim como ao longo do dia a madrugada e o fim da tarde são os momentos mais propícios à meditação, ao longo do ano encontramos também (seja a nível de calendário, seja a nível energético) momentos mais propícios à interiorização. Aproxima-se um deles, o Natal. Correspondendo ao Inverno, ao frio, ao signo de Capricórnio, ao Elemento Água, à semente que germina na terra... para de novo renascer.
Assim, quando os anseios nos assaltam e nos encontramos no coração do desconhecido, acreditem que estamos num lugar muito humano e num espaço muito divino. "Quem sou eu?" torna-se num mantram intemporal que nos pode levar a casa, ao local de onde partimos, àquela parte da nossa mente onde, finalmente, se liberta a necessidade de perguntas e respostas e, em vez disso, encontramos a capacidade de apenas ser.
Em tempo natalício referir que sejamos solidários, compreensivos, seres de boa vontade, generosos, etc., é tão lugar comum como desejar que a guerra acabe e ela não acabar.
É tempo de Natal, sim, mas é tempo de olhar para dentro.
Urge que cada um saiba quem é e o que anda cá a fazer.
Esse é o único caminho espiritual e a chave que abre todas as portas.
O Universo apenas quer que cada um seja aquilo que é.
Desejo-vos a todos boas descobertas!
Sorrisos e Alegria para os vossos Corações!
Paula Soveral
(publicado no Boletim Vida Sã, da S.P.N. de Dez. 2009)
No meio da sociedade que criámos cheia de facilidades tecnológicas que nos roubam igualmente tempo, sossego e silêncio, raros são os momentos de paragem interna em que ouvindo esse suspiro interior, nos quedamos na necessidade de nos encontrarmos connosco próprios. Nesse poucos momentos, a mente tanto nos pode levar à origem do nosso nome, à terra onde nascemos, a vidas passadas ou a um breve e reconfortante encontro com a nossa alma. Podemos ir do mais óbvio ao menos evidente e as eternas questões "quem sou eu?", "de onde vim?", "porque cá estou?" podem ter lampejos de respostas mas podem também ficar na penumbra da espera.
O homem toda a vida se questionou e há-de questionar. Enquanto não se encontrar, não se reconciliar consigo mesmo, não se sentir inteiro em si e no universo que habita há-de aspirar sempre a desvendar o mistério da sua essência.
Todos os momentos são bons para esse encontro interior mas, assim como ao longo do dia a madrugada e o fim da tarde são os momentos mais propícios à meditação, ao longo do ano encontramos também (seja a nível de calendário, seja a nível energético) momentos mais propícios à interiorização. Aproxima-se um deles, o Natal. Correspondendo ao Inverno, ao frio, ao signo de Capricórnio, ao Elemento Água, à semente que germina na terra... para de novo renascer.
Assim, quando os anseios nos assaltam e nos encontramos no coração do desconhecido, acreditem que estamos num lugar muito humano e num espaço muito divino. "Quem sou eu?" torna-se num mantram intemporal que nos pode levar a casa, ao local de onde partimos, àquela parte da nossa mente onde, finalmente, se liberta a necessidade de perguntas e respostas e, em vez disso, encontramos a capacidade de apenas ser.
Em tempo natalício referir que sejamos solidários, compreensivos, seres de boa vontade, generosos, etc., é tão lugar comum como desejar que a guerra acabe e ela não acabar.
É tempo de Natal, sim, mas é tempo de olhar para dentro.
Urge que cada um saiba quem é e o que anda cá a fazer.
Esse é o único caminho espiritual e a chave que abre todas as portas.
O Universo apenas quer que cada um seja aquilo que é.
Desejo-vos a todos boas descobertas!
Sorrisos e Alegria para os vossos Corações!
Paula Soveral
(publicado no Boletim Vida Sã, da S.P.N. de Dez. 2009)
19 dezembro 2009
18 dezembro 2009
Contrato de Amizade Renovado
17 dezembro 2009
Hominídeos chegaram à Europa antes do que se pensava
A descoberta traz novas luzes sobre o povoamento da Europa por hominídeos.
Numa pedreira de basalto em Cèbe Lézignan foram encontrados, há 15 anos, 20 instrumentos de pedra talhada de estilo Olduvaiense, a primeira indústria humana conhecida. Esses instrumentos eram utilizados para esquartejar animais.
Quem os encontrou foi um morador local, Jean Rouvier, que o ano passado divulgou o achado a Jérôme Ivorra, um arqueólogo do Centro Nacional de Investigação Científica francês.
Escavações posteriores revelaram uma grande variedade de ossos de animais e, debaixo da camada de basalto, a dez metros de profundidade, estavam mais de 20 ferramentas, a maior parte das quais com sinais de utilização.
A datação por potássio-argónio revelou que o sítio tinha 1,57 milhões de anos. Esta descoberta no Vale de Herault representa uma oportunidade, acreditam os investigadores, para entender melhor a Europa neste período.
Até agora, só se tinha encontrado restos de povoações humanas na Europa datadas entre 1,2 e 1,4 milhões de anos, na Bulgária, em Espanha e Itália.
Mais a leste, no sítio arqueológico Dmanisi, na Geórgia, já tinham sido encontrados hominídeos com 1,8 milhões de anos. A nova descoberta vai ajudar a traçar a rota que levou os hominídeos fabricantes de ferramentas a espalhar-se pela Europa.
Até agora não se encontraram os ossos dos “autores” das ferramentas encontradas. No entanto, os investigadores acreditam que podem aparecer. Assim, já estão previstas novas escavações no mesmo sítio para o próximo ano. Este estudo é agora publicado na revista «Comptes-Rendus Palevol».
in, Revista Digital "Ciência Hoje"
15 dezembro 2009
(título para quê?...)
"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que
um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não discriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral,
escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política,torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções,incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos,
iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."
Guerra Junqueiro, 1896.
um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não discriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral,
escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política,torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções,incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos,
iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."
Guerra Junqueiro, 1896.
13 dezembro 2009
Das fragâncias do Lago Ao Reino de LYS...
(...)
Inicia-se agora o ciclo de Lis-Lourdes, a pétala dobrada do lado direito. Esta pétala representa a segunda iniciação e a travessia do deserto existencial que nos levará à consagração final.
Lis-Lourdes é a nudez de Francisco despido diante de seu pai terreno, é a simplicidade de uma acção humilde e transparente que nos impulsiona para o verdadeiro contacto com a essência. É o falar com os pássaros sem os querer instruir, é o acolher a Vida em toda a sua plenitude sem a querer direccionar ou julgar. É a entrega plena nas mãos do Pai, certos que nada faltará que seja essencial para a manifestação do propósito.
O novo ciclo pede-nos, por isso mesmo, que larguemos toda a nossa bagagem espiritual. Que deixemos pelo caminho tudo aquilo que julgamos saber sobre os mundos internos e as realidades superiores, para que o Novo possa ser tecido na carne que nos acolheu e através desta possamos alcançar a consagração final.
Não são tempos para procurar mais conhecimentos, para ler ou escrever sobre novas realidades internas, mas o tempo certo e exacto de expressar o SER no silêncio da radiação plena. Essa é a proposta de Lourdes, agora que termina o ciclo de Fátima.
Se no ciclo anterior todo um manancial de novas sementes chegou até nós, no novo ciclo é necessário começar a plantar essas sementes, tanto nos indivíduos que somos enquanto seres encarnados, como nos novos grupos a serem criados. Se continuássemos a receber sementes sem as plantar, todas acabariam por apodrecer. É, por isso mesmo, o tempo certo de fazer descer o conhecimento estabilizado no plano mental, para o plano físico, limpando o mental desse mesmo conhecimento, e com isso permitindo abrir os condutos de ligação da Alma com a personalidade para a diluição suave da acção do ego sobre nós.
Mas Lis-Lourdes traz também a formação de novos grupos. Não mais os grupos do ciclo anterior, onde as pessoas se juntavam, muitas vezes, por questões emocionais, movidas pela carência, e outras vezes por questões mentais, movidas pela curiosidade, mas a criação dos verdadeiros grupos que nascem da sintonia do contacto entre Almas. São grupos reservados, não publicitados nos meios espirituais, onde o verdadeiro trabalho de plantar e germinar as sementes do ciclo anterior poderá acontecer silenciosamente de forma despojada e despretensiosa. Serão estes grupos que servirão de base, no terceiro ciclo, para a manifestação de LYS no plano físico.
(...)
(in, http://www.horiah.org/)
Inicia-se agora o ciclo de Lis-Lourdes, a pétala dobrada do lado direito. Esta pétala representa a segunda iniciação e a travessia do deserto existencial que nos levará à consagração final.
Lis-Lourdes é a nudez de Francisco despido diante de seu pai terreno, é a simplicidade de uma acção humilde e transparente que nos impulsiona para o verdadeiro contacto com a essência. É o falar com os pássaros sem os querer instruir, é o acolher a Vida em toda a sua plenitude sem a querer direccionar ou julgar. É a entrega plena nas mãos do Pai, certos que nada faltará que seja essencial para a manifestação do propósito.
O novo ciclo pede-nos, por isso mesmo, que larguemos toda a nossa bagagem espiritual. Que deixemos pelo caminho tudo aquilo que julgamos saber sobre os mundos internos e as realidades superiores, para que o Novo possa ser tecido na carne que nos acolheu e através desta possamos alcançar a consagração final.
Não são tempos para procurar mais conhecimentos, para ler ou escrever sobre novas realidades internas, mas o tempo certo e exacto de expressar o SER no silêncio da radiação plena. Essa é a proposta de Lourdes, agora que termina o ciclo de Fátima.
Se no ciclo anterior todo um manancial de novas sementes chegou até nós, no novo ciclo é necessário começar a plantar essas sementes, tanto nos indivíduos que somos enquanto seres encarnados, como nos novos grupos a serem criados. Se continuássemos a receber sementes sem as plantar, todas acabariam por apodrecer. É, por isso mesmo, o tempo certo de fazer descer o conhecimento estabilizado no plano mental, para o plano físico, limpando o mental desse mesmo conhecimento, e com isso permitindo abrir os condutos de ligação da Alma com a personalidade para a diluição suave da acção do ego sobre nós.
Mas Lis-Lourdes traz também a formação de novos grupos. Não mais os grupos do ciclo anterior, onde as pessoas se juntavam, muitas vezes, por questões emocionais, movidas pela carência, e outras vezes por questões mentais, movidas pela curiosidade, mas a criação dos verdadeiros grupos que nascem da sintonia do contacto entre Almas. São grupos reservados, não publicitados nos meios espirituais, onde o verdadeiro trabalho de plantar e germinar as sementes do ciclo anterior poderá acontecer silenciosamente de forma despojada e despretensiosa. Serão estes grupos que servirão de base, no terceiro ciclo, para a manifestação de LYS no plano físico.
(...)
(in, http://www.horiah.org/)
09 dezembro 2009
Cimeira de Copenhaga
"Please Help the World" foi o filme que abriu a Cimeira de Copenhaga, que se iniciou esta manhã. Realizado por Mikkel Blaabjerg Poulsen, "Por favor, ajudem a salvar o Mundo" é uma exortação à acção em defesa da Terra e do Ambiente. (Para ver o filme clique em cima do texto)
Etiquetas:
Cimeira de Copenhaga - filme de abertura
08 dezembro 2009
04 dezembro 2009
02 dezembro 2009
Evangelho segundo S. Mateus 15,29-37.
Partindo dali, Jesus foi para junto do mar da Galileia. Subiu ao monte e sentou-se. Vieram ter com Ele numerosas multidões, transportando coxos, cegos, aleijados, mudos e muitos outros, que lançavam a seus pés. Ele curou-os, de modo que as multidões ficaram maravilhadas ao ver os mudos a falar, os aleijados escorreitos, os coxos a andar e os cegos com vista. E davam glória ao Deus de Israel. Jesus, chamando os discípulos, disse-lhes: «Tenho compaixão desta gente, porque há já três dias que está comigo e não tem que comer. Não quero despedi-los em jejum, pois receio que desfaleçam pelo caminho.» Os discípulos disseram-lhe: «Onde iremos buscar, num deserto, pães suficientes para saciar tão grande multidão?» Jesus perguntou-lhes: «Quantos pães tendes?» Responderam: «Sete, e alguns peixinhos.» Ordenou à multidão que se sentasse. Tomou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os e dava-os aos discípulos, e estes, à multidão. Todos comeram e ficaram sacia-dos; e, com os bocados que sobejaram, encheram sete cestos.
Da Bíblia Sagrada
Partindo dali, Jesus foi para junto do mar da Galileia. Subiu ao monte e sentou-se. Vieram ter com Ele numerosas multidões, transportando coxos, cegos, aleijados, mudos e muitos outros, que lançavam a seus pés. Ele curou-os, de modo que as multidões ficaram maravilhadas ao ver os mudos a falar, os aleijados escorreitos, os coxos a andar e os cegos com vista. E davam glória ao Deus de Israel. Jesus, chamando os discípulos, disse-lhes: «Tenho compaixão desta gente, porque há já três dias que está comigo e não tem que comer. Não quero despedi-los em jejum, pois receio que desfaleçam pelo caminho.» Os discípulos disseram-lhe: «Onde iremos buscar, num deserto, pães suficientes para saciar tão grande multidão?» Jesus perguntou-lhes: «Quantos pães tendes?» Responderam: «Sete, e alguns peixinhos.» Ordenou à multidão que se sentasse. Tomou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os e dava-os aos discípulos, e estes, à multidão. Todos comeram e ficaram sacia-dos; e, com os bocados que sobejaram, encheram sete cestos.
Da Bíblia Sagrada
29 novembro 2009
Sopa Afectuosa
ingredientes para 2 pessoas:
(pode duplicar-se a quantidade em função do nº de pessoas)
1 litro de água da fonte dos amores (coimbra)
1 cebola que não faça chorar
2 dentes de alho
12 cenouras abraçadas (iguais às da imagem em baixo no blogue)
Fundamental: um/uma cozinheiro/a bastante meigo(a).
deita-se a água na panela e deixa-se ferver;
cortar a cebola e o alho aos bocados; e de seguida deitar as cenouras "amorosas" inteiras.
deixar cozer em lume brando durante 2 horas.
qundo as cenouras estiverem cozidas, retirar a panela do lume e passar tudo muito suavemente com a ajuda da varinha mágica (rotação minima, até obter um suave creme, ao qual pode acrescentar, ou não, dependento do gosto, mais um pouco de água.
deitar um pouco de sal e enfeitar com um pouco de cebolinho.
pode servir com corações de pão torrado (em vez dos costumeiros quadradinhos).
et voilá!!!pronta para ser saboreada e esperar pelos gostosos efeitos.
ps:
não esquecer de "vestir" a mesa a preceito. velas e flores são fundamentais, assim como a música e claro um bom, muito bom vinho.
espero que aprecie a receita, foi escrita com bastante carinho e assim deve ser lida e entendida.
bjhs,
bom repasto!
(pode duplicar-se a quantidade em função do nº de pessoas)
1 litro de água da fonte dos amores (coimbra)
1 cebola que não faça chorar
2 dentes de alho
12 cenouras abraçadas (iguais às da imagem em baixo no blogue)
Fundamental: um/uma cozinheiro/a bastante meigo(a).
deita-se a água na panela e deixa-se ferver;
cortar a cebola e o alho aos bocados; e de seguida deitar as cenouras "amorosas" inteiras.
deixar cozer em lume brando durante 2 horas.
qundo as cenouras estiverem cozidas, retirar a panela do lume e passar tudo muito suavemente com a ajuda da varinha mágica (rotação minima, até obter um suave creme, ao qual pode acrescentar, ou não, dependento do gosto, mais um pouco de água.
deitar um pouco de sal e enfeitar com um pouco de cebolinho.
pode servir com corações de pão torrado (em vez dos costumeiros quadradinhos).
et voilá!!!pronta para ser saboreada e esperar pelos gostosos efeitos.
ps:
não esquecer de "vestir" a mesa a preceito. velas e flores são fundamentais, assim como a música e claro um bom, muito bom vinho.
espero que aprecie a receita, foi escrita com bastante carinho e assim deve ser lida e entendida.
bjhs,
bom repasto!
28 novembro 2009
(Se) Tubal...
“[…] Tubal, como dizem todos os intérpretes daquela primeira língua (que era a hebraica) quer dizer: Orbis, et mundanus: Homem de todo o mundo; homem de todo o orbe; homem de toda a redondeza da terra. Pois de todo o mundo, de todo o orbe, de toda a redondeza da terra um homem ? Sim: porque este homem era o primeiro fundador de Portugal, era o primeiro português, era o primeiro pai dos portugueses: aqueles homens notáveis, que não haviam de ser habitadores de uma só terra, de um só reino, de uma só província, como os outros homens: senão de todo o mundo, de todo o orbe, de todas as quatro partes da terra. E assim como o romano se chama romano, porque é de Roma; e o grego se chama Grego, porque é de Grécia; e o alemão, porque é de Alemanha, assim o português se chama Mundanus, porque é de todo o mundo, e se chama Orbis, porque é de toda a redondeza da terra. E como toda a terra é sinónimo de Portugal […]”
- Padre António Vieira, Sermão Gratulatório e Panegírico pregado na manhã de dia de Reis [1669].
- Padre António Vieira, Sermão Gratulatório e Panegírico pregado na manhã de dia de Reis [1669].
26 novembro 2009
A BELEZA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade, subiu para o palanque e começou o discurso:
«“Compatriotas”, “companheiros”, “amigos”! Encontramo-nos aqui, “convocados”, “reunidos” ou “juntos” para “debater”, “tratar” ou “discutir” um “tópico”, “tema” ou “assunto”, o qual me parece “transcendente”, “importante” ou de “vida ou morte”. O “tópico”, “tema” ou “assunto” que hoje nos “convoca”, “reúne” ou “junta” é a minha “postulação”, “aspiração” ou “candidatura” a Presidente da Câmara deste Município».
De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa?
O candidato respondeu:
- Pois veja, meu caro senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que estão aqui; a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina.
De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e 'atira':
- Senhor “postulante”, “aspirante” ou “candidato”: (hic) o “facto”, “circunstância” ou “razão” pela qual me encontro num estado “etílico”, “alcoolizado” ou “mamado” (hic), não “implica”,”significa” ou “quer dizer” que o meu nível (hic) cultural seja “ínfimo”, “baixo” ou mesmo “rasca” (hic). E com todo a “reverência”, “estima” ou “respeito” que o senhor me merece (hic) pode ir “agrupando”, “reunindo” ou “juntando” (hic) os seus “haveres”, “coisas” ou “bagulhos” (hic) e “encaminhar-se”, “ dirigir-se” ou “ir direitinho” (hic) à “leviana da sua progenitora”, à “mundana da sua mãe biológica” ou “à puta que o pariu”!
«“Compatriotas”, “companheiros”, “amigos”! Encontramo-nos aqui, “convocados”, “reunidos” ou “juntos” para “debater”, “tratar” ou “discutir” um “tópico”, “tema” ou “assunto”, o qual me parece “transcendente”, “importante” ou de “vida ou morte”. O “tópico”, “tema” ou “assunto” que hoje nos “convoca”, “reúne” ou “junta” é a minha “postulação”, “aspiração” ou “candidatura” a Presidente da Câmara deste Município».
De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa?
O candidato respondeu:
- Pois veja, meu caro senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que estão aqui; a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina.
De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e 'atira':
- Senhor “postulante”, “aspirante” ou “candidato”: (hic) o “facto”, “circunstância” ou “razão” pela qual me encontro num estado “etílico”, “alcoolizado” ou “mamado” (hic), não “implica”,”significa” ou “quer dizer” que o meu nível (hic) cultural seja “ínfimo”, “baixo” ou mesmo “rasca” (hic). E com todo a “reverência”, “estima” ou “respeito” que o senhor me merece (hic) pode ir “agrupando”, “reunindo” ou “juntando” (hic) os seus “haveres”, “coisas” ou “bagulhos” (hic) e “encaminhar-se”, “ dirigir-se” ou “ir direitinho” (hic) à “leviana da sua progenitora”, à “mundana da sua mãe biológica” ou “à puta que o pariu”!
24 novembro 2009
22 novembro 2009
21 novembro 2009
20 novembro 2009
Canto Guarani da Raça Brasil, João Craveirinha
I
Sou da Raça Brasil
antes, e depois
do apagão da história.
II
Sou da Raça Brasil
antes, e depois
quando tempo d' avô Tupinambá
não tinha “Mercosul”
mas andava
do Ipiranga ao Pará
da Bolívia ao Uruguai,
da Argentina ao Paraguai.
A língua era franca
mas Marquês português
neto de pajé e bis de africana
de Lisboa proibiu.
III
Sou da Raça Brasil
antes, e depois
quando bandeirante europeu
pegou no laço meu povo.
IV
Sou da Raça Brasil
antes, e depois
quando Áfricos chegaram
acorrentados no corpo e alma.
V
Sou da Raça Brasil
antes, e depois
do afago dos nossos sangues:
guarani, euro e afro
misturados na marra.
VI
Sou da Raça Brasil
antes, e depois
de nossas veias canais
de rios de sangue
Amazonas e Tejos,
Zambezes e Congos das quitandeiras
e de mares mediterrânicos
de pão sírio e pizza marguerita
e outros mais a norte, rios Danúbios
e Renos de Bavieras “Deutschland”.
Uberlândia acima de tudo!
VII
Sou da Raça Brasil
antes, e depois
da chegada de outros Íguaçus
mais além de Hokaído
e do golfo de Tonkim
(adiando meu fim)
VIII
Sou da Raça Brasil
antes, e depois
quando espoliados do céu e da terra
(e do nome)
insistem e me chamam indígena ou de índio
(e nem sou da Índia)
meu canto e acalanto é Guarani
e sou da Raça Brasil!
João Craveirinha
Brasília - 19.11.2009
Sou da Raça Brasil
antes, e depois
do apagão da história.
II
Sou da Raça Brasil
antes, e depois
quando tempo d' avô Tupinambá
não tinha “Mercosul”
mas andava
do Ipiranga ao Pará
da Bolívia ao Uruguai,
da Argentina ao Paraguai.
A língua era franca
mas Marquês português
neto de pajé e bis de africana
de Lisboa proibiu.
III
Sou da Raça Brasil
antes, e depois
quando bandeirante europeu
pegou no laço meu povo.
IV
Sou da Raça Brasil
antes, e depois
quando Áfricos chegaram
acorrentados no corpo e alma.
V
Sou da Raça Brasil
antes, e depois
do afago dos nossos sangues:
guarani, euro e afro
misturados na marra.
VI
Sou da Raça Brasil
antes, e depois
de nossas veias canais
de rios de sangue
Amazonas e Tejos,
Zambezes e Congos das quitandeiras
e de mares mediterrânicos
de pão sírio e pizza marguerita
e outros mais a norte, rios Danúbios
e Renos de Bavieras “Deutschland”.
Uberlândia acima de tudo!
VII
Sou da Raça Brasil
antes, e depois
da chegada de outros Íguaçus
mais além de Hokaído
e do golfo de Tonkim
(adiando meu fim)
VIII
Sou da Raça Brasil
antes, e depois
quando espoliados do céu e da terra
(e do nome)
insistem e me chamam indígena ou de índio
(e nem sou da Índia)
meu canto e acalanto é Guarani
e sou da Raça Brasil!
João Craveirinha
Brasília - 19.11.2009
18 novembro 2009
Sabedoria rosacruz
Quando me amei de verdade,
desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Hoje vivo um dia de cada vez e mantenho-me no presente, que é onde a vida acontece.
Quando me amei de verdade,
deixei de temer o meu tempo livre e de fazer grandes planos; abandonei os projectos megalómanos de futuro e faço apenas o que gosto e o que acho certo, quando quero e no meu próprio ritmo.
(texto enviado pelo amigo Abdul Cadre)
desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Hoje vivo um dia de cada vez e mantenho-me no presente, que é onde a vida acontece.
Quando me amei de verdade,
deixei de temer o meu tempo livre e de fazer grandes planos; abandonei os projectos megalómanos de futuro e faço apenas o que gosto e o que acho certo, quando quero e no meu próprio ritmo.
(texto enviado pelo amigo Abdul Cadre)
16 novembro 2009
14 novembro 2009
Os benefícios da semente de linhaça
É considerada como um alimento funcional, ou seja, que contém, além de seus nutrientes básicos (carboidratos, proteínas, gorduras e fibras), elementos que podem diminuir o risco de algumas doenças pois seu uso contínuo pode proporcionar aumento da defesa orgânica e redução do ritmo de envelhecimento celular.
A semente de linhaça moída trás mais benefícios nutricionais que a semente inteira, que possui uma casca dura, difícil de digerir. Portanto, uma forma fácil quebrar as sementes é passá-la em um processador ou liquidificador na tecla pulsar, para que não vire pó. Depois, guarde-a em refrigerador, e deixe fora da luz. Desta forma, a utilização será ainda melhor.
As sementes podem ser utilizadas em iogurtes, saladas, sucos, vitaminas, misturada à cereais, massas de pães e bolos e em todos os outros alimentos. Também pode substituir o óleo ou gordura utilizada em uma receita. Por exemplo, se uma receita pedir 1/3 xícara (chá) de óleo, use 1 colher (sopa) de semente de linhaça moída, em substituição.
Uma outra forma de conseguir os benefícios da linhaça é consumir o óleo de linhaça, que é extraído da semente inteira, usando métodos de extração desenvolvidos especialmente para este fim (a frio). O produto obtido é engarrafado (para ser usado em saladas ou pratos frios) ou colocado em cápsulas gelatinosas, sendo utilizado como suplementação de ômega-3.
Nos últimos anos tem-se publicado uma grande quantidade de informação sobre os efeitos curativos da semente de linhaça moída. As investigações e a experiência clínica têm demonstrado que o consumo em forma regular de semente de linhaça, previne ou cura as seguintes doenças :
- BAIXA DE PESO:
A linhaça moída é excelente para baixa de peso, pois elimina o colesterol em forma rápida. Ajuda a controlar a obesidade e a sensação desnecessária de apetite, por conter grandes quantidades de fibra dietética, tem cinco vezes mais fibra que a aveia. Se você deseja baixar de peso, tome uma colher a mais pelas tardes.
- SISTEMA DIGESTIVO:
Prevêem ou cura o câncer de colon. Ideal para artrite, prisão de ventre, acidez estomacal. Lubrifica e regenera a flora intestinal. Expulsão de gases gástricos. É um laxante por excelência. Previne os divertículos nas paredes do intestino. Elimina toxinas e contaminadores. A linhaça contém em grandes quantidades dos dois tipos de fibras dietéticas solúvel e
insolúvel. Contém mais fibra que a maioria dos grãos.
- SISTEMA NERVOSO:
É um tratamento para a pressão. As pessoas que consomem linhaça sentem uma grande diminuição da tensão nervosa e uma sensação de calma. Ideal para pessoas que trabalham sob pressão. Melhora as funções mentais dos anciãos, melhora os problemas de conduta ( esquizofrenia).
A linhaça é uma dose de energia para o cérebro, porque contém os nutrientes que reduzem mais neuurotransmissores (reanimações naturais) .
- SISTEMA IMUNOLÓGICO:
A linhaça alivia alergias, é efetiva para o LUPUS. A semente de linhaça por conter os azeites essenciais Omega 3, 6, 9 e um grande conteúdo de nutrientes que requeremos constantemente, faz com que nosso organismo fique menos doente, por oferecer uma grande resistência às doenças. Contém grandes quantidades de rejuvenescedor, pois retém o envelhecimento.A linhaça é útil para o tratamento da ANEMIA.
- SISTEMA CARDIOVASCULAR:
É ideal para tratar a arteriosclerose, elimina o colesterol aderido nas artérias,esclerose múltipla, trombose coronária, pressão alta arterial , arritmia cardíaca , incrementa as plaquetas na prevenção da formação de coágulos sanguíneos. É excelente para regular o colesterol ruim . O uso regular de linhaça diminui o risco de
padecer de doenças cardiovasculares. Uma das características UNICAS da linhaça é que contém uma substância chamada TAGLANDINA, a qual regula a pressão do sangue e a função arterial e exerce um
importante papel no metabolismo de cálcio e energia. O Dr. J H. Vane, ganhou o prêmio Nobel de medicina em 1962 por descobrir o metabolismo dos azeites essenciais Omega 3 e 6 na prevenção de problemas cardíacos.
- DOENÇAS INFLAMATÓRIAS:
O consumo de linhaça diminui as condições inflamatórias de todo tipo. Refere-se a todas aquelas doenças terminadas em "ITE", tais como: gastrite, hepatite , artrite, colite, amigdalite, meningite , etc.
- RETENÇÃO DE LÍQÜIDOS:
O consumo regular de linhaça, ajuda aos rins a excretar água e sódio. A retenção de água (Edema) acompanha sempre à inflamação de tornozelos, alguma forma de obesidade, síndrome pré-menstrual,todas
as etapas do câncer e as doenças cardiovasculares.
- CONDIÇÕES DA PELE E CABELO:
Com o consumo regular de sementes de linhaça você notará como sua pele voltará a ser mais suave. É útil para a pele seca e pele sensível aos raios do sol. É ideal para problemas na pele , tais como: psoriase e eczema .
Recomenda-se também como máscara facial para uma limpeza profunda do cútis. Ajuda na eliminação do pano branco,manchas, acne, espinhas, etc.
É excelente para a CALVÍCIE . Essa é uma boa notícia para quem sofre de calvície. Também é útil no tratamento da caspa . Use-a como geléia para fixar e NUTRIR o cabelo. Não use vaselinas que danificam o couro cabeludo e o cabelo.
- DIABETES:
O consumo regular de linhaça favorece o controle dos níveis de açúcar no sangre. Esta é uma excelente notícia para os insulina- dependentes.
- VITALIDADE FÍSICA:
Um dos mais notáveis indicativos de melhora devido ao consumo de linhaça é o incremento progressivo na vitalidade e na energia. A linhaça aumenta o coeficiente metabólico e a eficácia na produção de energia celular . Os músculos se recuperam da fadiga do exercício.
MODO DE USAR:
Duas colheres de sopa por dia, batidas no liquidificador, se mistura em um copo de suco de fruta, ou sobre a fruta, ou com a aveia, ou iogurte no café da manhã ou no almoço. Podem tomar pessoas de todas as idades (crianças, adolescentes e anciãos). Inclusive mulheres grávidas . Para quem tem prisão de ventre é excelente bater a linhaça com ameixa sem caroço (de molho na água, tampada na geladeira) até regularizar o intestino.
A semente de linhaça moída trás mais benefícios nutricionais que a semente inteira, que possui uma casca dura, difícil de digerir. Portanto, uma forma fácil quebrar as sementes é passá-la em um processador ou liquidificador na tecla pulsar, para que não vire pó. Depois, guarde-a em refrigerador, e deixe fora da luz. Desta forma, a utilização será ainda melhor.
As sementes podem ser utilizadas em iogurtes, saladas, sucos, vitaminas, misturada à cereais, massas de pães e bolos e em todos os outros alimentos. Também pode substituir o óleo ou gordura utilizada em uma receita. Por exemplo, se uma receita pedir 1/3 xícara (chá) de óleo, use 1 colher (sopa) de semente de linhaça moída, em substituição.
Uma outra forma de conseguir os benefícios da linhaça é consumir o óleo de linhaça, que é extraído da semente inteira, usando métodos de extração desenvolvidos especialmente para este fim (a frio). O produto obtido é engarrafado (para ser usado em saladas ou pratos frios) ou colocado em cápsulas gelatinosas, sendo utilizado como suplementação de ômega-3.
Nos últimos anos tem-se publicado uma grande quantidade de informação sobre os efeitos curativos da semente de linhaça moída. As investigações e a experiência clínica têm demonstrado que o consumo em forma regular de semente de linhaça, previne ou cura as seguintes doenças :
- BAIXA DE PESO:
A linhaça moída é excelente para baixa de peso, pois elimina o colesterol em forma rápida. Ajuda a controlar a obesidade e a sensação desnecessária de apetite, por conter grandes quantidades de fibra dietética, tem cinco vezes mais fibra que a aveia. Se você deseja baixar de peso, tome uma colher a mais pelas tardes.
- SISTEMA DIGESTIVO:
Prevêem ou cura o câncer de colon. Ideal para artrite, prisão de ventre, acidez estomacal. Lubrifica e regenera a flora intestinal. Expulsão de gases gástricos. É um laxante por excelência. Previne os divertículos nas paredes do intestino. Elimina toxinas e contaminadores. A linhaça contém em grandes quantidades dos dois tipos de fibras dietéticas solúvel e
insolúvel. Contém mais fibra que a maioria dos grãos.
- SISTEMA NERVOSO:
É um tratamento para a pressão. As pessoas que consomem linhaça sentem uma grande diminuição da tensão nervosa e uma sensação de calma. Ideal para pessoas que trabalham sob pressão. Melhora as funções mentais dos anciãos, melhora os problemas de conduta ( esquizofrenia).
A linhaça é uma dose de energia para o cérebro, porque contém os nutrientes que reduzem mais neuurotransmissores (reanimações naturais) .
- SISTEMA IMUNOLÓGICO:
A linhaça alivia alergias, é efetiva para o LUPUS. A semente de linhaça por conter os azeites essenciais Omega 3, 6, 9 e um grande conteúdo de nutrientes que requeremos constantemente, faz com que nosso organismo fique menos doente, por oferecer uma grande resistência às doenças. Contém grandes quantidades de rejuvenescedor, pois retém o envelhecimento.A linhaça é útil para o tratamento da ANEMIA.
- SISTEMA CARDIOVASCULAR:
É ideal para tratar a arteriosclerose, elimina o colesterol aderido nas artérias,esclerose múltipla, trombose coronária, pressão alta arterial , arritmia cardíaca , incrementa as plaquetas na prevenção da formação de coágulos sanguíneos. É excelente para regular o colesterol ruim . O uso regular de linhaça diminui o risco de
padecer de doenças cardiovasculares. Uma das características UNICAS da linhaça é que contém uma substância chamada TAGLANDINA, a qual regula a pressão do sangue e a função arterial e exerce um
importante papel no metabolismo de cálcio e energia. O Dr. J H. Vane, ganhou o prêmio Nobel de medicina em 1962 por descobrir o metabolismo dos azeites essenciais Omega 3 e 6 na prevenção de problemas cardíacos.
- DOENÇAS INFLAMATÓRIAS:
O consumo de linhaça diminui as condições inflamatórias de todo tipo. Refere-se a todas aquelas doenças terminadas em "ITE", tais como: gastrite, hepatite , artrite, colite, amigdalite, meningite , etc.
- RETENÇÃO DE LÍQÜIDOS:
O consumo regular de linhaça, ajuda aos rins a excretar água e sódio. A retenção de água (Edema) acompanha sempre à inflamação de tornozelos, alguma forma de obesidade, síndrome pré-menstrual,todas
as etapas do câncer e as doenças cardiovasculares.
- CONDIÇÕES DA PELE E CABELO:
Com o consumo regular de sementes de linhaça você notará como sua pele voltará a ser mais suave. É útil para a pele seca e pele sensível aos raios do sol. É ideal para problemas na pele , tais como: psoriase e eczema .
Recomenda-se também como máscara facial para uma limpeza profunda do cútis. Ajuda na eliminação do pano branco,manchas, acne, espinhas, etc.
É excelente para a CALVÍCIE . Essa é uma boa notícia para quem sofre de calvície. Também é útil no tratamento da caspa . Use-a como geléia para fixar e NUTRIR o cabelo. Não use vaselinas que danificam o couro cabeludo e o cabelo.
- DIABETES:
O consumo regular de linhaça favorece o controle dos níveis de açúcar no sangre. Esta é uma excelente notícia para os insulina- dependentes.
- VITALIDADE FÍSICA:
Um dos mais notáveis indicativos de melhora devido ao consumo de linhaça é o incremento progressivo na vitalidade e na energia. A linhaça aumenta o coeficiente metabólico e a eficácia na produção de energia celular . Os músculos se recuperam da fadiga do exercício.
MODO DE USAR:
Duas colheres de sopa por dia, batidas no liquidificador, se mistura em um copo de suco de fruta, ou sobre a fruta, ou com a aveia, ou iogurte no café da manhã ou no almoço. Podem tomar pessoas de todas as idades (crianças, adolescentes e anciãos). Inclusive mulheres grávidas . Para quem tem prisão de ventre é excelente bater a linhaça com ameixa sem caroço (de molho na água, tampada na geladeira) até regularizar o intestino.
13 novembro 2009
12 novembro 2009
"Refundar Portugal"
Para quem sentir que Portugal é sinónimo de universalidade e que deve ser recriado de acordo com as grandes exigências e desafios planetários do século XXI, exortamos a que leia, reflicta e comente o Manifesto "Refundar Portugal", já com quase meio milhar de adesões no grupo de discussão para já criado no Facebook e no final deste post republicado. O Manifesto actualiza e concretiza o espírito presente no Manifesto da Revista "Nova Águia" e assume-se na continuidade das grandes propostas de reforma mental, cultural, social e política que tem sido apresentadas em Portugal desde o final do século XIX.
O Manifesto visa sair do mundo virtual e apresentar publicamente um conjunto de ideias urgentes para um Outro Portugal, que sirvam de plataforma a um movimento de intervenção cívica e cultural:
http://www.facebook.com/group.php?gid=161502509390&ref=ts
Quem desejar um blogue livre e louco, participe no Serpente Emplumada:
serpenteemplumada.blogspot.com
Quem quiser conhecer e participar num blogue dedicado ao diálogo entre tradições, culturas e civilizações, embrião de uma nova revista em parceria com a Associação Agostinho da Silva e com o movimento do Manifesto "Refundar Portugal", a lançar no início de 2010, visite e colabore na ENTRE:
arevistaentre.blogspot.com
O Manifesto visa sair do mundo virtual e apresentar publicamente um conjunto de ideias urgentes para um Outro Portugal, que sirvam de plataforma a um movimento de intervenção cívica e cultural:
http://www.facebook.com/group.php?gid=161502509390&ref=ts
Quem desejar um blogue livre e louco, participe no Serpente Emplumada:
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Quem quiser conhecer e participar num blogue dedicado ao diálogo entre tradições, culturas e civilizações, embrião de uma nova revista em parceria com a Associação Agostinho da Silva e com o movimento do Manifesto "Refundar Portugal", a lançar no início de 2010, visite e colabore na ENTRE:
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Etiquetas:
"Refundar Portugal",
Revista Entre,
serpente emplumada
08 novembro 2009
07 novembro 2009
06 novembro 2009
04 novembro 2009
30 outubro 2009
"Virginity Hymen"
Um kit para simular a virgindade está à venda na Internet e está a causar polémica no mundo muçulmano onde os homens continuam a exigir que as mulheres sejam virgens antes do casamento. A invenção japonesa simula a perda de sangue durante a primeira relação sexual.
Por apenas 29,5 dólares ou cerca de 20 euros está à venda um kit na Internet que simula a virgindade. De invenção japonesa e comercializado pela empresa chinesa Gigimo, ao ser colocado na vagina 20 minutos antes da relação sexual, dilata dentro do corpo com o calor humano. Quando houver penetração, deita um líquido vermelho idêntico ao sangue para simular a ruptura do hímen.
No site da Gigimo, diz que «com este produto, você pode ter a sua primeira noite de volta a qualquer hora», garantindo «Acrescente alguns gemidos e você não será descoberta».
Segundo diário espanhol «El Pais», este produto já está a gerar polémica no Egipto onde um grupo de teólogos, imãns e activistas mobilizou-se contra a venda deste kit, exigindo a sua proibição, alegando que «expandem o vício e animam as raparigas a manter relações ilícitas por saberem que podem recupera a sua virgindade».
Por apenas 29,5 dólares ou cerca de 20 euros está à venda um kit na Internet que simula a virgindade. De invenção japonesa e comercializado pela empresa chinesa Gigimo, ao ser colocado na vagina 20 minutos antes da relação sexual, dilata dentro do corpo com o calor humano. Quando houver penetração, deita um líquido vermelho idêntico ao sangue para simular a ruptura do hímen.
No site da Gigimo, diz que «com este produto, você pode ter a sua primeira noite de volta a qualquer hora», garantindo «Acrescente alguns gemidos e você não será descoberta».
Segundo diário espanhol «El Pais», este produto já está a gerar polémica no Egipto onde um grupo de teólogos, imãns e activistas mobilizou-se contra a venda deste kit, exigindo a sua proibição, alegando que «expandem o vício e animam as raparigas a manter relações ilícitas por saberem que podem recupera a sua virgindade».
26 outubro 2009
Um guerreiro da luz, antes de entrar num combate importante, pergunta a si mesmo: "até que ponto desenvolvi a minha habilidade?".
Ele sabe que as batalhas que travou no passado acabaram sempre por lhe ensinar alguma coisa. Entretanto, muitos destes ensinamentos fizeram o guerreiro sofrer além do necessário. Mais de uma vez, ele perdeu o seu tempo lutando por uma mentira. E sofreu por pessoas que não estavam à altura do seu amor.
Os vencedores não repetem o mesmo erro. Por isso, o guerreiro só arrisca o seu coração por algo que valha a pena.
Paulo Coelho, Manual do Guerreiro da Luz. Cascais: Ed. Pergaminho, p.26.
Ele sabe que as batalhas que travou no passado acabaram sempre por lhe ensinar alguma coisa. Entretanto, muitos destes ensinamentos fizeram o guerreiro sofrer além do necessário. Mais de uma vez, ele perdeu o seu tempo lutando por uma mentira. E sofreu por pessoas que não estavam à altura do seu amor.
Os vencedores não repetem o mesmo erro. Por isso, o guerreiro só arrisca o seu coração por algo que valha a pena.
Paulo Coelho, Manual do Guerreiro da Luz. Cascais: Ed. Pergaminho, p.26.
25 outubro 2009
21 outubro 2009
Menina e Menino
Nota importante: O leve enrugamento na superfície do papel, aqui oculto, mas muito nítido no original, deve-se à ocorrência de um tremor de terra.
Etiquetas:
Maria Luis - Desenho - Menino e Menina
20 outubro 2009
17 outubro 2009
A diferença entre conhecimento e sabedoria
Dois discípulos procuraram um mestre para saber a diferença entre Conhecimento e Sabedoria.
O mestre disse-lhes: Amanhã, bem cedo, coloquem dentro dos sapatos vinte grãos de feijão, dez em cada pé. Subam, em seguida, a montanha que se encontra junto a esta aldeia, até o ponto mais elevado, com os grãos dentro dos sapatos.
No dia seguinte os jovens discípulos começaram a subir o monte. Lá pela metade um deles estava padecendo de grande sofrimento: seus pés estavam doloridos e ele reclamava muito.
O outro subia naturalmente a montanha. Quando chegaram ao topo um estava com o semblante marcado pela dor; o outro, sorridente.
Então, o que mais sofreu durante a subida perguntou ao colega: - Como você conseguiu realizar a tarefa do mestre com alegria, enquanto para mim foi uma verdadeira tortura?
O companheiro respondeu: - Meu caro colega, ontem à noite cozinhei os vinte grãos de feijão.
(autor desconhecido)
O mestre disse-lhes: Amanhã, bem cedo, coloquem dentro dos sapatos vinte grãos de feijão, dez em cada pé. Subam, em seguida, a montanha que se encontra junto a esta aldeia, até o ponto mais elevado, com os grãos dentro dos sapatos.
No dia seguinte os jovens discípulos começaram a subir o monte. Lá pela metade um deles estava padecendo de grande sofrimento: seus pés estavam doloridos e ele reclamava muito.
O outro subia naturalmente a montanha. Quando chegaram ao topo um estava com o semblante marcado pela dor; o outro, sorridente.
Então, o que mais sofreu durante a subida perguntou ao colega: - Como você conseguiu realizar a tarefa do mestre com alegria, enquanto para mim foi uma verdadeira tortura?
O companheiro respondeu: - Meu caro colega, ontem à noite cozinhei os vinte grãos de feijão.
(autor desconhecido)
16 outubro 2009
13 outubro 2009
Depressão e Fitoterapia
Na área de fitos, o primeiro nome que primeiro vem à lembrança no tratamento da depressão é Erva de São João (hipericum perfuratum), considerada por muitos o prozac natural. E não é para menos. Sua eficiência já atestada em laboratórios europeus tem ajudado a milhões em todo o mundo. Um texto publicado no British Medical Journal cita 23 pesquisas que demonstram que o antidepressivo natural não provoca efeitos colaterais sérios.
Ao lado da Erva de São João, vem a conhecida Passiflora, erva calmante que reduz a ansiedade e protege nervos enfraquecidos. O conhecido Doutor Earl Mindel conhecido autor na área de fitoterápicos coloca Passiflora como um dos melhores tranqüilizantes da Natureza e informa que a erva funciona rapidamente sendo excelente coadjuvante no tratamento de ansiedade e depressão.
Estes e outros produtos naturais encontram-se disponíveis em farmácias homeopáticas e casas de produtos naturais, embora os profissionais de saúde recomendem que todo medicamento, mesmo os naturais, não devem ser utilizados sem recomendação ou prescrição específica.
O que fazer por si próprio
Há outros passos que você pode dar para entender e enfrentar seu problema depressivo. Aqui alguns deles.
1 Faça terapia. O terapeuta poderá ajudá-lo a encontrar um caminho para mudar as circunstâncias.
2. Faça exercícios regularmente – pelo menos três vezes por semana.
3. Pratique dieta saudável, com aporte suficiente de vitamina B6 e B12, tiamina, ácido fólico, magnésio, ferro, zinco e ômega 3 e 6. Elimine alimentos que provoquem alergia; aumente o consumo de frutos e vegetais de cor escura, faça eliminação diária, afaste-se de glúten, use dieta equilibrada.
4. Consuma alimentos que auxiliem a elevar seus níveis de serotonina. Bons exemplos: aveia, leite, massas e outros alimentos ricos em carboidratos.
5. Observe-se a aprenda a dizer “não”.
6. Faça desintoxicação regularmente. O processo é muito útil para limpar o organismo de poluentes e certos metais absorvidos da atmosfera e que podem contribuir para os sintomas depressivos.
10 outubro 2009
Curso de Escutatória, Rubem Alves
Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma". Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.
Parafraseio o Alberto Caeiro: "Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma". Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios. Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, abrindo vazios de silêncio, expulsando todas as idéias estranhas). Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades.
Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado".
Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou".
Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada. O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou". E assim vai a reunião. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras. A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa.
No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar. Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.
Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma". Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.
Parafraseio o Alberto Caeiro: "Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma". Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios. Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, abrindo vazios de silêncio, expulsando todas as idéias estranhas). Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades.
Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado".
Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou".
Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada. O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou". E assim vai a reunião. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras. A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa.
No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar. Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.
09 outubro 2009
06 outubro 2009
A Flor
“Pede-se a uma criança: Desenhe uma flor! Dá-se-lhe papel e lápis. A criança vai sentar-se no outro canto da sala onde não há mais ninguém. Passado algum tempo o papel está cheio de linhas. Umas numa direcção, outras noutras; umas mais carregadas, outras mais leves; umas mais fáceis, outras mais custosas. A criança quis tanta força em certas linhas que o papel quase não resistiu.
Outras eram tão delicadas que apenas o peso do lápis já era demais.
Depois a criança vem mostrar essas linhas às pessoas: Uma flor!
Contudo, a palavra flor andou por dentro da criança, da cabeça para o coração e do coração para a cabeça, à procura das linhas com que se faz uma flor, e a criança pôs no papel algumas dessas linhas, ou todas. Talvez as tivesse posto fora dos seus lugares, mas, são aquelas as linhas com que Deus faz uma flor!”
"A Flor", Almada Negreiros
in Antologia de Poesia Portuguesa, Volume II, pg 1616
Outras eram tão delicadas que apenas o peso do lápis já era demais.
Depois a criança vem mostrar essas linhas às pessoas: Uma flor!
Contudo, a palavra flor andou por dentro da criança, da cabeça para o coração e do coração para a cabeça, à procura das linhas com que se faz uma flor, e a criança pôs no papel algumas dessas linhas, ou todas. Talvez as tivesse posto fora dos seus lugares, mas, são aquelas as linhas com que Deus faz uma flor!”
"A Flor", Almada Negreiros
in Antologia de Poesia Portuguesa, Volume II, pg 1616
05 outubro 2009
04 outubro 2009
Dados sobre a Língua Portuguesa na América
A língua portuguesa está a crescer em importância. Graças ao Brasil, está a ser ensinado em todo o Mercosul. Mais de 180 milhões de pessoas no Brasil usam o Português como língua principal, mas também há falantes de Português como primeira língua na Argentina, na Bolívia, no Paraguai e no Uruguai, onde surgiu um dialecto híbrido conhecido como “Portunhol”. Também é falado na Venezuela. Podem ser encontrados quase dois milhões de falantes na América do Norte (principalmente nos Estados Unidos, Canadá, Bermudas e Antígua e Barbuda). Na zona das Antilhas e do Suriname surgem dois crioulos que contêm um considerável acervo lexical de origem portuguesa. São eles o Papiamento (do port. papear) e o Saramacano.
in, dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br
in, dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br
02 outubro 2009
29 setembro 2009
O Poema da Mente
Há um primeiro-ministro que mente.
Mente de corpo e alma, completamente.
E mente de maneira tão pungente
Que a gente acha que ele mente sinceramente.
Mas que mente, sobretudo, impunemente...
Indecentemente... mente.
E mente tão racionalmente,
Que acha que mentindo vida fora,
Nos vai enganar eternamente.
Fernando Pessoa
Mente de corpo e alma, completamente.
E mente de maneira tão pungente
Que a gente acha que ele mente sinceramente.
Mas que mente, sobretudo, impunemente...
Indecentemente... mente.
E mente tão racionalmente,
Que acha que mentindo vida fora,
Nos vai enganar eternamente.
Fernando Pessoa
28 setembro 2009
Erva Doce e Tamiflu
O anis estrelado, amplamente cultivado na China, é o extrato-base (75%), da produção do comprimido Tamiflu, da Roche. Podemos usar o nosso anis mesmo - a erva-doce - pois esta erva possui as mesmas substâncias, ou seja, o mesmo princípio ativo do anis estrelado, e age como anti-inflamatória, sedativa da tosse, expectorante, digestiva, contra asma, diarréia, gases, cólicas, cãibras, náuseas, doenças da bexiga, gastrointestinais, etc... Seu efeito é rápido no organismo e baixa um pouco a pressão, devendo ser feito o chá c/apenas uma colher de café das sementes para cada 200ml de água, administrado uma a duas vzs dia, de preferência após uma refeição em q se tenha ingerido sal. Se vc está lendo, ajude a divulgar o uso da erva-doce como preventivo do H1N1, ou mesmo como remédio a ser tomado imediatamente após os 1ºs sintomas de gripe, pois seu princípio ativo poderá bloquear a reprodução do vírus e mesmo evitar seu maior contágio.
(autor desconhecido)
(autor desconhecido)
27 setembro 2009
26 setembro 2009
Love Song
Love is real, real is love,
Love is feeling, feeling love,
Love is wanting to be loved.
Love is touch, touch is love,
Love is reaching, reaching love,
Love is asking to be loved.
Love is you,
You and me,
Love is knowing,
We can be.
Love is free, free is love,
Love is living, living love,
Love is needing to be loved.
John Lennon
Love is feeling, feeling love,
Love is wanting to be loved.
Love is touch, touch is love,
Love is reaching, reaching love,
Love is asking to be loved.
Love is you,
You and me,
Love is knowing,
We can be.
Love is free, free is love,
Love is living, living love,
Love is needing to be loved.
John Lennon
25 setembro 2009
21 setembro 2009
20 setembro 2009
Há sempre, pelo menos, Uma
Há sempre, pelo menos, Uma música, Uma mulher, Uma razão para viver. Ou, por outras palavras, a premência da integral sacralização da vida.
19 setembro 2009
Uma vez, no Inferno...
Uma vez, no inferno, o diabo estava muito preocupado por estar a haver uma crise na terra. Cada vez haviam menos pecadores. Então, ele convocou uma reunião de marketing e alguém do mais antigos apresentou uma sugestão.
-Eu acho que lá na terra nós temos que fazer o sujeito gastar mais, porque para ele gastar mais, ele vai ter que ganhar mais, para ganhar mais, ele vai ter de trabalhar mais. É isso mesmo, gastar, ganhar, trabalhar então ele vai trabalhar, ganhar, gastar, e não vai fazer mais nada e a sua vida vai terminar aqui. Não vai evoluir.
O diabo respondeu que a sugestão era boa mas que queria ouvir mais opiniões ainda. E então houve outro que disse:
- Eu acho que lá no planeta terra nós temos que fazer o ser humano só gostar do outro, só viver para o outro, não gostar de si próprio nao ter amor próprio, nem auto-estima nenhuma, terminar aqui e não evoluir mais.
Então ele respondeu que também tinha gostado da resposta mais ainda queria ouvir mais. Então um estagiário disse:
-Porque é que nós não fazemos o ser humano lá na terra pensar que vai viver para sempre? O diabo fez cara feia e perguntou:
-E o que é que isso tem a ver com ir parar ao inferno?
-É porque assim ele vai deixar para amanhã aquilo que ele deveria fazer hoje. A vida vai passar por ele e ele não vai fazer mais nada. Vai terminar aqui e nao vai evoluir mais.
Então a cara do diabo se iluminou e disse que estava ali a resposta que tanto queria ouvir.
(estória enviada pela Amiga Joana Espírto Santo que me permitiu a publicação, ainda que com a ressalva que deixa em comentário).
-Eu acho que lá na terra nós temos que fazer o sujeito gastar mais, porque para ele gastar mais, ele vai ter que ganhar mais, para ganhar mais, ele vai ter de trabalhar mais. É isso mesmo, gastar, ganhar, trabalhar então ele vai trabalhar, ganhar, gastar, e não vai fazer mais nada e a sua vida vai terminar aqui. Não vai evoluir.
O diabo respondeu que a sugestão era boa mas que queria ouvir mais opiniões ainda. E então houve outro que disse:
- Eu acho que lá no planeta terra nós temos que fazer o ser humano só gostar do outro, só viver para o outro, não gostar de si próprio nao ter amor próprio, nem auto-estima nenhuma, terminar aqui e não evoluir mais.
Então ele respondeu que também tinha gostado da resposta mais ainda queria ouvir mais. Então um estagiário disse:
-Porque é que nós não fazemos o ser humano lá na terra pensar que vai viver para sempre? O diabo fez cara feia e perguntou:
-E o que é que isso tem a ver com ir parar ao inferno?
-É porque assim ele vai deixar para amanhã aquilo que ele deveria fazer hoje. A vida vai passar por ele e ele não vai fazer mais nada. Vai terminar aqui e nao vai evoluir mais.
Então a cara do diabo se iluminou e disse que estava ali a resposta que tanto queria ouvir.
(estória enviada pela Amiga Joana Espírto Santo que me permitiu a publicação, ainda que com a ressalva que deixa em comentário).
14 setembro 2009
11 setembro 2009
Namastê
Namastê ou namasté (em sânscrito: नमस्ते, [nʌmʌsˈteː]) é um cumprimento ou saudação falada, bastante comum no Sul da Ásia. Namaskar é considerado uma forma ligeiramente mais formal, mas ambas as expressões expressam um grande sentimento de respeito.
Utiliza-se na Índia e no Nepal por hindus, sikhs, jainistas e budistas. Nas culturas indianas e nepalesas, a palavra é dita no início de uma comunicação verbal ou escrita. Contudo, o gesto feito com as mãos dobradas é feito sem ser acompanhado de palavras quando se despede. Na ioga, namaste é algo que se dirá ao instrutor e que, nessa situação, significa “sou o seu humilde criado”.
Literalmente significa "curvo-me perante ti"; a palavra provém do sânscrito namas, "curvar-se", "fazer uma saudação reverencial", e (te), "te".
Quando dito a outra pessoa, é normalmente acompanhada de uma ligeira vénia feita com as duas mãos pressionadas juntas, as palmas tocando-se e os dedos apontando para cima, no centro do peito. O gesto também pode ser realizado em silêncio, contendo o mesmo significado. É a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro.
Quando dito a outra pessoa, também poderá significar: "O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti".
Wikipédia
Utiliza-se na Índia e no Nepal por hindus, sikhs, jainistas e budistas. Nas culturas indianas e nepalesas, a palavra é dita no início de uma comunicação verbal ou escrita. Contudo, o gesto feito com as mãos dobradas é feito sem ser acompanhado de palavras quando se despede. Na ioga, namaste é algo que se dirá ao instrutor e que, nessa situação, significa “sou o seu humilde criado”.
Literalmente significa "curvo-me perante ti"; a palavra provém do sânscrito namas, "curvar-se", "fazer uma saudação reverencial", e (te), "te".
Quando dito a outra pessoa, é normalmente acompanhada de uma ligeira vénia feita com as duas mãos pressionadas juntas, as palmas tocando-se e os dedos apontando para cima, no centro do peito. O gesto também pode ser realizado em silêncio, contendo o mesmo significado. É a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro.
Quando dito a outra pessoa, também poderá significar: "O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti".
Wikipédia
10 setembro 2009
04 setembro 2009
03 setembro 2009
01 setembro 2009
O Porto
O Porto. Fazem-se os últimos preparativos para uma nova etapa. São necessárias algumas adequações para que as coisas mudem e, no fundo, para que tudo fique na mesma. As pessoas atarefam-se. Há que redistribuir novas responsabilidades. Tudo mexe em cadeia. Alguns pensamentos de elevada vibração produzem uma contração universal. Tudo se centra numa "mademoiselle", cabelos lisos, cor de café como leite (com pouco café), naturais, risco ao meio, tipicamente do Porto, com raízes francesas. Cruzada. Henriquina. É a partir dela que tudo se reorganiza. É ela que dá as boas vindas. O instante que se eleva cobre todo o tempo, porque não há tempo. Tudo há-de perdurar com cada um no seu lugar.
"A vida religiosa não tem férias nem pausas, como as não tem o coração. Não há períodos de descanso porque não é uma acção justaposta à vida, ao viver, que desgaste e necessite ser reposta, antes é a própria dinamicidade da existência. A adoração, ou seja, a consagração total e rendida à Divindade ou à Realidade, é considerada como evidente e como pressuposto implícito em qualquer acto."
- Raimon Panikkar, Espiritualidad hindú. Sanatana dharma, Barcelona, Kairos, 2005 (publicação de Paulo Borges no Blogue Nova Águia).
"A vida religiosa não tem férias nem pausas, como as não tem o coração. Não há períodos de descanso porque não é uma acção justaposta à vida, ao viver, que desgaste e necessite ser reposta, antes é a própria dinamicidade da existência. A adoração, ou seja, a consagração total e rendida à Divindade ou à Realidade, é considerada como evidente e como pressuposto implícito em qualquer acto."
- Raimon Panikkar, Espiritualidad hindú. Sanatana dharma, Barcelona, Kairos, 2005 (publicação de Paulo Borges no Blogue Nova Águia).
31 agosto 2009
Sonhos
Alguns imigrantes de leste decidiram protestar contra a pobreza e a fome que tem atingido muitos dos seus compatriotas. A dureza e o exagerado número de horas de trabalho diário, o elevado desemprego, os baixos salários, as más condições de habitação, são algumas das razões que os levaram a reclamar. Vai daí, combinaram vestir-se de um cor de laranja berrante e, como se fossem sinais de trânsito, postaram-se imóveis espalhados pela cidade, por caminhos que diaramente faço.
Tenho um amigo de infância que é escritor. Não é a sua forma profissional de ganhar a vida, nem tem obra publicada, mas é reconhecidamente escritor. Vasta obra que, creio, em breve começará a ser editada, Como um dia destes falámos dos seus últimos escritos, um livro de fusão que, nas suas palavras, mistura a técnica do romance, do conto e do ensaio, encontro-o agora na realidade dos sonhos.
Tenho um amigo de infância que é escritor. Não é a sua forma profissional de ganhar a vida, nem tem obra publicada, mas é reconhecidamente escritor. Vasta obra que, creio, em breve começará a ser editada, Como um dia destes falámos dos seus últimos escritos, um livro de fusão que, nas suas palavras, mistura a técnica do romance, do conto e do ensaio, encontro-o agora na realidade dos sonhos.
29 agosto 2009
Passar o Azul
Um novo ano lectivo anuncia-se. Os deveres profissionais entram-nos pelos sonhos. A necessária função social impõe-se irremediavelmente. Entram-nos sonhos agitados, ou deveremos dizer pesadelos, de exames que já foram feitos, mas que estão sempre por fazer, de aulas já leccionadas que, todavia, estão sempre por preparar. Sempre reflectimos sobre a vida e prescutamos mundos interiores. Batemos à porta de mestres ascencionados e de grupos de curadores. Contrariamos a gravidade e passamos o azul, encostamos o ouvido na superfície do planeta e tentamos decifrar as mensagens de outros irmãos em aproximados níveis vibracionais. Todos os dias miramos os planetas sagrados e relembramos que tudo é luz.
28 agosto 2009
Alegria, Alegria...
A Cláudia é muito boa a organizar festas. Na sua vasta propriedade que fica ali para os Olhos de Água, perto de Palmela, conseguiu juntar uma multidão. Era uma festa tropical acompanhada ao samba, sobretudo, mas também bossa nova, entre outros géneros musicais "más calientes". O Caetano trouxe mulatas sambistas, mais seus guarda-costas, sempre necessários nestes ajuntamentos por causa dos menos evoluídos que com mais facilidade perdem o juízo. Rezamos sempre muito para que ninguém se perca. A juventude e o maior despudor de suas mulatas que Deus fez, sempre trazem uma singela animação a estes encontros, até porque dançam como ninguém e têm superior mestria nas artes do amor. Bem hajam.
PARA VER AS FOTOS DA FESTA CLIQUE AQUI
PARA VER AS FOTOS DA FESTA CLIQUE AQUI
27 agosto 2009
For the Birds
Metáforas e mais metáforas. Hoje assistimos a ensinamentos sobre agricultura biológica e a uma aula de Engenharia. A primeira, tratou de fazer plantações de feijão verde ao longo da ramagem externa de cedros, a segunda, sobre 2D, 3D e 4D, e outras matérias de difícil compreensão. Dois dos parceiros na intrigante problemática eram amigos próximos que dominavam melhor tais assuntos. Talvez porque num nível de evolução superior, ou talvez não. Talvez por razões de insegurança pessoal.
26 agosto 2009
A Banda
Eis um dos ensaios da Banda de Alhos Vedros. Ali em frente ao Romão dos Plásticos, Rua Cândido dos Reis, numa casa branca, ampla, com boa visibilidade para o interior, os músicos animados vão tocando e gingando ao ritmo do que tocam. Como vos posso dizer em palavras a música que ouvi? Vou tentar: taran-tan-tan, taran-tam-tam-tam (bis). Sr. Daniel, cabelos pintados de um alourado à Herman José, semi-circundando a sua vasta careca, vai solando no clarinete e vem até à porta da sala do ensaio mandando um som bem orientado para os curiosos que assistem. Sr. António, mais baixo e menos barrigudo do que na verdade, também pertence à ala dos clarinetes e faz um gingar mais acanhado. Eu, com a filhota aos ombros, ainda mais nova do que é, lá me misturo às duas ou três dezenas de pessoas que na rua vão assistindo ao ensaio. Sinto que ela está a aprender as primeiras harmonias e, assim, a partir desse momento, levará aquela música em si pela vida fora. Quem sabe participará numa outra banda que se esconde no futuro. "E o poço é escuro, mas o sinal que vejo é esse, de um fado certo no umbigo do deserto", como, mais ou menos, diz maestro Caetano.
As pessoas estão transformadas e, aqui, o tempo é uma coisa estranha. Dá ideia que se trata de uma banda que já existiu faz décadas, mas que perdura ainda no interior das pessoas. E a banda, como sabemos, existiu mesmo. A música, tal como muitas das vivências da comunidade é apreendida, interiorizada e, por dentro de nós, guinda-se ao futuro.
MÚSICA: Mundo Inteiro
Do Amor, Paulo de Carvalho
As pessoas estão transformadas e, aqui, o tempo é uma coisa estranha. Dá ideia que se trata de uma banda que já existiu faz décadas, mas que perdura ainda no interior das pessoas. E a banda, como sabemos, existiu mesmo. A música, tal como muitas das vivências da comunidade é apreendida, interiorizada e, por dentro de nós, guinda-se ao futuro.
MÚSICA: Mundo Inteiro
Do Amor, Paulo de Carvalho
24 agosto 2009
O rodopio das águas
Muita chuva. A Quinta da Graça que fica defronte da minha janela está muito alagada. O poço é um charco enorme, algumas poças parecem piscinas. Talvez porque a temperatura aumentou, a barreira do ozono abriu, as radiações ultravioetas chegam em maior quantidade. A poluição, de fumaradas várias, é presistente e volumosa e o efeito de estufa é visível. A temperatura aumentou e com ela a evaporação das águas. A oscilação do Ciclo da Água ampliou-se e se sobe mais água, mais água desce. Mais calor, muita chuva.
Vive ali a céu aberto, entre os terrenos alagados, uma família africana. Vieram com a chuva. Muitas dificuldades em sobreviver, preparam-se para o frio do Inverno que já espreita. A única coisa que lhes vale são as fortes imunidades desenvolvidas pelos antepassados nas lutas contra a aspereza da vida e algum espírito fraterno que a democracia radical vem solidificando.
MÚSICA: cHAMAR A mÚSICA
Sara Tavares
"Quem tem amigo não chora sozinho",
vídeo enviado pela amiga Ernestina Sesinando
Vive ali a céu aberto, entre os terrenos alagados, uma família africana. Vieram com a chuva. Muitas dificuldades em sobreviver, preparam-se para o frio do Inverno que já espreita. A única coisa que lhes vale são as fortes imunidades desenvolvidas pelos antepassados nas lutas contra a aspereza da vida e algum espírito fraterno que a democracia radical vem solidificando.
MÚSICA: cHAMAR A mÚSICA
Sara Tavares
"Quem tem amigo não chora sozinho",
vídeo enviado pela amiga Ernestina Sesinando
21 agosto 2009
A Serpente
Metaforicamente trata-se de um jogo. Um jogo de bilhar. O adversário é o mal e o jogo é a vida. Quando se falha, quando a jogada não é boa, e como frequentemente se falha, essa treva - a serpente - caça-te e ferra-te o dente. Abocanha-te e vai mais fundo do que a carne. Bem entendido, os adversários se conjungam numa única pessoa. Bem e mal coexistem. Bem e mal és tu próprio. Até ao fim, o jogo será assim. E claro que ninguém gosta de sentir mais do que a carne (a alma?), a ferir-se, a rasgar-se. Mas talvez que, por boa aventurança, sempre a ferida se cure.
Afinal, o caminho não é até ao cimo do monte, é bem até ao fundo do vale. E é tão longo o percurso, o tempo que se demora. Amiúde, há sempre alguém que pergunta se não nos enganámos no caminho. E chegamos a duvidar, mas logo mais à frente a dúvida se desvanece. O pior, é que mal lá se chega, de novo outra estrada nos surge e sempre se renova a pergunta. O melhor, é que é sempre a descer. O lugar da partida é em Alhos Vedros, no largo do Mercado, no canto esquerdo dos quintais, traseiras das casas da Rua Vasco da Gama. O lugar de chegada é de localização incomunicável.
O Amigo Eduardo Espírito Santo enviou um link de vídeo muito bom:
http://www.youtube.com/watch?v=yScg02DM-jY&feature=related
Afinal, o caminho não é até ao cimo do monte, é bem até ao fundo do vale. E é tão longo o percurso, o tempo que se demora. Amiúde, há sempre alguém que pergunta se não nos enganámos no caminho. E chegamos a duvidar, mas logo mais à frente a dúvida se desvanece. O pior, é que mal lá se chega, de novo outra estrada nos surge e sempre se renova a pergunta. O melhor, é que é sempre a descer. O lugar da partida é em Alhos Vedros, no largo do Mercado, no canto esquerdo dos quintais, traseiras das casas da Rua Vasco da Gama. O lugar de chegada é de localização incomunicável.
O Amigo Eduardo Espírito Santo enviou um link de vídeo muito bom:
http://www.youtube.com/watch?v=yScg02DM-jY&feature=related
20 agosto 2009
O Mate
O lugar é a vila da Moita, no largo onde vai dar a avenida principal, ali por perto da praça de touros. Amplo largo desnudado, surreal memória adolescente. Um jantar em família e o assistir a um espectáculo de jograis. Muita gente que transborda de gente. Há também uma menina muito loura. Menina da escola, capa de um outro alguém. Não se vê. Treme o bem estar da família nuclear. Agora é intervalo. Pausa nas festividades e os figurantes que se aproximam. Recolhem-se fundos. É uma jovem mãe dos filhos amigos que praticam o mesmo desporto. Um espírito competitivo que se anuncia. Eu tenho duas valiosas moedas, grandes, redondas, vistosa liga metálica, salientes grafagens. Numa o Mate. Acabo também por dar a outra para não se centrar o olhar na primeira. Algo pouco desejável se quer esconder.
19 agosto 2009
Saudosismo
http://www.letras.com.br/caetano-veloso/saudosismo
Tudo é agreste. Um cubículo sem saída e as águas que ameaçam estrondear por tudo que é lugar. Turvas visões, portas estreitas. O salto é reencontrar-te. Plano inclinado, como uma longa encosta que vai parar no cimo do monte. Lá em baixo a praia. Sesimbra é o lugar. Vão passar vídeo-clips do tempo ainda agora passado. Filmes escondidos, íntimos gestos revelados. "Vá, vão lá, agora está mesmo na hora...", diz Ele. Assim, podemos ver quais dos nossos gestos são mais imperfeitos.
ESTRELA DA TARDE (Ary dos Santos / Fernando Tordo - 1976)
Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas tardavas e eu entardecia
Era tarde tão tarde que a boca tardando-lhe o beijo mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia
Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
E nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia
Meu amor,
Meu amor,
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor,
Meu amor,
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor eu não tenho a certeza
Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram
Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram
Entre os braços da noite de tanto se amarem vivendo, morreram
Meu amor,
Meu amor,
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor,
Meu amor,
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor eu não tenho a certeza
Eu não sei meu amor se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto
Meu amor nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto.
http://www.youtube.com/watch?v=w3WYsdHhC-8
Tudo é agreste. Um cubículo sem saída e as águas que ameaçam estrondear por tudo que é lugar. Turvas visões, portas estreitas. O salto é reencontrar-te. Plano inclinado, como uma longa encosta que vai parar no cimo do monte. Lá em baixo a praia. Sesimbra é o lugar. Vão passar vídeo-clips do tempo ainda agora passado. Filmes escondidos, íntimos gestos revelados. "Vá, vão lá, agora está mesmo na hora...", diz Ele. Assim, podemos ver quais dos nossos gestos são mais imperfeitos.
ESTRELA DA TARDE (Ary dos Santos / Fernando Tordo - 1976)
Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas tardavas e eu entardecia
Era tarde tão tarde que a boca tardando-lhe o beijo mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia
Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
E nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia
Meu amor,
Meu amor,
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor,
Meu amor,
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor eu não tenho a certeza
Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram
Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram
Entre os braços da noite de tanto se amarem vivendo, morreram
Meu amor,
Meu amor,
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor,
Meu amor,
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor eu não tenho a certeza
Eu não sei meu amor se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto
Meu amor nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto.
http://www.youtube.com/watch?v=w3WYsdHhC-8
16 agosto 2009
Apontamentos Filosóficos
José Marinho, Teoria do Ser, 1961
. Um Absoluto que está para lá de toda a experiência da relação: não cria, nem é criado. Como a experiência de alguma que é constante, vertical, sem princípio nem fim, sem nascimento nem morte. Uma visão universalista.
A Visão Unívoca - Os olhos com que se vê é os olhos com que se está cego. O Espírito ou a Visão Unívoca é de uma união e cisão simultânea - o uno que cinde e a cisão que une. A ambiguidade da Visão Unívoca como intrínseca à própria existência.
Agostinho da Silva, A Comédia Latina, 1952
. A experiência mística como aparecimento da unidade absoluta, onde a dualidade existia. A experiência religiosa como a possibilidade de um A-deus, eventualmente, como um abandonar de Deus para chegar a Deus. A transcensão da própria religião.
Eudoro de Sousa, Origem da Poesia e da Filosofia (...?), Imprensa Nacional - Casa da Moeda, (?)
. Os primeiros homens, os primitivos, caracterizavam-se por uma indistinção entre 3 planos: Divindade, Humanidade, Animalidade. Há uma expriência religiosa primordial em que não há nomeação. Os primeiros rituais não têm relação com o intelecto, mas sim com o corpo. A experiência primordial é dançante.
O Homem que procura mediações é um homem que está no plano do profano, que está ainda separado e que se quer religar. Valoriza-se essa maneira de ser do homem primitivo.
(aulas de Filosofia em Portugal I, Prof. Paulo Borges)
05 agosto 2009
04 agosto 2009
Será verdade que?...
O Planetário Internacional de Vancouver, da British Columbia - Canadá, calculou a precisão em que Marte estará orbitando perto da terra. Será no dia 27 de agosto de 2009. Todavia, o mais interessante de tudo é que isto estava previsto em um código Maya, encontrado na pirâmide ao lado do Observatório Estrelar em Palenque, Chiapas -México.
Com este cálculo matemático, agora os Mayas estão sendo vistos como os gregos da América e orgulho da Guatemala. Pelo menos, quatro ou cinco gerações da humanidade não voltará a ver este fenómeno natural, e poucas pessoas sabem até ao momento, embora tenha sido noticiado em 11 de maio de 2009.
Duas Luas no Céu! No dia 27 de Agosto, à meia noite e meia, olhe para o céu, o planeta Marte será a estrela mais brilhante, será tão grande quanto a lua cheia e estará a 55,75 milhões de kilómetros da terra. Não perca!! Será como se a terra tivesse duas luas e este acontecimento só se repetirá no ano de 2287.
(enviado por Rute Reis, autoria desconhecida)
Com este cálculo matemático, agora os Mayas estão sendo vistos como os gregos da América e orgulho da Guatemala. Pelo menos, quatro ou cinco gerações da humanidade não voltará a ver este fenómeno natural, e poucas pessoas sabem até ao momento, embora tenha sido noticiado em 11 de maio de 2009.
Duas Luas no Céu! No dia 27 de Agosto, à meia noite e meia, olhe para o céu, o planeta Marte será a estrela mais brilhante, será tão grande quanto a lua cheia e estará a 55,75 milhões de kilómetros da terra. Não perca!! Será como se a terra tivesse duas luas e este acontecimento só se repetirá no ano de 2287.
(enviado por Rute Reis, autoria desconhecida)
03 agosto 2009
Eduardo Lourenço - "Tempo e Poesia"
A experiência do instante como alguma coisa que escapa ao tempo, que pertence ao eterno, ou melhor, algo que transcende tempo e eternidade - só o instante é real. Tempo e eternidade, passado e futuro esbatem-se no instante. O instante não tem história, nem projecto. O instante é inacessível a nós próprios, não se pode agarrar - agarrar é perdê-lo.
A saudade é esta ânsia de agarrar o inapreensível, o eminentemente fugaz. Inacessível e próxima. Enganam-se os que pretendem fazer da saudade algo de exclusivamente português. Existe sim, uma predisposição sensível para a apreensão da saudade.
Não podemos estar exilados de uma ideia de Paraíso, nós somos o Paraíso, portanto, não podemos sair de lá. Quanto mais procuro, mais me afasto. Não é na procura para fora, mas na procura para dentro que me devo buscar. A saudade é a reversão da própria busca.
Temos aqui uma Saudade tal como é definida por Pascoaes, mas fora de um espírito estritamente nacional. Só a experiência poética nos permite aceder a esta saudade ( e não a ciência, religião, filosofia...). A vitória real é a experiência poética. Na mais idealista das filosofias nós continuamos ainda prisioneiros do mundo. Só a forma poética é a libertação do mundo. Poesia é igual a Criação, anterior à experiência artística, ou à apreciação estética.
A experiência do tempo reduzido a um ponto só. Nós somos a grande imensidão.
(aulas de Filosofia em Portugal I, Prof. Paulo Borges)
A saudade é esta ânsia de agarrar o inapreensível, o eminentemente fugaz. Inacessível e próxima. Enganam-se os que pretendem fazer da saudade algo de exclusivamente português. Existe sim, uma predisposição sensível para a apreensão da saudade.
Não podemos estar exilados de uma ideia de Paraíso, nós somos o Paraíso, portanto, não podemos sair de lá. Quanto mais procuro, mais me afasto. Não é na procura para fora, mas na procura para dentro que me devo buscar. A saudade é a reversão da própria busca.
Temos aqui uma Saudade tal como é definida por Pascoaes, mas fora de um espírito estritamente nacional. Só a experiência poética nos permite aceder a esta saudade ( e não a ciência, religião, filosofia...). A vitória real é a experiência poética. Na mais idealista das filosofias nós continuamos ainda prisioneiros do mundo. Só a forma poética é a libertação do mundo. Poesia é igual a Criação, anterior à experiência artística, ou à apreciação estética.
A experiência do tempo reduzido a um ponto só. Nós somos a grande imensidão.
(aulas de Filosofia em Portugal I, Prof. Paulo Borges)
02 agosto 2009
Eduardo Lourenço - " O Labirinto da Saudade"
O autor faz uma "Psicanálise Mítica do Destino Português":
- Nascimento milagroso de Portugal: "Quero estabelecer para mim um Império em ti e na tua descendência" (palavras de Cristo a Afonso Henriques a anteceder a batalha de Ourique). Portugal terá como destino fundar um Reino de Cristo que o padre António Vieira interpreta como o V Império (e último) sobre a Terra.
- Há um traço marcadamente providencialista na cultura portuguesa, ambivalente, marcada por uma fragilidade e protecção absoluta, um complexo de inferioridade e superioridade, uma relação irrealista que mantemos connosco próprios.
- Durante quase um século a Língua Portuguesa foi a Língua Franca no mundo, à semelhança do que foi o Latim, à semelhança do que é o Inglês.
- A fase do Sebastianismo representa a carência irrealista e tresloucada nacional. A nossa razão de ser passou a estar no passado, "quando nós fomos grandes".
- Com a "geração de 70" no séc. XIX, começa-se a questionar pela decadência e atraso do país que em termos de desenvolvimento jaz na cauda da Europa. Sucede-se o Saudosismo, misticismo nacionalista, uma leitura irrealista da nossa realidade, um patriotismo republicano que corrobora este cenário.
(...)
(aulas de Filosofia em Portugal I, Prof. Paulo Borges)
- Nascimento milagroso de Portugal: "Quero estabelecer para mim um Império em ti e na tua descendência" (palavras de Cristo a Afonso Henriques a anteceder a batalha de Ourique). Portugal terá como destino fundar um Reino de Cristo que o padre António Vieira interpreta como o V Império (e último) sobre a Terra.
- Há um traço marcadamente providencialista na cultura portuguesa, ambivalente, marcada por uma fragilidade e protecção absoluta, um complexo de inferioridade e superioridade, uma relação irrealista que mantemos connosco próprios.
- Durante quase um século a Língua Portuguesa foi a Língua Franca no mundo, à semelhança do que foi o Latim, à semelhança do que é o Inglês.
- A fase do Sebastianismo representa a carência irrealista e tresloucada nacional. A nossa razão de ser passou a estar no passado, "quando nós fomos grandes".
- Com a "geração de 70" no séc. XIX, começa-se a questionar pela decadência e atraso do país que em termos de desenvolvimento jaz na cauda da Europa. Sucede-se o Saudosismo, misticismo nacionalista, uma leitura irrealista da nossa realidade, um patriotismo republicano que corrobora este cenário.
(...)
(aulas de Filosofia em Portugal I, Prof. Paulo Borges)
17 julho 2009
Leonardo Coimbra (1883-1936) - O Criacionismo
Fundador e Professor da 1ª Faculdade de Letras do Porto. Formado em Matemática e Filosofia. Grande sensibilidade literária e poética. Deputado. Duas vezes Ministro da Educação.
Faz uma hermenêutica oobre todos os pensadores contemporâneos (Antero, Bruno, Pascoaes, Junqueiro), mas afasta-se de todos eles.
Até 1923, tenta unir o pensamento libertário com o Criacionismo. Depois, aproxima-se cada vez mais do Cristianismo, até aderir ao catolicismo pouco tempo antes de morrer em acidente de viação. Passagem de livre pensador a cristão ortodoxo.
Nele, o Homem é fundamentalmente um ser saudoso: uma saudade imanente e transcendente. Uma nostalgia da realidade, onde o Amor é a nota de Unidade com Deus. Quanto mais Amor mais consciência. A matéria não é senão o soro do espírito. Há vários níveis de amor e de consciência.
O homem vive com saudade do Paraíso (o Mito do Génesis). É saudoso de um estado em que a sua consciência ainda não se tinha precipitado para a exterioridade e materialidade. Uma saudade metafísica.
O Criacionismo:
A realidade é sempre pensamento. A realidade está sempre a ser determinada. A actividade mental vai determinando a realidade. O espírito determina-se a si próprio na medida em que vai determinando a realidade.
(aulas de Filosofia em Portugal I, Prof. Paulo Borges)
Faz uma hermenêutica oobre todos os pensadores contemporâneos (Antero, Bruno, Pascoaes, Junqueiro), mas afasta-se de todos eles.
Até 1923, tenta unir o pensamento libertário com o Criacionismo. Depois, aproxima-se cada vez mais do Cristianismo, até aderir ao catolicismo pouco tempo antes de morrer em acidente de viação. Passagem de livre pensador a cristão ortodoxo.
Nele, o Homem é fundamentalmente um ser saudoso: uma saudade imanente e transcendente. Uma nostalgia da realidade, onde o Amor é a nota de Unidade com Deus. Quanto mais Amor mais consciência. A matéria não é senão o soro do espírito. Há vários níveis de amor e de consciência.
O homem vive com saudade do Paraíso (o Mito do Génesis). É saudoso de um estado em que a sua consciência ainda não se tinha precipitado para a exterioridade e materialidade. Uma saudade metafísica.
O Criacionismo:
A realidade é sempre pensamento. A realidade está sempre a ser determinada. A actividade mental vai determinando a realidade. O espírito determina-se a si próprio na medida em que vai determinando a realidade.
(aulas de Filosofia em Portugal I, Prof. Paulo Borges)
12 julho 2009
11 julho 2009
Renascença Portuguesa
Renascença Portuguesa foi um movimento cultural português surgido em 1912 no Porto que se manteve activo durante o primeiro quartel do século XX. O movimento tinha subjacente um ideal nacionalista ligado, no plano literário e filosófico, ao neo-garrettismo e a um sebastianismo quase messiânico. Enquanto agrupamento de acção sócio-cultural, a Renascenças Portuguesa desenvolveu uma notável actividade, com aspectos originais, obedecendo ao propósito de "dar conteúdo renovador e fecundo à revolução republicana" (Jaime Cortesão). Teve como principal mentor, sobretudo até 1916, Teixeira de Pascoaes, com a sua teoria do saudosismo e, numa segunda fase, Leonardo Coimbra. Tinha como órgão a revista A Águia — Órgão da Renascença Portuguesa, publicado no Porto de 1910 a 1932, e o quinzenário Vida Portuguesa.
in, Wikipédia, Enciclopédia Livre.
in, Wikipédia, Enciclopédia Livre.
Bocage
Conta-se que Bocage, ao chegar a casa um certo dia, ouviu um barulho estranho vindo do quintal. Chegando lá, constatou que um ladrão tentava levar os seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os seus amados patos, disse-lhe: - Oh, bucéfalo anácrono! Não te interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo... mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz: - Doutor, afinal levo ou deixo os patos?
(autor desconhecido)
E o ladrão, confuso, diz: - Doutor, afinal levo ou deixo os patos?
(autor desconhecido)
10 julho 2009
08 julho 2009
Fernando Pessoa (1888-1935)
"A Filosofia é a arte de imaginar universos falsos".
"No plano do pensamento estamos sempre entre uma tese e uma antítese, uma tomada de opinião e o seu contrário, posição e oposição. Embora haja sempre uma tentativa de transgressão, de solução, desta antinomia."
Pessoa coloca-se muito num plano de descartamento, de desilusão, do que foi construído - todas as opiniões são igualmente justificáveis e não justificáveis. Tal como em Agostinho da Silva, há lugar para um pensamento paradoxal.
in,
Fernando Pessoa, Textos Filosóficos I e II, Ed. Nova Ática.
Aulas de Filosofia em Portugal, Prof. Paulo Borges.
06 julho 2009
De Mão Dada
O escritor, poeta, treinador de ténis de mesa, candidato, dirigente associativo, organizador de feiras do livro, agricultor nas horas vagas, Leonel Coelho, autografando o seu último livro "De Mão Dada", onde vem um poeminha que diz assim:
ESBOÇO
Vamos fazer um poema
Quem é que dá o tema?
Dou eu.
E qual é o lema, perdão o tema.
Nós e os outros.
Como assim?
Os outros somos nós
E nós somos os outros
Então está feito este poema sem jeito
Vá lá todos
Os outros somos nós todos
Ponto final e amanhã logo se verá.
23/9/2008
Foto: lcs
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